– Em 1993, o América foi suspenso pela CBF durante dois anos; excluído de todas as competições nacionais e internacionais, numa das maiores injustiças e absurdos da história do futebol brasileiro, já que defendia interesses legítimos na época.
Como mandava e manda a lei, esgotadas as instâncias esportivas, recorreu à Justiça Comum, onde ganhou, mas foi suspenso assim mesmo pela CBF.
Vivíamos o auge da ditadura do Ricardo Teixeira, que era carne e unha com a FIFA, naqueles tempos.
Vamos ver como agirão agora os novos donos da Confederação Brasileira de Futebol nesse caso do Brasil de Pelotas e o Santo André que estão travando o Brasileiro da Série C, em função de ações na Justiça Comum, também.
E nós pensando que esse tipo de coisa, no futebol brasileiro tinha acabado.
– Tenho lido que o preço do ingresso para a pancadaria e sangueira do UFC varia entre R$ 220 e R$ 1.200, mais uma taxa de R$ 45, não sei de quê. E vai lotar!
Sou obrigado a concordar com o fundador da torcida Gaviões da Fiel, que disse que “a sociedade é violenta” e gosta e incentiva a selvageria.
Não fosse assim a maior empresa de comunicação do país, a Rede Globo, não investiria pesado nisso. Investe porque dá audiência e lucros fantásticos.
– E o Fluminense, hein!?
Tomara que as idiotices cometidas por alguns de seus torcedores sirvam de exemplo para todos os outros, de outros clubes, que se utilizam de golpes baixos para tentar minar o adversário.
Os foguetes na madrugada na porta do hotel do Boca Juniors e a agressão a torcedores argentinos antes da partida, certamente só motivaram mais ainda os gringos, que adoram esse tipo de embate.
E para mostrar que o sono interrompido não foi problema, marcou o gol de empate, que eliminou o time carioca, aos 45 do segundo tempo.
– Em São Paulo, o Corinthians voltou a mostrar que nem sempre um time precisa só de craques para atingir seus objetivos. O atual campeão brasileiro, com seu grupo de “operários”, passou pelo Vasco, com um belo gol de cabeça do Paulinho, aos 43, também do segundo tempo.
Os vascaínos reclamam de um gol perdido pelo Diego Souza, que foi isentado pelo técnico Cristóvão de culpa pela eliminação da Libertadores: “o futebol é assim mesmo”.
Está certo o técnico em não responsabilizar a apenas um jogador, mas, há uma máxima verdadeira no futebol: “a bola pune a quem não aproveita as chances”, que costumam ser poucas em um jogo, principalmente decisivo.
Os corintianos também soltaram foguetes na porta do hotel do Vasco, mas essa bobagem não teve a menor influência, segundo o próprio treinador vascaíno.
Interessante é que quando ocorre esse tipo de idiotice extracampo em Minas, Rio Grande do Sul, Paraná ou outra praça que não seja do eixo Rio/SP, os companheiros de imprensa paulistas e cariocas, detonam, de forma unânime. O mínimo que dizem é que “é coisa de atrasados”, ou de “roceiros”.
Mas lá, houve os que até elogiassem, dizendo que “faz parte”, “espírito de Libertadores”!
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