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No Galo, de 12 jogos a formação com 3 atacantes foi usada em 5, e o 4-4-2 em 7

Do site da Gazeta Esportiva:

*Com Tardelli, Atlético volta ao esquema com três atacantes
Do correspondente Pedro Henrique Vieira – Belo Horizonte (MG)

Se o atacante Diego Tardelli voltou, o esquema ousado com três homens de frente também. No treino desta quinta-feira, o técnico Wanderley Luxemburgo escalou a equipe mais ofensiva, com Muriqui, Obina e Tardelli comandando o setor ofensivo, retornando à formação que era usada antes da lesão de Tardelli.

Recuperando o entrosamento, o volante Zé Luis destacou que o trabalho não foi dos melhores, mas está convicto que nos próximos treinamentos a equipe se ajustará e ficará pronta para o jogo de domingo, contra o Ituiutaba, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro.

“Uma mudança de esquema, a volta do Tardelli e o professor optou por jogar com três atacantes. Nós jogadores ficamos chateados porque não corremos da maneira que queríamos. A equipe não treinou muito bem, mas a gente tem amanhã (sexta) para acertar algumas coisas e tudo para fazer um grande jogo no domingo. O jogo é muito diferente do que foi o treinamento, mas é bom que tenha essa dificuldade porque quando acontecer no jogo nós vamos estar bem preparados”, argumentou.

Se a equipe ganha em qualidade com a volta de Tardelli, que estava se recuperando de uma lesão na coxa esquerda, terá que se desdobrar para não falhar na marcação. Além dos três atacantes, o treinador deve escalar o meia Fabiano, que terá que assumir o papel de segundo volante, e o meia-atacante Renan Oliveira, que tem características bem ofensivas. Os dois permanecem na equipe titular substituindo o volante Correa e o meia Ricardinho, lesionados.

“Nesse esquema a gente depende muito dos atacantes, porque a marcação começando lá na frente as coisas ficam um pouco mais fáceis lá atrás. A gente não pode ficar esperando que só os zagueiros recuperam a bola. O pessoal da frente tem que começar a dá o combate para facilitar o nosso trabalho. O Wanderley vai fazer um trabalho para consertar o posicionamento e acredito que tudo vai correr bem”, explicou Zé Luis, que pede o apoio dos atacantes na marcação para não sobrecarregá-lo, já que ele é o único volante do time.

O Atlético começou a temporada na formação 4-4-2. Com a chegada do atacante Obina, o esquema mudou para o 4-3-3 no empate com o Ipatinga, no terceiro jogo pelo Campeonato Mineiro. De lá até a lesão de Diego Tardelli, que aconteceu no dia 3 de março, a equipe jogou neste esquema, com exceção do clássico contra o Cruzeiro.

Dos 12 jogos do Atlético no ano, a formação com três atacantes foi usada em cinco, enquanto o esquema 4-4-2, em sete.

* http://www.gazetaesportiva.net/nota/2010/03/26/628532.html


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Comentários:
36
  • J.B.CRUZ: O que não pode é o Galo ser “detonado” pela comissão de arbitragem, como certos “times” que às vezes são “beneficiados” por juízes, FMF, TJD, CBF, STJD…
    – Mas os que acompanham o futebol mineiro com inteligência e imparcialidade, sabem que à anos algumas equipes tiraram títulos de outra equipe mais qualificada com ajuda de juízes e regulamentos sem sentido! Repetindo: só os torcedores inteligentes e imparciais são capazes disso…

  • J.B.CRUZ disse:

    tENHO QUASE CERTEZA QUE O ameriquinha vai detonar o galo logo de cara, privando-nos de um grande espetáculo na final..

    VAMOS AGUARDÁ!!

  • denerclaudio disse:

    Os Perrelas deram a ordem pro icatinga entregar o jogo para o cruzeiro se livrar do galo em uma possivel semi-final.

  • J.B.CRUZ disse:

    Excelente campeonato mineiro…

    Tô de olho no Tupi.

