Estatísticas são mais confiáveis que pesquisas, principalmente no futebol

01 de setembro de 2014 às 19:34

Já que vários comentaristas e leitores do blog reclamaram que não escrevi nada sobre aquela pesquisa do Lance/Ibope (http://www.lancenet.com.br/futebol/Pesquisa-LANCE-Ibope-Flamengo-Brasil_0_1200480135.html

), que apresentou a torcida do Galo à frente da do Cruzeiro, entro no assunto lembrando o pensamento que sempre tive sobre estas pesquisas: não vejo credibilidade em nenhuma delas. Para mim são lançadas periodicamente para atender a interesses comerciais de algum setor, seja do futebol ou da mídia. Só se justificam por esses motivos. Vendem mais jornais, revistas; mais audiência para rádios, TVs e polêmicas entre torcedores que rendem semanas seguidas, gerando bons negócios. Tradicionalmente pelo que qualquer um de nós constata pessoalmente, a torcida do Flamengo é realmente a maior em todo o país, fruto da força da imprensa da cidade do Rio de Janeiro, desde os tempos de era a capital do país, e depois com o surgimento da Rede Globo, com suas novelas que sempre exaltavam e exaltam o rubro-negro.

Prefiro as estatísticas ao invés de pesquisas, já que elas aferem o público pagante presente nos estádios. Não há como contestar aqueles números, e na maioria dos casos vale o momento do time: se vai bem, casa cheia sempre; se vai mal, a torcida some.

Pesquisa do Lance/Ibope do momento:

Veja o ranking com os 18 clubes com as maiores torcidas do país:

Clubes                           Participação   Em milhões de torcedores
1º – Flamengo          16,2%           32,5
2º – Corinthians                13,6%                         27,3
3º – São Paulo        6,8%           13,6
4º – Palmeiras        5,3%                           10,6
5º – Vasco                          3,6%              7,2
6º – Atlético-MG      3,5%                            7,0
7º – Cruzeiro                       3,1%                            6,2
8º – Grêmio                            3%              6,0
9º – Internacional               2,8%          5,6
10º – Santos           2,4%                           4,8
11º – Fluminense                 1,8%           3,6
12º – Bahia                           1,7%                           3,4
12º – Botafogo                      1,7%                           3,4
14º – Vitória                        1,3%                          2,6
15º – Atlético-PR              1,2%                          2,4
16º – Sport Recife                  1,2%                          2,4
17º – Santa Cruz                1%                            2,0
18º – Ceará                           0,8%                          1,6

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Comentários:

Roger disse:

4 de setembro de 2014 às 16:41

Revelacao que a torcida do Galo eh a MAIOR de Minas nao eh novidade pra ninguem.

Depois que os Perrellas pararam de comprar as pesquisas a verdade veio a tona.

E ainda tem o efeito RONALDINHO que ja apareceu ate antes do que eu imaginava.

Eh isso aih, recado aos simpatizantes: Aceitem que doi menos

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Ivan junior disse:

3 de setembro de 2014 às 23:20

pois nos clubes do atletico e galo em primeiro, galo em primeiro e galo em primeiro. Nao existe espaco para outros times.

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mauricio sepultura disse:

3 de setembro de 2014 às 08:48

Eu só acredito em pesquisa que é feita na Toca II, pois lá o cru-cru fica em 1° o fla em 2° e o galo em 3°.

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rick Cardoso disse:

3 de setembro de 2014 às 00:23

E uma dica de aferição segura :

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2014/08/28/noticia_cruzeiro,291865/cruzeiro-ja-soma-r-20-milhoes-com-bilheteria.shtml

Boa noite a todos,

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rick Cardoso disse:

3 de setembro de 2014 às 00:03

E sobre as jogadas aéreas do Cruzeiro, uma análise bem fundamentada do Mauro Cezar Pereira :

http://espn.uol.com.br/post/437000_cruzeiro-aprimora-artilharia-aerea-entenda-a-forca-do-campeao-e-lider-nas-bolas-pelo-alto

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rick Cardoso disse:

