Paulo Afonso disse:

Alisson Sol seu raciocínio pode ser coerente, mas não é correto… Eu conheci pessoas que frequentavam a Galoucura há muitos anos atrás… Pessoas de bem que treinavam luta na sede da torcida organizada… Estas pessoas faziam relatos das coisas que aconteciam dentro das torcidas… Eles pararam de treinar porque viram que estavam mexendo com bandidos muito perigosos… Os membros das torcidas organizadas que frequentam estádios todos os jogos e participam da cúpula, são bandidos sem dúvida alguma… Meus amigos relataram vários incidentes que nem sequer ganharam páginas de jornais… Brigas isoladas, pessoas baleadas ou brutalmente espancadas… Tudo por conta de pertencerem a gangues rivais: Galoucura, Máfia Azul, Pavilhão Independente, etc… Estas pessoas não recebem dinheiro de ninguém para brigarem em estádios… Já recebi relatados de casos de brigas entre as torcidas, por exemplo, em Carnaval em Porto Seguro… O que este fato tem a ver com futebol? Quem tinha interesse em financiar esta briga? Desculpa meu caro, mas a confusão do último clássico se repete todos os dias Brasil afora, sem patrocínio de ninguém… Acontece simplesmente pelo encontro de facções rivais, independentemente de “torcerem” para o mesmo clube ou não…

Alexandre de Assis disse:

Alisson, não se trata de atacar o sucesso financeiro, mas os meios usados para tal.
Até agora, parece coisa armada, só estou vendo sangue na torcida do Galo, inclusive dentro do campo de jogo. Os mesmos órgãos de imprensa costumeiramente usados, mostram 10% de atleticanos vibrando e no áudio, os acusadores de sempre, no outro dia o Mineirão depredado. Havia muito tempo que a torcida atleticana não aprontava, enquanto lá, é quase todos os jogos. Sabemos que existe vítimas entre os atleticanos, mas poucos mostrados os atos dos Crucrus. Impunes como sempre, continuarão aprontando.

Stefano Venuto Barbosa disse:

Alisson Sol, quem criou toda essa fúria foram as torcidas organizadas, elas tem todas as características de gangues, mas isso sempre foi ignorado pela Justiça, polícia, Ministério Público, que fez um monte de termos de ajustamento de conduta com esses marginais, já sabendo que eles não respeitam, mas existem interesses políticos por trás disso tudo, sabendo que só as duas maiores de Minas são capazes de eleger vereadores, deputados. Todo mundo sabe que o ser humano em grupo tem um comportamento diferente, mais corajoso, é o ambiente perfeito pros infelizes descarregarem suas frustrações, acobertados pela turba.

luiz ibirite disse:

paulo comédia.

audisio disse:

Vamu pra Arena do Jacaré! E Vamu ganhar lá como em qualquer outro lugar!
Absurda a posição do TJD sobre a jogada desleal do Egídio no Luan!
Por isso continuamos sempre no mesmo lugar!

ZédoGalo disse:

“A educação de um filho começa dezoito anos antes do seu nascimento”. Napoleão Bonaparte.

Eis a questão. O problema não é de rico nem de pobre, está na família, nos pais e avós. A educação hoje perde para a ganância, para a concorrência, na corrida para que um seja melhor e mais esperto que o outro sempre. Mesmo Napoleão, imperialista e conquistador, sabia bem o que estava dizendo porque lidava com seus soldados.

Outras frases para pensar:
“Sob a mais livre das constituições, um povo ignorante é sempre escravo.” Marie Jean.
“Se você quiser civilizar um homem, comece pela avó dele”.
Victor Hugo.
“É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.”
Coelho Netto.
“Se queres um pais livre, educa seu povo”. Paulo Freire.

Alisson Sol disse:

Eis que agora, aparece declaração da PM de que “podem ter sido eles que jogaram ao menos alguns ds rojões”… (link).

Uma das fotos na sequência do site Superesportes é incrível: um policial aponta uma arma para um torcedor de braços para o ar.
Depois, perguntam porque as pessoas estão perdendo interesse no futebol.

Agora, o que é mais estranho é que , neste site mesmo, se mostra que uma torcedora do Atlético-MG assistiu o jogo com o namorado na torcida do Cruzeiro e, à exceção de um energúmeno isolado, não teve problemas (link). Fica a questão: a quem interessa esta divisão das torcidas? Fica óbvio que, se casais e famílias fossem ao estádio e sentassem juntos, haveriam muito menos problemas. Enquanto isto, se caminha no sentido contrário, e agora parece que ao invés de 10% de uma torcida ou outra, vão querer torcida única em jogos de grande rivalidade.

Dudu GALOMAIO BH disse:

Os quadrúpedes alvinegros que foram ao Mineirão domingo conseguiram piorar o que já estava ruim. Depois do cruzeiro, agora é o Galo que abre mão dos ingressos pra sua torcida:

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2014/09/23/noticia_atletico_mg,293821/kalil-informa-que-atletico-abre-mao-de-ter-10-da-torcida-em-classico-contra-o-cruzeiro.shtml

Júlio César, não entendi bem o que você quer, mas a cena das cadeiras quebradas é lamentável. E sei que há muitas cadeiras quebradas no local ocupado pela torcida do Galo. Uma atitude vergonhosa e animalesca dos atleticanos que fizeram isso. Só espero que vocÊ não seja mais um “jacú” a pensar que só a torcida do Galo é que apronta, não é mesmo?

Saudações!

Wenceslau Resende de Assunção disse:

Caro amigo e competente Chico Maia, preciso adquirir o Livro enciclopédia do rádio Esportivo Mineiro e não sei como fazê-lo. De-me uma dica.Obrigado amigo.

– Barbacena

Amaury Alkimim disse:

Chico, Bom Dia!
Acho que já falei isto aqui neste espaço, mas a verdade é que a humanidade parece que está se deteriorando, derretendo sua essência boa. Isso se reflete em todas as áreas, futebol, política, novelas, etc. Valores morais tão importantes na formação da família que refletiam positivamente nessas áres estão sendo atacados, em nome de uma liberdade ampla e irrestrita de se contestar todas as proibições e limites. Vi algumas cenas na tv ontem de torcedores (?) enfrentando (ameaçando) as câmeras de tv, com uma expressão de ódio (pareciam estar possessos). Não tem como essa turma torcer sem ferir ou fazer baderna com aquelas motivações. Por isso que sempre insisto na necessidade de respeitarmos os torcedores dos times rivais. Tenho tantos amigos atleticanos gente boa, incapazes de jogar um papel de picolé no chão ou quebrar uma lâmpada, muito menos de agredir outros, sequer com palavras (assim como conheço inúmeros cruzeirenses com essa formação). Quando não sabemos perder; qdo. pensamos que somos melhores sempre que o outro e que ele jamais pode ser superior a nós, aí fica evidente algum tipo de anomalia mental, psicológica, etc. Aí, o futebol perde a sua essência de diversão, lazer e divertimento. Olha Chico, ficamos sempre aqui apontando esses problemas, mas percebe-se cada vez mais a existência de programas e jornalistas (não só de torcedores) “valentes”, agressivos, ofensivos que atacam apressadamente e irresponsavelmente, como donos da razão e perito em todos os assuntos, fomentando e “botando pilha” nessa nova maneira de ser. Precisamos conter nossa imparcialidade, emoção e esforçar para proporcionar sempre espaços para o respeito. Fico pensando, pq eu jamais não poderei ir ao Mineirão vestido com minha camisa de Cruzeiro, ao lado da minha Mãe e irmão vestidos com a camisa do Atlético e assistimos um clássico,brincando, provocando, mas sobretudo, respeitando e querendo bem um ao outro? Entendendo que assim como tenho o direito de gosta do Cruzeiro, devo respeitar o direito deles de gostar do Atlético. Outra coisa, se o Atlético não ganhar do Cruzeiro (e vice-versa) não haverá futebol. Outra coisa, Tardelli e Marcos Rocha nos provocam e nem por isso passei a odia-los; achei no seu direito e oportuno a brincadeira (embora nunca tenha visto um foto desse jogo – e acho que nem eles e tbém nunca torci para nenhum palestra, rsrs). Acho os dois bons jogadores e gostaria de tê-los no meu Cruzeirão. Abraço a todos! E Atleticanos, o troco virá…

JÚLIO CÉSAR disse:

Será que o Dudu Galomaio comentará essa imagem das cadeiras destruídas no Mineirão? Vamos aguardar.

adolfo disse:

A educação é a base pra tudo, e infelizmente, está cada dia pior. Embora os índices demonstrem a queda no analfabetismo, o aumento da escolaridade do cidadão e as melhorias, pelo menos em Minas, dos índices da educação básica, na minha opinião, o que está pior e a educação em casa, onde o caráter e os valores são premissas para a formação do indivíduo. Deste modo, a violência cresce ano após ano, não só nos estádios, mas em todas as formas de convívio social. Infelizmente, essa realidade é difícil de ser revertida. Contudo, proponho uma reflexão histórica quanto a violência nos estádios. Concordo com os argumentos do Chico, e reforço o que disse acima, que a falta de educação impacta diretamente na violência social. Mas dois fatores, eu acredito, contribuíram muito para o aumento gigantesco da violência no futebol: torcida organizada e cobertura da imprensa. Na década de oitenta e início dos anos 90, adolescente ainda, eu ía aos jogos do Galo com muita frequência e via nas torcidas organizadas uma fonte, digamos assim, maior de incentivo ao time, embora eu nunca tenha feito parte de uma. Com o passar dos anos, percebi que por traz daquele “incentivo” todo havia interesses outros, e muitos, o que fez com que eu mudasse minha opinião a respeito dessas associações de pessoas. Naquela época, haviam cantos e vendas de camisas. E verdade que ocorriam brigas e corre-corre, mas nada que se compare a frequência, comércio de produtos, de todos os “produtos”, e violência que vemos hoje. Seus dirigentes ficaram conhecidos (os de clubes paulistas, nacionalmente) e ganharam espaços e “abraços” em programas esportivos. E, na minha opinião, fez-se a combinação perigosa. Jogou-se álcool no fogo. É verdade que o mundo atual está chato, cheio de politicamente correto, e que a capacidade de rir de si mesmo está cada vez menor. Porém, muitos programas esportivos, principalmente os que se intitulam imparciais e pela paz, acabam por darem combustíveis aos idiotas radicais. A informação cresceu, o marketing esportivo deu um salto gigantesco, e nessa esteira, a busca por audiência e espaços fazem com que parte da imprensa, na busca pelo seu quinhão do crescimento do futebol, adotem meios que vão de encontro com ao que pregam. Dizem querer paz nos estádios, mas mostram matérias em que a humilhação ou exposição do adversário, forte e veemente, é dita com brincadeira sadia. Reivindicam ser imparciais, mas dedicam tempo e conteúdos de acordo com interesses comerciais, com o retorno de audiência e com a interferência indireta do próprios clubes. A mesma notícia é dada de uma forma para um clube, de outra forma para o outro. Todos sabemos disso. Pra mim, muitos desses programas contribuem negativamente para o acirramento dos ânimos. Pior para o torcedor comum, esse estranho termo que inventaram para qualificar o verdadeiro torcedor, e não ao outro, dito organizado. Desmotivados pela violência, e agora pelos preços absurdos dos ingressos, preferem pagar pra ver em casa, ou bares, naqueles em que a violência ainda não chegou, ao invés de irem ao campo, como faziam nas décadas anteriores. Ainda tenho dúvida se isso não é o efeito desejado pelo “futebol moderno”.
Saudações alvinegras.

Renato - 7 Lagoas disse:

Esse é o motivo de quase todos os problemas do Brasil, Chico. Retrocesso da educação.

Murilo Fonseca disse:

É meu caro, já dizia um filósofo amigo meu aqui do sertão: estamos retornando ao Primitivismo.
Quando tinha 6 anos de idade, ou seja, meados da década de 60, foi ontem Rsrsrs, uma professora nos alertava, para o mundo Individualista e Capitalista que seria os anos 2000.
Videntes medievais, previram essa briga entre Irmãos e que se desconhecem diante dos Símbolos.
O mundo, lá onde ele começou, virou um barril de pólvora e o ocidente faz de tudo para imitá-lo.
Como você bem disse, independente de classes, a barbárie perpetua. O que faz pressupor, que, o que mais falta é a educação do lar. Fator bastante inibido pela degradação da família, coadjuvado pela propaganda consumista e desnecessária, que inunda nossos lares, através de órgãos de imprensa descomprometidos com a ética e com o bem estar das famílias.
Os interesses e a soberba sobrepõe aos direitos consuetudinários do cidadão de bem.
Que Democracia é esta que ninguém respeita ninguém? Não entendo o porquê, de muitos acharem que só tem direitos, os deveres, somente o vizinho terá de cumprir.
Por outro lado, também não entendo a omissão de nosso Estado. A parcialidade de muitos órgãos estatais é um absurdo. Nossos homens públicos, se travestem de “cordeirinhos” na frente dos holofotes, mas por trás das “cortinas” é só falcatruas, locupletação, desmandos, corrupção e impunidade.
Já começa a imperar a lei do mais forte, a justiça está vindo das ruas. Salve-se quem puder!

Silvio Torres disse:

Parabéns, Chico Maia. Acaba de descobrir como é grande parte da nossa “elite”. A mais atrasada, retrógrada, violenta, preconceituosa (racial e social), cega e radical do mundo. E ainda vende a imagem, o tempo todo, de que o nosso zé povinho é que não presta. Mas aos poucos vamos chegando lá…