  • campeonato somente com turno é ruim? o problema é com as fórmulas? hoje mesmo, na ultima rodada não estão definidos os confrontos e os rebaixados. fórmula nunca foi problema. os problemas são equipes semi-amadoras, dirigentes querendo ser “DEUS”, torcida organizadas matando e quebrando a cidade (ocorreu sevageria ontem no Barreiro), estádios piores que de campeonatos de várzea, STJD e arbitragem favoráveis às equipes de maior investimento. Televisão colocando jogos em dias e horários imorais. os reflexos disso aparecem no campeonato brasileiro, desde 1971, apenas dois títulos da série A para Minas Gerais.

  • Marcelo Nascimento Martins disse:

    Chico Maia reformaram a Arena do Jacaré para receber jogos do campeonato brasileiro de 2010 mas esqueceram da MG 424 que por sua vez está precisando de uma reforma urgente, imaginou a estrada em dia de jogos do galo. Estamos precisando cobra das autoridades responsaveis uma resposta urgente. Falta empenho dos prefeitos daquela região.

    – Belo Horizonte

  • paulo disse:

    e ai chico mi fale da imprensa mineira : cruzeiro não perdeu os pontos e em um jogo so teve 7 jogadores amarelados todos que precisavan ser amarelados e a imprensa mineira axa normal ????????

    – betim

  • Bruno Silva disse:

    Outro que precisa mostrar serviço é o Muriqui. O que este camarada erra de gols não é brincadeira, basta lembrar o clássico,onde ele teve pelo menos 3 chances de matar o jogo e não fez. O resultado nós sabemos.
    Um cara que não teve um parceiro a altura no Galo foi o Tardelli, depois do Barbantinho Éder, tem que jogar com Muriqui, e o limitadíssimo Obina.
    Não é atoa que ele virou ídolo, fazer sucesso jogando com estes caras não deve ser fácil.
    Amanhã, Galo 5 x 0.

  • André Souza disse:

    Se o Luxa inventar o Fabiano de titular amanhã eu jogo meu tropeiro no lixo e vou embora na hora, é sofrimento demais

    Não que eu prefira o Evandro, um cone talvez, ou então não poe ninguém mesmo

    E a turminha da geração série B cornetando o Ricardinho, triste viu

  • Um Atleticano, dois Atleticanos, três Atleticanos, quatro Atleticanos, cinco Atleticanos, seis Atleticanos, sete Atleticanos, oito Atleticanos, nove Atleticanos, dez Atleticanos, onze Atleticanos, incontáveis Atleticanos, incomodam muita gente!
    – Certo ou errado, “testemunhas, simpatizantes” ?

  • Leal disse:

    O Luxa não definirá esquema neste ano sempre oscilará de acordo com os adversários. Aposto que foi um premissa de Kalil também. No ano que vem estaremos mais definidos de acordo com o rendimento destas disputas em andamento.

  • Renato Mello disse:

    Nelson, estou vendo que vc é um pesquisador e tanto da história do Glorioso Clube Atlético Mineiro. Caso haja possibilidade, gostaria de obter as fontes que vc possui, pois sempre desejei ter e saber de tudo sobre o GALO. Meu pai costuma dizer que ele praticamente não consegue torcer, pois eu e minha avó “não deixamos” (detalhe: minha avó ia ao campo de Lourdes,está com 94 anos; e meu avô – que faleceu em 1948 e era militar- que sonhasse em ir ao campo sem ela;dava briga em casa…rs! Felizmente, ele sempre a levava,e ela pôde passar esse AMOR pelo GALO a toda a família). Caso necessite de um “auxiliar” em suas pesquisas qq hora, por favor não deixe de dar o toque aqui. Já autorizo desde já o Chico Maia a lhe repassar meu e-mail. Creio que seria interessante discutir com outra pessoa para poder trocar idéias sobre o mais AMADO das Gerais.
    Grande abraço,
    Renato Mello

  • orlando jose azevedo cardoso disse:

