Blog do Chico Maia

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Obrigado Jorge Santana e Cruzeiro.org

Quem me falou sobre Jorge Santana foi o nosso amigo comum João Duarte, grande conterrâneo, lá de Conceição do Mato Dentro, diretor da Arcelor Mittal, que mora em Vitória-ES.

Além de cruzeirenses dos mais apaixonados os dois escrevem ótimos textos para o site www.cruzeiro.org (do qual sou seguidor através do twitter), onde o Jorge tem o blog “Páginas Heróicas Digitais”, desde 17 de fevereiro de 2006.  

De vez em quando aproveito alguns do João em meu blog e colunas nos jornais O Tempo e Super Notícia.

O Jorge é sociólogo, mas a qualidade do que ele escreve é de escritor profissional, desses da prateleira de cima.

Não foi à toa que o Juca Kfouri, recomendou que ele escrevesse sobre o Cruzeiro para a coleção “Camisa 12”, que destacou os maiores clubes do Brasil. O do Cruzeiro saiu com o título “Páginas Heróicas Imortais”.

Ele e o João são o tipo de gente que você gostaria de ter como torcedor do seu time, mas infelizmente, nisso, somos de lados distintos da Lagoa da Pampulha.

Fazer o quê?

Quero é agradecer, em nome dos meus conterrâneos, de Sete Lagoas, o que o Jorge Santana escreveu sobre a postura da diretoria do Cruzeiro em relação à nossa cidade e à Arena do Jacaré.

Emocionante, e com a devida permissão dele, será publicado na edição de sexta feira do jornal Sete Dias.

Confira:

“PERDÃO, SETE LAGOAS” – POR JORGE SANTANA

 

Cruzeiro e Atlético-MG não têm estádios. Pra tocarem seu negócio dependem do poder público, que os subsidia após arrecadar impostos de adeptos de todos os times e não apenas dos torcedores deles.

Quando o Mineirão estiver reformado para a Copa de 2014, Cruzeiro e Atlético-MG terão 54 mil confortáveis cadeiras pra venderem a cada partida.

Os demais clubes de Minas, nenhuma, embora seus torcedores tenham contribuído para o empreendimento.

Enquanto esse dia não chega, os dois grandes vão depender de favores de outros clubes.

Terão de jogar em estádios particulares como o do Democrata ou municipais como os de Uberlândia, Varginha, Ipatinga, Pouso Alegre ou Uberaba.

Pelo favor recebido, deveriam ser gratos. Ou, no mínimo, educados. Algo que a direção do Cruzeiro não foi quando seu Gerente de Futebol, Valdir Barbosa, desancou a Arena do Jacaré e, de raspão, também a bela, progressista e cruzeirense Sete Lagoas, na coletiva após o jogo contra o Grêmio.

Segundo jogadores e cartolas do Cruzeiro, a cancha da Arena é pequena. Comparada às do Mineirão e do Maracanã, pode até ser. Mas é oficial. E não é menor do que as do Olímpico, Baixada, Ressacada, Engenhão e outras nas quais os times mineiros jogam sem reclamar.

Disseram que o gramado é ruim. Realmente, ele não é nenhuma Brastemp. Mas não é esburacado, nem tem pontos carecas. Está perfeitamente apto para a prática do futebol. Só com muita cara-de-pau se pode dizer que ele prejudica o Cruzeiro, supostamente, um time mais técnico do que os outros.

Isto é desculpa esfarrapada. Qual é o time da primeira divisão que não joga com a bola no chão? Apontem um, por favor. Se o Cruzeiro fosse tão técnico quanto imaginam seus dirigentes e atletas, estaria na ponta e não na metade da tabela. Esse trololó é muleta antiga.

Valdir Barbosa criticou a estrada. Sete Lagoas está ligada a Beagá por duas rodovias, uma federal, outra estadual. Com um pouquinho de organização, chega-se lá em menos de uma hora. Obviamente, haverá casos de retenção, como aconteceu na rodovia federal nesse domingo. Em compensação, na estadual, o trânsito fluiu normalmente.

Segundo Valdir, não há hotéis pra receber a delegação caso ela queira viajar mais cedo pra descansar até a hora da partida. Não procede. A cidade dispõe de hotéis confortáveis. É só telefonar fazendo reservas. Como fez Wanderley Luxemburgo quando seu time jogou contra o Inter.

Domingo, a Arena recebeu 10 mil torcedores. Com todos os setores liberados, pode receber até 16 mil. O acesso ao estádio é fácil, existe estacionamento e a visão do campo é melhor do que a oferecida pelo Mineirão.

Os mais exigentes reclamam do sol. Ora, futebol não é esporte indoor. Queixa indeferida, pois. E ninguém pode reclamar de hostilidade. O público é bem mais educado do que o do estádio de Beagá.

Se alguém errou, foi a direção do Cruzeiro, que não colocou monitores pra orientar o público. Ou os torcedores que insistem em chegar a 10 minutos do início partida. Assim, nem nos estádios escandinavos se evita fila pra entrar.

Resta pedir desculpas ao povo de Sete Lagoas que, da euforia por receber seu time de coração, passou à decepção de receber carão de um cartola bem remunerado pra dirigir time de futebol, não pra queimar a imagem do clube que o paga.

O Cruzeiro pode jogar em outras cidades. Aproximar-se de sua torcida espalhada por toda Minas Gerais. Mas não deve cometer descortesias e nem fabricar desculpas pelo mau futebol que eventualmente esteja praticando.

