Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Paz entre fãs de Israel e Palestina

Obrigado ao Ronne Franks, americano que reside na Mooca, em São Paulo, que nos trouxe ótimas e curiosas informações sobre a confusão nas arquibancadas no Independência, que acabou terminando em acordo e paz entre adeptos da Palestina e de Israel, entre os americanos.

Quem nos dera se este exemplo fosse seguido lá no Oriente Médio…

“Chico, voltando ao assunto, o Ramon, que esteve no centro do tumulto deixou um relato no forum da Avacoelhada que acho interessante vc ler 

Vou reproduzir o depoimento dele:

“Bom sobre o episódio da bandeira, tudo começou no jogo contra o Brasil, um grupo de torcedores americanos seguidores da fé judaica se sentiram incomodados com a presença da bandeira da Palestina, e solicitaram a retirada da bandeira junto a PMMG.
Após muita discussão a bandeira não foi apreendida, mas foi pedido que a mesma não volta se para o alambrado, mas poderia ser pendurada junto ao corpo, o que foi feito.
No de ontem ( América x Guaratinguetá) houve novos problemas e foi solicitado a retirada da mesma, sob a alegação que o grupo de seguidores da fé judaica iriam partir para a violência.
Eu e o Fernando retiramos a bandeira e fomos procurar o chefe do policiamento para buscar informações sobre o porque desta posição da PMMG, que deveria coibir o ato de violência por parte dos que se sentiam incomodados e garantir o direito de manifestação democrática ( a exposição da bandeira da Autoridade Palestina, entidade reconhecida pela Organização das Nações Unidas).
Ao procurarnos a autoridade policial eu e o Fernando fomos hostilizados e após trocas de insultos ( que obtiveram resposta) um senhor retirou a bandeira de minha mão, ao tentar recuperar a bandeira fui agredido pelas costa por outro torcedor , ai a briga generalizou com agressões de ambos os lados, a PMMG apartou a briga e os envolvidos detidos e encaminhados a delegacia.
Lá após os depoimentos dos envolvidos e com a presença dos advogados José Neto Santhiago ( Zé Neto) e Sergio Meira ( Serjão Pica), foi esclarecidos à aqueles que se sentiram ofendidos que a bandeira da Palestina ( que tem as cores verde, preta, branca e vermelha) eram um símbolo de ressistência , a ressistência a todoa aqueles que querem acabar com o América e NÃO UM SÍMBOLO DE AFRONTA AO ESTADO DE ISRAEL E AO POVO JUDEU, NO QUAL EM MINHAS CONVICÇÕES, DEFENDO A SUA EXISTÊNCIA , BEM COMO DEFENDO A EXISTÊNCIA DE UM ESTADO DA PALESTINA CONFORME HAVIA SIDO ESTIPULADO NA RESOLUÇÃO de 29 DE NOVEMBRO DE 1947 QUE PROPUNHA A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL E DO ESTADO PALESTINO, dai para frente todos sabem a História.
MAS APÓS SOCOS , PONTAPÉS, DELGACIA E TODA A HISTÓRIA PASSADA A LIMPO, FICOU ACORDADO QUE NO PRÓXIMO JOGO DO AMÉRICA AS BANDEIRAS DE ISRAEL E DA PALESTINA ESTARIMA LADO A LADO NO INDEPENDÊNCIA COM A FAIXA: A TORCIDA DO AMÉRICA UNIDA PELA PAZ.
Ramon Hendrigo de Paula Gregório. “


Deixe um comentário para José Cancelar resposta

Comentários:
3
  • José disse:

    Estava no independencia na ocasião e vi toda a confusão ocorrendo.

    Peço encarecidamente ao dono deste blog Sr. Chico Maia que corrija o texto, pois a confusão toda foi causada por frases preconceituosas, racistas e até mesmo nazistas.

    Campo de futebol não é ambiente para protesto político, muito menos para violência.

    O torcedor quer levar a bandeira da Palestina – sei la para o que – ele tem todo o direito, mas praticar atos contra o povo judeu, ou contra qualquer outro povo é crime e a pessoa a quem você cedeu o espaço em seu blog é um criminoso.

  • Renato Pracovnik disse:

    Estou aqui para que todos os que possam se interessar contar os fatos vivenciados pelo lado oposto:

    Em primeiro lugar, a policia militar do nosso estado ( PMMG ) no dia do evento não agiu em momento algum despreparadamente, muito antes pelo contrário. Evitou um tumulto que poderia ter sido de grandes proporçoes.

    Em segundo lugar

    No dia do fato, estava sentado na arquibancada juntamente com amigos judeus e não judeus que vivenciaram uma provocação com a dita bandeira da alegada resistencia do América, cujas cores verde branca e preta, cores estas representativas do América Mineiro e o triangulo vermelho como simbolo do estado de Minas Gerais. Concidentemente correspondente as cores da Autoridade Palestina não somente nas cores como na disposição delas de maneira identica ( Coincidencia Incrivel ).

    Partindo do presuposto que isto seja a verdade alegada por eles, coloco a pergunta o porque desfilar pelo anel superior do estádio independencia gritando palavras de ordem contra o Estado de Israel e palavras de ódio contra o povo Judeu. ( é a isto que o América tem de resistir? )

    Alguns dos manifestantes, talvez, querendo insulflar maiores atritos gritaram em alto e bom tom que no próximo jogo as cores da bandeira seriam preta e amarela ( para um bom entendedor a bandeira do grupo TERRORISTA NÃO RECONHECIDO PELA ONU “Hezbolah” ).

    Neste mesmo dia todos os envolvidos foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal onde foi lavrado o Relatório de Defesa Social de número 2009-000562793-001 que pode ser visto por quem quer que seja onde está relatado o incidente.

    Por estarmos no Brasil, cujo pais é exemplo mundial da convivência harmônica e pacífica entre os povos, alheios aos tristes acontecimentos que ocorrem no oriente médio, ficou acertado que no próximo jogo do glorioso América, no estádio independencia, estarão presentes lado a lado as bandeiras do Estado de Israel e da Autoridade Palestina juntamente com todas do América concretizando assim uma relação que nunca deveria deixar de existir.

    Concluindo, ainda acho pessoalmente que em qualquer evento esportivo não é local adequado e oportuno para qualquer manifestação de cunho político, deixando claro que com certeza o América Futebol Clube compartilha desta opinião.

    Renato Pracovnik

  • Fred disse:

    Exceto pelo desfecho, a história é lamentável. Se sentir ofendido pela presença da bandeira palestina no estádio? Ridículo. Onde estamos? Na Faixa de Gaza?

    Será que aqueles que levaram a bandeira pensaram: “Vamos lá! Tem um bando de judeus lá no campo hoje e vamos provocá-los!”? É quase certo que não.

    Somos obrigados a ver a torcida do Cruzeiro com um Che Guevara e temos que aceitar. E isso é muito pior.