Blog do Chico Maia

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Jogos das oitavas estão mais emocionantes e finalmente um bom exemplo das arbitragens

Com o clima de inverno de Porto Alegre, 14 graus na maior parte do jogo, era de se imaginar que a Alemanha não tivesse tanta dificuldade em passar pela Argélia. No primeiro tempo a supremacia foi africana que desperdiçou as melhores oportunidades, obrigando o goleiro Neuer a fazer grandes defesas. Na etapa final a Alemanha fez prevalecer a sua superioridade técnica, mas esbarrou num sistema defensivo argelino perfeito, e um goleiro muito seguro, que garantiu o placar em branco, levando o jogo para a prorrogação. Mesmo com 78% de posse de bola o time alemão não conseguiu chegar às redes e ainda tomou contra ataques perigosíssimos da Argélia.

Mais cedo a França também teve muito trabalho para eliminar a Nigéria e o placar de 2 a 0 não foi fiel ao nível de dificuldade enfrentado pela seleção de Didier Deschamps, que só se impôs depois que Griezmann foi colocado no lugar de Giroud, na metade final do segundo tempo. Junto com Valbuena, o motor do time, e com Benzema, que cresceu em campo com essa mudança, a França venceu e ficou aguardando o seu adversário que sairia do embate na capital gaúcha.

FRANCA

Interessante é que depois de tantas oportunidades perdidas no tempo normal, o primeiro gol alemão saiu no primeiro minuto da prorrogação, através de toque despretensioso do atacante Schuerrle, aproveitando jogada de Thomas Muller pela esquerda. A Alemanha já havia feito 26 finalizações contra oito da Argélia. Mesmo assim um jogo altamente perigoso para os alemães que enfrentaram um adversário que se multiplicava em campo.

As virtudes já tão decantadas da Alemanha foram exibidas contra a Argélia. Time disciplinado taticamente, que raramente erra passes e acima de tudo muito frio. Não perde o equilíbrio nem nos momentos de sufoco do adversário. Os argelinos se defendiam com 11, fechando todas as brechas por onde o time do Joachim Low poderia entrar. As jogadas ensaiadas não encaixavam. A opção foi explorar as jogadas pelas laterais, por onde saíram os gols.

MULLER

Thomas Muller não jogou bem mas deu o passe para o primeiro gol alemão

Os jogos das oitavas de final estão sendo marcados pela ousadia das seleções de baixa cotação em relação às candidatas naturais ao título. Vão para o “tudo ou nada”, e como têm bons jogadores e excelente condição física, vêm proporcionando ótimos jogos, como este Alemanha x Argélia que entrou para a história como um dos mais emocionantes da Copa.

Tecnicamente não dá para elogiar o grosso das arbitragens deste Mundial, muito pelo contrário. Mas um detalhe importante que os apitadores estão fazendo prevalecer das regras precisa ser copiado pelos árbitros brasileiros: o tempo extra, das paralisações está sendo acrescido à risca. No Brasil, raramente passam dos três minutos, mesmo quando a bola fica sem rolar durante 10. Honestidade com quem paga ingresso.


Uma foto que mostra o quanto a pressão está surtindo efeito na seleção brasileira!

Caso o Capitão da seleção do Felipão controle os próprios nervos pode ser que o time chegue lá, né!?

CAPITAO

Esta foto, capa do jornal Lance!, hoje, é emblemática!

Hein!?


Até ladrão brasileiro está dançando com os estrangeiros durante a Copa

Os bandidos estrangeiros que vieram para a Copa estão mais nos noticiários que os nossos, que andam sumidos durante do Mundial. Semana passada um ladrãozinho pé de chinelo brasileiro dançou ao tentar roubar o cordão de ouro de um inglês, no Rio.

