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Morte súbita e problemas cardíacos em atletas

Apesar de jovem, um dos grandes nomes da cardiologia de Minas na atualidade é o Antônio Bahia Neto, que concedeu essa interessante entrevista sobre as causas de mortes de atletas, que tanto chocam o mundo, como temos visto nos últimos anos.

Ele também deu dicas para amadores que gostam de jogar suas peladas; e sugestões de alimentação e modos de vida saudáveis para o coração.

E o Dr. Toninho Bahia, é outro conterrâneo ilustre, que faz sucesso país afora em sua atividade profissional.

Foi na edição passada do jornal Sete Dias: WWW.setedias.com.br

* “Morte súbita ameaça atletas”

Por Celso Martinelli

As mortes súbitas em atletas de alto nível não são recentes, mas tornaram-se mais frequentes nos últimos anos. Desde 2004 são vários os casos de atletas que morreram na sequência de ataques sofridos em competições ou em treinos, o que vem ganhando destaque na mídia mundial.

TONINHOBAHIA

O cardiologista Antônio Bahia Neto conta que, apesar de toda tecnologia e avaliações complexas existentes em todos os clubes de ponta – independente do esporte – nem sempre é possível contemplar todos os acidentes potenciais durante a prática esportiva. A última vítima no futebol foi o meia Piermario Morosini, de 25 anos, do Livorno, que morreu após sofrer um ataque cardíaco no Stadio Adriatico, em Pescara (Itália).

Mesmo com o todo trabalho preventivo realizado junto a praticantes de esportes que exigem alto desempenho físico, a questão dos exames cardíacos volta a estar no centro das atenções. “As principais causas de ataques podem ser: a origem anômala das artérias coronárias, um tipo de cardiopatia congênita, presente desde o nascimento, mesmo que descoberta muito mais tarde; e a cardiomiopatia hipertrófica, uma doença genética, na qual uma porção do miocárdio (músculo do coração) encontra-se hipertrofiada em regiões específicas, sem nenhuma causa óbvia. Estas são as causas mais comuns de morte súbita em atletas jovens, abaixo dos 35 anos, quando submetidos a uma atividade que exige muito esforço”, explica Antônio Bahia Neto.

Problemas cardiovasculares também atingem atletas menos famosos. Foi o caso do zagueiro Wendel dos Santos Fagundes, 18, que tinha o sonho de se tornar jogador profissional. Ex-jogador das categorias de base do Democrata, ele morreu no dia 1º de abril de 2011 por insuficiência cardíaca. As deficiências cardiovasculares foram descobertas tardiamente, apesar de que, ainda criança, com quatro anos de idade, alterações nos batimentos cardíacos de Wendel tenham sido diagnosticadas. Nos jogos ele sentia cansaço, mas considerava normal, já que estava no auge do seu preparo físico. No dia da sua morte, após sentir fortes dores no peito, de sua casa até o hospital ele sofreu três paradas cardíacas. No óbito foi registrada a causa da morte como insuficiência cardíaca congestiva, miocardiopatia hipertrófica congênita.

Segundo o cardiologista Dr. Antônio Bahia Neto, a fibrilação ventricular é o mecanismo que leva à morte súbita do indivíduo em 90% dos casos. Trata-se de um tipo de arritmia cardíaca que ocorre quando não existe sincronicidade na contração das fibras musculares cardíacas dos ventrículos; a falta da circulação do sangue impede a chegada de oxigênio e nutrientes ao miocárdio e a retirada do gás carbônico e produtos de metabolismo formados, diminuindo rapidamente a capacidade de contração cardíaca. “No momento da parada cardíaca por fibrilação ventricular, o atleta ou paciente tem 70% de chances de sobrevivência. Cada minuto que passa até o atendimento de urgência, representa menos 10% de sobrevida. É muito rápido”, afirma.

Se um problema cardíaco ocorre durante uma competição, é imprescindível que os profissionais estejam preparados para intervenções de emergência. “A desfibrilação é essencial para o sucesso da reanimação, mas nem sempre é possível. A melhor medida é a prevenção. A maioria dos exames pode diagnosticar problemas, mas alterações de estrutura ou função do coração são raras e muitas vezes não facilmente detectáveis. Há tecnologias que estarão disponíveis em um futuro próximo que hoje não são acessíveis. Quando estiverem disponíveis, poderemos diagnosticar através de exames alterações que hoje passam despercebidas. Mas, pelo número de atletas profissionais existentes, assim como as modalidades esportivas, as mortes súbitas no esporte ainda são raras, e não uma regra”, finaliza Antonio Bahia Neto.