    Prezado Chico Mia,

    No momento em que está encerrando a fase de classificação do Campeonato Mineiro 2010, gostaria de contar com a sua atenção e mais uma vez manifestar a minha inquietação com a situação atual do futebol mineiro.
    Entendo ser urgente a mudança na fórmula de disputa do campeonato mineiro Módulo 1 e nas demais divisões.
    Do jeito que está estruturado o nosso futebol, vários times tradicionais do Estado irão desaparecendo.
    No entanto, isto não é de se surpreender, pois os clubes não possuem calendários, e quando disputam o campeonato mineiro principal, isto ocorre por um período curto e em condições totalmente desiguais com os clubes grandes, os quais tem calendário e Receita.
    A federação e os clubes do interior também tem culpa, pois insistem em disputar um campeonato relâmpago e em situação de desigualdade.
    Vários clubes e cidades importantes do Estado não possuem clube profissional atualmente.
    Podemos citar: Social de Frabiciano; Ipiranga de Manhuaçu; Nacional de Uberaba; Nacional de Muriaé; Esportivo de Passos; Flamengo de Varginha; Atlético de Tres Corações; Pouso Alegre; Patrocinense; Alfenense; Araguari; Sport de Juiz de Fora, Ideal de Ipatinga; Barbacena; Guaxupé, etc

    desta forma, e de acordo com uma sugestão sua no início do ano, proponho que você intermedie um debate com todos os envolvidos com o futebol no Estado: Imprensa, Federação, Clubes, autoridades, e outros.

    A minha sugestão é de que o Campeonato seja regionalizado a partir de 2012, e da seguinte forma:

    Convidaria-se aproximadamente 40 clubes, levando-se em conta aqueles que disputaram o Módulo I e II, nos últimos 10 (dez) anos, além dos que disputam as divisões nacionais.
    Em 2010 seriam:
    Atlético e Cruzeiro: Série A
    América e Ipatinga: Série B
    Ituitaba: Série C
    Democrata GV, Tupi e Uberaba ou Villa Nova na Série D
    Portanto, são 8 clubes mineiros disputando campeonatos nacionais.
    Supondo que a regionalização fosse implantada em 2011, esses clubes estariam garantidos no Módulo I do Mineiro 2011.

    Enquanto se disputava os Campeonatos Nacionais, teríamos um Mineiro com 40 clubes, dividido em 4 chaves e regionalizado, ou seja, 10 clubes em cada chave.
    Esses clubes jogariam um campeonato de turno e returnom classificando-se por exemplo, 4 clubes em cada chave.
    Formariam-se 2 chaves de 8, unindo as equipes de chaves mais próximas das 4 iniciais.
    No final, classifaciam-se 4 equipes que se juntariam às 8 que disputam as competições nacionais, e assim seguiria os demais anos.
    Das 40 equipes que formam as 4 chaves regionais, teríamos 24 desclassificadas, e precisa-se pensar numa alternativa para que as mesmas não ficassem muito tempo paralisada.
    Talvez poderia ser destinado 3 vagas para os 16 melhores e 1 para esses 24, além de oferecer uma vaga na Copa do Brasil para o Campeão entre os 16 melhores classificados das 4 chaves iniciais.

    Assim, teríamos um calendário para esses clubes no ano todo.
    A disputa seria regionalizada, e favorece as rivalidades locais.
    Os clubes estariam jogando com adversários do mesmo nível, e assim teríamos um campeonato equilibrado.
    Os 4 que se classificarem para o Módulo I do Mineiro, provavelmente estarão mais preparados.
    Teríamos mais empregos, através do futebol.
    /as cidades estariam movimentadas.
    Poderia se exigir que as equipes possuíssem ao menos a equipe júnior, e na primeira fase com 10 clubes em cada chave, poderia se disputar o Campeonato Júnior.
    Seria criada uma segunda divisão com clubes que não estivessem dentro dessas 48 equipes.: 40 do regional mais as 8 dos campeonatos nacioanais.
    Chico Maia, isto é uma idéia inicial e que precisa ser melhor planejada, mas entendo que o futebol mineiro sairia bastante fortalecido se direcionasse as disputas dessa forma.
    O Campeonato Mineiro do Módulo I continuaria acontecendo no mesmo período, e com 12 clubes, mas os demais clubes teriam um calendário mais adequado e atuariam mais regionalizado, economizando dinheiro, acirrando as rivalidades locais, e evitaria longas viagens.