2 de setembro de 2014 às 23:54

Pois é, rende um bom debate :

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2014/08/1494430-um-em-cada-tres-torce-para-flamengo-ou-corinthians-aponta-datafolha.shtml
.
http://www.ftbpro.com/pt-BR/posts/karol.bertuzzo/1233302/exclusivo-o-globo-e-datascript-divulgam-nova-pesquisa-de-torcidas?utm_source=twitter.com&utm_medium=share
.
Salientando que a amostra Ibope perfaz apenas 73O indivíduos p um universo de 853 municípios e uma população de 2O,59 milhões de mineiros!
Saudações,

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Dudu GALOMAIO BH disse:

2 de setembro de 2014 às 19:35

Olhem o desespero (trocentas linhas) do Anderson Palestra pra tentar provar o improvável… kkkk

Em alguns a reação dessas pesquisas é hilária.

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Ulisses disse:

2 de setembro de 2014 às 17:50

Pra mim a situação de torcida só terá credibilidade, o dia em que for inserido tal quesito numa pesquisa de IBGE, tipo o SENSO DEMOGRÁFICO. Mesmo assim ha anos que não sou entrevistado em minha residência. Sei que em BH a situação é mais ou menos normal, meio a meio, mas no interior mineiro, bom…deixa pra lá.

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Márcio Luiz disse:

2 de setembro de 2014 às 15:56

Quando é pra discutir esse assunto eu fico igual ao André Beberrão:

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ!!!!!!!!!!!!!

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J.B.CRUZ disse:

2 de setembro de 2014 às 13:34

Não discuto mais torcida,política e religião, como se falava antigamente…Já tenho minhas convicções,idéias e sonhos para esta vida….Agora de uma coisa eu tenho certeza: estou Feliz e alegre com minhas escolhas…E que meus adversários sejam felizes com as suas…

» Responder
Rodrigo Couto disse:

2 de setembro de 2014 às 12:38

Caro Chico

tudo nao passa de besteira para desviar a atenção do real interesse, Nós do CRU CRU SEREMOS TETRA E o os Co Có coricós, vão sofrer muito ainda este ano e o resto é PERFUMARIA !!

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ivan junior disse:

2 de setembro de 2014 às 11:25

Perfeito seu comentario João Paulo. Um time que nunca conseguiu manter as cores e o proprio nome não tem muita moral para falar em tradição e historia. Vide as decisões e posicionamentos que este clube tem tomado nos ultimos anos (virada de mesa contra clube dos 13, etc,).

» Responder
Pedro Vitor disse:

2 de setembro de 2014 às 10:32

Não sou de dar credibilidade em pesquisa. Mas essa me surpreendeu, acredito numa teoria.

De que o Galo esteve em baixa por mais de 10 anos. Isso com certeza fez muita pessoas, a simpatizarem por outros times. Pirangi, talvez não tanto, por conta da rivalidade aqui em Minas Gerais. Mas Internacional por exemplo, e Corinthians, que foram campeões do mundo, a repercussão é enorme.

Imaginem vocês o Atlético com tais conquistas, a repercussão também seria maior, atingiria outro patamar. Então, acho que conquistas de títulos importantes tende, a crescimento de torcida. Esta é a minha opinião!

A torcida do `Pirangi, cresceu muito nos anos 90, por conta de conquistas. Porque em 1997, que conquistaram a Libertadores, ia em clássico e via a torcida do Galo o dobro que a do Pirangi, e hoje é meio a meio.

Daqui a 10 anos, com esta conquista do Galo, que já houve diferença na arrecadação de novos torcedores, isso vai ficar bem nítido, pois estes pequenos novos torcedores, terão capacidade de carregar o clube, indo em estádio, comprando PPV, Camisas, sendo Sócio do clube.

» Responder
Anderson Palestra disse:

2 de setembro de 2014 às 10:09

Não precisa de pesquisa para quem viaja ao interior de MG.
Tirando os cariocas de Muriaé, Juiz de Fora e região, os paulistas de Uberlândia, Uberaba, Poços de Caldas e região, a torcida do Cruzeiro é muito maior. eu não digo que é maior, eu afirmo que é muito maior.