Reportagem de O Globo:

* “Ex-jogador inglês persegue e imobiliza ladrão na Zona Sul do Rio”

Em tom de brincadeira, Chris Kamara disse que ‘foi mais fácil capturar um bandido do que marcar um gol em sua carreira’

LADRAO

O ex-zagueiro inglês e comentarista de futebol Chris Kamara, de 56 anos, perseguiu e prendeu um ladrão que, na manhã desta sexta-feira, havia furtado o cordão de seu cunhado, em Ipanema. Kamara estava de folga com o cunhado no Rio, depois de participar de ações publicitárias de patrocinadores britânicos junto à seleção inglesa. Ele revelou a história em seu perfil no Twitter, onde também postou fotos do episódio.

Após registrar queixa na 14ª DP (Leblon), o ex-jogador deu detalhes do caso. Segundo Kamara, ele e o cunhado caminhavam na pista junto aos prédios da orla quando o ladrão se aproximou.

— O rapaz passou pelo meio da gente, arrancou o cordão do meu cunhado e fugiu. Na hora, minha reação foi persegui-lo. Corri por cerca de 800 metros e consegui segurá-lo. Outras duas pessoas que estavam na praia me ajudaram a detê-lo até a chegada da polícia, que não demorou — contou Kamara.

O cordão do cunhado foi recuperado. O ex-jogador, conhecido por combater o racismo no futebol, disse que nunca tinha testemunhado um assalto antes, mas que considera que o episodio poderia ter ocorrido em qualquer lugar do mundo:

— A cidade está tranquila. Está policiada. Não tenho com o que me preocupar.

Segundo Kamara, o consulado britânico entrou em contato com ele e o advertiu, afirmando que ele não deveria ter perseguido o bandido, já que ele poderia estar armado. Mas, segundo o ex-jogador, que trabalha como comentarista esportivo da rede britânica Sky Sports desde 2000, o assaltante não portava armas.

Em tom de brincadeira, Kamara disse que foi mais fácil capturar um bandido do que marcar um gol em sua carreira. Ele acrescentou que ficou muito decepcionado com o desempenho da Inglaterra nesta Copa do Mundo, que ele considera uma das melhores da História. Kamara diz que, agora, vai torcer pelo Brasil.

Após o compromisso com os patrocinadores, o atleta decidiu vir ao Rio para assistir à partida deste sábado no Maracanã, entre Colômbia e Uruguai. Ele tinha a esperança de que a Inglaterra passasse para as oitavas de final, e comprou ingresso para esta data. Kamara, há três semanas fora de casa, retorna à Inglaterra logo após o jogo.
http://oglobo.globo.com/rio/ex-jogador-ingles-persegue-imobiliza-ladrao-na-zona-sul-do-rio-13044063#ixzz367hlez4n


Discurso furado do Felipão e a influência do clima nos jogos

A Holanda acabava de empatar e perguntei ao Dr. Antônio Bahia Neto, um dos grandes nomes da nova safra da cardiologia mineira, se os comandados do Louis Van Gaal agüentariam a prorrogação. Eram 39 do segundo tempo, depois de uma pauleira contra o México, que estava sabendo tirar proveito técnico e físico de jogar na América do Sul, ao nível do mar, temperatura acima de 30 graus e a umidade de Fortaleza, uma das mais belas e quentes do Nordeste brasileiro. Com as minúcias e ressalvas necessárias, Bahia mal terminava de explicar as dificuldades de um europeu dos países baixos nessas condições, quando Robben sofria o pênalti que faria a Holanda chegar aos 2 a 1.

Ufa! Estava salva a sequência da Copa, no que se refere à disputa entre europeus e sul-americanos nos Mundiais. Eles nunca ganharam um título em nosso continente.

Assim como foi salva a imagem de Luiz Felipe Scolari e comandados contra o Chile no sábado. O técnico Jorge Sampaoli foi embora indignado, dizendo que não merecia sair do Mundial dessa forma. Engano dele: se tivesse treinado melhor as cobranças de pênalti não teria sido eliminado. Talvez tenha faltado apenas esta circunstância ao excelente trabalho dele à frente da “Roja”.

HOLANDAHuntelaar comemora o gol de pênalti que classificou a Holanda.

