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A mania de se proibir tudo está acabando com o prazer de ir aos estádios

Nos últimos anos o prazer de ir aos estádios vem diminuindo. Começou com a mania de proibição de tudo: cerveja, bandeiras com hastes, instrumentos e até radinhos de pilha.

Depois veio a mania de uma torcida só nos clássicos e agora só 10% se um dos adversários quiser.

No portal Galo Forte e Vingador, um relato do atleticano Pedro Souza que mostra como estão conseguindo acabar com coisas simples, que faziam e ainda fazem um bem danado.

Confira:

* “Mataram nosso futebol!

CAM

Um fim de semana pra relembrar aqueles velhos domingos de clássico. A tensão já começa no sábado à noite, nervos a flor da pele. A saída para o gigante da Pampulha é logo cedo, como nos velhos tempos mesmo.

O ônibus corta a Avenida Antônio Carlos, e o nervosismo se triplica, mas espera.

Por que tanto torcedor rival do nosso lado? Esse lado, essa rua, esse posto… era nosso em clássicos! Começa ai a saga dos novos tempos, dos novos clássico. Começa aí o despreparo do governo, da polícia. Somos obrigados a andar no meio da torcida rival, ouvir de tudo por estar em minoria naquele momento e tomar cervejada. E a PM? Prefere olhar, e ameaçar verbalmente os agressores. Mataram o nosso futebol!

Se pensa que só isso estava estranho se enganou. Dividiram a rua (como naquelas brincadeiras de criança, que fica um em calda calçada), e nos encurralaram em frente ao famoso Bar do Peixe. Do outro lado passavam os rivais, saindo do jogo, de um jogo de Vôlei no Mineirinho e indo para o Mineirão.

“Por que não isolam a rua para a gente Policial?”, indagou a torcedora abismada com o acontecimento.

Era impossível conter as provocações de ambas as partes, às vezes voava de tudo, enquanto quem deveria manter a ordem publica, apenas observava e ria dos cânticos de ambas as partes. Enquanto éramos minoria e corríamos o risco, eles não fizeram nada, absolutamente nada! Pouco mais de 1 hora de muita provocação e pequenas confusões, a massa começou a chegar em peso, e assim gerando um certo risco para a torcida azul. A partir deste momento, resolveram nos isolar.

“Policial, porque não fecharam antes quando a gente estava correndo risco?” Perguntei. . .

Leia o texto completo no:

http://galofortevingador.com.br/colunas/galo-na-veia/83-mataram-nosso-futebol


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Comentários:
34
  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Apareceu mais um lunático meu Deus…

  • Joel Santana disse:

    Almeida, o Cel. Severo era amigo pessoal do Perrela e comandava a PM no estádio, quando a mesma desceu o porrete na torcida do Atlético no jogo contra o Vitória. Estranho, quando o Cel. foi para a reserva, passou a ser funcionário do Cru Cru. Mesmo sendo só 10%, os cruzeirengos aprontaram no Indepa e o Galo é que foi punido.

  • THIAGO disse:

    Punam os baderneiros e coloquem na cadeia quem realmente, de fato, não sabe o significado da palavra tolerância e regra de convivência. O dia que isso acontecer as torcidas nem precisarão ser divididas.

  • AlexCB disse:

    O clássico, de fato, não é o mesmo.

    Mas a culpa não é do Kalil.

    O Kalil simplesmente resisti ao péssimo negócio que é o Concretão, inclusive para o torcedor. O estacionamento é muito demorado, não há cerveja, não há ambulantes, não há barraquinha, não há sombra!

    Já no Indepedência, os jogos do GALO ainda são uma festa com os botecos da Rua Pitangui. Cerveja gelada, tropeiro, sanduíche de pernil… O único problema são os poucos ingressos.

    E a torcida do “Troca Nome Esporte Clube” querendo colocar a culpa no Kalil…

    Saudações alvinegras

  • Luiz Guilherme disse:

    Fui a um jogo de basquete nos USA, é incrível a organização dos caras, estacionei debaixo de um mega viaduto, lá tinha um cara para pegar o dinheiro ($10) e uma outra equipe dentro do estacionamento mostrando onde estacionar, e o processo todo não gastou 3 minutos, mesmo com muita gente chegando ao mesmo tempo.
    Lá não se pode estacionar onde quiser, é feita uma fila indiana e cada um vai estacionando na vaga que o guardinha determinar. Vc chega ao local do jogo, tem gente na porta explicando onde fica seu assento, nos lugares mais altos você chega de elevador sem nenhum problema.
    Lá tem clássicos, Miami x Orlando por exemplo, e a torcida senta onde quiser, não há divisões. Se rolar porrada meu amigo, em 10 segundos haverão dezenas de trogloditas te tirando de lá e é sério, você paga multa e fica proibido de ir no jogo.

