Blog do Chico Maia

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Oposição se une e forma chapa de candidatura única no Cruzeiro

As duas chapas de oposição nas eleições do Cruzeiro se uniram para enfrentar a candidatura de Gilvan do Pinho Tavares, dia 3 de outubro.

O locutor e vereador Alberto Rodrigues está confirmado como cabeça de chapa, tendo como primeiro vice, Antônio Claret Nametala, e segundo vice, o conterrâneo, de Conceição do Mato Dentro, Elieser Mattos, filho do saudoso Chico Franelli, que foi diretor do clube nos tempos do Felício Brandi e Benito Masci.

CHAPA

Alberto Rodrigues (esq.) twittou agora a pouco:

* “Em reunião hj pela manhã definimos pela fusão das chapas com um novo nome “JUNTOS SOMOS MAIS FORTES”

“Pres- Alberto Rodrigues , 1º Vice -Antônio Claret, 2º Vice – Elieser de Mattos.Entusiasmo e dedicação para inovar”

“O ex presidente César Masci concorrerá como presidente do conselho deliberativo e Maurício Dias como 1º vice.”

“Agradeço pelo apoio, que pela enquete do superesportes, com nossa fusão, agora somamos mais de 92% de aceitação.”

“Nossa chapa JUNTOS SOMOS MAIS FORTES -Entusiasmo e dedicação para inovar.”

CHAPA2

Se dependesse do voto popular, a vitória da oposição seria tranqüila.

Enquete do site Superesportes, apontava há cinco minutos, os seguintes números:

Chapa da situação, com Gilvan Tavares (pres.), José Maria (1º vice) e Márcio Rodrigues (2º vice);

7,64%

Chapa da oposição, liderada pelo ex-diretor de marketing Antônio Claret Nametala;

15,18%

Chapa da oposição, liderada pelo ex-presidente César Masci e o narrador Alberto Rodrigues

77,18%

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Mineiros estão sendo solidários também no baixo astral dos seus times

Uma das melhores análises da situação dos nossos times no Brasileiro.

Do Marcio Amorim, americano, a quem agradeço e publico na íntegra:

* Não sei se a frase dita em bincadeira é assim: “o mineiro só é solidário no câncer”. Se não for, façamos de conta que é. Lendo os comentários no espaço que você nos reserva, tenho notado que são solidários também na falta do futebol. Aquela rivalidade tão ferrenha, quando a fase é boa, arrefece na desgraça ou na aproximação dela como agora. Os times de Belo Horizonte estão de mal a pior.
Este clima de sofrimento merece algumas considerações:
1 – O fator “mando de campo” tem sido determinante nas fracas atuações de todos eles;
2 – A falta de ambição em relação a título ou de melhores colocações desaguaram em contratações equivocadas de atletas sem o nível desejado e exigido pela Série A. Há jogadores, nos três times, com atuações risíveis, oscilando para ridículas. Evito citar nomes em respeito ao profissional. Porém, qualquer torcedor saberia relacioná-los;
3 – Entre tantos equívocos, posso citar o caso do América que, além de não ter usado o mineiro para laboratório, principalmente de revelações caseiras, manteve durante muito tempo o técnico que não conseguia dar padrão de jogo ao time, ficando 9 rodadas, chafurdando na lama. O fato de ter perdido para o América de Teófilo Otoni, que posteriormente levaria goleadas homéricas de Atlético e de Cruzeiro, já seria suficiente para não apostar nele no Brasileiro e para dispensar mais da metade do plantel. Foram equivocadamente mantidos;
4 – O Givanildo, tão criticado por muitos, é um grande técnico. Dar padrão de jogo como ele fez a um grupo com tantas e tamanhas deficiências é digno de destaque. Hoje o América joga. Antes, assistia e corria sem rumo dentro de campo;
5 – É a Arena do Jacaré o campo que melhor atende ao América. Torcida pequena que fica no entorno dos bairros do Horto, Floresta, Funcionários, Santa Efigênia e, em sua maioria com idade mais avançada, não pode deslocar-se com tanta freqüência até Sete Lagoas. Muito menos para lugares mais distantes. Eu, que vou a todos os jogos, mesmo sozinho e já “pagando meio ingresso”, sinto-me um irresponsável quando estou retornando, muitas vezes depois de decepções homéricas. O risco é muito grande;
6 – Levar jogos para tão longe como Uberlândia é um desrespeito ao torcedor de BH. Pode até ser que Atlético ou Cruzeiro tenham torcedores lá. Com certeza, o América não tem ou tem pouquíssimos o que é a mesma coisa. O jogo com o Santos deveria ser Em Ipatinga,  pela proximidade já que ida e volta são 440 km. Uberlândia são mais de 500 só de ida. O jovem torcedor trabalha e/ou estuda e não pode estar sempre prestigiando, voltando tarde da noite, com o dia seguinte à sua espera;
7 – O torcedor atleticano ou cruzeirense de outra cidade não é a mesma coisa que um torcedor de BH. Aqui existe um entrosamento entre os torcedores de cada um, cantando músicas já ensaiadas, entoando gritos comuns a todos os jogos. Fora de casa não é o mesmo;
8 – O Flamengo que tem torcedores em todos os cantos do país fica frágil quando joga em Volta Redonda e Macaé, locais em que amargou derrotas que não estavam nos planos do Luxa.
Poderíamos ficar aqui escrevendo uma tese sobre as nuvens negras que ameaçam o futebol mineiro. Fiquemos por aqui com uma pequena mas importante observação: todos achavam que o maior saco de pancadas do Brasileirão seria o América. Vejam na tabela de classificação que quem mais perdeu, por enquanto, foi o Atlético. América e Cruzeiro têm o mesmo número de derrotas. O fato de ser lanterna há tanto tempo é irrelevante para o desfecho final, porque, a partir do 17º todos têm um mesmo destino e não apenas o 20º: A Série B.

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Drible do Leandro Damião é belíssimo, porém não é original

Não há dúvida que Leandro Damião é um novo fenômeno. Nem tanto pelo seu futebol e pelos seus gols, mas pela sua história de vida e pelo fato de fazer sucesso no profissionalismo, começando a carreira praticamente aos 18 anos.

A condição física exigida de um atleta torna isso cada vez mais difícil, já que o ritmo implementado à meninada, a partir dos 12 anos, é para que chegue aos 18, muito mais preparado que alguém que começou mais tarde.

Sobre o drible que ele deu contra a Argentina, que tem sido comentado até hoje na mídia mundial, nenhuma originalidade.

Já vi antes e tenho certeza que a maioria dos leitores.

Sobre isso, o leitor Cleber Corsino e o consagrado Tostão, também escreveram.

O Corsino em e-mail enviado a mim, e o Tostão, ontem, em sua coluna no jornal O Tempo.

Primeiro o Corsino, depois o Tostão, e em seguida uma boa entrevista do Damião, mostrando toda a sua simplicidade, à Folha de S. Paulo de ontem:

“Olá Chico,

a imprensa em geral, está dando muita ênfase à jogada do Leandro Damião contra a seleção argentina. Esta jogada é antiga. Quando eu jogava na várzea na Associação Recreativa Sírio Libanês, fizemos uma partida contra o Real Madrid, do Bairro do Prado, no campo do 12RI.

Naquele dia, um jogador chamado Bougleux, isso mesmo, aquele que fez o primeiro gol no Mineirão, executou a jogada perto da bandeirinha de escanteio em cima de nosso lateral direito (o Bougleux era canhoto), fez o cruzamento que redundou em  gol, quando fomos derrotados por 1 x 0.

Posteriormente, quando eu jogava no Sete de Setembro, do saudoso Raimundo Sampaio, jogamos contra o Atlético, no Estádio Antônio Carlos, onde hoje é o Diamond Mall, e perdemos de 10 x 0. Naquele dia, o Toninho (lembra-se dele?) fez a mesma jogada duas vezes, além de ter feito três gols.

talvez por causa disso é que até hoje, tenho uma Lambretta italiana modelo ld 150 do ano de 1957, para não me esquecer das jogadas.

É mais antiga do que imaginam os narradores de hoje…

Com um abraço,

Coronel Corsino.”

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Escreveu Tostão, ontem:

“O drible dado por Leandro Damião, esperança para a Copa, contra a Argentina, foi espetacular, mas não foi original. É um drible frequente no futsal e na várzea, de onde veio o jogador.
Fora o drible, Leandro Damião teve atuação discreta, porque a bola não chegava à frente e ele não se movimentava para recebê-la. Mesmo assim, foi bastante festejado, como se o drible fosse novidade e tivesse resultado em gol.
É o futebol dos melhores momentos, a espetacularização da imagem…”

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* ENTREVISTA LEANDRO DAMIÃO

“Várzea é do mesmo jeito que futebol profissional”

DOS RATOS, MORCEGOS E MARMITA, PASSANDO PELA VÁRZEA, NOVO CAMISA 9 DA SELEÇÃO DEIXA A VIDA DE ‘GROSSO’ E DESAFIA A LÓGICA COMO CRAQUE IMPROVÁVEL

RODRIGO BUENO
DE SÃO PAULO

Da várzea e da pobreza para a camisa 9 da seleção e uma vida de sonhos foi um pulo. O Brasil e o mundo tentam ainda entender o fenômeno Leandro Damião, 22.
O atacante do Inter fez 40 gols no ano e virou astro não planejado do futebol. O paranaense de Jardim Alegre falou à Folha por telefone sobre sua carreira, recheada de dramas até pouco tempo e de lances de efeito neste ano.

Folha – Como é trocar a várzea pela seleção e a pobreza por vida de sonho em só 4 anos?
Damião – Bem tranquilo. Não sou de comprar aquela casa gigante, aquele carro legal. Graças a Deus posso comprar casa para meu pai.

Você fala muito em Deus e celebra gols apontando para o alto. Qual a importância da religião para você? Sou batizado na Católica [Igreja], nada contra as outras religiões. Tem sempre que agradecer a Deus. Aconteceram coisas na vida da gente que não acontecem sempre. Ele te dá oportunidades, e você tem que agarrar. Não sou de ir à igreja, mas estou sempre agradecendo.

Você é bem família, casou cedo no papel com a segunda namorada [Nádia], não gosta de baladas, cerveja…
A família foi importante na carreira e foi importante até eu ter começado a namorar cedo [namorou por cinco anos a mulher]. Difícil me ver tomando cerveja, prefiro tubaína, refrigerante, coisa leve, sou tranquilo mesmo.

E o casamento na igreja?
Ainda não tem data, o jeito é casar depois da temporada.

Como era na várzea?
Atuei no Família Tupi City e no Estrela da Saúde [em São Paulo]. É um jogo normal o da várzea. Final de campeonato lotado, precisava ganhar e ganhamos, fiz gol. A várzea é do mesmo jeito que o futebol profissional. Tem grama sintética [no Jardim Ângela], a prefeitura colocou.

Você começou a jogar em uma escolinha do governo, não? Achava que seria profissional?
Comecei assim [no Parque Ecológico, em São Paulo]. Gostar de jogar, gostava desde pequeno, mas só virei profissional em Santa Catarina [no Atlético de Ibirama, em 2007].

É verdade que quis desistir da carreira já em Santa Catarina?
Tinha hora que não dava. O jeito que morávamos lá. Eram R$ 100 por mês, não era uma coisa certa. Cheguei lá e era amador. Era complicado, morava em casarão e tinha rato, morcego… Era marmita, não comida normal, era difícil. Graças a Deus, a família e a esposa me ajudaram.

Como rodou pela várzea em São Paulo e não atraiu nenhum grande time paulista?
Fiz peneira em todos os grandes de São Paulo, só no Santos que não fiz. Não passei. Peneira tem muito jogador, é muito difícil. Aí tinha um colega que ia fazer teste em Santa Catarina. Ele não quis ir e me indicou. Fui.

Como foi a decisão de apostar na carreira e deixar a escola?
Até um tempo era bom na escola, depois comecei a jogar bola e tive que largar, pensar na bola. Era a decisão. Meu pai é uma pessoa humilde [era faxineiro] e sempre deu tudo o que eu precisava.

Seu pai [Natalino] foi o maior incentivador de sua carreira. Fará mais comemorações homenageando o bigode dele?
É um orgulho o pai que eu tenho. Todos queriam ter um pai assim. Sempre que puder vou oferecer um gol para ele.

Você era visto como um atacante de pouca técnica, mas está distribuindo carretilha, calcanhar, bicicleta…
Eu sempre quero melhorar. No começo, era muito difícil, duro. Não tive base. No Inter, as coisas começaram a melhorar. Tenho evoluído. O Ortiz [ex-jogador de futsal que toca o Programa Aprimorar] ajudou muito, é diferenciado o trabalho dele. Tem muito jogador que vai sair pelo trabalho que ele faz. Agora, sou praticamente ambidestro.

Você joga agora com Ronaldinho e Neymar. Já caiu a ficha?
Desde que cheguei ao Inter já foi difícil pelo grupo que tem. Na seleção não tem que ser diferente. É humildade do mesmo jeito. Em cada jogo, dou o máximo no Inter. Na seleção não será diferente.

Dizem que centroavante é algo raro no Brasil. Concorda?
Não, o Brasil tem grandes centroavantes, o Borges, o Luis Fabiano, quando se recuperar, o próprio Adriano, o Ricardo Oliveira, que está fora. O Brasil está bem de atacante. Quero estar no meio.

Já teve proposta de R$ 27 milhões por você. Tem preferência por clube na Europa?
Não, vivo o momento. O pensamento é Inter e seleção. Não dá para pensar em que time eu me encaixaria depois.

Sua multa contratual é de 1 50 milhões. Você vale isso hoje?
Não tenho como falar de valores, deixa para a diretoria. Meu papel é jogar.

DAMIAOO atacante do Inter

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Para mexer com o coração de todo mineiro e quem conhece Minas

Para melhorar o astral de todos nós, uma pausa no futebol para mostrar aos senhores um texto emocionante sobre Minas Gerais.

Mexe de forma especial com qualquer um de nós, que nasceu em Minas ou que vive e conhece o nosso estado e a nossa gente.

Texto de um paulista conceituado da gastronomia internacional, que merece ser copiado e enviado para conhecidos do mundo inteiro.

Vale a pena:

* “ANDRÉ MIFANO”

As maravilhas de Minas


Da simplicidade desse povo nasce a excelência de sua comida, seja na roça, seja numa cozinha profissional


Você já tomou um cafezinho em Minas Gerais? Se a resposta for sim, tenho certeza de que um pequeno sorriso já apareceu no canto da sua boca, assim como tem um neste exato momento na minha.
As lembranças de dois dias rápidos, porém intensos, e 600 km rodados em Minas povoam minha cabeça e fazem o meu estomago rosnar como um cão raivoso.
De Betim a Tiradentes, passando pelas fazendas e sítios na roça de Congonhas, Minas me mudou um pouquinho. Não sou um cara fácil, quem me conhece sabe disso. Me comunico melhor com a comida do que com as pessoas. Tenho vergonha de ir à casa dos outros e em situações sociais me sinto acuado.
Mas como não se sentir à vontade na casa de um mineiro? Um sorriso ao te receber e logo a tão temida pergunta. Quer um cafezinho?
O café estará lá mesmo, pode apostar. Mas não estará só. Aí vem a broa, o queijo, as geleias, os biscoitinhos, um bolo e seu anfitrião só vai sentar para uma boa prosa depois que não couber nada na mesa.
Acho que os mineiros estão para o Brasil assim como os italianos para a Europa. Fartura à mesa, qualidade nas matérias primas, simplicidade e perfeição nos preparos, simpatia e calor humano.
Eu vi muita coisa nesses dois dias, da moagem da farinha de milho no moinho d’água de cem anos na fazenda Bombaça, que vende os melhores biscoitos de polvilho que já comi, passando pelo sítio do Zezeca, com sua simpatia e a broa com queijo que palavras nunca serão o bastante para descrever.
E, chegando ao restaurante Ora Pro Nobis, o João, mesmo depois de um dia de muito trabalho em pleno festival, me recebeu com uma leitoa, uma cachaça e um enorme sorriso.
Da simplicidade desse povo nasce a excelência de sua comida, seja na roça, seja numa cozinha profissional. Sua generosidade é tão grande que até as mesas têm gaveta. A água de lá tem alguma química que faz as mulheres ficarem lindas e os animais de criação, enormes.
Como as maravilhas de Minas, este texto nunca teria fim.


ANDRÉ MIFANO é chef do restaurante Vito, rua Pacoal Vita, 329, Vila Beatriz, São Paulo

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Homenagem a um batalhador que se vai!

O nosso abraço solidário ao Tom Vital e a toda a sua família.

Colaborador permanente do blog, passa por um momento de muita dor, e acabou de nos escrever:

“Chico,

hoje faleceu meu pai um Atleticano de 81 anos de idade.

Um Atleticano que foi operário na construção do Mineirão.

Seu Nome: Vitalino Carolino.

Um dos mais antigos carroceiros de Belo Horizonte e que durante mais de quarenta anos trabalhou com sua carroça pelas ruas de BH.”

Infelizmente já passei por essa dor e sei o que é, mas ficam os exemplos e boas lembranças, quando se tem o privilégio de ter pais exemplares, como parece ter sido o Senhor Vitalino, assim como foi o meu querido sô Vicente Barbosa Duarte!

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Mais uma rodada de futebol sofrível

Foram jogos fracos dos nossos três times da Série A do Brasileiro.

Sábado o Atlético voltou a empacar diante de adversário de nível semelhante, que fez um melhor segundo tempo e ganhou o jogo. Nenhum destaque positivo ou negativo que mereça nota especial, mas a maioria dos e-mails da torcida atleticana fez severas criticas outra vez a Serginho, Richarlyson e Guilherme.

O leitor Alexandre Luiz perguntou logo após o jogo: “Guilherme ainda está na garantia? Será que não tem como devolver?”.

No clássico, difícil dizer quem foi pior. Além da fragilidade técnica, parecia que os dois times estavam satisfeitos com o resultado, desde o começo do jogo.

Com a vitória do Bahia sobre o Fluminense o Atlético voltou ao grupo dos rebaixados, porém, ainda pode se dar por satisfeito, com o empate sem gols entre o xará paranaense e o Figueirense, em Curitiba. E com a goleada que tomou do São Paulo, o Ceará entrou pra valer na briga contra o rebaixamento, com três pontos a mais que o Galo, igual ao Bahia, mas com uma vitória a mais.

O Cruzeiro anda piscando para essa turma, mas vai se segurando.

O Senador Zezé Perrella reapareceu na Toca da Raposa para tentar serenar os ânimos entre os jogadores falastrões, e hoje foi alvo de refrões nada agradáveis da torcida durante o clássico.

O goleiro Fábio disse que ele é “sempre bem vindo”, pois é ele quem manda, mas que isso não alteraria nada no rendimento do time, porque quem joga são os jogadores.

Acertou!

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Futebol fraco e resultado merecido

Foi um jogo de intermediários com a vitória do que tem melhor performance no Brasileiro na classificação.

Com este 1 x 0 o Atlético-GO começa clarear a sua situação em termos de risco de rebaixamento.

O Galo voltou a empacar diante de adversário de nível semelhante, que fez um melhor segundo tempo.

Nenhum destaque positivo ou negativo nos dois times. Prevaleceu a mediocridade de ambos e uma boa arbitragem do Paulo César de Oliveira.

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Da seção “Ainda está em tempo!”

Pois é!

Às vezes, por falta de tempo naquele exato momento, guardo coisas para postar mais tarde no blog, e acaba passando da data.

Mas, sempre há tempo quando o assunto é bom.

Neste caso é sobre novos estilos de cerveja da Falke Bier, lançados sábado no Haus Munchen.

Esclareço que não se trata de comercial da cerveja nem do restaurante.

A Falke é uma micro-cervejaria, fruto de um sonho tornado realidade pelo amigo Marco Antônio Falcone, que conheci nos tempos de Colégio Roma, da Rua Gonçalves Dias, em Belo Horizonte.

Ele nunca tinha pensado antes em ser tornar Mestre Cervejeiro algum dia, já que sua atividade profissional era outra, completamente diferente.