Mas, mesmo salva, a imagem de Scolari e jogadores saiu gravemente arranhada e a suspeição quanto à superioridade deles entrou no lugar do título já ganho previamente nas palavras do treinador imediatamente à convocação dos 23 para este Mundial. Foram patéticas a cenas de Scolari perdido, entre o término do tempo regulamentar, a prorrogação e a cobrança das penalidades. Estava no rosto dele que não sabia o que fazer.

THIAGO

Thiago Silva

Saindo da sua discrição habitual, Parreira orientava jogadores e ao próprio treinador, enquanto o Capitão do time, zagueiro mais caro do mundo, Thiago Silva, sentado sobre a bola, chorava copiosamente e recebia força moral do reserva Paulinho. Que Capitão! Enquanto isso, o goleiro Victor “emprestava” ao companheiro Júlio César, o terço usado naquele mesmo gol na final contra o Olimpia, pela Libertadores ano passado.

A seleção brasileira pode embalar e ser campeã, mas está provado outra vez que a arrogância e mentiras não funcionam quando se deparam com um adversário minimamente qualificado dentro e fora de campo. E não satisfeito com o seu teatro fracassado, Felipão ainda quis se postar de vítima na entrevista coletiva depois do jogo, dizendo que estamos sendo “bonzinhos” demais com as seleções estrangeiras.

De forma surpreendente a Grécia ganhou a Eurocopa de 2004, em Portugal, sobre os donos da casa, comandados por Felipão, usando o mesmo estilo de jogo mostrado nesta Copa. Retranca, proveito de um erro mínimo do adversário e “goleadas” de 1 a 0 ou pênaltis. Eu pensava que a Costa Rica fosse atropelá-la, no tempo normal, mas nada do que foi feito contra o Uruguai, Inglaterra e Itália funcionou.


Tarde de Julio César e castigo à ruindade chilena nos pênaltis

No segundo tempo e prorrogação o equilibrio continuou, as mudanças feitas pelo Felipão não surtiram o efeito desejado e na prorrogação a situação se manteve inalterada. O nervosismo tomou conta dos dois times e a decisão nos pênaltis foi um reflexo disso.

JC

Foto: O Tempo

Os goleiros se destacaram e Júlio César se deu melhor, saindo como o grande nome da classificação. Durante os 90 minutos já fizera defesas salvadoras.


A Copa numa Belo Horizonte e Mineirão diferentes

Nunca vi o trânsito tão bom em Belo Horizonte num sábado pela manhã. Avenidas Amazonas e Contorno fáceis de circular, pouco movimento de carros, policiais de trânsito orientando a quem tivesse alguma dúvida, nenhum congestionamento. Neste Brasil x Chile optei pelo ônibus disponibilizado pela Fifa à imprensa para ir ao Mineirão. Saída do Hotel Ibis-Savassi, com colegas de vários estados do país e partes do mundo.

Ano passado, a violência dos protestos, especialmente contra alvos ligados à Fifa, fez com que estes ônibus rodassem quase vazios, já que ninguém queria se arriscar a passar aperto ou tomar uma pedrada, das muitas que foram jogadas pelos baderneiros. Este ano sossego total. Da Praça Raul Soares ao Mineirão, passando pela Avenida Antônio Carlos, foram 20 minutos. Quando o ônibus se aproximou do Viaduto São Francisco, entraram em ação os batedores do exército: 10 motociclistas, mais uma camionete cheia de soldados com cara de poucos amigos. Sérgio Boaz, da Rádio Gaúcha, questionou: __Pra quê tanto?

Respondi que naquela região a violência dos protestos foi mais intensa ano passado, inclusive com o incêndio e depredação de lojas.

Mais 10 minutos e já estávamos dentro do Mineirão, depois de rápida passagem pelo detector de metais. O Centro de Imprensa funciona onde é o estacionamento, nas tais estruturas temporárias, bem próximo à chegada dos ônibus dos times em jogos normais, fora da Copa. Lotado, porém confortável, com acomodação para todos e internet da melhor qualidade, como nunca se viu no Mineirão. Padrão Fifa!