    Aqui, tentaram modernizar todo o processo, mas na minha visão nada deu certo por falta de gente inteligente, criativa e de boa vontade na direção.
    Acho que a Minas Arena e seus parceiros estão perdendo rios de dinheiro com a inércia de não se aproveitar o espaço melhor. Tenho dó dos donos de restaurantes e bares de lá, pois sofrem no ostracismo de não poderem trabalhar da forma que desejam.

    Para começar, a questão da proibição das bebidas, prejudicou a todos, mas principalmente a torcedores e donos de bares licenciados. É o absurdo que gera mais absurdos. Pois lá dentro o cara paga (uma nota) para ter um bar e não pode vender. Lá fora, com toda a informalidade a seu favor, ambulantes e um ou dois bares (sortudos) vendem a cerveja a a preço de dentro do estádio, pois sabem que vendem o que tiver lá para vender.

    Estacionamento é outro absurdo, estacionar dentro é caro e demorado, então estou colocando carro a 5 ou 6 quarteirões do mineirão, e ainda tem neguinho me pedindo dinheiro para “olhar” carro. Não sou a favor de dar dinheiro nunca, mas tem uns otários que alimentam essa raça.

    Os funcionários que trabalham no Mineirão são muito fracos, tem cara de coisa freelancers, não sabem dar uma informação, nunca ví uma iniciativa na procura de organizar a questão das cadeiras. Ou seja, isso nunca vai colar porque eles mesmos ignoram.

    Na copa, vão fingir que tudo funciona, vão fretar centenas de ônibus para levar cada um meia dúzia de gente, vão colocar a cerveja mais gelada e o tropeiro mais recheado, tudo muito caro, mas que satisfaçam a clientela.

    No final Chico, acho que a PM não tem culpa e nem responsabilidade na questão, ela apenas cumpre uma ordem chata da maneira que lhe convém, com desdém e arrogância ao cidadão, que é o “grande culpado” de tudo.

  • Luiz Guilherme disse:

    É engraçado a visão de um cara rival, passei por este mesmo lugar, fui no barzinho que tem lá, comprei minha cerveja e meu churrasquinho. Passo por lá em todo o jogo do Cruzeiro.
    Passei faltando 30 minutos para o jogo começar! É de rir porque a tal massa eram menos de 1/16 do número de cruzeirenses. A polícia fez bem em protegê-los, amas também não tem que sentar ninguém no colo. Tá com medo tem que ir é chorar na barra da saia da mãe.

    No domingo, havia sim gente provocando, mas ninguém mexeu diretamente comigo e eu tava sozinho, de camisa do Cruzeiro, também não mexi com ninguém, não sou trouxa.

    Ao mesmo tempo que fico com dó dos churrasqueiros e donos de carro que tem que estacionar a quilometros do Mineirão, fico com muita dó dos donos das residencias locais, os caras (torcedores) fazem xixi na frente da porta dos caras, deixam carvão matando o gramado, jogam resto de comida na rua o que faz proliferar ratos e baratas em frente casas que no mínimo valem 1 milhão.

    Enfim, já que o Mineirão passou a ser quase exclusivo do Cruzeiro, não tem dessa de nosso posto, nosso bar, nossa rua. Isso não tem que existir, ainda mais quando a torcida é visitante…
    Quer reclamar, reclame com o Sr. Alexandre Kalil, que apequenou o Atlético-MG ao não levar seus jogos para lá.

  • Martens disse:

    Estao culpando o Kalil pq o aecio nao cumpriu o combinado de entregar o mariao para o GALO MINEIRO e o pirangi, O Kalil so esta defendendo os interesses do GALO MINEIRO e o Dr candidato nao explicou e ninguem questionou pq assinou um contrato que e pior que o edital.

  • Fernando rabelo disse:

    Me desculpem nao falar de futebol mas sinceramente não entendo como pessoas letradas ainda insistem em defender a ditadura como se fosse um ingênuo esquema de comunistas querendo dominar o mundo – espalhado pela midia que só quer lucro (qualquer regime que legitime o poder e lhe der grana ela o tratará como verdade absoluta). Meu caro esse golpe medonho e covarde não aconteceu só no Brasil e foi financiado pelos EUA que ainda querem sugar o pouco que resta do que é nosso. Na época os países da América Latina se endividaram por empréstimos multimilionários (metade para o bolso dos ditadores da verdade, exército e midia) e a outra metade para jogar dinheiro fora com as tais obras faraônicas ( que ninguém sabe quais são por pura ignorância). Se a democracia e liberdade de opinião não tem porque calar e matar por simples adesão à pensamentos divergentes. Já pensou se fosse o contrário hoje e os ditos comunas começassem a caçar e matar todos os que ela julga como marginais de direita e perigosos para o futuro de um Brazil ???