PREVENÇÃO – Atividade física é qualquer movimento corporal que implique em um gasto de energia. A atividade física no lazer e trabalho associa-se a uma menor probabilidade de infarto do miocárdio, conhecido popularmente como ataque cardíaco. Para quem adota hábitos saudáveis, como praticar exercícios, abster-se do cigarro e comer bem, a diminuição do risco de doenças cardíacas cai para um percentual de 80%.

Os alimentos do bem: castanhas, nozes, avelãs, amêndoas e pistache; chocolate, alho, cebola, peixes, laranja, morango, abacate, bananas, fibras, kiwi e goiaba; azeite de oliva, vinho tinto com moderação, tomate, feijão e couve. Os vilões: alimentos gordurosos, açúcares, sal e álcool. Exames laboratoriais como o teste ergométrico, cintilografia de perfusão miocárdica, o ecocardiograma de estresse e a ergoespirometria (teste cardiopulmonar) também são importantes para um diagnóstico de doença pré-existente que pode levar ao infarto.


Acácio; mais um conterrâneo bom de bola

Mais um destaque do esporte nascido em Sete Lagoas e que só fiquei sabendo agora, através de reportagem que será publicada pelo jornal Sete Dias de amanhã: o central Acácio, um dos destaques do Sada/Cruzeiro na conquista da Superliga.

E apesar de morar fora há muitos anos, tem forte ligação com a cidade, já que seus avós moram lá.

DALVACAIOFoto: Celso Martinelli

Nessa foto, Acácio está ao lado da Dalva, secretária e braço direito do empresário Alberto Medioli, do Grupo Sada, e um dos maiores entusiastas do voleibol.

Foi durante visita do time à fábrica da OMR, outra empresa do grupo, em Sete Lagoas, segunda-feira.


Milton Naves na chegada do Grupo Morada Imóveis em Sete Lagoas

O nosso jornal Sete Dias destacou há 15 dias a presença do companheiro gente boa Milton Naves, grande locutor da Itatiaia, no lançamento do Condomínio Residencial Vale do Sol, localizado às margens da MG-238, divisa das cidades de Funilândia e Sete Lagoas.

O evento marcou também a chegada do Grupo Morada Imóveis em Sete Lagoas, onde abriu a sua mais recente filial e foi muito bem recebido pelo empresariado e população da cidade.

MILTON

Na foto, o Milton está à esquerda do Aroldo Rodrigues, economista e empreendedor, comandante do Grupo Morada, que é formado pela Morada Imóveis Negócios Imobiliários, Morada Empreendimentos e Construtora e Incorporadora Soares Engenharia, e cujo endereço virtual é www.moradaimoveismg.com.br


Claro que há muitas exceções, mas…

Vejam que comentário interessante, nos termos e no conteúdo, do Publius Goulart, no blog :

* “Jogador de futebol é uma espécie burra, se tivesse legalizado a lei dos abortos dos bebês sem cérebro não tinha nascido um. Todos sabem que a noite planaltina o orvalho é brutal e uma grama tão ralinha como aquela a única maneira de jogar bem seria com uma chuteira de menos travas. Os únicos jogadores que não escorregavam no Galo eram os dois zagueiros e o goleiro. Só conferir a chuteira do trio. Pelo amor de Deus, como são amadores esses pobres “coitados”.
Também e não me esquecendo, como o Richarlyson joga como se não valesse nada. Sem objetividade, sem vontade e totalmente firulento. Demorou colocar esse coitado no banco.”


A beleza e os novos e velhos problemas do Independência

O americano Marcio Amorim esteve ontem na festa de reinauguração do Independência e nos enviou algumas observações:

* “Caro Chico!
Ficou vendo o jogo do Galo? “Bem feito!” como diria a minha avó.

Todos os caminhos levavam ontem ao Independência.

Bonita festa. Belíssimo alçapão.

Os meus conceitos de Matemática pedem uma explicação: cinco mil e poucos pagantes, quatro mil e poucos “não-pagantes”; passam a capacidade do estádio para vinte e três mil, na véspera; dez mil ingressos colocados à venda, um não-sei-quantos voltando para casa por falta de ingressos.

Antes do jogo, “a rádia” de Minas convocava os torcedores e… não havia bilheterias funcionando.

A pergunta não é “por que os torcedores não sabiam que não haveria venda de ingressos no estádio/arena?”. A pergunta é: “POR QUE NÃO VENDER INGRESSOS NO ESTÁDIO?”

Ninguém pode decidir na última hora? Até isto querem controlar?

“Eita” BRASILzinho!

Marcio Amorim

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Pelo que ouvi e vi nas emissoras de rádio e TV, e li nos jornais de hoje, algumas reclamações que não se justificam mais:

– Dificuldade para estacionar:

Ora, ora! Sempre foi assim, a não ser em 1950, quando o estádio foi inaugurado; a região era desabitada e havia poucos automóveis em Belo Horizonte.