Eu, torcedor cruzeirense de Belo Horizonte, peço desculpas ao povo de Sete Lagoas. Aos cruzeirenses, americanos, bela-vistenses, democratenses e até atleticanos, caso haja algum além do Chico Maia na cidade.

E estarei de volta, quando nosso (não apenas dos cartolas e jogadores) Cruzeiro jogar em Sete Lagoas.

Jorge Santana, no blog Páginas Heróicas Digitais – www.cruzeiro.org


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Comentários:
58
  • Alexandre Nogueira disse:

    Concordo Luis. Minha critica foi no sentido do Governo ter “planejado” o fechamento do Mineirão enquanto os clubes gastam tempo a criticar. É uma confusão entre ser público e privado que nossos dirigentes se safam de realizar. Abraço,

  • Luis Viana disse:

    Alexandre,

    Como todo respeito à sua opinião, acho que passou da hora do governo investirn em construção de estádio de futebol. O governo tem que investir em educação, saúde, estradas, transportes. Cabe aos cluber procurarem forma de se autosustentar, aí incluido a construção de estádio em parceria com a iniciativa privada, como já acontece em todo o mundo.

  • Alexandre Nogueira disse:

    Com exceção de poucos bons profissinais, pela cautela e maturidade, a maior parte da imprensa não tem noção do que fala. Noção esta que se pode medir pelas consequências das palavras.

    Poucos têm esta noção e, por coincidência ou não, os que têm são os que se destacam. Mas isso ocorre em todas as profissões.

    Aqui no Rio, quando o Maracanã fechou (para reforma da do Pre Olimpico), transferiram os jogos dos grandes para o campo da Portuguesa da Ilha, onde não se tinha sequer arquibancada, quanto menos gramado. Isto sim é falta de organização e que, por ironia do destino, quase levou ao rebaixamento 2 dos grandes naquele ano.

    Acho que há que se ter bom senso do Governo (e não os clubes) terem pelo menos um compo novo, com infra estrutura, boa iluminação e com capacidade de receber grandes jogos. Isto sim é agir com responsabilidade.

    Mas sempre há gente para jogar ovo pobre (é mais fácil e dá mídia, na cabeça dos medianos) ao invés de elogiar. Imaginem se fizessem em Minas o que foi feito aqui no Rio durante um ano e meio ?????

    Chamo a atenção para a responsabilidade. Responsabilidade de se ciar soluções ao invés de reclamações. Mas poucos, efetivamente, têm capacidade de criar soluções e muitos preferem a via das reclamações, pois estes últimos são limitados, enquanto os primeiro são acima da média e preferem olhar para frente ao invés de achar os culpados. Não entro aqui em uma outra seara da confusão do que é púnlico ou privado, pois no metiê do futebol sabemos que estas esferas são confundidas e usadas ao bem querer.

    Esta é a filosofia da vida.

  • Luis Viana disse:

    grande Chico,

    Apesar de não morar mais em Sete Lagoas tenho a cidade como a minha segunda “cidade” (a primeira é Montes Claros). Me lembro do começo do Sete Dias lá no predío do Paulinho. Eu, Uarlem e Tadeu. Você, Júlíi e Marisa. Acho que o VB errou sim, assim como alguns orgãos de imprensa que misturaram alhos com bugalhos. Ao criticar o estádio deixaram implicito uma critica à cidade. O povo de Sete Lagoas recebeu de braços abertos as equipes que ali foram. Se existe problemas de estrutura isto se deve a fatores que independem da população ou do governo municipal. Acidente na estrada? isto pdoe acontecer no percurso Toca/Mineirão. Sete Lagoas tem excelentes opções de hospedagem (entre nos sites do Sete Dias ou do Sete Lagoas). O estádio deixa a desejar? as obras foram feitas a toque de caixa para atender aos clubes que deixaram para a ultíma hora a decisão de onde mandar seus jogos e para atender a seus torcedores e seus programas de fidelidade. O gramado é ruim? não seria o caso dos clubes visitarem o estádio durante o recesso do campeonato e apresentar à Ademg suas sugestões de melhora?
    Aí vem as diretorias dos clubes de Belo Horizonte criticarem o que lhes foi oferecido. Quem construam seus estádios e parem de depender do poder publíco. Quem planejem ao invés de deixar para a ultíma hora qualquer decisão acerca do que vai e deve ser feito.

  • Paulo Henrique disse:

    Se tem um jonalista que está passando dos limites é o Tiago Reis (seu nome seu bairro) da Itatiaia.

    Ontem os jogadores do Cruzeiro nem estavam lembrando do gramado e ele provocando “e o gramado irregular? como fazer?”

    No sábado na TV, ficou insinuando que o América vai para Patos de Minas ou Juiz de Fora.

    Quando esteve na Arena, deu um grande destaque para um barrinho, que, conforme testemunhos de cruzeirenses aqui do blog, era um espaço pequeno e reversível.

  • Paulo Henrique disse:

    André,

    o problema vai mais além. A abordagem simplória e genérica de parte da imprensa sobre o problema, acaba jogando a opinião pública contra a cidade sim. É comum ouvirmos ofensas no estádio, nas rádios e em outros blogs ou espaços virtuais de relacionamento.

    Qualquer divulgação negativa, se mal explicada, pode trazer impacto até na economia (turismo por exemplo) da cidade.

