Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Casagrande abre o jogo em livro sobre a sua vida

Do portal Uol:

* “Casagrande detalha luta contra drogas e sua agonia em clínica”

O uso de doping no futebol, os dias de luta na Democracia Corinthiana, overdoses provocadas por uso de cocaína e heroína e o período de mais de um ano internado em uma clínica de reabilitação são detalhados por Walter Casagrande Júnior em sua biografia, lançada ontem.

“Casagrande e Seus Demônios” (Globo Livros, 248 páginas), escrita com o jornalistas Gilvan Ribeiro, editor de esportes do jornal “Diário de S. Paulo”, é resultado de um projeto que começou há mais de uma década, segundo reportagem da revista “Veja São Paulo” desta semana.

No livro, o ex-jogador e comentarista da TV Globo conta em detalhes sua trajetória no Corinthians e na seleção brasileira, o uso e de drogas injetáveis e as consequências dele e o sistema quase prisional da clínica em que viveu.

“Acordei num lugar estranho, não sabia se era São Paulo, se estava no Brasil, qual a direção em que ficava, eu não sabia nada”, conta Casagrande em trecho do livro publicado por “Veja”.

O episódio da internação foi resultado de um acidente de carro em 2007, quando o ex-jogador dormiu no volante e se envolveu em uma batida com outros seis carros.

O livro conta que, durante sua fase mais pesada, em uma noite cheirava três carreiras de cocaína, aplicava heroína na veia e fumava um cigarro de maconha, tudo acompanhado de tequila.

Durante sete dos 13 meses em que esteve na clínica, Casagrande ficou sem contato com amigos e parentes.

Longe das drogas desde outubro de 2008, quando deixou a clínica, o ex-jogador conta que leva uma vida totalmente diferente, distante das noitadas e com um restrito círculo de amizades.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1254597-casagrande-detalha-luta-contra-drogas-e-sua-agonia-em-clinica.shtml

CASA1

Casagrande posa para foto ao lado do ator Mário Gomes, que interpretou um jogador de futebol do Corinthians na novela “Vereda Tropical”, da TV Globo

CASA2

Casagrande posa para foto fumando cigarro, em dezembro de 1982


Deixe um comentário para Cristovão M.Torres Cancelar resposta

Comentários:
9
  • Cristovão M.Torres disse:

    Casa Grande como jogador foi muito bom na grande área, movimentava muito no ataque, diferente dos atacantes de hoje que ficam parados lá na frente esperando a bola chegar.
    Marcou época no futebol, principalmente no Corintians onde jogou com Sócrates e foi um dos militantes da democracia corintiana.
    Como comentarista é excelente, gosto muito dos seus comentários, muito pertinentes no esquema tático das partidas.
    Entende muito do futebol, viveu muito tempo como jogador.
    Quanto ao vício, isso faz parte do passado dele, está em outra agora e foi muito bom escrever esse livro, porque deixa uma experiência para as pessoas quanto essa doença que é o vício.
    Foi um grande exemplo como profissional da bola, jogou muito, agora deixa mais esse exemplo de sua experiência no vício, para todo o nosso Brasil.
    Ainda não li o livro, mas vou fazê-lo o mais breve possível.
    Torço por ele, pelo que sei é um cara do bem, então merece o melhor da vida.
    Que Deus te proteja Casa Grande, você merece ser feliz.

  • HEWERTON disse:

    coitadinho do casagrande!

  • CHEGA DE HIPOCRISIA!!!!!!!
    Quando CASAGRANDE estava no auge da PITAÇÃO e da CHEIRAÇÃO , a maioria vivia tecendo elogios e o colocando o como vanguardista e inovador inclusive nas questões, que envolvia protestos e contestação contra o TRADICIONAL.
    Seu companheiro e fiel escudeiro era o DR: SOCRATES,ambos chegaram juntos a beira do abismo,CASAGRANDE deu conta de recuar e teve mais medo de morrer mais cedo.
    Não acho que seu livro tenha bom conteúdo ………………

  • Johnny disse:

    Quanta bobagem. Primeiramente, um ex usuário de drogas, que venceu o vício é sim um exemplo para muitas pessoas, principalmente para outros usuários de drogas.

    Quanto preconceito, ignorância e estigmatização.

    Segundo, quem está glorificando o Casagrande? Em que momento se falou nisso? Tenha paciência de nós, é apenas uma biografia, um relato, ele tem todo direito de fazê-lo, compra e lê quem quer.

  • J.B.CRUZ disse:

    Cada um com seu DESTINO, seu CARMA, sua SORTE…Em meio a multidão, somos únicos com nossas convicções,escôlhas e preferências…Podemos ao longo da vida mudar as nossas escôlhas e preferências,mas, nunca nossas convicções…A sorte deu uma segunda chance a CASAGRANDE…

  • Frederico Dantas disse:

    Penso como o Stefano.
    Deve haver histórias muito interessantes de uma época importante do futebol brasileiro.
    A parte da luta contras as drogas, poderia perfeitamente pular durante a leitura.

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Acho que deve ser um livro interessante, porque conta uma fase importante do futebol brasileiro. Casagrande é uma figura que não me agrada muito, mas se me emprestarem eu vou ler o livro, comprar eu não compro.

  • thales rosa disse:

    Sem querer olhar apenas o lado ruim das coisas, mas pergunto: que gloria existe em vencer as Drogas??? Qual a vantagem de lutar contra as drogas e vencer????

    Nao vejo nenhuma vantagem e nenhum motivo para isso virar um livro. Casagrande foi um cara que teve todas as oportunidades da vida, foi jogador, ganhou bem como tal. Depois virou comentarista ganha em torno de 100 mil por mes e mesmo assim usava drogas e fazia o que queria de sua vida.

    Onde esta o bom exemplo nisso tudo??

    Bom exemplo é um cara como Joaquim Barbosa, filho de empregada domestica e que quando criança era engraxate, chegar ao mais alto cargo do sistema juridico brasileiro.

    Bom exemplo é aquele trabalhador que acorda as 5 da manha para ir bater lage todos os dias, cria os filhos e nao se rende ao mundo do crime.

    Bom exemplo é aquele cidadao que nasceu sem braços e pernas e roda o mundo ai dando palestras e ja escreveu um livro falando de sua luta diaria para fazer coisas simples. Isso sim é motivo de um livro e exemplo de vida.

    Usa droga quem quer, ex-usuario nao merece ser glorificadou ou servir de bom exemplo para ninguem.