É bom evitar ir de carro.

– Ter que caminhar 1 Km da estação do Metrô até lá:

Para se acessar alguns dos melhores e mais confortáveis estádios do mundo, as pessoas andam até bem mais que 1 Km do Metrô aos portões.

Em Copa do Mundo então, 1, 2 e até mais Km é “fichinha”.

No Mineirão vai ser pior em 2013 e 2014.

– Problemas para a vizinhança

Não tem outro jeito e em dia de jogos ou outros eventos que reúnam milhares de pessoas, sempre haverá algum tipo de incômodo.

Moradores de Paris, a cidade que recebe mais de 60 milhões de turistas por ano, sofrem com isso também, mas se adaptaram, acostumaram e muitos até dão um jeito de ganhar dinheiro, aproveitando o movimento de tantas “visitas”.

CAP_7757A festa americana em foto do Carlos Alberto da Assessoria de Imprensa do Governador Anastasia


José Carlos Araújo troca o Sistema Globo pela Band e sai dia 13

Um ótimo profissional e ótima figura humana. Vai se integrar ao projeto da Band, que está montando uma nova rede de rádios FM que vai falar de esportes 24 horas por dia.

Em Belo Horizonte o Grupo adquiriu o canal que era da Oi FM.

Sucesso ao José Carlos Araújo.

Do site Comunique-se:

* “José Carlos Araújo anuncia saída da Rádio Globo após mais de 40 anos na emissora”

Redação Comunique-se

Garotinho_-_jose_carlos_araujo
O locutor esportivo José Carlos Araújo vai deixar a Rádio Globo do Rio de Janeiro, emissora em que trabalha há 42 anos. O “Garotinho”, como também é conhecido, informou que encerrará seu ciclo na empresa no dia 13 de maio.

Ele confirmou a decisão na manhã desta quarta-feira, 25, ao Cheni no Campo, blog editado pelo jornalista Anderson Cheni.

À página produzida por Cheni, Garotinho afirma que sua saída do Sistema Globo de Rádio não tem quaisquer relações com situação financeira, mas que após mais de quatro décadas no mesmo emprego, chegou à conclusão de que está na hora de novos desafios. “Não foi fácil, mas me seduzi pela proposta de um novo projeto”, garante o narrador carioca.
Com a decisão de José Carlos Araújo, a direção do Sistema Globo de Rádio informa que foi comunicada da saída do locutor na tarde dessa terça, 24. A emissora agradece o desempenho do profissional e ressalta que ele se notabilizou como um dos principais narradores do País. “Desejamos sucesso em sua nova empreitada profissional”, diz a empresa.
O Cheni no Campo também publica, com exclusividade, que José Carlos Araújo fechou contrato com a Bradesco Prime, emissora customizada mantida em parceria do banco com o Grupo Bandeirantes de Comunicação. O Garotinho é contratado da Band, emissora na qual apresenta o ‘Jogo Aberto Rio’ desde 2007. A rádio deve ser lançada ainda neste semestre.
A íntegra da notícia sobre a saída do Garotinho da Rádio Globo – com entrevista diretamente de Porto Alegre, onde estava para narrar o jogo Fluminense e Internacional pelas oitavas de final da Libertadores da América, falando sobre o mais novo projeto no rádio e a nota enviada pelo Sistema Globo de Rádio – pode ser conferida no Cheni no Campo.

* http://portal.comunique-se.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68494:jose-carlos-araujo-anuncia-saida-da-radio-globo-apos-mais-de-40-anos-na-emissora&catid=28:carreira&Itemid=20


Tupi deve ter gostado de ver Goiás 2 x 0 Atlético

Este jogo do Atlético contra o Goiás foi ótimo para motivar o Tupi, que deve estar pensando: “se este time horroroso ganhou do Galo; nós também podemos”.

Aliás, um dos piores jogos que vi este ano, e a entrevista do Cuca depois da derrota deixou isso bem claro: semblante de espanto por tudo que o time dele não jogou; os bate-bocas em campo do Mancini com o zagueiro Luiz Eduardo; Réver com Leandro Donizete, com direito a expressões “cordiais”, mostradas pelos lábios deles, como “PQP”, “FDP”, “VTNC” e outras.

Houve quem dissesse que o árbitro deixou de dar falta em Ricarlyson, no segundo gol do Goiás; conversa. O jogador do Atlético foi displicente; não dividiu a jogada com a força que deveria e proporcionou o cruzamento.

Fica a dúvida: foi apenas um péssimo jogo, contra um adversário, apenas um pouco melhor que a média dos participantes da primeira fase do Mineiro, ou o time é que está mal mesmo e ainda despreparado para o Brasileiro?

Sinceramente; só esperando o nacional começar para se saber!