    Imagine que você more em Goiânia ou Florianópolis e seu time venha jogar na Arena do Jacaré. Aí você entra nos sites e só vê notícias depreciativas sobre a cidade. Isso não influenciaria na sua decisão de visitá-la ou não? Agora, imagine que as notícias deixassem claro que os problemas do estádio são culpa do planejamento mal feito do governo estadual….

    Em BH mesmo, há muita gente que nunca foi à Arena e está metendo o pau só por ir “na onda” das notícias!

    É contra isso que estamos lutando!

  • Frederico Dantas disse:

    Alisson.

    Tenho certeza que não há “santos” nesta história. Nem estado nem clubes. Todos se chupinham uns aos outros.
    A pergunta é mais um desabafo mesmo, na vã ilusão de que isso acabe um dia. Tenho certeza que eles continuarão se parasitando por longo tempo. Infelizmente.

  • André Corrêa disse:

    Belo texto! Eu sou atleticano, mas vou começar a ler o Jorge com mais freqüência.

    Quanto às críticas eu concordo com tudo que há no texto. No entanto, acho que estamos levando essa discussão para o lado errado. Parece que o povo de Sete Lagoas ficou com o orgulho ferido por ver seu estádio ser tão criticado e tomaram as críticas como se fossem à cidade.

    Pera lá, gente! Eu não ouvi nenhuma crítica à cidade e a seu povo.

  • MARCO AURELIO ESTEVES disse:

    CHICO, VC ESTÁ LEVENDO A DISCUSSÃO PARA O LADO ERRADO.
    NINGUEM ESTA CONTRA 7 LAGOAS E SIM CONTRA O FATO DE FECHAR O MINEIRAO SEM TERMOS ALTERNATIVA EM BH.
    O EX-JOGADOR ALVES É RESPONSAVEL PELOS GRAMADOS DA ADEMG.
    QUE TAL VC FAZER UMA ENTREVISTA COM ELE E QUESTIONAR ESTE GRAMADO NOVO E TÃO IRREGULAR?
    ISTO É QUE TEM QUE VIR Á BAILA E NÃO FICAR DISCUTINDO O DEMOCRATA E A CIDADE, OU VC ACHA QUE TORCEDOR DE CRUZEIRO E ATLETICO TÁ CONTRA VCS?

  • Renato Paiva disse:

    O Robson fez uma observação interessante! Tá tudo aceso lá há muito tempo!

  • Robson disse:

    E por falar em descaso com dinheiro publico, mais de 20 holofotes do estacionamento estão acesos desde domingo, e provavelmente devem ficar até o proximo……. será que a Cemig é tão boazinha que não vai cobrar de ninguem? Com certeza é o nosso suado dinheirinho que vai pagar né…..

  • Gustavo disse:

    Não, Alisson, sem problema!

    A minha argumentação é baseada no fato de que pagamos tributos federais, estaduais e municipais. Pode ter dinheiro pago por mim lá numa estrada federal feita em Roraima, no entanto é pouquíssimo provável que eu venha a desfrutar dela. Apesar de ela estar lá a minha disposição. Isso ocorre com todos os contribuintes em todo o Brasil. Com o Mineirão é a mesma coisa. Obviamente que quem mora perto dele deverá usufruir muito mais de suas instalações do que quem mora em Extrema no sul do Minas. Apesar de ambos terem ajudado na sua construção. Mas só por uma questão circunstancial, que no caso é geográfica, pois ele está à disposição de quem quiser, não só os torcedores de Atlético e Cruzeiro.

  • Paulo Henrique disse:

    Ipatingão ainda vai demorar??!! Não pode ter jogo dia 8?!

    E agora Valdir?! Valdir para onde?!

    Condições para o setelagoano perdoar Valdir Barbosa: pedir perdão de joelhos e emprestar o goleiro Fábio ao Democrata Jacaré, só prá começo de conversa.

  • Alexandre Nogueira disse:

    Emilío, para você ver, não é mesmo. Como você disse no caso da fila para entrar, dá a noção da civilidade e a “inocência boa” do povo de Sete Lagoas.

    Civilidade maior seria se todos nós pudessemos ir de metrô ao Mineirão, por exemplo, sem nos preocuparmos de comprar ingressos, pois teríamos nossos passaportes para entrar nos estádios, garantindo renda fixa aos clubes.

    Só que estamos muito longe disso, pois carece, nos nosso dirigente, PROFISSIONALISMO.

    Quando não se tem competência, como foi o caso do Cruzeiro, é melhor colocar os defeitos no estádio, na estradas, etc…

    Por fim, fico muito feliz de saber que em minha cidade ainda restam costumes que a cada dia se vão e que estão cada vez mais dificeis na Capital.

  • Alisson Sol disse:

    Frederico Dantas,

    Repondendo à sua pergunta: “Porque os visionários administradores dos grandes clubes da capital não construíram seus próprios estádios? Afinal de contas, este problema é deles, não do estado.“.

    Repetindo: por que o estado pede aos clubes de BH para não construirem os próprios estádios. Será difícil acreditar nisto?