    Gostaria que você analisasse esta sugestão com carinho, e liderasse um simpósio para rediscutir a situação atual do Futebol Mineiro.

    Em tempo: De acordo com pesquisas que consegui fazer, nos últimos dez anos, as equipes que disputaram os Módulos I e II foram as seguintes:
    América; Atlético; Cruzeiro; Villa Nova; Ipatinga; Democrata GV; Tupi; Uberaba; Uberlândia; Caldense; Ituitaba; América TO; Social de Fraciano; Guarani de Divinópolis; Valério; Poços de Caldas; Formiga; Araxá; Funorte; URT; Mamoré; Itaúna; Tombense; Tricordiano; Democrata SL; Ideal de Ipatinga; Extrema; União Luziense; Atlético de Tres Corações; Extrema; Nacional de Uberaba; Passense.
    Necessita-se pesquisar na FMF para ver se tem outras equipes, pois essas deveriam estar entre as 48 iniciais.
    O restante seria completada com convites a equipes tradicionais, ou através de uma seletiva.
    Portanto, Chico, esse é um apanhado inicial, mas contém a idéia central, nesessitando-se do aperfeiçoamento de alguns detalhes.
    Esse texto foi escrito de improviso ,mas acredito a idéia central é possível que seja compreendida.

    Agradeço a sua atençao, e aguardo retorno sobre esta sugestão, assim como a continuidade dos debates com os demais interessados.

    Um abraço,

    Orlando
    BH-MG

    – belo horizonte

  • ADEILSON HÉLIO DOS SANTOS disse:

    SOU ESTUDANTE DO ULTIMO PERIODO EM EDUCAÇÃO FISICA E GOSTARIA DE SABER DA POSSIBILIDADE DE TRABALHO NA AREA DESPORTIVA, SEJA NO CENTRO DE TREINAMENTO DO VALDIR “BIGODE” OU EM QUALQUER OUTRA AREA DESPORTIVA.

    – RIO DE JANEIRO

  • Nelson Henrique disse:

    Renato Mello,

    Infelizmente nunca achei nenhum dado, nos jornais da época, sobre este jogos. Na verdade a primeira vez em que esta historia é mencionada, foi na Enciclopédia do Atlético, publicada pela Editora Lemi, de autoria do Adelchi Ziller em 1974.
    O primeiro Livro sobre o Atlético foi publicado em 1968. Os editores eram Adelchi Ziller, Carlos Ettiene de Castro e Joanésio Moreira Melo. Foi publicado pela Empresa Mineira de Anúncios. Também tem a participação de Ewando Becker, que foi jogador do Atlético, nas décadas de 30 e 40. Posteriormente foi por diversas vezes diretor do Atlético.
    Neste livro é citado como sendo o primeiro jogo oficial do Atlético, aquele jogo contra o Minas Gerais que terminou em 0 x 0.
    Eu particularmente acho, que os três jogos contra o Sport, nunca se relizaram. Existem algumas pistas, publicadas sobre isto, no Minas Gerais de 1909.
    Espero um dia ter tempo e sorte, para passar esta história a limpo.

  • Renato Mello disse:

    Nelson,já li por mais de uma vez – incluindo no livro Galo – uma paixão centenária – que dados sobre o primeiro jogo do GALO ocorrem em 1909,mesmo tendo sido fundado em 1908.Foi contra o time do Sport, na época um time também de BH. O GALO venceu, se não me engano por 3×0 (não estou com o livro aqui agora… quem estiver, por favor me corrija se eu der algum placar errado; as outras informações eu sei que estão corretas). O time do Sport pediu uma revanche, que ocorreu tempos depois.Resultado: Nova vitória do GALO por 3×0 (se não me engano), o que resultou em fechamento do Sport. Sobre o Galo já ter se chamado Athletico Mineiro Foot-Ball Club, já ouvi falar também, mas somente de ouvir fala. Não li em algum livro específico sobre o Galo.
    Apenas uma última informação: JB… o GALO já teve camisa VERMELHA… é,foi naquele jogo que vencemos PELÉ & CIA, dando 2×1 na SELEÇÃO BRASILEIRA que venceria o TRI no México. O time do GALO foi obrigado a usar a camisa vermelha, representando a SELEÇÃO MINEIRA. Só que todos os jogadores usaram o MANTO ALVINEGRO por baixo da camisa. Engraçado que desde então NUNCA MAIS a Seleção jogou contra um time brasileiro…
    Abraço a todos,
    Renato Mello 😉

  • Basilio disse:

    A lição é para cruzeirenses que se preocupam demais com o Galo, tá JB.