  • Uma ressalva: se quem “manda” no Mineirão é a equipe celeste, como o Kalil pode decidir a divisão desproporcional de torcedores naquele estádio? Isso é incompetência dos dirigentes celestes… além do mais, os dirigentes celestes estão receosos com sua própria “torcida”, que não sabe comemorar títulos entre si…
    – Não é preciso ser “doutor” (com diploma comprado ou não, ou ter cursado em faculdade sem renome) prá apontar essas falhas, caros desinformados!

  • Nelson Roberto B. Junior disse:

    SAN Chico! Vi a matéria abaixo no site do Augusto Nunes da Veja… lamentável o texto do jornalista estrangeiro.

    Jornalista dinamarquês desiste de cobrir a Copa depois do que viu em Fortaleza

    MIKKEL KELDORF JENSEN

    Quase dois anos e meio atrás eu estava sonhando em cobrir a Copa do Mundo no Brasil. O melhor esporte do mundo em um país maravilhoso. Eu fiz um plano e vim estudar no Brasil. Aprendi português e estava preparado para voltar.

    Voltei em setembro de 2013. O sonho seria cumprido. Mas hoje, dois meses antes da festa da Copa, decidi que não vou continuar aqui. O sonho se transformou em pesadelo.

    Durante cinco meses fiquei documentando as consequências da Copa. Existem várias: remoções, Forças Armadas e PMs nas comunidades, corrupção, projetos sociais fechando. Descobri que todos os projetos e mudanças têm como objetivo pessoas como eu – um gringo e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar.

    Em março, estive em Fortaleza para conhecer a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje. Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em áreas com muitos turistas. Por quê? Para deixar a cidade limpa para os gringos e a imprensa internacional? Por causa de mim?

    Em Fortaleza eu encontrei Allison, 13 anos, que vive nas ruas. Um cara com uma vida muito difícil. Ele não tinha nada – só um pacote de amendoins. Quando nos encontramos ele me ofereceu tudo o que tinha, ou seja, os amendoins. Esse cara, que não tem nada, ofereceu a única coisa de valor que tinha para um gringo que carregava equipamentos de filmagem no valor de R$ 10.000 e tinha um MasterCard no bolso. Inacreditável.

    Mas a vida dele está em perigo por causa de pessoas como eu. Ele corre o risco de se tornar a próxima vítima da limpeza que acontece em Fortaleza.

    Eu não posso cobrir esse evento depois de saber que o preço da Copa não só é o mais alto da história em reais e centavos – também é um preço que, estou convencido disso, inclui vidas de crianças.

    Hoje, vou para a Dinamarca e não voltarei para o Brasil. Minha presença só está contribuindo para um desagradável show. Um show de que eu, dois anos e meio atrás, sonhava participar. Mas hoje eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para criticar e focar no preço real da Copa do Mundo do Brasil.

    Alguém quer dois ingressos para o jogo entre França e Equador no dia 25 de Junho?

    *O dinamarquês Mikkel Jensen é jornalista independente

  • Só não vê quem não quer: a culpa é da torcida que não sabe conviver pacificamente… respeito e educação tem que ser levados aos estádios!
    – Ficar direcionando falhas nos dirigentes e com desculpe do termo (sic) “sentar no rabo”, é pura falta de ética esportiva! Torcedor algum raramente admira dirigente adversário, caros coniventes!

  • Joao disse:

    As proibições de bandeiras e etc vem do Estatuto do torcedor, bebidas de uma lei estatual e regulamento da CBF….

  • “mataram nosso futebol, mas não mataram nossa paixão.
    mataram nosso futebol, mas não nos mataram.”
    5 mil ou 5 milhões, enquanto houver uma criança no mundo entoando o hino do clube atlético mineiro “o nosso time é imortal”…
    galo sempre

  • H.Almeida disse:

    Pra quem não se lembra, essa babaquice de proibir cerveja e bandeira no Mineirão começou logo após o primeiro madato do zezé Perrela na assembleia ou Câmara ,não me lembro bem, numa tentativa do Major SEVERO em sair candidato também junto com o Flávio Carvalho da bandeirantes,todos apoiados pelo zezé!

    ele ia quase todo dia ao minas esporte pra aparecer e criava mil motivos para tal.resumo:nenhumj dos dois se elegeu,o zezé angariu muitos votos nas costas dos dois e nós ficamos fudidos

    lembra disso Chico?

