Prometi e cumpro agora, mesmo com duas semanas de atraso.

Mais fotos da minha viagem de trem, o segundo trecho, pela “Vitória a Minas”, de Belo Horizonte a Vitória-ES.

Essa estrada de ferro passa por 51 localidades, parando em 18 estações e mais 12 pontos especiais.

Fundada em 1904.

Mais detalhes no www.vale.com/tremdepassageiros

ou pelo 0300 313 6580

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Paisagens inesquecíveis, como essa casa no meio da montanha, perto de Cel. Fabriciano.

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Em compensação, olhemos bem essas montanhas, porque elas estão indo embora nos trens de carga da Vale, em forma de minério.

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 E o trem vai serpenteando Minas Gerais. . .

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… com cachoeiras que se formam nessa época de chuvas, por grande parte do trecho.

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A perigosa BR-381 segue paralela à estrada de ferro em muitos lugares . . .

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. .  . com o intenso movimento de carretas principalmente.

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Essas bobinas fabricadas pela Usiminas, que constantemente caem de caminhões provocando graves acidentes, aí estão no transporte ideal, que deveria cobrir todo o Brasil: trem.

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A estação de Ipatinga, uma cidade que vale a pena ir de trem, para quem sai de Belo Horizonte.

Mais garantia de preservação da própria vida. O trem leva em torno de quatro horas até lá, com segurança e conforto.

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O Rio Doce segue paralelo aos trilhos durante grande parte da viagem.

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Raquel e Luciana, mãe e filha, de Pitangui, do Centro-Oeste mineiro a caminho de Vitória e depois Guarapari.

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O carro-restaurante serve três opções de almoço. Quebra bem o galho, por R$ 9,00 o prato.

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Olha o Ibituruna aí gente! O famoso pico que mantém Governador Valadares quente o ano inteiro.

A estação de Valadares, onde a parada do trem dura mais: 10 minutos e onde desce e sobe muita gente.

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O carro para pessoas que têm necessidades especiais. Ficou vazio em “Goval”.

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Mesmo sem foco da câmera, aí está a parte interna da Estação de Governador Valadares.

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Logo adiante, em Tumiritinga, uma atração especial: vendedoras de cocada e pé de moleque, da melhor qualidade. Dá tempo de comprar, nos três minutos da parada. A R$ 2,00 cada.

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A jovem também trabalhando e vendendo seus doces. Uma imagem marcante nos trilhos de Tumiritinga.

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Campos de futebol não faltam em todo o percurso.

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A pobreza também não falta. Entre Barra do Cuité e Krenak, acampamento do MST.

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Aí está um pedaço de Galiléia, onde me lembrei de um grande ex-dirigente do Atlético, Leone Modesto Valadares, nascido lá.

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Muita chuva e muito vento, que não atrapalham as belas imagens da viagem, perto de Resplendor.

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 Chegando à Usina de Aimorés, parecia que já era noite, com a mudança do clima.

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Imagens de rara beleza perto de Aimorés.

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O fim da chuva, montanha ao lado e o sol de volta, quase chegando na divisa com o Espírito Santo.

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Faz lembrar o Pão de Açucar, né? Pois é o trecho final da represa da Usina de Aimorés, chegando à Estação da cidade.

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As últimas imagens em território mineiro e uma das marcas de Minas: o gado.

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Chegando em Baixo Gandú, no Espírito Santo.

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E viva o mar, que também é bom demais da conta, né não!?

Já no dia seguinte, manhã em Vila Velha.

O trem saiu de Beagá às 7h30 e deveria ter chegado às 20h30, mas houve um atraso de 50 minutos.

O desembarque foi tranqüilo na Estação de Pedro Nolasco, em Cariacica (Grande Vitória), a 15 minutos de táxi, até Vila Velha.

Porém, quando começamos a nos aproximar de Vitória, uma recomendação preocupante e incômoda, do chefe do trem, que mostra a realidade brasileira, onde os governantes gostam de alardear que somos a “quinta economia do mundo”:

“Por favor, pedimos que os senhores passageiros fechem as cortinas a partir de agora, até o desembarque, pois infelizmente os nossos trens têm sido alvo de pedradas neste trecho”.

Felizmente não houve nenhum problema neste dia. 

Nos próximos dias mostro fotos do restante da viagem e do aniversário do Dr. Marcelo Godinho, que reuniu os amigos da velha guarda de Governador Valadares em Vila Velha, onde ele reside há 15 anos.

Também do João Chiabi Duarte, conterrâneo de Conceição do Mato, que faz a melhor moqueca da capital caipxaba!

17 Responses

  1. Belas fotos, Chico!

    Dizer somente que, ao chegar em Sabará, na volta, há a mesma orientação para que todas as janelas sejam fechadas. O motivo? A educação desses nobres brasileiros e suas pedras.

  2. Chico, sou de Governador Valadares e por muitos anos fui usuário do transporte de trem Vitória – Minas. Sobre o fato de pedirem para fechar as janelas nas proximidades de Vitória, diz a lenda que isso não passa de uma estratégia da Vale para evitar que esse “serviço”seja feito por seus funcionários, economizando assim horas extras. Não sei se procede tal informação, mas fica o registro. Um abraço!

  3. Grande Chico Maia,
    Obrigado pelo elogio, afinal moqueca é capixaba… o resto é peixada.
    Chicão, na 6a feira será a minha vez de fazer o caminho inverso …
    Vitória – Colatina – Resplendor – Valadares – Galiléia – Guanhães – Sra Do Porto – Dom Joaquim e Finalmente Conceição do Mato Dentro.
    Afinal, é de lei dormir bem na 6a feira, para estraçaiar na pelada de sábado…pelo menos na oração inicial e nos 5 primeiros minutos… kkkkk

  4. Chico,

    Esta foto do trem na curva dá um quadro espetacular.

    Pode deixar que quando eu a pintar e passar nos cobres, te passo tua “comissão” em Brahmas, rs, lá no cafofo do Claytin.

  5. Depois desse post acho que farei uma viagem dessa também. Um amigo meu fez essa sugestão. Vamos ver quando terei tempo, já que moro em Brasília.

  6. Grande Chico!
    Nossa…vc me fez voltar no tempo e me lembrar desta mesma viagem de trem que fizemos em janeiro de 82, de BH para Vitória e depois de ônibus para Guarapari. Olha a turma: Sabiá, Dedinho um outro primo meu e eu…
    inesquecível…
    abraço.

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