luiz disse:

Chico,
Peço seu espaço para enviar o belissimo texto pinçado do blog do Juca Kfouri, que aliás anda arrastando uma asa pelo Futebol Mineiro (galo especialmente).
Veja que legal:

Atlético x Cruzeiro COMENTE
Juca Kfouri 10/11/2014 19:15
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POR LUIZ GUILHERME PIVA
1.
Dois anos e meio atrás, publiquei aqui no Blog um texto que falava dos jogos que só terminam depois de muitos anos:

“O principal talvez seja o Flamengo e Atlético na decisão do Campeonato Brasileiro de 1980.
O jogo – até o momento, 3 x 2 pro Flamengo – continua, com lances perigosos criados incansavelmente pelos dois times, que jogam cada vez melhor.

O público, mais de 150 mil pessoas, não arreda pé.

Há pouco, entrevistado na beira do gramado, Reinaldo declarou: ‘mais cedo ou mais tarde o Galo vira’.”

(http://blogdojuca.uol.com.br/2012/04/senna-ronaldo-basilio-e-reinaldo/)

O Rei estava certo: o Galo virou. Terminou 6 x 4, depois do 4 x 1 na Copa do Brasil.

Agora é jogar mais uma etapa – em duas partidas – do jogo que, diferentemente dos que terminam (independentemente de quando), não terminará nunca: Atlético e Cruzeiro.

Segundo historiadores, o apito inicial foi em 1921. Mas eu prefiro a leitura a-histórica de Borges (citada no texto de 2012) e de Nelson Rodrigues (referindo-se ao Fla x Flu): esse é um jogo que sempre existiu, que começou no nada original (ou pouco antes) e vai durar até o nada final (ou pouco depois).

2.
Pela importância do jogo Atlético e Cruzeiro poderiam aproveitar para uma atitude pedagógica que talvez fosse uma pequena mas expressiva revolução no futebol brasileiro.

Nos dias antes do jogo, deveriam reunir dirigentes, jogadores e torcedores dos dois times para se confraternizar, brindar, tirar fotos, bater bola, estender faixas, camisas e bandeiras juntas, intercaladas, abraçadas.

Além disso, deveriam marcar os dois jogos para o Mineirão, com a presença das duas torcidas.

Mais ainda. Sem divisão de espaço. Seria proibida a separação. As torcidas teriam que ficar misturadas, mescladas. Em azulpretobranco, pretazulbranco, brancazulpretobranco, pretazul, brancobranco, pretobrancazulbranco.

Um mosaico que, no quase círculo das arquibancadas, ficaria sem começo e sem fim, como o continuum da vida, do tempo, do futebol e do próprio Atlético x Cruzeiro.
Mas não.

Serão estádios diferentes. Com apenas 10% da torcida adversária em cada jogo. E com a devida separação policial.

O nada final deve estar próximo.
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Luiz Guilherme Piva publicou “Eram todos camisa dez” (Editora Iluminuras).

William Dorneles Resende disse:

Chico, te acompanho ha varios anos desde os tempos da radio Itatiaia, sou seu fã e assiduo frequentador desse espaço. Chico, aqui em minha cidade tem um menino que é um craque ele tem 09 anos de idade joga demais, passou em diversas peneiras inclusive do America-MG. Ele foi avaliado pelo Spencer que o levou ai para Bh e ele fez 3 gols pelo America em um treino. O Salum o recebeu juntamente com a sua mãe e prometeu uma ajuda de custo pra familia. Só que a coisa esfriou, sou atleticano, modestia a parte entendo de futebol, sei que voce foi fundamental para achance do Bernard no galo. Gostaria que vc indicasse o garoto para o Departamento de base do Atletico. Chico o menino é craque, nao é atoa que o Spencer tá sempre ligando pra familia. Chico o garoto e joia rara. O Coritiba tbm quer leva-lo assim como Atletico PR. Por favor chico indica ele pro galo, mande um olheiro aqui em minha cidade. Saudações Alvinegras. William.

– Abadia dos Dourados-MG

J.B.CRUZ disse:

Grandes figuras do mundo esportivo; sou fã dos dois…