  • ZédoGalo disse:

    O pior de tudo é que não consigo enxergar nenhuma melhora, por menor que seja, no futuro próximo. Não tenho a mínima vontade de ir ao Indepa ou Mineirão. Ontem, a rede Globo mostrou uma reportagem de um cruzeirense tendo sua carteira roubada enquanto comemorava. O rapaz é da defensoria pública e ele mais dois amigos foram atrás do vagabundo que juntou-se a 10 pessoas e ficou encarando. Não tem polícia que dá conta disso.
    Não cabe tanto bandido assim nas cadeias. Por crimes muito piores tem vagabundo que entra e o advogado tira três dias depois. A polícia tem medo, quem não tem é o vagabundo que não tem nada a perder. Aí é o seguinte: eu preso dentro de casa para assistir ao clássico pela tv e o vagabundo soltinho, horrorizando.

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Chico,
    Tudo tem a ver com a impunidade. Lembro aqui que o Dr.Zé Costa, promotor em Sete Lagoas, ia até em Fliperama ver se tinha menor matando aula, jogando ilegalmente, bebendo. Se constatasse alguma irregularidade pegava o menino e entregava pros pais, que ainda tomavam uma lavada.
    Hoje o moleque rouba, agride, até mata e está na rua, e pior, existe a glamourização da bandidagem entre eles, vivo isso aqui no escritório de advocacia.
    Enfim, o mundo ficou pior e as autoridades não dão conta, perderam as rédeas, então o negócio é proibir tudo, para não terem que arcar com as consequências, nem terem a sua competência questionada.

  • Cláudio Campos disse:

    As proibições começaram com as perseguições dos Perrelas para com a torcida atleticana. A PM gostava de bater na torcida do Galo sem motivos. Tinha que ser estáticos como a outra torcida europeizada. Abaixo a alegria e o jeito romântico de torcer do atleticano, que sempre frequentou estádios e compra mais camisas, sourvenir, bandeiras, faixas, de seu clube.

  • André Ribeiro disse:

    Pois é…

    Proibiram esse tanto de coisa. Mas e a violência, diminuiu?

    Tudo pra Inglês ver. Saudade de degustar um cerveja vendo um jogo no estádio.

    Saudade de ver um estádio dividido ao meio com as duas torcidas. Muito mais bonito e emocionante…

    Um abraço!

  • Márcio Amorim disse:

    Caro Chico e amigos!
    Caiu o pano; acabou o espetáculo, (como sempre acontece, há bem uns 10 anos ou mais), de forma deprimente. A febre se alastra. Campeonatos são decididos mais por erros de arbitragem do que por competência dos times.

    Inegavelmente, o Cruzeiro foi melhor – não estou me referindo a isto.

    Houve um tempo em que faziam campeonatos para que acabassem sempre entre Atlético e Cruzeiro. Quem não se lembra da famigerada “tabela dirigida” nascida em alguma cabeça insana? Nela, Atlético e Cruzeiro, principalmente após duas ou três rodadas, só jogavam no Mineirão. Não iam ao interior.

    Quem não se lembra de um campeonato mineiro que tinha turno (os times jogavam entre si) e, se terminassem dois empatados, decidiam o campeão em melhor de três? Vinha o segundo turno, com o mesmo critério. Se um ganhasse um turno decidia em melhor de três o campeonato com o vencedor do segundo. Dá para adivinhar quem vencia cada turno?

    Neste campeonato houve coisa de 7 ou 8 Atlético X Cruzeiro. Quando virou gozação pelo país, acabaram com ele.

    O que acontece hoje é que a incompetência administra o futebol dentro e fora das quatro linhas. Os torcedores (outrora adversários por 90 minutos) viraram inimigos mortais alguns dias antes e alguns dias depois de cada clássico.

    Acabou como espetáculo; acabou como diversão; acabou como ponto de encontro de famílias e de crianças. As poucas que vão aprendem como se comportar no futuro.

    Eu já fui a jogos de Atlético e de Cruzeiro, quando era espetáculo, quando os craques eram craques e não essa mediocridade que dá tapas, cusparadas, carrinhos desleais e cabeçadas.

    Hoje, americano que sou, nem saio à rua. Já tive um carro com a porta amassada com a marca do salto do sapato (ferradura?) do indivíduo que deu o coice gratuito.

    A culpa disto é a bipolarização do espetáculo por causa do ouro dos tolos.

    Nenhum time, tipo Ituano, que não leve público e muito dinheiro, não pode decidir campeonato em Minas. Vocês poderão lembrar o Ipatinga e o Vila. Muito pouco para mais de 100 campeonatos.