    Imagine que você é o presidente de um dos clubes de BH. Você chega para o governador e diz que arrumou um parceiro e que vão investir 100 milhões na construção de um estádio. O governador vai te dizer: ótimo. Então vamos passar a cobrar de vocês o preço de custo real de se jogar no Mineirão, sem subsídios, além dos impostos atrasados que vocês devem ao governo em todos os níveis (municipal, estadual, federal) e vivem me pedindo para fazer refinanciamento. Vão em frente, e depois a gente conversa…

    Estamos falando de clubes que venderam terrenos para a prefeitura 3 vezes e depois recebiam de volta como doação (caso do Atlético-MG) e um clube que tem um pequeno “rolo” com um Bingo que deixou uma conta pendende de dezena de milhões de reais com o fisco (caso do Cruzeiro). Obviamente, não interessa ao governo que os clubes quebrem (o famoso “Se eu te devo mil reais, estou na sua mão, e se te devo 10 milhões, você está na minha mão“). Mas, para ignorarem os pedidos de governadores, prefeitos, etc., os clubes de BH tem de pagar as contas.

    E dizer que “qualquer um” se beneficia de um estádio em BH é pura balela (espero que o Gustavo não tome como ofensa pessoal). É o mesmo que aceitar que se aumente/crie algum imposto em Minas Gerais para reformar um estádio em Nova York já que, supostamente, algum dia um time de Minas pode ir jogar lá (não foi o que o Cruzeiro fez há pouco tempo?!), e “todos são livres para viajar a Nova York”. Isto é literalmente o que está ocorrendo no Brasil com a Copa: mais concentração de renda ainda do que já existe.

  • Emílio Melo Figueiredo disse:

    Agora to aqui pensando como farei para nao perder esse clássico de Domingo!!!

    Pra mim, melhor emoção no futebol, depois de comemorar um título, é ir a um clássico!!!

  • Emílio Melo Figueiredo disse:

    Fala ai Dudu.

    Negocio é que tomando uma breja com os amigos e falando de futebol o tempo passa rapido demais! haha..

    E um fato interessante. No jogo contra o Gremio, 5 minutos para começar e a fila estava gigantesca. Como eu já conheço estádio e o nosso país, fui direto nas catracas e lá nao havia fila. Como o povo de Sete Lagoas ainda nao esta acostumado com isso, entrei tranquilo demais! Ou seja, fizeram uma fila para organizar e todos respeitaram. Mas la na frente havia uma catraca nao sendo usada! Tem base isso?!!

  • Alexandre Nogueira disse:

    Outro ponto que gostaria de destacar: vocês viram o campo do Engenhão no domingo? O Campo da Arena é 100 vezes melhor. No entanto, nenhuam clube (botafogo e Fluminense) reclamaram. Ah, destaco que os dois clubes jogam , como o Cruzeiro, com bola no chão.

    Solicitaria o Cruzeiro uma solução dele, arcada pelos recursos dele e não dos contribuintes mineiros.

    Esta é uma questão que gostaria que o Sr. Valdir, que tanto reclama, poderia nos responder. Fico no aguardo, mas sem ilusão da resposta. Cadê o estádio do Cruzeiro?

  • Gustavo disse:

    Só espero que esse fechamento do Mineirão não cause em Atlético e Cruzeiro o mesmo prejuízo que foi causado aos clubes cariocas durante o fechamento do Maracanã (e olha que lá ainda havia São Januário, Caio Martins, Moça Bonita). Em BH não há nada. Acho que ninguém esperava que o Mineirão fizesse tanta falta ao nosso futebol…

  • Gustavo disse:

    Audisio,

    Acredito que, infelizmente, Atlético e Cruzeiro não têm condições de alcançar essa média de público no interior de Minas. Ainda mais com ingresso a 40 rolhas. Mas, como eu postei anteriormente, acho uma questão estratégica. Não vão colocar 35.000 em lugar nenhum (até porque nem há capacidade pra isso nos estádios). Mas se a média em 7L é de 5.000 pagantes a 40,00, significa R$200.000,00 de renda em média. Se puser ingresso a R$20,00 num desses outros estádios de capacidade maior, acredito que dê pelo menos 20.000 pagantes, o que faria a renda ir para R$400.000,00, ou seja, o dobro. Na pior das hipóteses, acho que empataria receita e despesa com 7L com a vantagem de estar se expandindo a presença dos clubes no interior onde normalmente os clubes não vão, a não ser no Camp. Mineiro.

  • Alexandre Nogueira disse:

    Realmente, eu como cruzeirense, sobrinho neto do Glorioso Joaquim Henrique Nogueira que presta seu nome à Arena do Jacaré, fiquei muito triste com as palavras do Sr. Valdir Barbosa.
    Mora há 10 anos fora de Minas, conheço boa parte do mundo e pude, pessoalmente, constatar que a Arena do Jacaré não deve nada a nehum campo Europeu. No domingo, após estar presente ao jogo (pois saí do Rio somente para ver meus familiares e o Cruzeiro em minha cidade natal) ouvir a entrevista do Valdir foi muito triste. O Zezé e o Valdir, sinceramente, deveriam se retirar do futebol, pois o abuso e interesse tomaram conta deste clube glorioso que é o Cruzeiro. Por aqui, para se ter idéia, os colegas vascaínos dizem que o uso da instituição Cruzeiro hoje é equivalente ao que o Eurico fazia com o Vasco.
    Sem entrar neste mérito, acho que nossos clubes têm que, primeiramente, se profissionalizar. Por exemplo, publicar balanços, ter governança corporativa, como toda empresa que se preze possui.
    Antes de criticar tem que se medir as palavras. Por sinal eu, até domingo, era sócio torcedor (pagando R$ 80,00 por mês) e já estou pensando em me retirar após o discurso do Valdir. Acho que o Cruzeiro tem que pedir desculpas a população de Sete Lagoas e se preocupar em jogar melhor.

