No primeiro tempo o Atlético não jogou nada. Time sem liderança em campo e o principal reflexo disso foi o gol tomado, de cabeça, do Titi, aos 24 minutos de cabeça. O jovem zagueiro Jemerson não foi alertado por nenhum companheiro que o adversário estava chegando para cabecear. Depois o Bahia teve mais duas oportunidades semelhantes, mas as cabeçadas não foram tão certeiras.
Com Josué e Eduardo lentos no meio campo e sem ninguém para ajudá-los na marcação, Marcos Rocha não subia pela direita. Pela esquerda, o improvisado Alex Silva mal demais da conta, para defender e também sem poder atacar.
Guilherme voltou a ser Guilherme, apagado; Maicossuel só se fazia notar em campo pelo corte de cabelo que imita o Balotelli. Dátolo corria o campo todo mas atacava e defendia sem conexão com nenhum companheiro; Jô não recebia bolas e nem tinha como buscar as jogadas porque o time não criava e nem chegava perto da área.
Foto: ESPN
Com as mexidas do Levir Culpi no intervalo o segundo tempo mostrou outro time. Luan entrou no lugar de Maicossuel e Pedro Botelho no de Alex Silva e o Galo passou a explorar a velocidade, sufocando o Bahia. Guilherme acordou; Jô passou a ter companheiros mais próximos dele e os cruzamentos começaram a surgir através do Pedro Botelho e Dátolo.
Aos 21 Luan empatou depois de bela jogada envolvendo Guilherme e Jô, que fez o cruzamento da esquerda.
Depois do empate o Bahia se recompôs em campo e passou a explorar os contra ataques. Esteve muito próximo de chegar ao segundo gol, principalmente num chute do Guilherme dele, perto da pequena área, aos 41 minutos, que obrigou Victor a defesa a melhor defesa do jogo.
Não foi uma boa noite do Galo que não pode tentar justificar o empate com os desfalques, se quiser brigar pelas primeiras posições do Campeonato, já que o Bahia é um time apenas razoável.
Mas, se serve de consolo o São Paulo perdeu no Morumbi para a Chapecoense, 1 a 0, mas foi um ótimo resultado para o Cruzeiro, já que a equipe paulista, se vencesse, chegaria aos mesmos 22 pontos celestes.