    Vem um cidadão (não vou citar nomes porque não faz parte do comentário) que faz espetáculo de final de campeonato para 15.000 pessoas, num flagrante desrespeito aos milhares que ficam impedidos de ir.

    Aparece um outro que decide (numa demonstração de mais insanidade) que há de haver torcida única, como se o espetáculo fosse particular. Ser mandante é ser dono? O estádio pode ter milhares de lugares vazios que não podem ser preenchidos pela outra torcida. Que é isto?

    Como é particular, cada torcida se apodera do seu e acha que pode fazer o que bem entender pelas ruas da cidade e, principalmente, nas redondezas do palco.

    Acabou mesmo. Que venha o segundo ato do espetáculo circense em que transformaram o futebol! Realmente falta-me propriedade para dizer qualquer coisa a estes dementes, que se acham torcedores.

  • Adolfo disse:

    Thales, respeito sua opinião e lhe asseguro que minha intenção não é polemizar, mas não é exatamente disso que estou falando? Desse chavão de que um clube possui um super elenco enquanto o outro não? Mas onde está essa superioridade toda? 3 jogos, 3 empates. O primeiro merecido,nos outros dois, cada equipe dominou um. A crítica da imprensa, tal que a sua visão, aponta que o time celeste está “muito bem, obrigado”, e o alvinegro, assim como Vc disse, não possui opções. Será? Rever, Luan, Pedro Botelho (lateral de ofício, que será reserva) Emerson (zagueiro) Emerson Conceição ( que deverá ser o titular), Josué, Dátolo I(agora como meio campo, embora tenha sido eleito o melhor lateral com campeonato regional! Onde estavam os outros, bons e ótimos, de ofício?), Marcos Rocha, Rosinei. Todos esses jogadores, que não estiveram em campo no jogo final, estarão a disposição no decurso do campeonato nacional. E a própria imprensa exalta a má fase de Tardelli e Ronaldinho, o futebol egoísta do Fernandinho. O que mais ouvi, e li, é que o time do Atlético ainda não jogou esse ano. Tudo bem. Mas a Raposa está bem. E fizeram jogos iguais. Por coerência, se houvesse, poderíamos deduzir que a uma equipe ainda falta melhor o futebol. Mas e a outra? Já está pronta mesmo? Ainda que a paixão adversária o impulsione a dizer o contrário, certo é que o elenco do Galo é forte o bastante para lhe credenciar como favorito. Na minha opinião, é tão favorita quanto as outras favoritas, dentre elas o CEC. Como mencionado na mensagem anterior, esse não é um prognóstico preciso, e sim uma suposição baseada no momento do futebol apresentado pelas equipes. Penso ser impossível apontar o ganhador de um campeonato que ainda não começou. Mas podemos pressupor favoritismos, cada um influenciado por níveis diferentes de paixão futebolística.
    Saudações alvinegras!

  • J.B.CRUZ disse:

    Estamos em um regime que se diz democrático,mas, nunca o CIDADÃO foi tão multado,taxado,cerceado,vilipendiado,em seus DIREITOS e DEVERES,LIVRE ARBÍTRIO E GARANTIAS INDIVIDUAIS..
    Estamos sob a égide de uma ideologia canhestra,dúbia,pusilâme,mentirosa..
    Quer coisa mais mentirosa que essa comissão da verdade?..Porque verdade e não dúvida?.. Quando terminar esse recreio da esquerda,seria recomendável a constituição de “comissões das mentiras'” para desfazer as verdades convenientes e fazer prevalecer a verdade verdadeira..
    Tenho minha VERDADE sobre os fatos e se não tenho dúvidas, é porque vi e assisti á revolução que impediu que a sanha comunista tomasse o poder no BRASIL..
    Querem, depois de 50 anos, que a história seja escrita como se estivesse sendo vista por um binóculo virado ao contrário, como um fato menor..
    Muitos desses ativistas que aí estão querem entrar para a história que eles ouviram contar,ou melhor , para a versão que afirma que tudo não passou de um golpe de MILITARES a fim de tomar o PODER , para deles tirar proveito..
    Não sou, nem estive cego ou doido para mentir para mim mesmo e acreditar em minhas mentiras..O BRASIL daquela época não era muito diferente politicamente deste de agora, exceto fato que havia muito,mas, muito MENOS gente “mamando” nas tetas da NAÇÃO..
    Muito bom o comentário do atleticano PEDRO DE SOUZA, só acrescentando que não só mataram o futebol, mas, os sonhos da família, dos trabalhadores,do povo em geral, de realmente se construir um PAÍS fraterno,responsável e FELIZ….
    Mas, enquanto vivemos,sempre há uma chance de se reerguer novamente…
    E a data está marcada: 05/10/14 de 8:00 ás 17:00…ACORDA BRASIL!!!