O Atlético levou de fato mais público ao velho mineirão. Seu ingresso custava um pão de sal, um pão com salame e um copo de Kisuco.
PPV é outra coisa. Sempre assinei o PPV e nunca me perguntaram para que time eu torcia.

É uma opinião minha que os atleticanos discordarão.

A pesquisa realizada foi feita com 7005 pessoas em todos os estados da federação, mais o DF, mas somente nas capitais. Bem sabemos que a torcida do Atlético é grande em BH, onde moro, na centro-sul, é maior ainda. Acredito até que a torcida do Atlético seja maior em BH. É uma torcida grande, de fato, mas não é maior que a do Cruzeiro.

O Cruzeiro tem mais sócios-torcedores.

Mas o que se pode questionar é o que seja o torcedor. Torcedor é aquele que vai ao estádio? É aquele que compra camisa oficial? É o que paga PPV? É aquele que é sócio-torcedor? É aquele que é sócio do clube?

Acho que o torcedor é aquele que acompanha o time, sabe o nome dos jogadores. Não precisa saber todos. Não precisa saber a escalação. Quantos torcedores moram em roças, cidades pequenas, que auferem pouco, que jamais poderão ir a um estádio pelo preço que se paga, mas acompanha o jogo pelo radinho. Essa pessoa é menos torcedor do que eu que sou sócio-torcedor, compro camisa oficial, tenho PPV, leio, vejo e escuto sobre o Cruzeiro? Não.

A aferição do número de torcida baseada em amostragem é um método, mas para mim não é absoluto. Um método que costumo usar é a sala de aula. Quando era criança, em uma sala de 50 alunos, 6,7,8 eram cruzeirenses, 10,11,12 eram atleticanos, por vezes até mais. Uns poucos torciam para times de outros estados. A minha geração, na casa dos 35, tem muito menos cruzeirenses que atleticanos, na capital. Tive uma namorada, na época da faculdade, que era 7 anos mais nova. A geração dela tem muito mais cruzeirenses que atleticanos. Muitos da sala dela são meus companheiros de mineirão.

A geração mais nova tem mais Cruzeirenses, mas o Atlético, com a conquista da Libertadores e tendo como atleta o Ronaldinho, alavancou o número de torcedores mirins.

A torcida se faz pelos ídolos e títulos. Para os que aqui leem, passam de pai para filho, mas isso não é regra, é exceção.

Tenho amigos atleticanos e cruzeirenses que pouco se importam para que time o filho torça, mas os que mais gostam de futebol, orientam os filhos a gostar do mesmo time.

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Stefano Venuto Barbosa disse:

2 de setembro de 2014 às 09:53

Isso pra mim não tem a menor importância, para mim torcedor é quem consome produtos do clube, frequenta estádio, compra pacotes televisivos do clube, o resto não integraria o status de torcedor, já que vivemos num mundo capitalista.

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Juscelino Pereira disse:

2 de setembro de 2014 às 08:37

Ô Willian, estou observando muitos gols por parte do Dedé, Léo, Goulart (cruzim) e Gil do Corinthians irregulares. Eles sempre vem de trás derrubando e fazendo cargas sobre o adversário. O árbitro só marca falta, conforme a “camisa”.
Aos cruzeireiros que vivem chorando arbitragens, mesmo sem derrotas, o árbitro de Corinthians x Flu, fez de tudo pro jogo terminar empatado. Gol mal anulado e penalidade clara para o Flu, pênalti não marcado para o Curintia.

» Responder
João Paulo disse:

2 de setembro de 2014 às 08:29

Só sei de uma coisa, quando beneficia o Galo a imprensa boicota; mas, as pesquisas encomendadas pelo ZZ tem muito mais credibilidade.
Outra coisa, a história do Cru Cru é recheada de “Eras”: era mineirão, era pontos corridos, era pirangi, era ipiranga, era yale, era cru cru, era nova arena… Viram o campeonato de 66, mas não viram o de 71, porque o de 71 é muito antigo. Rsrsrsrs! O Atlético tem mais vitórias em confrontos diretos, porque é mais velho. Como se o galo jogou contra o Cru cru num momento em que ele ainda não existia. Rsrsrsrs! E como forjam recordes! Argumentos fajutos! Matemática de Cru Cru nunca é exata!

» Responder
Marco Antonio (Marquinho) disse:

2 de setembro de 2014 às 08:10

Uma perguntinha básica:

Algum de vocês já participou ou conhece alguém que já participou de pesquisa sobre torcida?

Eu nunca participei e não conheço ninguém na face da Terra.

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Paulo César disse:

2 de setembro de 2014 às 07:41

Chico, uma estatística interessante na minha opinião seria, atrelada ao “Data Roleta” (que é muito importante, mas alija um pouco o torcedor de outras cidades), a venda de pay per view medida nos últimos 5 anos em domicílios distintos. Ou seja, em X domicílios onde houve venda de algum pay per view em MG, quantos compraram pacotes e são Galo e quantos são Cruzeiro.

Não é perfeito (a pirataria distorce um pouco a conta, além de o time do assinante, e não do resto da família ser o contabilizado) mas é excelente referência, já que a TV por assinatura se popularizou e só em MG está em mais de 1 milhão de lares (em todo o estado, em todas as classes, idades, “bolsos”, etc). Nada mais abrangente, portanto.

» Responder
luiz ibirité disse:

2 de setembro de 2014 às 07:18

o engraçado é q se for analisar por bilheteria os times a cada dia perdem mais os torcedores, pois o ingresso muito caro e o futebol com nivel tecnico muito abaixo do esperado.

» Responder
Fabio Fernandes disse:

1 de setembro de 2014 às 22:14

Olá, Chico! Infelizmente, no Brasil, é o único lugar no mundo que não leva a sério pesquisas. Dizer que TODA pesquisa é tendenciosa, é apelação desnecessária. A torcida do Cruzeiro é enorme assim com a do Atlético. Bobagem!!!

» Responder
Preto e Branco Forever !!! disse:

1 de setembro de 2014 às 21:02

O Galo:

1) Vende mais pacotes Payper View do campeonato mineiro e do brasileirão do que o Cru-Cru;
2) Vende mais camisas oficiais do que o Cru-Cru;
3) Os borderôs da bilheteria da ADEMG e da CBF estão aí para confirmar o Datacatraca;
4) Tem o record de renda no Mineirão;
5) Teve a sua final da Libertadores transmitida para todo o País, enquanto a transmissão da final do Cru-Cru, em 2009, foi só para MG;
6) Tem mais títulos mineiros que o Cru-Cru;
7) Manteve a hegemonia do futebol em MG por 80 anos (até os anos 90);

…chega, né ?!?

Precisa de pesquisa para saber qual o time mineiro que cativou e mantém a maior quantidade de torcedores na capital, interior, no Brasil e no mundo ?!?

O problema dos azulinos é que eles agem como o governo de MG….acabam acreditando em sua própria propaganda…rs

Essa história de “Maior de Minas”, que a competente diretoria de mkt do Cru-Cru criou, acabou pegando nessa geração facebook azul.

Bom, nos último 2 anos a verdade tratou de acertar as contas com a história.
GALO forte e vingador!!!
Saudações

» Responder
Marcão de Varginha disse:

1 de setembro de 2014 às 20:47

O que realmente penso sobre esse assunto:

– É inadmissível que os verdadeiros torcedores de futebol se deixem acreditar por pesquisas de “tamanho de torcida” que são “furadas”e extremamente direcionadas à determinado redil, além de puramente eleitoreiras, apontando seu resultado através de algumas pessoas num universo aproximado de 200 milhões de brasileiros. Faltam-lhes conscientização, “desconfiômetro” e até mesmo inteligência para pelo menos tentar raciocinar com imparcialidade e responsabilidade, essa é a grande e pura verdade, doa à quem doer!

