Blog do Chico Maia

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Rodrigo Paiva não é mais diretor de comunicação da CBF

A notícia já era esperada até por ele mesmo.

Rodrigo é um ótimo profissional e boa pessoa, sempre gentil e solícito.

Se deixou levar este ano pelo estilo “trator” do Felipão e ficou mal na véspera e no intervalo do jogo contra o Chile.

Também não é ligado a essa turma que assumiu a CBF no lugar do Ricardo Teixeira, que o contratou 12 anos atrás.

Do portal do jornal Zero Hora:

* A queda da comissão técnica da Seleção Brasileira, gerada pelo fracasso na Copa do Mundo, trouxe a reboque até uma troca no departamento de comunicação da CBF. Depois de 12 anos, Rodrigo Paiva deixa o comando do setor.

Paiva, que chegou à Seleção Brasileira após trabalhar com Ronaldo Fenômeno, era muito próximo a Ricardo Teixeira, ex-presidente da entidade, e isso o fez permanecer no cargo, mesmo com o início da gestão José Maria Marin. Com a era Marco Polo Del Nero à vista, ele não fica no cargo.

— Fiquei 12 anos e meio, fico satisfeito pelo trabalho feito. Acabamos de organizar a maior cobertura jornalística da história. Recebi a notícia em um telefonema do Julio (Avelleda, secretário-geral da CBF) — disse Paiva ao LANCE!Net, sem saber quem irá assumir o seu posto.

O sintoma do fim da atuação de Paiva na CBF foi que ele não foi comunicado da aceitação da demissão do técnico Luiz Felipe Scolari e do coordenador Carlos Alberto Parreira da Seleção. Em casos como esse, Paiva seria o responsável pela nota no site da CBF, mas não foi isso o que aconteceu.

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Rodrigo Paiva entra na lista de demitidos após o Mundial, que já contava com — além de Felipão, Parreira e Murtosa — o analista de desempenho Thiago Larghi, o preparador físico Paulo Paixão, o preparador de goleiros Carlos Pracidelli e o médico José Luiz Runco.

Durante a Copa, Rodrigo Paiva se envolveu em uma confusão com o atacante chileno Mauricio Pinilla e acabou sendo suspenso pela Fifa.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/copa-2014/noticia/2014/07/diretor-de-comunicacao-rodrigo-paiva-e-demitido-pela-cbf-4551778.html


Novidade: argentinos reclamando de suposto racismo

Ora, ora, os argentinos estão irritados com gestos e palavras dos jogadores alemães nas comemorações em Berlim, dizendo que estão sendo “racistas”. Este mundo está ficando chato mesmo. Qualquer coisa é “racismo”, “discriminação” e por aí vai.

Um dos acusados é o centroavante Klose! Logo ele: polonês de nascimento, que comeu o pão que o diabo amassou para conquistar seu espaço no futebol alemão!

Veja a notícia no blog da redação do Uol:

Logo os argentinos reclamando e acusando alguém disso!

BERLIM

* “Argentinos se revoltam com música dos jogadores alemães e falam em racismo”

Recebidos por mais de 500 mil pessoas em Berlim, os jogadores da Alemanha tiveram uma festa gigantesca para comemorar a conquista da Copa ao voltarem para casa. Mas uma música cantada por alguns jogadores em cima do palco está revoltando os argentinos, derrotados pelo time de Joachim Löw na final. O Olé, principal diário esportivo do país, e alguns internautas acusam os alemães de racistas.

Klose, Götze (com microfones), Schurrle e Kroos estão entre os jogadores que cantam a música sobre os “gauchos”, expressão comum usada por argentinos e uruguaios. “Nós somos os gauchos, e os gauchos andam assim”, cantam os jogadores, caminhando agachados. Em seguida, o verso muda para “Nós somos os alemães, e os alemães andam assim” e eles passam a caminhar eretos, felizes e pulando (veja o vídeo acima).

“Cargada de raza”, manchetou o Olé, em expressão que pode ser traduzida como “Carregada de raça” e também como “Provocação de Raça”. “Os alemães, segundo eles, olham de cima. São outra raça…”, diz o texto.

http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2014/07/15/argentinos-se-revoltam-com-musica-dos-jogadores-alemaes-e-falam-em-racismo/


No Brasil o choro amolece corações e torna o chorão a melhor figura do mundo, mesmo se for um incompetente

Mas não dá resultado positivo quando o assunto é futebol. Se não tiver bola suficiente vai tomar gols, muitos gols, como foi contra a Alemanha.

Interessante é que a aprovação é quase geral a esta postura frágil. Os jornais e TVs entrevistaram intelectuais, pseudos-intelectuais, celebridades, sub-celebridades e incontáveis leitores de orelhas de livro que se manifestaram sobre o pena. A maioria morrendo de pena da dupla de zaga brasileira e outros chorões.

Pelo menos apareceu alguém de prestígio internacional para contestar essa palhaçada, ouvido pelo Uol:

MAT

* “Ex-jogador alemão critica choro de brasileiros: ‘Têm que ser homens’”

Líder da seleção da Alemanha na conquista da Copa do Mundo de 1990, Lothar Matthaus criticou o comportamento dos atuais jogadores do Brasil. Segundo o ex-meio-campista, os atletas da seleção brasileira choraram demais no Mundial, o que seria sinal de inexperiência e fraqueza.

