Blog do Chico Maia

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Um tempo do Bahia; outro do Cruzeiro e previsão de grande jogo no domingo

O Cruzeiro deixou para o segundo tempo o futebol que vem jogando e que lhe garante a liderança folgada do campeonato. O Bahia venceu com méritos na primeira etapa, gol do Rafael Miranda, mas não teve fôlego e nem bola para segurar nem o empate em sua luta desesperada pela permanência na primeira divisão.

O empate foi de pênalti, bem cobrado pelo Everton Ribeiro e a virada com o Ricardo Goulart, que chegou aos 10 gols e empatou na artilharia da competição com o Marcelo Moreno.

O Bahia continuou reclamando da arbitragem até depois do jogo, do pênalti apitado a favor do Cruzeiro e um do zagueiro Leo no Railan no fim da partida.

CRU

Domingo, um jogo desses de mexer com os nervos de todo mundo, contra o São Paulo, o segundo colocado, no Morumbi.


Sem gols com Jô, pior ainda com o André

Antes do jogo uma demonstração da esculhambação do nosso futebol com a necessidade da troca de camisas pelo Corinthians, que entrou com uma parecida com a do Atlético. Isso aconteceu outras vezes neste Brasileiro da Série A e também da B.

Outra observação interessante: três jogadores em campo já defenderam o nosso Democrata de Sete Lagoas: Marcos Rocha, Claudinei e Petros. Uma pena que o clube não tenha recursos para tocar sua vida normal nem nas categorias de base, que seria a sustentação de um profissional forte. Claudinei e Petros jogaram nos tempos em que o Geraldo Magela (que fundou o Minas F. Brasil) era o comandante da base democratense.

O jogo foi de qualidade bem abaixo da esperada e o equilíbrio prevaleceu durante os 90 minutos. O Corinthians foi competente ao aproveitar uma das poucas chances que teve no primeiro tempo, quando o Atlético era melhor na partida.

CAM

Jô continua com a pontaria muito ruim e quando foi substituído pelo André, aí é que veio a certeza de que daquele mato não sairia coelho. Como não saiu! O Corinthians é que quase ampliou o marcador em duas oportunidades.

Tardelli parecia cansado e as esperadas jogadas com Carlos não se concretizaram. Entrou Guilherme no lugar do Carlos, com algumas jogadas de efeito, sem resultado prático.

Com arbitragem normal e nenhuma interferência no resultado, a derrota foi um castigo pelos gols perdidos.


Contusões em excesso no Atlético: só a imprensa para cobrar a quem de direito e explicar ao torcedor

Alguns jogadores têm a carreira marcada por contusões. No Atlético, Guilherme sempre se destacou mais neste tipo de notícia do que pelo futebol praticado. Pedro Botelho está indo pelo mesmo caminho. Dátolo chegou com esta fama, mas está conseguindo superá-la, com boa sequência de bons jogos.

Mas a quantidade de gente machucada nos últimos meses é de se espantar realmente e o questionamento aos responsáveis pela boa condição dos jogadores, entre departamento médico, preparação física e fisioterapia é plenamente normal. Não se questiona e ninguém duvida da competência comprovada desses profissionais alvinegros, mas é natural que o público queira informações detalhadas dos motivos de tantas contusões, principalmente musculares.

E os representantes dos torcedores no dia a dia da Cidade do Galo são os repórteres que cobrem o Atlético. O comentarista do blog, Márcio Luiz, fez um justo elogio ao Igor Tep Assunção da 98FM:

“Parabéns ao repórter Igor Tep da 98 FM que teve peito de fazer perguntas incisivas e colocar o preparador físico Carlinhos Neves na parede, na coletiva sobre o alto nº de contusões no atual elenco do Galo.

Embora o Igor participe de um programa de humor esportivo, ele está “dando aula” em muita gente boa por aí com mais de 4 décadas de cobertura do Clube Atlético Mineiro.”

Márcio Luiz

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E o Flaviano Filho emendou:

“Pôr em xeque o trabalho do preparador físico é necessário .

Será que o preparador físico do Atlético não está errando a mão? Esse problema de jogadores contundindo a cada jogo é muito suspeito. Alguém deve está errando…”

Flaviano Filho

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Aliás, tive o prazer de participar do programa 98FC anteontem e toda a turma lá é 10, com louvor. Um programa e transmissões esportivas da melhor qualidade, onde eles sabem misturar humor com informações sérias!

FM98FM

Parte da equipe do 98FM, com o Padreco à esquerda, Adroaldo Leal, o comandante Gilbert, Miltão Ribeirão das Neves e Igor Tep. Não apareceram na foto o Mário Alaska Cadabras e a Nat.


Tião das Rendas! E lá se foi mais um grande companheiro da imprensa esportiva!

O Bruno Azevedo ‏@brunoitatiaia

Informou via twitter:

* “A @unogueira acaba de informar aos funcionários da @radioitatiaia que o nosso colega Tião das Rendas, não resistiu a um AVC. Que triste!!!!

O Tião das Rendas era do folclore do rádio esportivo em Minas. Sempre alegre. Todo torcedor de radinho se divertia com ele. Dia triste!

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Uma grande figura humana, querido por todos, cujas participações nas transmissões da Itatiaia deixarão uma saudade danada!

Descanse em paz, caro Tião, e até um outro dia!

Admiradores dele criaram uma conta no twitter há algum tempo e hoje está prestando homenagens a ele.

Confira:

SEBASTIÃO DAS RENDAS ‏@oTiaoDasRendas

TIAO

* “O maior acertador de púpagante da históra do futebol brasilero e popriétaro do Cazarão do Forró. Homem das renda da rádia de Minas.