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Parabéns JB! Brinco sempre com você devido aos seus comentários sobre o Galo… mas desta vez você foi bem…
    Saudações Alvinegras!!!

  • J.B.CRUZ disse:

    Brilhante, NELSON HENRIQUE.
    Ao dar essas informações, você enriqueceu mais o nome do CLUBE ATLÉTICO MINEIRO junto a coletividade Mineira e a seus próprios seguidôres..Que sirva de lição a alguns Atleticanos que na maioria dos comentários dizem coisas atribuidas ao Atlético, só por ouvir dizer..
    O que postei sôbre o Atllético, alguns episódios presenciei e outros atravéz de informações de meu Avô (velho Palestrino), que há muitos anos atráz me disse a seguinte frase: O CLUBE ATLÉTICO MINEIRO é o principal adversário do PALESTRA-CRUZEIRO, portanto é o primeiro a ser respeitado…Gozações,brincadeiras, sim, insultos, não!!!

  • Dudu GALOMAIO disse:

    GALO = sempre ATLÉTICO, sempre alvinegro! Um clube com identidade, isso sim!

  • Nelson Henrique disse:

    J. B. CRUZ

    Obrigado pelos Parabéns. Mas parece que você não leu tudo. Eu comentei sobre os fundadores do Atlético, e da não existência de uma documentação oficial nem mesmo nos jornais da época. Por isso estou repetindo.
    Infelizmente não existe muita documentação sobre a fundação do Clube Atlético Mineiro.
    Os jornais da época em BH eram poucos e muito do que foi publicado não chegau até nossos dias. Não havia preocupação de se guardar exemplares para a posteridade.
    Não existe original ou cópia de uma ata de fundação do Atlético.
    Nem mesmo temos certeza de que tal ata foi feita.
    Por este motivo não se pode afirmar com que nome o Clube Atlético Mineiro foi fundado, sabemos porém que era Atlético.
    A primeira vez que o nome Athletico Mineiro aparece após 1908, foi no jornal Diário da Tarde de 30 de junho de 1910. Este jornal nada tem a ver como o outro Diário da Tarde, que pertenceu aos Diários e Emissoras Associados. É notícia de um jogo contra o Horizontino Foot-Ball Club. Não consegui ainda, relato de o jogo ter acontecido e qual teria sido o placar.

    Como você pode ver o nome poderia ser, Clube Athletico Mineiro ou também Athletico Mineiro Foot-Ball Club. A confusão toda se deu, por já ter existido, em 1904, um Clube Atlético Mineiro. Porém este clube deixou de existir, já no ano de 1906. Não dá para se dizer, portanto, que o Atlético mudou de nome! Quem disse que o nome era Athlético Mineiro Foot-ball Club e depois mudou para Clube Atlético Mineiro, o fez por conta própria. O nome era grafado de diversas maneiras pelos jornais da época. Athletic Foot-Ball Club (O Estado-1911), Athlético Mineiro Foot-ball Club (Estado de Minas 1911 e Minas Gerais de 1910). A circulação das informações era muito limitada, ocasionando esses desencontros. O primeiro documento “oficial”, a que temos acesso, é uma publicação do Minas Gerais, datada de 23 de Julho de 1913. Este documento é o Estatuto do Atlético. Porém o nome citado é apenas Atlético Mineiro.

    Jornal Diário da Tarde – 30/06/1910 –
    Biblioteca da UFMG – Coleção Linhares

    Foto 1ªs EQUIPES DO ATLETICO E VILLA NOVA
    EM 14.07.1912- ESTADIO DA AV. PARAOPEBA
    (ATUAL AUGUSTO DE LIMA)
    FONTE REVISTA VITA Nº 1
    Placar da Partida Atlético 5 x 1 Villa Nova
    Gols – Meireles 4 – Morgan 1

    Quanto ao uniforme, você pode ver na foto acima, que em 1912 já usávamos a tradicional camisa com listas nas cores preto e branco. Nesta publicação de 1913, especifica-se a largura das listas. Seriam de 5 (cinco) cm, com calções brancos e meias apropriadas.
    Não há nenhuma citação quanto ao escudo. Porém podemos ver em algumas camisas desta foto que havia um A bordado no lado esquerdo do peito. Esta deve ter sido a primeira tentativa de se criar um “escudo”, para identificar o Atlético.
    O Primeiro jogo do Atlético de que tive notícia com resultado conhecido, é datado de 27.08.1911. Esta partida foi contra o Minas Gerais. Placar 0 x 0. O 1º quadro do Atlético estava assim escalado. Arthur Pinto, Porto, Amadeu, Lodi, Eurico Vidal, Sebastião, Belar, Aníbal Machado, Paulo, Jair Reis, Djalma Antunes.
    Não tenho foto do evento, apenas o relato do jornal, Minas Gerais de 30 de agosto de 1911.
    A confusão das cores das camisas se deve ao fato de nos treinos o time titular usar camisas da cor verde e o reserva, na cor branca. Porém também eram usadas camisas nas cores marrom e branca, conforme relatos do Minas Gerais de 14 e 24 de julho de 1910 e 20 de agosto de 1910.
    Isto tem uma explicação bem razoável. Os uniformes de jogo eram peças muito caras e relativamente difíceis de conseguir, na Belo Horizonte de então. Às vezes era necessário trazer os uniformes de fora, ou seja, do Rio ou São Paulo. Portanto não dava para se usar nos treinos.
    Penso com isso ter esclarecido suas dúvidas. Caso você possua algum dado que me contradiga, peço que me envie, ou “publique”, com a permissão do Chico é claro, neste espaço de comentários. Ficarei muito agradecido.
    Aos atleticanos que visitem o Blog do Chico Maia e tenham informações sobre o glorioso
    Clube Atlético Mineiro solicito que me ajudem a contar esta nossa linda História. Assim evitaremos que inverdades sejam ditas, como se verdades fossem.

    Um grande abraço.

  • Bruno Silva disse:

    Caro Chico e demais blogueiros, fiz uma sugestão ao site Guerreiros de pijamas ou melhor, Guerreiro dos gramados, que até foi bem aceita, que é o seguinte, o Mineirão fica se chamando mineirão somente em jogos do Galo, em jogos do Cruzeiro muda-se o nome para “Vazião”. Gostaria de sugestões dos cruzeirenses, para se quiserem colocarem outro nome, como “Enche não”. Gostaria da opinião de todos.

  • Adalberto Pelli disse:

    A tendência do futebol mundial é congestionar o meio-campo e sair rápido para o ataque quando estiver com a bola. Dos três atacantes do Galo, o único que teria condições de atuar num esquema moderno é Diego Tardelli, o qual tem velocidade para compor o ataque e recompor a defesa. O Atlético não pode jogar com três atacantes. Deve jogar no 4-4-2, não obstante, os volantes precisam sair para o jogo. Futebol moderno é “futebol total”. O que é futebol total? É a participação efetiva e a colaboração de todos os jogadores. Não adianta insistir com “Jonílsons” e “Carlos Albertos”, eles são limitados, não sabem jogar futebol, sabem só marcar ou correr. É nisto que o Galo (maior de todos) deve focar e mudar rápido, perfazendo um time de jogadores técnicos e habilidosos.

