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Política não é fácil: da bela Leila do vôlei, passando por Jorge Kajuru e Washington, grandes nomes que não chegaram lá

Política é uma área mais complicada que o futebol ou qualquer outra modalidade esportiva. Na semana passada os figurões que convenceram o Dr. Gilvan de Pinho Tavares a entrar na chapa do PV para ser um “puxador de votos”, garantiram a ele que tinham uma pesquisa que lhe dava “no mínimo” 120 mil votos. Pois é! O presidente que faz ótimo trabalho à frente do Cruzeiro acreditou.

O PT de São Paulo também apostou que o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanches, seria um “puxador de votos” e que passaria dos 700 mil votos para federal. Teve 169 mil, foi eleito, mas em 20º lugar, sem a folga que se imaginava.

KAJURU

Mas outras figuras importantes do esporte também perderam país afora: Jorge Kajuru teve 107 mil votos por um partido chamado PRP, em Goiás, mas não foi eleito.

 

A belíssima Leila do vôlei, ex-seleção brasileira, foi candidata no Distrito Federal, teve 11.125 votos e também dançou.

LEILA

Marcelinho Carioca (PT) – o ex-jogador do Corinthians perdeu de novo, para deputado estadual em São Paulo, mesmo com 43.694 votos. Ademir da Guia, ex-jogador do Palmeiras teve 23.283 e não se elegeu estadual em São Paulo.Passo

Roberto Dinamite (PMDB) pagou mico e o seu mandato à frente do Vasco lhe deu bomba, com apenas 9.452 votos para deputado estadual no Rio.

O ex-centroavante Washington “Coração Valente” (PDT), tentou virar deputado federal pelo Rio Grande do Sul e perdeu com os 33.492 votos que obteve.

Popó , o ex-boxeador não foi reeleito federal pela Bahia, com 23.017 votos.

Li na coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga, que o presidente do Democrata de Governador Valadares, empresário Edvaldo Soares (PMDB), tentou se tornar deputado federal por Minas, teve 12.578 votos e também dançou.

Mas o Fernando cometeu o mesmo equívoco da Rádio CBN hoje cedo ao dizer que o Reinaldo Lima (PT do B), perdeu para federal e que teve apenas 840 votos. O “Rei” desistiu da candidatura logo no início da campanha, mas não houve tempo para retirar o nome dele da urna.


Dr. Gilvan, Marques e Gustavo Perrela entre os derrotados nas urnas; Caixa, João Vitor, Laudívio e Romário arrebentaram

Urnas abertas, votos contados e algumas surpresas envolvendo candidatos ligados ao esporte e às comunicações.

Com 38.400 votos o Dr. Gilvan de Pinho Tavares, mesmo realizando ótima gestão à frente do Cruzeiro, não foi eleito deputado estadual.

O ex-atacante do Atlético, Marques, teve votação espetacular em 2010, tem sido um bom deputado estadual, mas agora teve apenas 39.027 votos, não reeleito.

Já o Mário Henrique “Caixa”, virou deputado estadual como suplente em 2012, mas agora teve 130.593 votos, reeleito como um dos mais votados nesta eleição.

João Vitor Xavier, também reeleito estadual, com 81.156 votos, excelente votação.

Alencar da Silveira, um dos presidentes do América, reeleito mais uma para a Assembleia Legislativa, agora com 79.389 votos.

O ex-goleiro João Leite, reeleito com 63.623 votos.

Gustavo Perrela, deputado estadual, tentou se eleger federal e tomou bomba. Com 56.534 votos, não chegou lá.

Também não foi feliz nas urnas o Giovani Gávio, do vôlei, com os 36.008 votos.

O ex-goleiro Raul, também tomou bomba para federal, com votação decepcionante: 9.082 votos.

Dirceu Lopes desistiu da candidatura a federal no início do processo eleitoral, o mesmo acontecendo com o Reinaldo.

O companheiro Laudívio Carvalho, da Itatiaia, foi eleito deputado federal com 78.762 votos, em sua primeira experiência nas urnas.

Mas, do esporte, quem arrebentou mesmo nas urnas no país foi o Romário, eleito Senador pelo Rio com 4.683.963 votos (63,43% dos votos válidos). Caminho aberto para se tornar prefeito carioca em 2016 ou governador do estado em 2018.

ROMARIO

Romário posa com os filhos Moniquinha, Romarinho, Isabella e Ivy Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo