Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Larissa Riquelme foi o nome do jogo!

Danada de inteligente essa paraguaia

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Foi a maior atração nas tribunas do Estádio Mário Kempes, em Córdoba

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Gentil e paciente com todo mundo que pedia foto ou entrevista

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Como bem disse o Milton Naves, da Itatiaia: “Realmente, uma melhor de peito!”

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E ela mesmo incentiva repórteres de algumas redes de TV (óbvio, que as mais poderosas de cada país), a experimentar uma apalpada

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Assim, faz aparecer a marcada do seu patrocínio de momento, a operadora de celular argentina PERSONAL

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E todo mundo chegando perto, de olho grande

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A turma do CQC não perdeu a oportunidade, mas sem direito à apalpadinha!


Desse jeito, Mano Menezes vai só esquentar o lugar pro Muricy

* Assim, como vem jogando, o Mano Menezes vai acabar só esquentando o lugar para o Muricy Ramalho montar a seleção para 2014. A feliz substituição de Neymar por Fred, que marcou o gol de empate, é pouco para segurar no cargo um treinador que tem os melhores jogadores do país à sua disposição.

O Paraguai pagou pelas duas incríveis oportunidades desperdiçadas, na cara do Júlio César, uma em cada tempo. A segunda, quando vencia por 2 x 1 e que poderia ter liquidado o assunto.

BRAXPAR

* No Brasil, virou moda, e atualmente qualquer jogador cabeça de bagre se sente no direito de revidar protestos dos torcedores nos estádios. Até um Jadson faz isso com a camisa da seleção brasileira, como neste jogo contra o Paraguai.

Vinha sofrendo vaias da pequena torcida brasileira, desde antes o jogo começar. A cada bola que pegava, os torcedores chamavam Mano Menezes de “burro” ou gritavam o nome do Robinho, que foi sacado do time com justiça. 

 

O futebol das duas seleções não empolgava, e o Paraguai perdeu chance inacreditável no primeiro minuto quando Roque Santa Cruz, na cara de Júlio César, chutou pra cima.

A qualidade do jogo continuou a mesma no segundo tempo, mas o artilheiro paraguaio, se redimiu e fez 1 x 1.

Valdez fez 2 x 1 e quando os paraguaios cantavam vitória, Fred salvou a seleção do Mano. 

 

* Os argentinos debatem Lionel Messi na seleção. O que se passa com ele quando joga com os seus patrícios, que não faz lembrar nem a sombra do melhor jogador do mundo pelo Barcelona? Este questionamento começa a ser feito também por nós, em relação a Neymar e Ganso, que voltaram a decepcionar no segundo jogo juntos nesta Copa América.

Não chegaram perto do cérebro e motor do Santos, campeões Paulista e da Libertadores. 

 

* A festa paraguaia foi intensa em Córdoba. Antes, durante e depois da partida, entre 10 e 15 mil deles cantaram nas ruas e no estádio. Tomaram conta da cidade, vindos de várias partes do próprio país e de Buenos Aires, que abriga milhares de trabalhadores e estudantes paraguaios. Assunção fica a 30 Km da fronteira com a Argentina, e está a 1.300 Km de Córdoba, por ótimas estradas. Nem o empate com gosto de derrota os desanimou. 

 

* Sempre tirando proveito das câmeras, a paraguaia Larissa Riquelme, pode ser comparada a um atacante oportunista, desses que não perdem chance. Parava tudo por onde passava nos arredores do Estádio. Um pouco mais gordinha em relação à Copa da África ano passado, atendeu a todos para fotos e entrevistas, sem a menor cerimônia.

Garantiu mais algumas horas de fama e gordos cachês para futuros trabalhos. 

 

* Córdoba se preparou melhor que La Plata para a Copa América. A população foi envolvida no evento e desde ontem havia movimento nas ruas para Brasil x Paraguai, jogo de reinauguração do Estádio Mário Alberto Kempes.

Trios elétricos em pontos estratégicos, com bandas e muita gente pulando em volta. As principais vias embandeiradas, com destaque para a praça mais famosa, San Martin, dessa cidade de 1,3 milhão de habitantes, capital da província do mesmo nome. 

 

* Assim como toda a Argentina, Córdoba amanheceu em festa, com as ruas e avenidas centrais fechadas para o desfile militar comemorativo ao Dia da Independência. Porém, apanhada de surpresa e comovida pelo assassinato do cantor e compositor Facundo Cabral, 74 anos, na Guatemala, onde fizera shows esta semana. Autor de músicas de protesto dos anos 1970, tem prestígio na América Latina, comparável ao do nosso Chico Buarque.


Córdoba se organizou melhor para receber torcida e imprensa na Copa América

Cheguamos agora há pouco no Estádio Mário Kempes, onde os paraguaios são maioria absoluta, em Córdoba, onde a temperatura agora é 22 graus.

Tudo aqui está mais fácil e ágil para se trabalhar.

Os cordobeses estão dando show na turma de La Plata e adjacências.


Por coincidência, na terra do Kempes e onde reinventaram a bola

Ótima reportagem do Ricardo Corrêa, para o portal do O Tempo, hoje.

Em meio a tantas opções na estrada para almoçarmos, ontem, a caminho de Córdoba, paramos em Bell Ville, sem saber que era a terra de Mário Kempes e de uma outra história muitíssimo interessante.

PROEUGENIO

“TERRA DE LA PELOTA”

Cidade de Mario Kempes se orgulha de ter “inventado a bola”

RICARDO CORRÊA – ENVIADO ESPECIAL

Siga em: twitter.com/super_fc

Bell Ville, Argentina. Em meio à província de Córdoba, perdida entre os extensos pampas argentinos e 200 km distante da capital da província, fica a terra da bola. Bell Ville, de onde partiu para o mundo do futebol o craque Mario Alberto Kempes, herói hermano da Copa de 1978, tem uma relação íntima com o esporte que mais faz sucesso no mundo. É que teria surgido na cidadezinha que hoje tem pouco mais de 30 mil habitantes a principal personagem do jogo: a bola moderna.

O futebol já era praticado pelo mundo desde o século XIX, mas com bolas de couro divididas em gomos e com uma boca amarrada. Era pelo buraco preso por cordões que era enchida. A dificuldade de mante-lo fechado não apenas era um incômodo para os jogadores, como também um fator que deixava sua trajetória difícil de prever. Em 1931, três habitantes de Bell Ville resolveram o problema: criaram a “SuperBall”, uma bola que não precisava ser aberta ou amarrada para encher. Inventaram o que hoje para nós é simples e óbvio: uma câmara de ar interna, com uma válvula que impedia que o ar escapasse e que só se abria ao inserir o bico de uma bomba. Não demorou para que pasasse a ser usada no futebol argentino e adotada pela Fifa. Estava criada a base para a bola de futebol que usamos até hoje.

O fato poderia ter sido esquecido na história, mas Bell Ville fez questão de lembra-lo. Entitulou-se a terra da bola e promoveu, desde a década de 1990 e por 18 anos, a “Festa Nacional da Bola de Futebol”. A celebração aconteceu até 2008, quando o governo local desistiu de investir nele. Hoje, há até mobilizações para que o festival, que contava com apresentações e um torneio de futebol, seja retomado.

A indústria da pequena Bell Ville não foge da tradição de fabricar bolas. Tanto que, até hoje, várias pequenas empresas que fabricam as “pelotas” ainda estão no munícipios. Pequenos empreendimentos, que vendem as bolas de todo tipo na beira da estrada. Há versões de bolas famosas, como a Jabulani, com a qual se disputou a Copa da África do Sul. Mas que não se chame de cópia. Afinal, foram eles que inventaram o artefato…

KEMPES

Bell Ville não deu apenas a bola ao futebol. Deu também um dos que mais souberam maneja-la. Mario Alberto Kempes, conhecido por aqui como “El Matador”, estrela do Rosário Central na década de 70, foi o artilheiro e grande herói da conquista da Copa de 1978, que a Argentina faturou em casa. Tornou-se um heroi no país, cultuado principalmente na província de Córdoba, onde há vários locais com referências a ele. Não é por menos que ele dá o nome do estádio onde o Brasil entra em campo, amanhã, contra o Paraguai, pela Copa América.

http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=44890,ESP

BELLVIVLEEm 1931, três habitanteS de Bell Ville criaram a “SuperBall”/RICARDO CORRÊA/O TEMPO


Ricardo Teixera faz ameaças e Havelange diz que BH receberá abertura da Copa

Jornalistas de outros países já nos procuram aqui na Argentina para perguntar sobre essa entrevista do Ricardo Teixeira, e se não há leis no Brasil que regulem este tipo de situação, para impedir poderes plenos de um detentor de poder, que faz lembrar as famílias reais europeias dos tempos do absolutismo. 

O assunto já vinha sendo falado entre jornalistas brasileiros, mas hoje o site Uol publicou, mais essa do Ricardo Teixeira.

E publicou outras também sobre o futuro estádio do Corinthians  e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: 

* “Ricardo Teixeira usa Copa-2014 para ameaçar seus desafetos” 

Em entrevista à edição mais recente da revista “Piauí”, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse que pode fazer “todo tipo de maldade” na Copa do Mundo de 2014 para atingir inimigos

TEIXEIRA

O cartola mostrou irritação com meios de comunicação que publicam denúncias contra ele. Disparou críticas e ofensas a jornais, sites e redes de TV. E os ameaçou com retaliações no Mundial-2014.

“Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E, aí, acabou.”

O credenciamento de jornalistas, o acesso a estádios e instalações do Mundial e o cronograma de partidas são decididos pelo COL (Comitê Organizador Local), presidido por Teixeira, e pela Fifa.

Representantes da entidade máxima do futebol não foram encontrados ontem para comentar as declarações.

O cartola classificou a imprensa brasileira como “vagabunda” e disse estar “cagando” para as denúncias. “Que porra as pessoas têm a ver com as contas da CBF?”

A assessoria da confederação não comentou a reportagem, mas reafirmou todas as declarações de Teixeira.

À revista João Havelange, ex-presidente da Fifa e ex-sogro de Teixeira, diz entender que Belo Horizonte será a cidade escolhida para abrir a Copa devido à amizade de Teixeira com o senador Aécio Neves, ex-governador de MG.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/940665-ricardo-teixeira-usa-copa-2014-para-ameacar-seus-desafetos.shtml

 

* Itaquerão só ficará pronto para jogos do Corinthians em 2015

Quando a Copa terminar, algumas tribunas e as arquibancadas móveis serão removidas, o que diminuirá a capacidade do estádio.

Para ficar de acordo com padrões da Fifa para abrir a Copa, o estádio corintiano será erguido para 68 mil pessoas. Mas depois do Mundial, essa capacidade vai cair para cerca de 45 mil pessoas.

O Corinthians pode até realizar em seu futuro estádio partidas logo depois do Mundial, em 2014, mas alguns setores estarão fechados por causa das obras.

O futuro estádio do Corinthians, que deve receber a partida de abertura da Copa-2014, vai passar por obras de adaptação depois do Mundial. Assim, o Itaquerão só ficará pronto para abrigar jogos do time alvinegro em 2015.

Essa foi a previsão feita pelo arquiteto do projeto, Aníbal Coutinho.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/940113-itaquerao-so-ficara-pronto-para-jogos-do-corinthians-em-2015.shtml 

* Kassab liberará benefícios ao Itaquerão mesmo sem abertura

O prefeito Gilberto Kassab vetará o artigo que condiciona a liberação dos benefícios fiscais ao estádio do Corinthians, em Itaquera, à abertura da Copa do Mundo de 2014. O argumento que adota é o de que não será culpa do clube paulista se a Fifa eventualmente optar por Belo Horizonte, Salvador ou Brasília como palco para a primeira partida do Mundial. O prefeito sancionará a lei até o começo da próxima semana, em evento na própria região de Itaquera.

ITAQUERA

* http://www1.folha.uol.com.br/esporte/940217-kassab-liberara-beneficios-ao-itaquerao-mesmo-sem-abertura.shtml


Multa nas ótimas estradas argentinas e companheiro roubado em frente ao hotel

Só agora me ajeitei em Córdoba, depois de quase 800 Km de Buenos Aires até aqui.

Agora a pouco li no twitter do Wellington Campos, da Itatiaia, que ele acabou de ter um pneu do carro roubado, com roda e tudo, em frente ao hotel onde está hospedado aqui.

Bom cartão de boas vindas!

A primeira impressão que tive da cidade não foi das melhores, mas o brasileiro Vitor, de Florianópolis, que estuda aqui, disse que a cidade é legal e tranquila.

“Vamos aguardar!” para dar nota depois.

Li também que o América mais uma vez ficou no “quase”, permitindo o empate do Palmeiras.

Menos mal, que não perdeu.

Triste mesmo é vê-lo ainda na zona do rebaixamento, com 6 pontos, junto com o Atlético, que tem 8, ao lado de Grêmio, Santos e Atlético-GO.

Que vergonha Galo!

E pelo que tenho ligo, o Dorival não pedirá pra sair!

 

Cheguei há pouco, porque paramos para almoçar em Belle Ville, cidade do Mário Kempes, artilheiro argentino da Copa de 1978. Pequena, porém agradável e cheia de histórias.

Fica a quase 200 Km daqui.

 

Também nos atrasamos porque cada província argentina tem sua própria legislação para várias coisas; trânsito por exemplo. Nas províncias de Buenos Aires e Santa Fé, caso você não dê nenhuma mancada ao volante, ninguém te para.

Porém, tão logo na de Córdoba, o bicho pega. Foram quatro blitzens, em 100 Km.

Nos pararam em duas. Numa fomos advertidos porque o farol baixo precisa estar sempre acesso e estávamos só com a lanterna do Fiat Siena ligada.

Policiais muito educados; nos desejaram boa viagem e que não nos esquecêssemos do detalhe do farol.

 

Menos de 20 Km depois, nova blitz. Dessa não escapamos de uma multa de P$ 260 (divida por 2,56 para chegar ao valor em reais). O Maurílio Costa, da Itatiaia, conosco, no banco de trás, estava sem o cinto de segurança!

 

Os patrulheiros muito educados, porém, durões, sem dar espaço para nenhuma outra conversa que não fosse os problemas da legislação argentina e de Córdoba. Criou caso também por causa da minha carteira internacional de habilitação, que estaria faltando uma anotação disso e daquilo ou que eu apresentasse a minha carteira brasileira, que não estava comigo.

Como o Ricardo Corrêa estava com a dele, tudo bem. Mandou seguir, mas aplicou a multa por causa do cinto, que precisa ser paga no Banco De La Nación, no máximo em 10 dias.

 

Daí a mais 10 Km, outra blitz, mas já havia uns quatro motoristas sendo autuados e nos mandaram passar.

Menos de 20 Km à frente, uma blitz com radar, mas como eu estava a 130 Km/h, no limite permitido, tudo bem.

 

E entrando na cidade, um outra, porém, dessas pesadas, com a polícia armada até os dentes, procurando bandidos.

Sem problemas.

 

Pra variar, aquela inveja e vergonha: em qualquer país que eu vou as estradas dão de mil a zero nas nossas, e há fiscalização rigorosa e quase sempre honesta, como é o caso na Argentina.

 

As estradas aqui são de cinema, quase todas privatizadas, porém com pedágios muito barato. Pagamos sete, sendo o mais caro P$ 5, menos de dois reais e meio.

E elas não pioram quando você sai de uma província para outra.

Ê Brasil!


Argumentos que já não valem; embalo do Joel e de volta o “Acredita América!”

Pelo que li neste texto do site SuperFC, a principal desculpa do Dorival Júnior pelas derrotas do Atlético se foi: o time não está mais rendendo em nada para “criar oportunidades”. “Os scouts do jogo entre Ceará e Atlético comprovam o amplo domínio da equipe cearense sobre o time mineiro. No quesito finalizações, os nordestinos foram muito superiores ao Galo. Por 22 vezes o alvinegro de Fortaleza chegou ao gol de Giovanni, enquanto que, somente em 10 oportunidades, Fernando Henrique foi testado pelos atleticanos…”

Mais uma derrota por goleada e falhas infantis.

Está tudo parecido com os temerosos tempos do Vanderlei Luxemburgo, outro dia mesmo!

O Cruzeiro embalou. Também só deu pra ler sobre o jogo. Não importa se não fez um grande jogo. Somou mais três pontos e o Joel Santana continua passando confiança ao time.

Vamos ver o América hoje!

Apostando na frase do Bruno Azevedo: “Acredita América!”

Ontem, contra a Colômbia, a Argentina e Messi fizeram lembrar o Galo: mais um vexame!

Como diz o delegado André Pelli: “a coisa tá feia!”DUJKE

E para matar saudade do Duke, aí está a charge dele de hoje, no Super Notícia!


Pelas estradas argentinas

Hoje é para enfrentar estrada durante todo o dia, nos 800 Km que ligam Buenos Aires, capital, à Córdoba, também capital, e segunda cidade em população e importância econômica da Argentina, na província (estado) do mesmo nome.

Terra do Belgrano, que entrou para a história do futebol Sul-americano não só por mandar o poderoso River Plate para a segunda divisão, mas por ser a cidade do famoso Talleres.

Também, por ter sido uma das únicas cidades a aceitar a miscigenação entre os colonizadores brancos europeus, índios nativos e negros africanos, no período da colonização espanhola.

A história da independência e unificação da Argentina passa por essa região com importância especial.

Uma ilha genealógica no Cone Sul, terra do grande Mário Alberto Kempes, artilheiro argentino campeão do mundo em 1978, que desde o ano passado, cede o nome ao antigo Estádio Córdoba.

Não se trata de um estádio qualquer. Nele, foram disputados nada menos que oito jogos da Copa do Mundo, fato impossível de se repetir nos dias atuais, com mais seleções e mais sedes que naqueles tempos.

Brasil e Paraguai farão nele um jogo decisivo, de levantar ou manchar reputações, neste sábado. Vindas de empates frustrantes, precisam da vitória, nesse penúltimo jogo de ambos na primeira fase.

 

Trata-se de uma região bem diferente de Buenos Aires, estado e Capital Federal, onde tudo é globalizado e se parece cada vez mais com nossas Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e demais grandes cidade. Em Buenos Aires rádios e TVs tocam músicas brasileiras, os canais mostram as novelas da Globo e os programas da ESPN, TyC Sports e Fox são semelhantes aos nossos da ESPN, Sportv e Band Sports. Novidade aqui é a Fox, norte-americana, que está prestes a ser aportar em território brasileiro.

 

Na ânsia de se diferenciar e sair do anonimato, até o jeito de pegar no pé dos filhos mais ilustres da terra se assemelha entre nós e os argentinos. Lionel Messi é a bola a vez, a “Geni” preferencial da mídia portenha, apesar da criançada não estar nem aí e reverenciar de paixão ao ídolo do Barcelona.

Dizia Tom Jobim que, “o Brasil tem o grave defeito de perseguir as pessoas de bem!”.

Argentinos, idem! Messi é um exemplo.

 

No dia a dia, brasileiro se dá muito bem em qualquer cidade argentina, onde R$ 1 vale P$ 2,53; uma Coca-Cola de 600 ml custa P$ 3 ou R$ 1,8, o mesmo preço de um litro de gasolina comum. A aditivada vale P$ 5,6 que é R$ 2,2.

Nas rádios, jornais e Tvs o governo exalta o crescimento do turismo, e essa campanha surte efeito, já que todo visitante é tratado da melhor forma possível.

Táxi é em abundância, por ótimo preço. Anda-se em média, 6 Km por P$ 20 ou R$ 7.

 

A campanha política está em todas as ruas e praças e nenhum argentino foge do assunto. Todos se posicionam, numa terra onde o índice de alfabetização e leitura são semelhantes aos da Europa.

Maurício Macri, ex-presidente do Boa Juniors, atual governador do Distrito Federal, é candidato a reeleição neste domingo. Seu principal adversário é Daniel Filmus, apoiado pela presidente Cristina Kirchner, que tem uma cara estranha, de picareta.

 

De modo geral os argentinos têm uma ótima visão de Lula e Dilma Roussef. Principalmente as mulheres, acham que Dilma é mais séria, durona; contra a corrupção; que não tem medo de demitir auxiliares suspeitos. A degola do Palocci repercutiu muito bem aqui.

Também pensam que trata-se da mesma linhagem política de FHC e se assustam quando dizemos que são adversários ferrenhos, porém, “farinha do mesmo saco!”.