MINEIRAO

Faltando 30 minutos para a bola rolar, hora de procurar o lugar na tribuna de imprensa, onde a principal atração era uma loira, apresentadora da TV mexicana, cujas curvas ganhavam mais destaque com a intensidade da iluminação enquanto ela falava ao vivo. Durante a execução dos hinos, senta-se ao meu lado o Felipe Ribeiro do O TEMPO, chegando da Polícia Federal, com a notícia de que houve denúncias de bombas no estádio e em Confins.

As notícias das bombas foram desmentidas oficialmente pela PF e não causaram nenhum efeito dentro do Mineirão, já que as mais de 60 mil pessoas lá dentro não estavam sabendo de nada disso.

A bola já rolava e como o previsto a seleção do Felipão tinha o adversário mais difícil pela frente na Copa, e o justo empate do primeiro tempo.


Torcida brasileira precisa reagir à surra de chilenos, argentinos e colombianos!

CHILE

A falta de inspiração, a falta de alegria encoberta pela apreensão, o silêncio que a torcida brasileira tem manifestado nas partidas da seleção, quebrado hora ou outra quando surge um enfadonho “sou brasileiro, como muito orgulho…”, será colocado a prova no jogo contra o Chile. Enquanto os torcedores rivais latino americanos dão aula de como “hinchar”, nós parecemos perdidos e sem um coro a seguir. Uma solução que vejo para isso seria nos voltarmos às nossas próprias torcidas de clubes. Senhoras e senhores que estarão presentes no Mineirão neste sábado, por quê não evocarmos os cantos dos clubes, seja Atlético, Cruzeiro, América, só que em versões feitas para empurrar o Brasil em campo? Cantar aquilo que todos já sabem de cor, aquele samba, aquele pagode, o que for. Sem frescuras ou rivalidades, cantar até o fim. Cruzeirenses, cantem “Explode Coração“, grande samba enredo do Salgueiro, como já o fizeram tantas vezes no Mineirão lotado. Atleticanos, puxem o grito de “Vou festejar“, tornada famosa por Beth Carvalho, para animar o estádio, e consequentemente, animar o planeta. Garanto que todos colocarão a rivalidade de lado neste momento, e em uma só voz farão a força que vem das arquibancadas um elemento para desequilibrar esta que será uma difícil partida.

ARGENTINA

Numa Copa em que ninguém pode confiar em favoritismos, cheia de surpresas, toda humildade será importante ao time de Felipão contra o Chile. Ao contrário de Sampaoli o treinador brasileiro ainda não tem certeza da melhor escalação. O Chile tem, seguramente, um melhor conjunto, mas o Brasil mais valores individuais, que podem fazer diferença em um lance, uma jogada e decidir o jogo.

No banco, este Jorge Sampaoli é desses comandantes que fazem diferença. Obrigado a parar de jogar futebol aos 19 anos, por contusão, tornou-se um obcecado estudioso do assunto e hoje é um dos mais respeitados estrategistas do futebol sul-americano. Com esta Copa, está ganhando os holofotes mundiais.

Certamente conhece muito mais o Brasil, do que Felipão conhece o Chile. Scolari é um motivador de grupo.

As malas das delegações ficam sempre prontas para algum destino: em caso de felicidade dentro das quatro linhas, viagem outra sede, até chegar ao Rio para a final. Se perde, de volta para casa, reencontrar a família e pensar no futuro. Para muitos, fim de linha, para outro tanto, o recomeço, pensando no Mundial da Rússia daqui a quatro anos.

A partir de hoje a Copa ganha contornos diferentes em todos os aspectos. Empate não vale mais; ao fim do tempo normal e prorrogação tem de haver um vencedor. Os jogos ficam mais emocionantes, os nervos de jogadores, treinadores e por conseqüência torcedores são levados aos extremos e tudo pode ter influencia no rendimento de quem tem o poder de resolver, dentro das quatro linhas.


Primeira fase foi sucesso; agora os caminhos até o título!

Terminada a primeira fase o saldo da Copa é positivo dentro e fora das quatro linhas, mas dentro do previsto. Sabia-se de antemão que, com tantos craques, o nível técnico dos jogos seria da melhor qualidade. A quantidade de gols e a audácia de seleções pouco expressivas no cenário internacional é que surpreenderam. Ao contrário das previsões, entre as da prateleira de baixo, Costa Rica foi a sensação; Bélgica e Suiça, mais cotadas, jogaram futebol comum até agora. Entre as da prateleira de cima, Holanda e França superaram as expectativas e estão no páreo. Espanha e Itália as grandes decepções. Nem os ingleses tinham convicções plenas do sucesso da seleção deles.

No chaveamento dos “mata-mata”, em nossa disputa doméstica, caso Brasil e Argentina passem das oitavas e quartas de final, os argentinos terão, aparentemente, apenas uma grande pedreira para chegar à final: Holanda. O Brasil, a França, a Alemanha e obviamente o Uruguai, que nunca pode ser desprezado. Mesmo sem Luis Suárez, vítima de um exagero absurdo da Fifa que agiu com o Tribunal da Inquisição neste caso: nove jogos, multa e mais quatro meses de suspensão!

O que mais espanta nesta punição da Fifa é que o jogador uruguaio não tem direito a recurso! Até os regimes ditatoriais mundo afora sempre têm um tribunal de apelação; nem que seja de fachada. A Fifa, não! Mais um arranhão na já ruim imagem da entidade.

Uma vergonha, que desfalca seriamente a Celeste, mas por outro lado injeta mais raça nas veias do time comandado por Oscar Tabárez.

Camarões só viajou ao Brasil depois que os jogadores receberam os atrasados da federação deles. Na véspera do jogo contra Portugal, foi a vez de Gana ameaçar não entrar em campo caso os dirigentes não pagassem o prêmio prometido pela classificação para a Copa. Um jato particular saiu do continente africano com o dinheiro e a grana entregue. Muita chance acusa os jogadores de “mercenários”. Discordo!

Se federações e confederações da América do Sul são ocupadas em sua maioria por verdadeiros sindicatos de ladrões, imaginem o que ocorre na África! Aqui, jogadores abrem o bico, denunciam, acionam a justiça e acabam recebendo o que têm direito. Lá, correm o risco de morrer. A única chance que têm de receber o dinheiro deles é agindo dessa forma, já que os cartolas e políticos sempre ficam com a grana.

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Triste despedida de Portugal da Copa, mesmo vencendo Gana. Cristiano Ronaldo desperdiçou quatro chances que não costuma errar

O empate entre Rússia e Argélia, que classificou os argelinos, teve algumas peculiaridades. A grande colônia ucraniana no Paraná protestou com a anexação da Criméia pela Rússia e ganhou o apoio da maioria da torcida presente na Arena da Baixada. Quando abriu o placar, o russo Kokarin, fez gestos mandando os torcedores calarem a boca. Dançou!

O goleiro russo voltou a falhar e foi decisivo na eliminação do time.


Fora da Copa e mais suspensões: Fifa pegou pesado com Luis Suárez

Nove jogos e mais quatro meses de suspensão para Luis Suárez foi a punição anunciada agora há pouco pela Fifa.

SUAREZ

Pesada a punição; exagerada!


Chegando a hora!

A Argentina terminou a primeira fase com 100% de aproveitamento mas a máxima que se diz do time do Sabella se confirmou: ótimo do meio para frente; muitas deficiências do meio para trás. Parecido com o Brasil. Nas oitavas Messi e Cia. enfrentarão a Suiça, famosa pelo bom sistema defensivo e que agora tem um dos artilheiros da Copa: Shaqiri, que fez três belos gols, ontem, em Honduras. A França, primeira do grupo, enfrentará a correria da Nigéria.

SHAQIRI

Shaqiri

Muitos treinadores e comentaristas gostam de exaltar o domínio da “posse de bola” dos seus times, principalmente para justificar maus resultados. A Copa está provando que também esta estatística só serve para alimentar bate papos em cafés e botequins. Primeiro tempo em Manaus, hoje: 61% de posse de bola para Honduras; placar: 2 a 0 para a Suiça, classificada. Honduras, última do grupo.

MESSI

Messi agora também é artilheiro da Copa