“Não compreendo por que um jogador de futebol chora. Os brasileiros sempre choram. Se soa o hino, eles choram. Eliminaram o Chile e choraram. Perderam para a Alemanha e choraram. Eles têm que mostrar que são homens, que são fortes. Nunca tinha visto nada tão nefasto como a linguagem corporal dessa equipe”, comentou.

O alemão de 53 anos também reprovou a maneira como a seleção brasileira reagiu à perda de Neymar, que fraturou vértebra na vitória contra a Colômbia por 2 a 1. Para Matthaus, a homenagem feita pelo time foi tão excessiva que parecia que Neymar tinha morrido. Outras seleções tiveram perdas e não ficaram se lamentando, frisa o ex-jogador, que está no Brasil acompanhando a Copa.

“Tiveram medo…Não entendi ter levado a camiseta do Neymar para o campo (antes do jogo contra a Alemanha). A França perdeu o Ribery e não ouvimos nada. O mesmo aconteceu com a Colômbia com o Falcao Garcia e a Alemanha com o Reus. Em vez de lamentar, os brasileiros deveriam mostrar que seriam capazes sem ele”, disparou.

Durante o Mundial, o zagueiro Thiago Silva ficou incomodado com os questionamentos da imprensa em relação ao choro. O capitão da seleção foi às lágrimas antes da decisão nas penalidades contra o Chile.

Na ocasião, Thiago respondeu que o choro não representava instabilidade, mas sim um comportamento de um ser humano com sentimentos.

“Vivi todas emoções possíveis, não via hora de começar, muitos falam em emoção, às vezes quem não se emociona, não cumpre seu papel em campo. E eu estudei muito sobre isso e tanto o Senna quanto o Oscar tinham essa emoção. E comigo não é diferente, eu choro porque me entrego em campo”, disse o zagueiro em entrevista à Globo.

Na estreia da seleção no Mundial, diante da Croácia, Neymar caiu aos prantos durante o hino nacional. O camisa 10 voltou a ir às lágrimas depois da difícil classificação da seleção frente aos chilenos.

Na goleada sofrida contra a Alemanha, 7 a 1, Oscar e David Luiz saíram de campo chorando. Julio Cesar engrossou a lista dos chorões, se emocionando logo depois de defender as penalidades na decisão das oitavas contra o Chile.

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/13/astro-alemao-em-1990-critica-excesso-de-choro-de-brasileiros-na-copa.htm

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O Capitão Thiago Silva . . .

DAV

. . . e o colega David Luiz, com quem forma a zaga mais cara do mundo e certamente a única que chora tanto!


Rescaldos do anacronismo e o recomeço da rotina com o América hoje

Mais evidências do péssimo trabalho de Scolari, Parreira e Cia. à frente da seleção: o meia atacante Oscar foi o jogador que mais desarmou na Copa, segundo a Fifa. Foram 30 desarmes, seguido por um zagueiro holandês. Um jogador de criação com a missão de marcar enquanto faltava criatividade ao ataque brasileiro.

Jogo limpo

Grande parte da imprensa brasileira embarcou na onda da comissão técnica da seleção que queria punição para o Zuñinga, defensor colombiano que acertou o Neymar. Pois a Colômbia ganhou o Troféu Fair-Play, ou seja: jogo limpo, como a seleção menos violenta do Mundial. A entrada que tirou o Neymar da Copa foi dura, mas comum, sem intenção do colombiano de machucar o brasileiro.

Muito mais

As TVs pagas repetem a todo instante os melhores jogos da Copa e quem tiver paciência que veja os melhores momento de Brasil x Colômbia. A estrela colombiana, James Rodriguez, apanhou mais que todos em campo, inclusive mais que Neymar.
Roubar pode
A Fifa e suas incoerências suspeitas: puniu exageradamente o atacante Luis Suárez, do Uruguai, pela mordida, e não atendeu aos apelos para reduzir a pena. Mas saiu em defesa do inglês chefe da quadrilha que vendia ingressos no câmbio negro, já que ele é sócio de parentes de cartolas fortes da entidade.
A volta
A partir de hoje tudo começa voltar ao normal no futebol brasileiro, com os representantes mineiros jogando no Brasileiro das Séries A e B, além do Atlético decidindo a Recopa com o Lanús da Argentina.
O Galo vai enfrentar um velho conhecido em um estádio onde o pau costuma quebrar dentro e fora de campo para cima dos “visitantes”. Foi lá que Emerson Leão tomou a maior surra da vida dele, com direito a maxilar fraturado e alguns pinos que estão no rosto dele até hoje.
Era o técnico do time que foi campeão da Copa Conmebol em 1997. O Atlético venceu lá, por 4 a 1 e empatou no Mineirão por 1 a 1.
AFC
Foto: www.otempo.com.br
O América enfrenta o Paraná às 19h30, no Independência, pela 11ª rodada, com a obrigação de vencer, depois dos vexames seguidos que deu na reta
final antes da Copa e com a quase saída da zona de classificação.