  • Gustavo disse:

    Olá Francisco,

    Que pena que isso tenha ocorrido. Isso sim é descaso com dinheiro público. Vejam aqui http://www.worldstadiums.com/stadium_pictures/south_america/brazil/minas_gerais/pouso_alegre_rossi.shtml
    que belo estádio que perdemos. Aliás, já ouvi notícias que o Dilzon Melo em Varginha também não está nas melhores condições. É uma pena.

    Mas fiz apenas um rol exemplificativo. Me lembro agora também do estádio de Lavras, enfim, opções não faltam no nosso interior.

  • audisio disse:

    Em nenhum momento criticou-se a próspera cidade de Sete Lagoas nem mesmo o excelente estádio da cidade. Com certeza se trata de um dos melhores em território mineiro. O problema é que o time do Atlético que no ano passado colocou uma média de 35.000 torcedores por jogo, segunda em presença de público no campeonato passado, que me desculpem os cruzeirenses, estou citando apenas os números sem qualquer intenção de provocação mas querendo provar uma tese, passa de uma hora para outra para um público de 3000 a 4000 espectadores. Isto representa uma queda na razão de 85,71%. Para um time acostumado a se apresentar com uma massa humana, o desalento de ver as arquibancadas vazias equivale quase à perda do seu mando! Acrescentando-se a isto as dificuldades e desconfortos de ter saído de sua casa tais como transito, ambiente, gramado.
    Se o Independência estivesse pronto ou mesmo à disposição, não representaria um tamanho trauma, visto o Galo estar bastante familiarizado com o tracional estádio do Horto, onde num passado relativamente próximo mandou várias vezes seus jogos, inclusive na campanha de 1999 quando terminou como vice campeão. Digo isso do Atlético mas é evidênte que o Cruzeiro também está sentindo demais a falta do mineirão.
    O que o Newton quer dizer foi que a culpa deste desconforto não pode ser atribuída de maneira nenhuma a cidade de Sete Lagoas mas sim a imcopetência administrativa dos que não planejaram nem apresentaram solução a tempo para evitar esta situação!

  • Francisco Barbosa disse:

    Gustavo boa tarde,
    Você comentou sobre jogos em outras cidades do interior mineiro e citou Pouso Alegre, pode tirar da lista pois moro distante 18 Km do tal “Estádio” e aquilo se acabou, quer prova visite o site da FMF e veja a tabela da 2 divisão (terceira) e verá o Mando de campo dos times da cidade : Guarani e Sulminas marcados p/ o Estádio Ronaldão em Poços de Caldas (100 Km)
    OBS : O tal estádio é da prefeitura de Pouso Alegre.

  • Mário César disse:

    Excelente o texto do cruzeirense Jorge Santana.

    Uma menção também ao América que não criou caso, abraçou a cidade e está super bem acomodado nessa hospitaleira e maravilhosa Sete Lagoas. Observação: Já ganhou e já perdeu na Arena e não transferiu “responsabilidades”.

    Sugestão: Após a partida, façam um passeio na orla da lagoa, que possui ótimos restaurantes.

  • Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro - Nova Vista/BH ) disse:

    Dudu,

    Fala baixo sô !!! rsrs

  • Paulo Henrique disse:

    Felipe Silva foi feliz na observação!

    Por mais que haja incompetência do Governo Estadual na conclusão da obra, interesses políticos ou fábrica de desculpas dos clubes, não dá para esconder que a Prefeitura de Sete Lagoas teve uma atuação amadora e lamentável desde o início desse processo.

    O prefeito nem apareceu no seminário sobre o tema. Só mandou recado. Um fraco!

    A diferença é que os erros dela estão prejudicando única e exclusivamente a própria cidade.

    Nem ações para potencializar o turismo houve. Após a chuva de críticas, a prefeitura nem abriu o bico em defesa da cidade!

    Triste!

  • Dudu GALOMAIO disse:

    É Clayton… essa de “motorista da rodada” realmente “quebra as pernas” do sujeito… rsrs
    Quanto a esses rolés… um bando de homem em uma cidade diferente, já dá pra imaginar a primeira coisa que procuraram… rs

    Como se dizia na roça há uns 40 anos atrás :”Onde a gente vai encontrá umas moça na região?” kkkkkkkkkkkk….

  • Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro - Nova Vista/BH ) disse:

    Essa foi boa viu Dudu… kkkk

    Na verdade, no dia daquela pelada contra o Goiás, eu cheguei cedo na cidade de Sete Lagos, dei uns “rolés”, depois fui pra um bar lá perto da Arena do Jacaré, fiquei com meus amigos até quase o início do jogo, mas infelizmente não estava tomando minhas “brejas”… Porque no dia, eu era o motorista da rodada e não estava bebendo…

    E no dia, como o público foi mínimo, a gente podia entrar tranquilamente a qualquer horário… rsrs

    Abraços

  • valcir Alves disse:

    cruzeiro e galo devem se preoculpa e com futebol ridiculo que estão jogando e para de culpa estadios, juiz, grama, etc.

  • Frederico Dantas disse:

    Volto a dizer, inclusive ao expert em logística integrada: já há um bom tempo todos sabem que Copa do Mundo de 2014 será no Brasil. Porque os visionários administradores dos grandes clubes da capital não construíram seus próprios estádios? Afinal de contas, este problema é deles, não do estado.

