* Nota de esclarecimento do Sr. José Perrella de Oliveira Costa
Em virtude das matérias inverídicas publicadas nos últimos dias a meu respeito no jornal Hoje em Dia, venho a público esclarecer:
1 – Das terras que compõem a fazenda Guará, no município de Morada Nova de Minas, cerca de 87% foram adquiridos pela empresa Limeira Agropecuária e Participações Ltda em 1999, em um total de 3.220 hectares.
2 – Ao longo de 12 anos, diversas benfeitorias foram construídas na propriedade com o intuito de tornar as terras, antes improdutivas, em uma indústria agropecuária.
3 – Em 2009, foram adquiridos mais 480 hectares de uma área vizinha, no valor de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), com o objetivo de anexar uma reserva florestal à propriedade.
4 – Após arduos anos de reinvestimentos de lucros e muito trabalho,hoje a fazenda Guará tem uma área total de 3.700 hectares, 110 funcionários, um faturamento anual de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) e está avaliada em R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), com a seguinte composição:
– 3.200 hectares de cultura;
– 380 hectares de plantação de eucaliptos;
– produção de 130 mil sacas de grãos por ano;
– implementos agrícolas;
– frota de caminhões;
– pivôs centrais;
– estrutura de uma granja de suínos com silos para 40 mil toneladas;
– casa sede e de colonos;
– rebanho de 1.400 matrizes de suínos;
– venda mensal de 3 mil cabeças de suínos;
– 2.600 cabeças de gado.
Ou seja, o valor avaliado se refere a toda propriedade, suas benfeitorias, rebanho e produtividade, e não apenas à última parte das terras adquiridas em 2009, como relatam as reportagens.
5 – A fazenda Mato Dentro, no município de Igaratinga, jamais foi comprada pela Limeira Agropecuária Participações Ltda. A empresa apenas arrendou a granja dessa propriedade rural.
6 – Em 2006, quando fui eleito deputado estadual em Minas Gerais, eu já não fazia mais parte do quadro societário da Limeira Agropecuária Participações Ltda, conforme documentação arquivada na junta comercial de Minas Gerais.
7 – Sem cotas na nova constituição da Limeira Agropecuária Participações Ltda, automaticamente deixei de ser proprietário da empresa e, consequentemente, dono de todos os seus bens. Por isso, ao apresentar a minha declaração de bens junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais em 2006, visando concorrer a uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado, e em 2010, como suplente de senador, eu não poderia relacionar bens que não me pertencem, como equivocadamente afirma o jornal, demonstrando total desconhecimento da legislação.
8 – Hoje a referida empresa tem a seguinte constituição societária: Gustavo Henrique Perrella Amaral Costa (47,5%), Carolina Perrella Amaral Costa (47,5%) e André Almeida Costa (5,0%), conforme os documentos registrados na Junta Comercial de Minas Gerais.
9 – Por fim, quero esclarecer outra informação levantada pelo jornal sobre as negociações envolvendo o zagueiro Luisão e o meio de campo Ramires. Toda a documentação da venda dos dois atletas foi examinda exaustivamente pelo Ministério Público de Minas Gerais e Polícia Federal durante meses, sem que a Justiça Federal tenha oferecido nenhuma denúncia contra a minha pessoa.
Tudo o que consegui na vida foi fruto de 38 anos de trabalho e está declarado. As pessoas dizem que sou bom administrador no futebol, mas será que sou ruim para comandar os meus negócios?
Diante de todas as informações prestadas aqui,espero ter refutado as absurdas suspeitas levantadas contra mim. Não tenho dúvidas de que as matérias publicadas tentando me difamar, fazem parte de uma manobra de retaliação contra os interesses de terceiros. Aguardamos agora uma convocação do Ministério Público de Minas Gerais para que possamos apresentar em juízo todos os documentos, escrituras, contratos e declarações de bens que comprovam minha seriedade e idoneidade na vida particular e de homem público.
José Perrella de Oliveira Costa
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