Por hobby, tornou-se cervejeiro caseiro, e numa viagem a trabalho à Alemanha, tomou uma cerveja cujo sabor fez lembrar a que ele produzia, no sitio do pai dele, em Ribeirão das Neves.

Voltou empolgado, foi incentivado por amigos a aumentar a produção e a brincadeira virou coisa séria.

Largou tudo que fazia, convidou os irmãos Ronaldo e Juliana para se juntar na “aventura” e contaram com o apoio moral e logístico do pai, seu Júlio Falcone, e dos filhos.

Não tenho a menor dúvida em afirmar que hoje a Falke Bier é a melhor cerveja produzida no Brasil. Porém a produção é pequena, apesar de vários estilos, sabores e teores, por isso, vendida em poucos bares, restaurantes e lojas especializadas de Minas e do Brasil.

No blog, à direita, estão a marca e o link da Falke, numa homenagem que presto à família Falcone, de quem tenho o privilégio de ser amigo, e por quem sou recebido de vez em quando para degustar na “fonte”, já que a fábrica fica perto da BR-040 e do meu caminho para a roça perto de Sete Lagoas.

* “HAUS MÜNCHEN RECEBE LANÇAMENTO DE NOVOS RÓTULOS DA FALKE BIER”

Evento também marca o início do sábado cervejeiro, que acontecerá mensalmente

No primeiro Sábado Cervejeiro, a novidade fica por conta dos quatro novos rótulos da Falke Bier. Fundada em 2004 por três irmãos que decidiram investir na produção de cervejas especiais, a Falke é reconhecida por produzir bebidas com personalidade e qualidade diferenciadas.

Segundo Marco Falcone, sócio e cervejeiro da Falke, a escolha do Haus München para sediar o lançamento dos novos rótulos é uma homenagem à casa. “O Haus é uma sólida referência quando se fala em cerveja, não só pelos mais de 300 tipos disponíveis, mas principalmente pelo carinho e cuidado com as cervejas especiais. O palco para o lançamento não poderia ser outro”, afirma.

Os quatro rótulos que serão lançados tornarão o portfólio da Falke Bier ainda mais completo. A Estrada Real Weiss Bier, de estilo tipicamente alemão, é feita de trigo e contém notas de banana e cravo no aroma.

Já a Falke Bier Diamantina recria o estilo bohemian pilsner, característico da República Tcheca. Dourada e muito refrescante, tem no lúpulo saaz o principal ingrediente.

A Falke Bier Villa Rica, com malte torrado, representa o estilo irlandês dry stout e possui forte aroma e sabor de café, além de não ser muito encorpada.

A Falke Bier Vivre Pour Vivre, por sua vez, é uma cerveja única no mundo. Feita com jabuticaba, leva de dois a quatro anos na maturação, possui coloração rosada e se encaixa no estilo lambic.

De acordo com Marco Falcone, o lançamento será importante porque além de apresentar os novos rótulos ao mercado de bares e restaurantes, o público mineiro poderá conhecer cervejas com características diferentes das bebidas comuns. “Esperamos que o público veja como a indústria cervejeira artesanal de Minas tem sido ousada, com um padrão de qualidade extraordinário que é reconhecido mundialmente”, ressalta Marco.

SERVIÇO

Lançamento de novos rótulos Falke Bier

Local: Cervejaria e restaurante Haus München – Rua Juiz de Fora, 1257 – Santo Agostinho

Informações: 3291-6900

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A data foi 10 de setembro de 2011 – sábado passado, de 12h às 15h, porém as Falke continuam lá à disposição do público.

Sugiro que se experimente primeiro a “Diamantina”, não só pelo sabor, mas pela homenagem à terra do maior presidente da nossa história JK, e aos seus conterrâneos dessa cidade fantástica.

Muita gente não sabe, mas coincidentemente, as raízes maternas de Juscelino Kubistchek são da República Tcheca, um dos berços das melhores cervejas do mundo, com destaque para a cidade de Pilsen.

Os Kubistchek vieram para o Brasil por volta de 1823, através do carpinteiro da cidade de Třeboň, Jan Nepomuk Kubíček, um dos bisavós maternos do nosso ex-presidente.

