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Sem a maquiagem da Copa de 2006

Ontem caminhei quase o dia todo em Berlim. A cidade vive em permanente reforma e reconstrução. Em 2006, a região do centro histórico, dos grandes museus, do parlamento, do portão de Brandenburgo era outra, totalmente preparada para a Copa do Mundo e os eventos paralelos que a movimentam.

Havia arquibancadas com telões, os espaços reservados às “Fans Fest”, ruas e quarteirões fechados para que o público local e visitantes pudessem conviver bem, sem atropelos e preocupações.

Hoje, estes mesmos locais são quase que irreconhecíveis, já que com o fim da “maquiagem” a realidade voltou à tona. Mas, diferente de países pobres e subdesenvolvidos, a realidade aqui é tão bela ou até mais que a maquiagem. Os berlinenses estão restaurando antigas construções, demarcando ruínas, transformando tudo o que podem em museus e memoriais a céu aberto.

Uma cidade belíssima, bem servida por todo tipo de transporte público de qualidade, porém caminhar ou andar de bicicleta em suas ruas planas é facílimo e prazeroso, já que a sinalização não deixa ninguém se perder.

À noite fui a uma festa de apresentação de um novo motor para barcos da BMW, num enorme bar à beira de um lago, a uns cinco quilômetros do centro da capital alemã, com direito a fogos de artifício. A convite do gente boa Tobias Frey, jovem advogado alemão, amigo da minha sobrinha Bruna. Estudaram juntos na Universidade de Bolonha, em 2007.


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