  • fabio paulo disse:

    Carlos Arruda, no dia que a FANATICRUZ chegar a mais de 50 MIL membros, e vender mais
    camisas que muito time de futebol ai …
    Mafia azul é a maior torcida do brasil
    Isso são dados nao a como contestar

    PS: nao faço parte de organizadas

    sem mais

  • Carlos Arruda disse:

    Chico,

    A melhor torcida organizada de MG e uma dos melhores do país é a FANATICRUZ do Cruzeiro. Quem é cruzeirense sabe exatamente o que eu estou escrevendo. Em breve será talvez do mesmo tamanho da Máfia e Galoucura, porém com melhor qualidade. A decisão de mudar para o portão 7A foi acertadíssima por parte da torcida.

  • André Souza disse:

    Porque no clássico o cara tinha acabado de chegar, sem entrosamento, sem ritmo, mas pode crer que o banco agora é o Muriqui.

    No próximo clássico as meninas do barro preto já podem tremer e abrir passagem para o Destruidor,

    É garantia de música no fantástico

  • contra o paraná o gol não foi aos 48 minutos do segundo tempo…

    jogar com 3 atacantes contra os times do interior e de “indios” na copa do brasil é ser corajoso mesmo…quando enfrentou seu principal rival, o Obina ficou no banco de reservas… foi medo do engravatado?

  • André Souza disse:

    Concordo com o Fabrício que 3 atacantes é tiro no pé, agora discordo quando o Assunto é o Obina, o cara é o terceiro maior artilheiro do Brasileirão na era dos Pontos Corridos, fez um gol aos 48 livrando o Flamerda do rebaixamento, meteu três num clássico ai pelo Palmeiras, não esperem que o cara vai fazer igual fez contra o Juventus, mas perebão também ele já provou que não é..

    Saudações Alvinegras

  • Fabrício Melo disse:

    No Brasileirão a história é outra. Contra times maiores Obina se esconde. É Tardelli e outro reforço, Obina e Muriqui são bons reservas. Jogar com 3 atacantes no Brasileirão é um suicídio. Na verdade temos que ter bons jogadores que saibam defender e atacar e vindo de trás reforcem o ataque. É o futebol moderno!

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Como o JB gosta do GALO… rsrsrs chego a ficar impressionado… hehehe

  • audisio disse:

    Ao que parece o Galo vai detonar o Ituiutaba! Bom mesmo seria pegar o Cruzeirinho a seguir!! Luxemburgo é o melhor técnico do Brasil! Ponto final.
    Quem ganhou a tríplice corôa, era corôa agora está é velha, foi o Luxa!

  • Stefano Venuto disse:

    O Luxemburgo está querendo aproveitar ao máximo o ponto forte do Galo, deve contudo, segurar um dos laterais. Curioso é que os times brasileiros sairam do 4.3.3 e depois colocaram um meia que chegasse mais no ataque, dando quase na mesma. Para isso é necessário também, que os volantes saibam sair jogando, sob o risco de os setores ficarem muito distantes um do outro.

  • J.B.CRUZ: Jogar no contra-ataque não faz parte do jogo?
    – Continuo aguardando vc postar fotos ou documentos provando que o CAM já utilizou a cor verde…
    – Não querendo ser mal educado, mas penso que quando terceiros sabem da história de seu adversário (ou se intromete à saber!), é sinal que está se sentindo incomodado…
    – ET: A história do CEC prá mim é indiferente, sem importância, inexistente até!

  • joao disse:

    não viaja J.B.CRUZ…

  • J.B.CRUZ disse:

    Ao longo do tempo o galo sempre jogou no esquema 4-4-2, é mais defensivo..O galo só joga no contra-ataque..podem observaR…

  • Dudu GALOMAIO disse:

    isso demonstra, pelo o menos nas estatísticas, a preferência do Luxa pelo 4-4-2…
    Chico vc se lembra quando o GALo (e a maioria dos times) adotou o 4-4-2?
    Foi em 1994 com Levir Culpi… até então o Galo jogava no 4-3-3 com Sérgio Araujo, Gilson (Tanque) e Bira no ataque no primeiro semestre, depois Sergio Araujo, Reinaldo Rosa e Clayton no segundo. Em 1994, o Levir sacou um atacante e formou um quadrado no meio-campo, entrando o baiano Zé Carlos como quarto homem de meio-campo. Daí em diante, passou a ser o principal esquema utilizado pelo GALO.