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Os argentinos exportaram para o Brasil essa arte que hoje toma conta também de nossas principais vias em todo o país. Na esquina da Afonso Pena com Augusto de Lima temos um portenho autêntico, como este, fotografado numa das esquinas mais movimentadas do Bairro da Recoleta.

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Quando a responsabilidade bate à porta

Neymar e Ganso são conhecidos no Brasil, mas a imprensa estrangeira ainda aguarda uma grande atuação de ambos pela seleção, para reconhecê-los como “diferenciados”.

Neymar é apontado como um protegido da imprensa brasileira. Consideram-no um ator da novela “Insensato Coração”, sucesso de momento na teledramaturgia verde e amarela.

Alexandre Pato é citado como o “genro del capo”, numa referência ao sogro Silvio Berlusconi.

Aliás, a presença brasileira é cada vez maior na Argentina, motivada pela influência econômica. Nas rádios e TVs, ouve-se e vê Roberto Carlos, Bossa Nova, Sertanejos, Funk e Skank e Ivete Sangalo, nessa ordem, por mais incrível que pareça. A tal ponto que a música “Chora me liga” da dupla João Bosco e Vinícius, tornar-se um ícone entre a juventude portenha. Acredite se quiser, mas na estreia da Argentina contra a Bolívia, era entoada pela torcida numa versão criada por eles.

É impressionante como os argentinos estendem o tapete vermelho para os brasileiros. Há serviços especiais para a nossa língua em todas as áreas imagináveis.

Foi a segunda vez na vida que vi que o nosso dinheiro está forte no exterior. A primeira foi durante a Copa da Franca, em 1998, quando um real equivalia a um dólar, que valia seis francos. Que festa!

Um real vale hoje 2,53 pesos, e um peso, vale muita coisa aqui.

 Os noticiários de ontem diziam que Buenos Aires corria o risco de falta de combustível, e que o interior do país já estava racionando. Também, que a Petrobras e a Shell, justificavam isso e aquilo pela ausência do produto, com foco na greve dos caminhoneiros e movimento dos “piqueteiros”, que impediam a saída dos caminhões das distribuidoras. Ou seja: uma cia.  brasileira controla um setor fundamental deles.

Um taxista paraguaio falou barbaridades dos argentinos, quando eu disse que era brasileiro: “son uns hijos del … non les gustan nadie…” “Só tratam bem aos brasileiros, hoje, porque vocês é que sustentam a economia deles”, disse.

Ele mora aqui há 22 anos e só espera o filho mais velho, que faz medicina, completar, 22 anos, para voltar a morar em Assunção.

Vale registrar que foi o único estrangeiro que ouvi falar mal da Argentina e argentinos até agora. 

Um veterano jornalista argentino, Carlos Cavagnano, que cobre Copas, desde a de 1970, elogia a todos os sul-americanos que frequentam a Argentina, à exceção dos peruanos: “são uns folgados; preguiçosos”.

Tudo faz parte! Pessoalmente, garanto que estou muito satisfeito em estar aqui, pela terceira vez. E sempre bem recebido, com a cordialidade e atenção de sempre.

Nada a reclamar; muito pelo contrário.

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Numas das principais redes de televisão da Argentina, uma gozação para cima do estrelismo do atacante Neymar, e o seu cabelo “moicano”. Um ator anão contracenou com o ex-goleiro Sérgio Javier Goychochea, vice-campeão mundial em 1990, na Itália, no palco.

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Uma grande sacanagem!

Em 2009 o Cruzeiro precisou e não teve essa regalia que a CBF deu e continua dando ao Santos.

Mas a CBF tem dono e ele faz o que quer, dependendo do humor do dia.

Juca Kfouri escreveu hoje no blog dele:

O protegido Santos 

A CBF está, de fato, protegendo o Santos.

E não faz nada mais que sua obrigação.

Não só porque tem o dever de dar condições para que um filiado seu possa disputar as finais de uma Libertadores com totais possibilidades de vencê-la, como aconteceu.

Mas, também, porque quem tem tantos jogadores convocados para servir os times da CBF não pode ser prejudicado por isso.

Se já foi antes, um erro não justifica outro.

Já que a CBF não adapta nosso calendário ao calendário mundial, é o mínimo que ela pode fazer.

http://blogdojuca.uol.com.br/2011/07/o-protegido-santos/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter