* Atlético e Cruzeiro vivem problemas semelhantes, que estão comprometendo as suas campanhas: laterais e finalização.
O Galo melhorou com Patric e Guilherme Santos, mas fica capenga quando um dos dois não joga. As peças de reposição são fracas, como ficou evidenciado ontem, com Rafael Cruz, na direita, contra o Bahia. Não entendo o porquê de Leandro continuar titular.
O Cruzeiro não tem titulares à altura e a insistência com Gilberto na esquerda incomoda ao próprio jogador, que não gosta e não aguenta mais atuar por ali.
No futebol atual os laterais fazem também a função dos antigos pontas, e jogadores de idade mais avançada não dão conta de atacar e voltar para marcar.
Mas o maior problema de Galo e Raposa é a falta de finalizadores que resolvam. Os goleiros do Figueirense, Palmeiras e Santos foram considerados os melhores em campo contra o Cruzeiro, nos dois empates e na derrota.
O Atlético mandou no jogo contra o São Paulo, perdeu incontáveis oportunidades, e o jogo. Contra o Bahia foi parecido, e a lembrança de dois artilheiros que o time tinha é inevitável: Obina e Tardelli! Como fazem falta!
Otimismo
O América tem finalizadores, mas ainda acerta o resto do time. Apesar do empate com gosto de derrota, este jogo contra o Avaí gerou otimismo, pois mostrou que, contra adversários do mesmo nível, o time se impõe e convence.
Com apenas um jogo como titular, Alessandro já se colocou na briga pela artilharia. Ele e Fábio Junior formam dupla melhor que o Fábio com Eliandro.
Ruindade
Para quem tanto detonou com a arbitragem mineira, este início de Brasileiro está mostrando que o problema é nacional. O América teve três pênaltis apitados contra ele em quatro rodadas. O apitador de Atlético x Bahia, Marcos André Gomes da Penha, do Espírito Santo, é ruim demais de serviço.
Prejudicou mais ao Bahia no primeiro tempo e mais ao Atlético no segundo.
Falharam
Dói demais deixar escapar vitórias no tempo extra, como Cruzeiro e América fizeram sábado. Quem está perdendo faz a jogada de sempre: bolas alçadas na área para ver no que dá. Infelizmente, dois dos mais importantes jogadores de cada time falharam nestes empates: os goleiros Fábio e Flávio. Tinham que ter saído do gol e socado as bolas que originaram os gols.
À disposição
Nunca entendo essa história de subalterno colocar cargo “à disposição” do patrão. Ora, quem paga demite no dia e hora que quiser, como é o caso da diretoria do Cruzeiro em relação ao técnico Cuca.
Fala-se em Joel Santana para o caso de vacância do cargo. Mudança de técnico neste momento é precipitação. Cuca não é o maior culpado.
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