  • Gustavo disse:

    Pessoal,

    Mais uma vez vejo pessoas misturando as coisas, não vejo o porquê de se estar criando tantas animosidades com Sete Lagoas. A cidade e sua população fizeram o que puderam (e continuam fazendo) para proporcionar um estádio adequado para os clubes de BH mandarem seus jogos. Mas não vamos esquecer que o projeto original da Arena era somente pra atender a cidade de Sete Lagoas, mais especificamente o Democrata. Assim sendo, existia a possibilidade do estádio e toda estrutura que está por trás dele não serem suficientes para atenderem uma demanda tão pesada para a qual não estava projetado inicialmente. Assim sendo, é papel de Atlético e Cruzeiro estudarem outras opções, não querendo com isso, estar “condenando” Sete Lagoas. O fato é que as coisas não estão boas como estão hoje. Não custa nada Atlético e Cruzeiro presentearem os mineiros do interior com jogos em Uberlândia, Uberaba, Varginha, Pouso Alegre, Ipatinga e Juiz de Fora, cidades que têm ótimos estádios. Além disso, acho que seria estrategicamente interessante para os clubes aumentarem sua torcida nessas regiões, onde clubes de outros estados ainda têm muita influência.

    Quanto à questão de que o Mineirão foi pago com dinheiro de todos e só os torcedores de Atlético e Cruzeiro seriam os “beneficiados”, pra mim é um sofisma completo. O Mineirão é um palco para todo o público. O fato de atleticanos e cruzeirenses frequentarem mais o espaço é circunstancial. O Mineirão não é aberto só pra atleticanos e cruzeirenses, é aberto pra todos, ou existe “carteirinha de torcedor” que impede ou libera acesso?

  • Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro - Nova Vista/BH ) disse:

    Só sei que, de uma forma ou de outra, os nossos dirigentes estão conseguindo o que querem… Desviar o foco e aliviar a pressão que poderiam estar sentindo.

    Será que vamos ficar até o final do ano caindo nessa ??

    A coisa tá tão séria, que estamos praticamente à véspera do grande clássico de MG e não se vê debate sobre o jogo em si, de como poderá ser, nem os tradicionais sarros dos torcedores, palpites do resultado, as brincadeiras e zoações que geralmente antecedem um clássico…

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Só uma observação sobre o texto acima:
    há menção sobre “os torcedores que insistem em chegar a 10 minutos do início partida”.
    Pois bem, aqui neste blog eu denuncio dois desses indivíduos, que são o Clayton “Boleiro” e o Emílio Melo, que ficam se fartando nas “brejas” no bares ao redor do estádio antes das partidas… rsrsrsrsrsrs

  • Felipe Silva disse:

    Caro Chico,

    Admiro a cidade de Sete Lagoas e costumo ir à mesma com frequencia, por questões profissionais. O episódio recente da ARENA do JAcaré é apenas a prova da absoluta incompetência do Poder Público Municipal, o único que até agora está ileso.
    No seu blog você narrou e comentou um Seminário feito em Sete Lagoas com antecedência sobre a transferência dos jogos, e se bem me lembro, todos os comentários daquela reunião eram dirigidos ao Prefeito Municipal, pedindo-lhe agilidade e “mãos à obra”. Nada disso foi feito.
    Sete Lagoas teve a oportunidade de se apresentar para o Brasil e Mundo. Imaginei que seria feito trabalho publicitário para que os torcedores conhecessem a cidade, suas lagoas, sua Serra e gruta, seus bares e restaurantes, antes e depois dos jogos. Ledo engano.
    Os clubes criticaram com razão. O gramado é horrível. Em nenhum momento, isso é um demérito à cidade de Sete Lagoas, mas sim à ADEMG.
    O fato é que Sete Lagoas perdeu sua chance, de ser mais conhecida nacional e regionalmente, além de se fixar como uma alternativa para os clubes da Capital.
    Os locais, como seu caso, não deviam criticar os clubes, mas sim o Prefeito incompetente que nada fez para evitar esses estragos.

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Falou, Joao Chiabi. Sua companhia seria um prazer!
    Concordo contigo. Sem essa da rivalidade superar os limites do respeito e da boa convivência.
    Quer dizer que o Chico já tirou sarro com a música da estrelinha?
    Curioso, logo o Chico que nos parece tão sério… rsrsrs… quem conhece sabe, né?

    Abraço e Saudações Alvinegras! rsrsrs

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Que frescura jogadores dos times mineiros!
    Que frescura treinadores dos times mineiros!
    Vocês, mesmo jogando em outros estádios não estão convencendo. Lamentável culpar o gramado do estádio, ainda que não seja dos melhores.

  • Ao grande Dudú Galomaio,
    O gostoso do futebol é a rivalidade sadia, o sarro e o respeito realmente fazem parte do mundo do futebol.
    Atleticano jamais será meu inimigo, o time do futebol do Atlético-MG claro que é o adversário que queremos sempre bater… e do mesmo modo ao fim da saia os partidários de Kalil e Cia, querem arrebentar com o Cruzeiro Esporte Clube.
    Chico Maia é um grande atleticano e me merece todo o respeito, como você também, após o elogio que fez a respeito da minha pessoa. Vamos tomar uma e falar de futebol, discutir sobre os temas, divergir e no final mantemos uma amizade que transcende a estas coisas.
    Chico Maia já me pilhou com a musiquinha da estrelinha, teve versão diferente para ele também e a vida seguiu.
    Agora, neste tema de uso do estádio do Democrata de 7 Lagoas, creio que o texto do Jorge Santana tenha sido de uma felicidade incrível.
    Endosso o texto e reafirmo que o nosso Valdir Barbosa foi muito infeliz naquela entrevista. Pedimos ao povo de Sete Lagoas as nossas sinceras desculpas, a eles que nos acolhem sempre tão bem.
    Saudações azuis – João Chiabi

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Que decepção sr. Aécio Neves!
    Que decepção srs Zezé Perrella, Alexandre Kalil, Marcos Salum!
    VocÊs sim, são os responsáveis por todas essa bagunça.

