O que mais doeu nos cruzeirenses no empate do Fluminense aos 43 minutos do segundo tempo não foi empate em si e os dois pontos a menos, mas a primeira vitória no novo Maracanã que acabava de escapar. O time comandado pelo Marcelo Oliveira se dá ao luxo de viver esta cômoda situação na classificação do campeonato em função da campanha impecável pelo segundo ano consecutivo. O Cruzeiro é caso raro no país de conseguir repetir oito titulares em dois campeonatos nacionais consecutivos, além de ter peças de reposição que não deixam a qualidade do futebol praticado cair. Só um grave acidente de percurso para impedir que o segundo título consecutivo seja conquistado nesta temporada.
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No Atlético fica evidente a cada jogo que a situação poderia ser outra, positivamente, caso Levir Culpi tivesse chegado mais cedo, imediatamente à saída de Cuca no fim do ano passado. Durante o Brasileiro vai acertando o time técnica e taticamente, se virando com os desfalques, aproveitando para lançar jogadores da base de grande potencial, como o atacante Carlos e o zagueiro Jemerson, que já é uma realidade. Formou ótima dupla com o experiente Leonardo Silva, um dos jogadores mais importantes do elenco.
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A primeira derrota do América em casa não preocupa tanto quanto ao imbróglio jurídico envolvendo o lateral Eduardo e a possibilidade de perder de seis a 21 pontos, o que inviabilizaria a ascensão à Série A ou levaria até ao risco do rebaixamento. Qualquer resultado contra um Vasco da Gama pode ser considerado normal, no Independência ou em São Januário.
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Estes amistosos entre seleções menos de dois meses depois da Copa do Mundo são para atender a empresários de jogadores e a patrocinadores da Fifa e federações internacionais, com as devidas vendas e comissões que rendem. Significam muito pouco como preparação para os próximos torneios. E provocam manchetes risíveis, tipo “Argentina vence revanche com a Alemanha”. Revanche? O título agora é dos “hermanos”?