Belo Horizonte · youtube.com/watch?v=Xc08Rn…

Esta conta sempre respeitou o Tião das Rendas e foi criada para homenageá-lo. Que descanse em paz!”


Cruzeiro deve iniciar hoje a contagem regressiva para o título

Domingos Sávio Baião e demais analistas de números e matemáticos prevêem que com mais 10 vitórias o Cruzeiro põe a mão na taça novamente. Sempre com a ressalva de que é “porco magro é que suja a água”, essa contagem regressiva pode começar esta noite, 20h30, no Mineirão, contra o Bahia, que luta contra o rebaixamento.

Atenções especiais no Mayke, apontado pela maioria da imprensa como o lateral mais promissor do país atualmente. Marcelo Oliveira manda a campo:
Fábio, Mayke, Manoel, Leo e Ceará; Henrique, Lucas Silva; Everton Ribeiro (Marlone) e Ricardo Goulart (Júlio Baptista); Willian e Marcelo Moreno.

O Bahia do técnico Gilson Kleina:
Marcelo Lomba, Railan, Lucas Fonseca, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Rafael Miranda e Léo Gago; Rafinha, Rhayner e Maxi Biancucchi.

Arbitragem mato-grossense: Marcos Mateus Pereira, com assistência de Eduardo Gonçalves da Cruz e Cícero Alessandro de Souza.

MAYKE

No YouTube há vídeo muito interessante com os melhores momentos do Mayke, mineiro de Carangola, nascido em 10 de novembro de 1992:

https://www.youtube.com/watch?v=eW8s6OjUBDM


Galo no Itaquerão com Tardelli de volta e arbitragem paraense

Previsão de um grande jogo, 19h30, entre Atlético e Corinthians no Itaquerão. O Galo continua na sua alteração permanente do time em função das contusões e suspensões mas encara um adversário igualmente inconstante, apesar de mais inteiro.

Tardelli está concentrado e deve começar jogando. Tomara que Levir Culpi opte por Carlos ao invés de Guilherme desde o início, porém o time mais provável será:
Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Emerson Conceição; Leandro Donizete, Claudinei, Guilherme e Luan; Tardelli e Jô.

O Corinthians do Mano Menezes:
Cássio, Fagner, Anderson Martins, Gil e Fábio Santos;  Ralf, Elias, Petros e Renato Augusto; Ángel Romero e Guerrero.

Tomara também que a arbitragem não seja “caseira” com este trio do Pará: Dewson Fernando Freitas, auxiliado por Marcio Gleidson Correia Dias e Heronildo Freitas.

JO

Jô tenta acabar com jejum de 18 jogos contra o ex-time.


Principal perseguidor do Cruzeiro vive crise fora de campo entre os principais cartolas

Se dentro de campo o técnico Muricy Ramalho pouco a pouco vai conseguindo melhorar o desempenho do time, fora das quatro linhas o pau está quebrando entre o atual presidente, Carlos Miguel Aidar, um falastrão dos grandes, e o antecessor, que o apoiou na eleição, Juvenal Juvêncio, aquele sujeito esquisito.

DUPLA


Em entrevista à Folha de S. Paulo, Aidar (direita) detonou a gestão do “ex-amigo”, Juvenal (esquerda):

* “O São Paulo parou no tempo”

Presidente faz críticas duras à gestão anterior, de Juvenal Juvêncio, e diz que o clube concedia benesses a cartolas

“Encontrei o São Paulo muito pior do que eu imaginava”. A frase de Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo, expõe o seu incômodo com a situação do clube.

Eleito em abril com apoio do ex-presidente Juvenal Juvêncio, Aidar afirma que seu antecessor teve um “jeito de gerir ultrapassado”.

Em entrevista à Folha, diz que encontrou um clube “muito acostumado a benesses” e relatou que o São Paulo pagava viagens, hospedagens, ingressos e tinha até carros para diretores.

Procurado para comentar as críticas, Juvenal Juvêncio não atendeu às ligações.

‘Gestão sem controle’

Aidar critica a falta de organização que encontrou no clube. “Quando era candidato, via o estilo com o qual o São Paulo era gerido. Me levava a uma preocupação: de gestão centralizada, não participativa, sem modelo de mecanismos de controle. Pedi o organograma de controle, não tem. Me deixou bastante aflito.

Encontrei o São Paulo muito pior do que imaginava, acostumado a benesses, com pessoas acostumadas a vantagens. Era comum ver diretor andando pelo clube com pacote de ingressos na mão para show, para jogo, distribuindo para sócios.

Viagens para diretores, conselheiros, passagens, hospedagens. Eu vendi 20 carros. Serviam pra quê? Para buscar pessoas. Diretor com carro e motorista por conta do clube… Meu carro está aí na porta, eu dirijo. O São Paulo parou no tempo.”

‘Dívida e milagre’

O cartola relata que paga mensalmente R$ 2,3 milhões de juros de dívidas bancárias e que “está fazendo milagre”.

“Peguei o São Paulo [em abril] com R$ 109 milhões de dívida bancária. Em julho, tenho R$ 131 milhões de dívida. Aumentei R$ 22 milhões da dívida, que é a contratação do Kardec e imposto sobre ela. Vou compensar agora. Vou receber € 5,4 milhões pelas vendas de Douglas e Lucas Evangelista.

O São Paulo é um clube viável? É. Mas gastou mais do que podia. Eu estou fazendo milagre. Pago R$ 2,3 milhões por mês de juros bancários. Não é fácil gerir o São Paulo de hoje. Porque, não bastasse tudo isso, ainda tenho fogo amigo. Até o fim do ano que vem eu equilibro as finanças do São Paulo. Mas disputando título porque eu não posso vender o time e brigar para não cair”.

A entrevista completa no: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/184867-o-sao-paulo-parou-no-tempo.shtml