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Obrigado Sete Lagoas!
    Obrigado Democrata!
    VocÊs não teem culpa da incompetência dos gestores tanto do poder público quanto dos clubes de Belo Horizonte.

  • Alisson Sol disse:

    Sem acentos, pois o computador e’ temporario e emprestado…

    Eu tenho uma longa troca de mensagens com o Valdir Barbosa, da epoca em que ele pessoalmente respondia quem entrava em contato com o e-mail do Cruzeiro. Literalmente, a troca de mensagens e’ uma discussao em que eu expresso exatamente o sentimento da mensagem do Jorge Santana: o de que os clubes de BH ja receberam demais do poder publico. O Valdir Barbosa apresentava as razoes do clube, que sumarizo como o seguinte: os clubes de BH podem e ja teriam construido seus estadios particulares com parceiros. Mas sempre que vao faze-lo, recebem inumeros pedidos e promessas do governo para que nao o facam, pois diminui a chance de se alocarem verbas para o Mineirao, os empregos na Ademg, etc. A troca de mensagens nao termina em concordancia, pois eu continuei achando que o clube se sujeitou a participar em um joguinho politico que, se nao e’ ilegal, e’ imoral.

    Agora, o clube esta sofrendo as consequencias disto.

  • Luciano Nogueira disse:

    Tá complicado de comentar. Um cruzeirense dando baile de inteligência e um atleticano passando recibo de ignorância… Passo.

  • Newton disse:

    Ronaldo,não estou criticando Sete Lagoas,estou dizendo que é um absurdo BH ficar sem um estádio todo este tempo.Acho que os clubes ficarem viajando para o interior(qualquer cidade) todo jogo não dá.Os políticos deveriam ter pensando melhor,pois atrapalharam e muito os 2 clubes da capital.A minha crítica foi para os políticos em geral.

  • Renato Paiva disse:

    Esse Roberto Filho também usou algum produto estranho. Aviso a ele que 90% dos torcedores de Sete Lagoas e região, que tem cerca de 400 mil habitantes, torce por América, Atlético ou Cruzeiro e que a preços razoáveis de ingresso (e não a 40 reais!) ele pode ficar sossegado no sofá dele que nós mesmos encheremos o campo. Pode preservar sua integridade e saúde aí tomando um leite quente com torradas no seu confortável sofá. Veja o que vai acontecer no domingo! E pode estar certo que quase todos os presentes serão daqui.
    É muito engraçado: nós podemos fazer esse trajeto de 7L a BH, pegar aquele trânsito horrível, usar banheiros imundos, sentar em cadeiras imundas, sermos assaltados em arrastões. O contrário (tirando os arrastões, é claro!) é um absurdo!
    PESSOAL, ATLÉTICO E CRUZEIRO SÃO DE MINAS, DO BRASIL E DO MUNDO! NÃO SÃO SÓ DOS HABITANTES DE BH NÃO!!! VAMOS ABAIXAR A BOLA!

  • só fico chateado de saber que pagamos impostos e em nosso estado teremos um jogo com a presença de apenas uma torcida para não ter confusões. cadê os responsáveis por nossa segurança? é um jogo para torcedores ou para gladiadores? pobreza de espírito esta do torcedor mineiro. Graças a Deus temos o AMÉRICA, AMAMOS o futebol, somos cidadãos e não guerreiros! que propaganda negativa estamos fazendo do nosso estado, não temos condições de abrigar duas equipes rivais. lamentável!

  • Daniel Lanza disse:

    Para os de pensamento medíocres é mais fácil apenas criticar do que propor soluções.

    Conseguem falar que tá uma merda mas não são capazes de dizer uma segunda opção!

    No mais, parabéns ao Jorge Santana. Também fizemos questão de pedir autorização para publicarmos em nosso site, http://www.amigosdodemocrata.com.br, e, com a devida, publicamos ontem.

  • Ronaldo Totoli disse:

    Decepcionante a postura de pessoas como esse Roberto C Filho e esse Newton. Essas pessoas que criticam a Arena e Sete Lagoas sem conhecimento de causa (críticas são bem vindas, desde que sejam construtivas), deveriam entender a situação como um todo.

    Vejam bem, não é culpa da cidade e da Arena que o Governo de MG resolveu fechar o Mineirão e o Independência ao mesmo tempo. O uso da Arena do Jacaré foi uma medida paleativa que teve como intenção AJUDAR as equipes de BH enquanto os estádios da capital estivessem fechados. A intenção era de que, além do público setelagoano (que teoricamente seria a maioria no campo), os jogos poderiam, também, atrair o público regular do Mineirão e Independência, uma vez que 7L está somente a 70KM de BH. Ou seja, mais perto que Ipatinga, Uberlândia e outras praças, e com uma estrada que, apesar de ser perigosa, é infinitamente “menos ruim” do que as estradas que ligam BH a essas cidades.

    Qto ao gramado, pelo que eu li (não sou especialista), ele é equivalente à maioria dos gramados dos bons estádios do Brasil. Se a bola quica muito, é porque, além do gramado ser novo, o corte é baixo. É só deixar a grama crescer que esse problema estará resolvido.

    E por fim, apesar de reconhecer que 7L tem mais cruzeirenses do que Atleticanos, Chico Maia não é o único alvinegro não. Existem muitos outros espalhados pela cidade e pelo mundo, como este que vos fala.

    Abraços,

  • Mário César disse:

    Repito: o independência antes das obras tinha o campo horrível e a duplinha rapogalo jogava lá em várias ocasiões e não se “falava” nada. Cansou de atuar lá assim. Até fizeram arquibancadas metálicas, caso do Kalil em 99-2000.

    Logística em Sete Lagoas? Me parece muito mais jogo político, de quem já havia se apalavrado ( leia-se troca de favores) com outros centros, como uberlândia e ipatinga.

    Olha as eleições aí gente!!!!!!!

  • Faz assim,é só o Cruzeiro mandar tds jogos no Maracanã … garanto q o estádio é bom!

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Chico… permita-me uma brincadeira com seus amigos, os quais vc citou.
    Não os conhecendo e lendo seu texto, creio serem gente da mais fina classe.
    Quanto ao joão Chiabi, em que pese ser um cara inteligente e redator de ótimos textos, como cruzeirense é MAIS FANÁTICO que o Neuber Soares… rsrsrs

  • Newton disse:

    Acho que foi de uma ingenuidade sem tamanho deixar B.H. sem um estádio de futebol.Há quanto tempo já se sabe que a copa será no Brasil?Deveriam ter arrumado o Independencia para depois inicarem as obras no Mineirão.Atlético e Cruzeiro ficarem se deslocando para cidades do interior será sempre problema.Na verdade esta copa no Brasil,causou ao Galo um imenso prejuizo,já que estaria jogando com o Mineirão lotado em quase todos os jogos.Grande Aécio Neves!!!!!E salve os políticos que só pensam neles e banana para o povão!!!!!!!!!!!!!!
    Falar que a Arena do Jacaré atende já é demais,pode atender ao Democrata,America e outros times com menos torcida.

  • Paulo Henrique disse:

    Roberto C Filho,

    já que você entende de logística integrada, qual a melhor solução você aponta para o problema?

    Obs: tem que agradar jogadores, diretorias, imprensa e torcida de BH que estava acostumada ao Mineirão.

  • Emílio Melo Figueiredo disse:

    Roberto C Filho,

    Com todo respeito à sua opinião.

    Nao sei se voce reside em BH. Mas a distancia de BH-Sete Lagoas é a mesma de Sete Lagoas-BH. E a estrada também.

    Voce sai do trabalho 18h. Setelagoano também sai esse horário. Mesmo assim, no meu caso eu vou pro Mineirão quando o jogo é mais cedo.

    O gramado não é dos melhores mesmo. Mas a culpa é da Ademg, não da Arena do Jacaré.

    O entorno da Arena é feio, estranho, etc?! Pois é, mas aqui nao tem arrastões, roubos, baderna!

    Quanto à questão do blogueiro. Ele é daqui mesmo, se ele não defender, quem o fará?!

    To achando que isso é trauma da Arena. Atletico vem aqui e só leva sapatada!

    Agora sim, ponto final! Eu espero…

    Abraços.

  • Emílio Melo Figueiredo disse:

    A partir de então deveríamos colocar um ponto final nessa história.

  • Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro - Nova Vista/BH ) disse:

    Belo texto este do Jorge Santana !

    Tomara que o Valdir Barbosa e o Perrella, também tomem conhecimento dele e parem de uma vez por todas, de “fabricar desculpas”, como bem disse o Jorge.

  • Carvalho disse:

    Chico quem escreve os textos não é o Jorge, é o Dudu filho dele, ele somente assina.
    Brincadeiras a parte, sou fiel frequentador do PHD a 3 anos, conheço o Jorge pessoalmente, grande conhecedor não somente do futebol das quantro linhas, mas de todo o universo que envolve esta paixão.O Sindico(como é chamado pela turma do blog) escreveu este texto sobre Seven Lakers no momente certo, pois o que estão fazendo com a cidade e com o estadio é de uma tremenda sacanagem.

  • ROBERTO C FILHO disse:

    Gostaria de saber como se defende um gramado tão ruim, que ao invés de rolar, a bola quica.

    Como defender uma estrada tão perigosa, que a qualquer momento, ainda fará vítimas fatais antes ou depois de um jogo.

    E gostaria de saber como se faz pra encher a horrorosa Arena do Jacaré em dias de jogos no meio de semana, às 19:30, com o cara saindo do trabalho às 18, ou 19 hs?

    E se o jogo for mais tarde, os torcedores irão dormir quase na hora de trabalhar.

    Como se faz pra defender o indefensável? Só porque a cidade é Sete Lagoas, terra do blogueiro? Ah, sim. Pode-se dar um enorme prejuizo ao Galo, mas a cidade de Sete Lagoas tem de ser preservada. Então porque não capricharam no gramado, ou no entorno?

    Alguém aí já ouviu falar em logística integrada? Claro q sim. Pois é simplemente impraticável o Galo jogar na Arena.