  • Nelson Veloso disse:

    Esses cru crus são lunáticos mesmos. O Kalil começou a gerir o Galo de uns 6 anos para cá e nunca teve moral na fmf como os senadores.
    Todo torcedor mais maduro sabe que o Mineirão foi construido por causa da demanda da torcida do Galo. Qualquer joguinho era 50/60 mil, clássicos então nem se fala. O anão de jardim na ânsia de vender seu peixe, inclusive forjando um récorde – e desde então coloca as autoridades para inibir o público atleticano, porque o cru cru já não tinha tradição de grandes públicos. Nos anos 80 então só dava Galo, mesmo não ganhando títulos, fazia partidas memoráveis e casa cheia.
    O Kalil só tem barulho, é tão sem moral que foi o único presidente punido com 2 anos sem poder frequentar estádios e posteriormente foi punido com 60 dias de gancho. Os perrelas fazem e acontecem e nunca foram punidos. Até hoje, admitem e demitem no cru cru, Dr. Gilvan é apenas o 1º ministro. Se o kalil mandasse alguma coisa, anos 90 e 2000 teriamos ganhado muitos mais títulos que o cru cru.

  • clauber disse:

    Realmente o fato de termos enchentes na avenida Bernado Vasconcelos é do Kalil, esse tal de Kalil pode tudo.

    A não divisão de torcidas vem de uns 5 anos para cá, alias o presidente do CAM, sempre defendeu as torcidas, lembram que a PM tinha proibido bandeiras no mineirão o Kalil foi lá e solicitou a volta e foi prontamente atendido?

    Realmente precisamos repensar o futebol, não só com promessas e sim com ações que possibilitem o retorno de todos ao campo. Fazer festas do time vencedor entre outros.

    Ver a torcida do Galo mandar a torcida adversária embora não tem preço….

  • @faninhobh disse:

    Implode o Minerão,pede Atletico e Cruzeiro para andar com suas proprias pernas,cada um arrumando rum estadio proprio para jogar,com recursos proprios,ai acaba os problemas,ja que não havera politica no modo de oorganizar.

  • Silvio Torres disse:

    O falastrão do Kalil é tão responsável que a própria diretoria do Cruzeiro rompeu com suas organizadas por causa das violentas agressões contra juízes, torcida adversária e a própria torcida, no Horto e no Mineirão. Quanto ao comportamento da PM. Em terra de helicóptero com meia tonelada de droga que não dá em nada por causa dos envolvidos, tudo é feito prá favorecer um lado. Qual será?

  • thales rosa disse:

    Bom era o tempo que eu ia ao mineirão, chegava de boa 1:30 antes do jogo, parava la dentro do estacionamento com meu pai. Isso em jogos com 50, 60 mil pagantes… sai do carro ia para o portão, subia os barrancos que tinham por ali e encontrava centenas de barracas onde eu podia escolher o que queria comer. TInha Pernil, tinha tropeiro, diversos tipos de espetinho, ate PF tinha ali.. tinha de tudo…

    proibiram os ambulantes, proibiram de estacionar nas ruas do mineirão, hoje em um jogo com 20 mil pagantes não tem lugar para todos estacionarem.. o cara tem que parar sei la onde e andar 2 km a pe na subida para chegar ao estadio… tudo para vender passagens de onibus que custa 10, 15 reais.. onibus especial que tem algum dono que lucra… é complicado demais ser torcedor presente..

  • Anderson Palestra disse:

    * Código de posturas

  • thales rosa disse:

    Adolfo quem desponta é o Cruzeiro que tem ELENCO, ja o ateltico-mg mal tem um time com 11 para colocar em campo, vide que eles improvisam laterais todos os jogos… Cruzeiro é favorito nesse brasileiro e tem que entrar com o time principal, tem que sacrificar agora jogando quarta e domingo pq logo vem a parada e ai poderão descansar.

  • Eduardo disse:

    Fui ao classico, com minha esposa e um casal amigo. Terminado o jogo, so pude chegar na pousada onde estavamos hospedados por volta das 9 da noite, e mesmo assim escoltados pela PM. Tudo porque a pousada era na rua onde a torcida do atletico mineiro estava, ou melhor, esteve concentrada. Me senti na Bosnia, ou em um pais qualquer que estivesse em guerra civil. Cruzeiro x atletico mineiro, nunca mais.