– O grande Abraham Lincoln disse (sic) “Pode-se enganar todas as pessoas por algum tempo e algumas pessoas durante todo o tempo; mas não se pode enganar todo o mundo por todo o tempo”, e o dramaturgo Nelson Rodrigues também afirmara (sic) “Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos” e “Em futebol, o pior cego é o que vê só a bola!”

– Realmente entre o entendimento e a conivência existe um grande abismo!

» Responder
Marcão de Varginha disse:

1 de setembro de 2014 às 20:27

Simples: basta verificar junto aos arquivos da já extinta ADEMG, FMF e o “Instituto” Data-roleta…

– Há algum tempo fizeram essa tal “pesquisa” e verificaram que embora o Galo tivesse se apresentado em menor quantidade que o time radicado, isso considerando todos campeonatos disputados por ambas equipes, a torcida alvinegra se apresentara com milhares de torcedores à mais.

– Soma-se à isso a quantidade de vezes que a equipe celeste representou o país na Libertadores (por competência), numa época que o Galo só tinha participado em 3 ocasiões…

– Sem qualquer sombra de dúvida: ao falar em torcida em MG, todos adversários se lembram da genuinamente mineira!

» Responder
William Renato Lopes disse:

1 de setembro de 2014 às 20:45

Chico,

Boa noite. Tudo bem?
Sou atleticano, e gostaria de levantar uma questão que venho observado nos times do Cruzeiro e do Galo.

Não sei se já percebeu, mas o Cruzeiro tem feito muitos gols de cabeça.
Acredito que de cada 5 gols do Cruzeiro, 3 ou 4 são de cabeça.

Além disso, há um revezamento incrível de jogadores nas cabeçadas mortais: ora Dedé, ora Ricardo Goulart, ora Marcelo Moreno, e por aí vai.
E sempre com a mesma característica: Éverton Ribeiro (na maioria das vezes) cruza, quase que sempre da entrada da grande área, buscando o 2º, 3º ou 4º pau.
E ali já ficam posicionados de 3 a 4 jogadores azuis, aguardando pelo cabeceio fatal.

Chega a impressionar a facilidade que o Cruzeiro tem de fazer gols de cabeça, num futebol tão disputado onde este tipo de gol foi praticamente abolido.
Para um time fazer gol hoje em dia, é toque para lá, toque para cá, com muita burocracia.
Basta ver como jogam atualmente os times da Europa, que já perto da grande área, dão inúmeros toques na bola antes de mandar para o fundo das redes.
O Cruzeiro apenas levanta a bola e manda para o fundo do gol.

Sabe a quê eu atribuo isto?
Na minha opinião, é uma questão de técnico.
Ao meu ver, isto é treinamento muito bem feito pelo Marcelo Oliveira.

Parece que ele é um daqueles técnicos que faz o simples.
Ao invés de treinamentos mirabolantes, com implantação de doutrinas à lá Pepe Guardiola, parece que ele retorna às origens do futebol básico.

É claro que o Cruzeiro atual não se resume à isto, tem jogadas de velocidade, toques de bola, muita intensidade e disputa.
Mas impressiona esta facilidade nas bolas aéreas.
Creio que por méritos do técnico Marcelo Oliveira, que mostra que está treinando muito bem este time.

Quanto ao Galo, burocracia é a marca deste time.
Não há gols de cabeça.
Quando um jogador não decide pelo seu talento individual, o time fica à mercê da falta de gols.

Acho que o Levir devia fazer uma reciclagem com o Marcelo Oliveira.
Ou voltar às suas origens dos anos de 1994, 1995, quando dirigiu o próprio Atlético.
Naquela época, Renaldo deitou e rolou com as bolas aéreas alçadas pelos laterais Paulo Roberto Prestes (1994/1995) e Paulo Roberto Costa (1995).

Acho que vocês comentaristas deviam levantar esta questão, Chico.
É algo muito interessante, que deveria ser abordado.

Um grande Abraço,
William Renato Lopes
Analista de Sistemas
B. Céu Azul – BH/MG

– BH

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Estatísticas são mais confiáveis que pesquisas, principalmente no futebol

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