Apesar de pouco tempo no mercado Minas Gerais já está entre os primeiros estados do país na produção de cervejas artesanais.

Além da Falke Bier, há outras excelentes como as já famosas Baker, Walls e Áustria (da pioneira Krug Bier) e outras.

FALKEMARCOJAQ

No Haus Munchen, Marco Falcone e a patroa Jacqueline, que dá a maior força na divulgação da marca

FALKEPATRUS

Da esquerda para a direita o Marco está ao lado da Lela, da Jacqueline e do Paulo Patrus, que produz a ótima Grimor, que já começa a se despontar entre as top

FALKEROTULOS

Algumas das Falke Bier, inclusive as que foram lançadas sábado

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Bem vinda, Dona Dilma, mas…

Comemorar o quê!?

A Dona Dilma está na cidade natal dela para inaugurar o relógio dos “1.000 dias” da contagem regressiva da Copa do Mundo, e visitar as obras do Mineirão.

Sugiro que ninguém passe por perto da Praça da Liberdade no período da tarde ou do Mineirão daqui a pouco, porque o trânsito estará um inferno maior que o normal.

Professores e trabalhadores em greve certamente vão marcar presença, juntando-se a todo o aparato que cerca a presença de um Chefe de Estado.

Dona Dilma é muito bem vinda e poderia vir mais à Belo Horizonte, porém, para fazer o que considero mais importante dessa visita de hoje: anunciar metrô, anel rodoviário, rodoanel e a duplicação da BR 381, no mínimo.

Tomara que anuncie tudo isso mesmo.

Mas em relação à Copa, nada disso estará pronto. E para a população de Minas, a Copa deveria trazer estes “legados”, pois estádios, já tínhamos e não havia necessidade de se gastar tanto com a reconstrução deles.

Para ilustrar o que estou escrevendo, veja essa twittada do Bruno Queiroz, às 7h16 dessa sexta-feira, com direito a foto, que mostra o tanto que um metrô faz falta a todos nós:

brunooQueirozz Bruno Nunes Queiroz

por BlitzBH

PEDROII

@BlitzBH Av Pedro I totalmente parada sentido Centro (foto as 07:16)

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Exemplo gaúcho para Atlético e Cruzeiro avaliarem

Para atleticanos e cruzeirenses que andam entusiasmados e iludidos com o “Novo Mineirão”, pós-2014, vale lembrar que o estádio continuará sendo público; apenas 52 mil lugares vão pertencer aos clubes nos jogos de cada um, e tudo que for comercializado lá vai pertencer ao Consórcio formado pelas empreiteiras que estão tocando a obra e terão este direito, também.

Os clubes gaúchos que já têm dois ótimos estádios, terão casas melhores ainda e próprias, começando pelo Grêmio, que vai “aposentar” o Olímpico no fim do ano que vem.

Veja esta notícia do portal do jornal Zero Hora de Porto Alegre:

* Odone promete tentar trazer Hamburgo ou Peñarol para a despedida do Olímpico

No final de 2012, Grêmio trocará de casa e passará a mandar os jogos na Arena

No Programa Pedro Ernesto Entrevista, na noite desta quinta-feira, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, revelou que pretende trazer o Hamburgo ou o Peñarol para o jogo de despedida do Estádio Olímpico. O time alemão foi o adversário do clube na conquista do Mundial, em 1983. Já os uruguaios foram batidos pelo Tricolor na decisão da Copa Libertadores daquele ano.

O Grêmio fará a última partida no Estádio Olímpico no final do ano que vem, já que em dezembro de 2012 a Arena já estará pronta para receber os jogos do clube.

Paulo Odone voltou a afirmar que a Arena será o estádio mais moderno da América Latina, mas afirma que as obras no entorno ainda o preocupam:

– As equipes da Copa do Mundo vão treinar lá e será preciso melhorias no Bairro Humaitá. Os políticos precisam ter sensibilidade para liberar verbas para as obras ao redor do novo estádio do Grêmio – disse Odone.

GREMIO

* http://www.clicrbs.com.br/esportes/rs/noticias/futebol-gremio,3490092,Odone-promete-tentar-trazer-Hamburgo-ou-Penarol-para-a-despedida-do-Olimpico.html

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