  • Joao disse:

    A questão se me lembro bem o Governo de Minas e Presidentes do Times acertaram que o clássico teria duas e no primeiro momento seria no Mineirão, mas não se sabe o motivo foi no Independência e Mineirão e como o Independência não tem capacidade de acesso para as duas torcidas por causa de alguns vândalos o Cruzeiro por prudência nega carga de ingressos para o Independência, agora questão que vejo alguns atleticanos e jornalistas começam a criticar de forma velada o motivo de o time deles não jogar o clássico no Mineirão…… A questão é saber pq o time deles não pode jogar no Mineirão e só jogam quando o Independência for utilizado pelo América e jogos que não tem capacidade…..

    Mas para frente estas criticas veladas irão se transformar em indagações do motivo de não jogar no Mineirão quando quer, pois como observado só jogaram quando era impossível jogar no Independência uma pq o América ia utilizar o Estádio e outra pq não tinha capacidade.

  • Anderson Palestra disse:

    O Rogério Perez usava (deve usar ainda) um termo que gosto. Aqui é a terra do Dr. não pode, Dr. não quer…
    A culpa de não termos clássicos divididos é do Kalil, nada mais.
    Mas a mania de proibir é uma vergonha em BH.
    A banda mole, durante anos foi proibida de subir a Bahia. No ano passado, graças aos bloquinhos, o carnaval belorizontino ressurgiu e esse ano a banda mole voltou ao centro.
    Desde que acabaram com a cerveja no estádio (Dr. não quer) a torcida passou a comprar a cerveja do lado de fora do estádio, gerando grande tumulto na entrada, já que todos aproveitam até o último momento para tomar mais uma gelada.
    O que os Drs. fizerem? Caçada aos ambulantes. A torcida passou a levar a sua cerveja, aí o Dr. não pode fazer nada. Ficou de p** na mão.
    Mas mesmo assim comíamos um churrasquinho de gato, um tropeiro ou sanduíche de pernil, o que fez o Dr.? Expulsou os barraqueiros. Estava se construindo uma “arena” moderna. O Concretão. Gastou-se os tubos, enriqueceu os amigos dos Drs. e o torcedor ficou com tropeiro mcdonalds dentro do estádio.
    Ah, mas o brasileiro é criativo, não desiste nunca. O torcedor passou a levar a sua própria churrasqueira e fez do entorno do estádio sua área de lazer (Para desespero dos vizinhos da pampulha). O que vem fazendo o Dr.? Caçada aos churrasqueiros, o código de conduta do município não permite e a PM (P** Mandado) terá o direito de prender sob a alegação que o instrumento que se usa para partir a carne é uma arma branca.

    Envie a PM atrás dos flanelinhas que circundam o estádio, envie vergonha na cara para liberar o estacionamento em torno do estádio e não ser um pau mandado da Minas Arena e liberem também o concretão, pois os vizinhos da pampulha também não são obrigados a conviver com a sujeira deixada para trás.

  • Luciano disse:

    Acho q precisamos sermos mais diretos qnd falamos ” estão acabando com o nosso futebol “, tem nome.
    Clássico no Horto ( falastrão do Kaliu )
    10 % pro visitante ( falastrão do Kaliu )
    Árbitro de fora ( falastrão do Kaliu )
    Isolamento das torcidas na chegada ao Estádio ( falta de educação por grande parte das torcidas, não é minoria como muitos falam, e falta de rigor das autoridades com vagabundos e baderneiros ).
    Proibição de bandeiras ( Falta de rigor aos baderneiros, ai proibem p n terem problemas ).
    No caso das bebidas sou a favor da proibi.ção, quem frequenta estádio sabe q bêbado esta mais sujeito a confusões.

  • adolfo disse:

    A mensagem é grande e não tem haver com o tópico. Mas vamos lá… Com o fim do campeonato mineiro, que como bem disse o Chico Maia costuma criar mais problemas a quem perde do que soluções ao vencedor, podemos fazer uma análise melhor sobre as equipes da capital, aproveitando para traçar um comparativo com as demais equipes do Brasil as vésperas do certame nacional. Como campeonato começa essa semana, claro que não é possível estabelecer prognóstico, mas podemos apontar tendências de favoritismo. Nesse quesito, inegável que a dupla mineira se desponta. Estão no topo de uma lista de candidatos. Junto a eles, na minha opinião, estão o Inter, que além de elenco possui um treinador muito melhor que o de anos anteriores; o Corinthians, sim, ele mesmo, que nem se classificou a fase final do regional, mas se reforçou muito bem com o Jádson e com o Elias. O Grêmio também possui elenco qualificado. Creio esses 5 times são os que possuem melhor condição de brigarem na ponta. Ressalto que, embora o campeonato paulista tenha sido vencido por uma equipe da fora capital, da série D, não espero que o desempenho de São Paulo, Santos e Palmeiras seja fraco. Penso que esses times vão brigar na parte intermediária da tabela. Pra mim, não são essas babas toda que estão propagando por aí não. Fracos mesmo são os times cariocas. Óbvio que posso me enganar, mas não tem como esperar muito do trio, era pra ser dupla, da capital fluminense. Mantendo-se as condições normais de temperatura e pressão, são figurantes, do meio pra baixo. Os demais times, com elencos limitados, é provável que, salvo raras surpresas, devem lutar pela manutenção na elite. Mas voltando a dupla mineira, e a repercussão da final, tenho uma opinião bem diferente das ouvidas e lidas ontem. Não há dúvidas que venceu aquele que se dedicou mais ao campeonato. E não há demérito nisso. O time celeste, que mesclou muitas vezes a equipe, fez prevalecer sua superioridade encima das equipes menores. O alvinegro começou com tropeços, decorrentes de um início de trabalho insonso e tardio da nova comissão técnica. Depois se ajustou e assim como o rival, mesmo atuando os reservas, sobressaiu sobre os menores. A decisão, entre os grandes de igual tamanho, foi igual, e pela igualdade venceu quem fez a melhor campanha. É o regulamento, é legítimo, é a vida… Mas o que ouvi e li ontem me chamou atenção. Disseram que o campeão possui elenco qualificado, o time entrosado, jogadores diferenciados, o treinador eficiente, e vala-lhe maravilhas. Ao derrotado, que não fora efetivamente derrotado, dá lhe críticas. O elenco está capenga, o banco é improdutivo, os craques do time, R10 e Tardelli estão mal, o Fernandinho permanece mal, o berola… o donizetti… os laterais.. ôh timinho danado… O CEC é bão!!! O CAM é ruimzim!! Só que, se a maioria pensasse no que dizem, verão que estão se contradizendo. Como pode um time máquina, que está sobrando, empatar três partidas seguidas com o time irregular, que está em decadência? O primeiro foi campeão invicto do estadual, como o regulamento. Méritos! Mas se classificou, usando o regulamento, na última rodada da primeira fase da libertadores. Ora ora…o segundo perdeu um campeonato devido ao regulamento. E está invicto na libertadores, líder de um grupo, que se não era forte, “baba-baba” também não era. Do mesmo nível do grupo do rival, que passou em segundo. O que muitos comentaristas se esquecem é que elogiar demasiadamente uma equipe, dizendo que está pronta para o que der e vier, faz com que as criticas excessivas ao seu rival se esvaziem, pois estão dizendo que o Galo ainda não jogou esse ano. Peraí… então, se um está no máximo e o outro precisa melhora muito, como explicar o empate? Ah, mas se houve um vencedor no segundo jogo da s finais, deveria ser o CEC. Mas no primeiro, de certo deveria ter sido o CAM. Se o CEC está no máximo, é preciso se atentar, pois não conseguiu derrotar uma equipe que “ainda não jogou”, que está mal. Com essa mensagem enorme, quis somente chamar a atenção para distorções que o campeonato regional provoca. E o nacional e a fase decisiva da libertas estão chegando. É o que importa.
    Saudações alvinegras.

  • Osvaldo Wiermann Junior disse:

    Neste jogo da final do mineiro, cheguei com meu filho no Mineirão, por volta das 13:00h, e acabei estacionando o carro em um local particular na orla. Ao retornar para tentar almoçar em um restaurante na Abraão Caram, fomos impedidos de subir, pois lá em cima estava a torcida do Atlético. Fomos obrigados a seguir em direção ao hall principal, onde não havia nenhum restaurantes ou ambulantes. Estava proibido. No restaurante onde pretendia ir, estava cheio de cruzeirenses…… Penso que tem muita gente “pensando e mandando” no futebol, sem entender nada ou ligar para os legítimos interesses dos torcedores. É uma grande palhaçada proibir carros nas ruas no entorno do Mineirão, não prejudica em nada o trânsito já caótico. No Mineirão há menos de 3000 vagas no estacionamento interno. Proibir o torcedor de fazer o seu churrasquinho antes do jogo, tudo às custas do padrão Fifa. Ainda falta muita coisa no Mineirão para se ajustar ao tal padrão. Também encontrei com um grande administrador, dos quadros da PBH, e de confiança do Prefeito Márcio Lacerda, e este indivíduo, meu conhecido estava ao telefone com o diretor d BHtrans, reclamando exatamente sobre o fluxo de veículos em direção ao estacionamento do Mineirão (entrada bem depois do hall principal). Uma vergonha e pura incompetência.