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O preço do atraso, do futebol e do Brasil!

Semana passada escrevi que apesar de gostar muito de futebol jamais pagaria de R$ 400 a R$ 700,00 por um ingresso de qualquer jogo, entre quaisquer times e em qualquer estádio. Considerava um absurdo estes valores para a primeira partida da final da Copa do Brasil entre Atlético e Cruzeiro. O que dizer agora de R$ 1.000,00 para o segundo jogo? Apenas repetir o que também sempre digo quando o assunto é fanatismo: a razão passa longe dos fanáticos e de quem os comanda; seja no futebol ou na religião, responsáveis por massacres mundo afora em nome de uma crença.

Aí vem a pergunta que o bom senso manda fazer: quem ganha com isso? A resposta, óbvia: ninguém. E quem mais perde é o próprio futebol, outrora um esporte popular, hoje elitizado e a cada ano mais desacreditado.

Atlético e Cruzeiro ao invés de unirem suas forças, gigantes, para se fortalecerem, querem é aniquilar um ao outro e correm o risco de algum dia afundarem juntos. Estiveram perto disso em 2011, e quase acompanharam o América para a Série B. Se esqueceram rápido demais: o Atlético foi 15º, o Cruzeiro 16º e o América 19º.  Ações como essas para prejudicar o outro prejudicam é o espetáculo, principalmente a imagem de ambos e o faturamento futuro.

FURADA

Somos um país muito atrasado e o futebol expressa bem esta situação. Não só em estados como Minas, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia onde apenas dois clubes disputam a hegemonia. No Rio e São Paulo, onde quatro são candidatos a protagonistas, os dirigentes também tomam medidas estapafúrdias e roubam as cenas dos noticiários, que deveriam ser dos jogadores.

Terrível é lembrar que sempre foi assim e quando você pensa que haverá mudanças positivas, com os novos tempos e as novas pessoas que chegam, a situação piora. A vaidade e a intolerância só aumentam. Isso enquanto estão envolvidos dirigentes honestos, como agora. Quando gatunos estão no poder os interesses inconfessáveis é que falam mais alto, sob outros pretextos.

Tanto antes do primeiro jogo, quanto este, do dia 26, os maiores espaços das rádios, TVs, jornais e internet são dedicados aos dirigentes e advogados dos clubes, como se tivessem algum valor de mercado ou agregassem às vendas de produtos dos times. Jogadores e treinadores viraram segundo plano.


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Comentários:
47
  • Braz disse:

    Paulo Afonso, fiquei maluco. É Chico, claro. Certamente ainda estava com o Juca Kfouri na cabeça quando comentei, pois sempre leio os dois blogues diariamente e um após o outro. Mas tomara que vc tenha dado tanta atenção a outras coisas que escrevi. Um abraço.

  • Marcos disse:

    Entendo que o Cruzeiro deseja se vingar do Atlético pela não entrada de cruzeirenses no Independência, mas cobrar 1000 de um ingresso para ver futebol é crime de extorsão. Falaria a mesma coisa se o Atlético como mandante de um clássico cobrasse mil reais dos cruzeirenses.

  • Silvania disse:

    A frustração do presidente atleticano é porque o Atlético nos últimos dois anos passou a figurar no cenário esportivo e por azar dele o Cruzeiro foi campeão brasileiro no ano em que o galo ganhou a LA e agora que poderá ser campeão da CB o time azul poderá ser BI DO BRASILEIRÃO dividindo com ele os holofotes, daí a raiva ou ira, não se sabe ao certo, do mandatário atleticano.

  • Paulo disse:

    Eu já dos tempos que a massa ia chegando , ocupando quase todos estádio gritava: ” empurra as bichas” e a PM tirava as cordas e afastava dando espaço para a massa.

  • Alisson Sol disse:

    Antônio CATÃO Jr.,

    O beisebol é o esporte mais popular nos EUA, até por ser o mais barato. Também pudera: cada time tem uns 160 jogos por ano na temporada regular, com a metade em casa! Ou seja: tem uma garantia de ocupação do seu estádio em ao menos 80 eventos por ano. E os estádios todos são multiuso.

    Não tem briga porque há consequência. O torcedor que for preso brigando é retirado do estádio. E você deve ter visto nas cadeiras, no programa do jogo e nos anúncios que há um número de mensagens de texto para o qual basta você enviar o setor e cadeira de quem estiver te atrapalhando. A segurança do estádio aparece e o sujeito se “acomoda” ou vai embora (por bem ou por mal). Se quer assistir o jogo com “total liberdade” como alguns no Brasil acham que podem depois de pagar um ingresso, que o faça em casa…

  • Paulo Afonso disse:

    Braz, quem é Juca?

  • Paulo Afonso disse:

    Pedro Vitor, lembre que se pretende cobrar o preço de R$ 1.000,00 somente da torcida do Atlético… A inflação neste caso foi direcionada…

  • Braz disse:

    Bom, sei que vou falar para as paredes (mais uma vez), mas porque vcs não deixam de frequentar os estádios? E porque não surge na internet uma campanha para boicotar (pelo menos uma vez por mês) um jogo de futebol? Não vai ninguém, portões abertos e ninguém nas arquibancadas. Renda zero! Porque vcs da imprensa, dos blogs, não incentivam uma campanha deste tipo? Vcs acham que não daria nada? Ou será que os blogueiros também não são tão independentes assim?
    Juca, admiro vc e o acompanho desde o tempo de Minas Esporte e etc mas, não só vc, a maioria dos blogueiros e acompanhantes assíduos dos blogs ficam chovendo no molhado, apenas reproduzindo o que está acontecendo e mais nada, só manifestando uma contrariedade que não rende nada de efetivo, só uma resenha, brincadeiras e provocações sem fim, até muito chato na maioria das vezes.
    Porque vcs não tomam alguma atitude “de verdade”? Ficam aqui, dia após dia, ruminando os problemas do futebol mineiro e nacional. Porque numa hora como esta, em que o ingresso foi parar em R$1000,00 vcs não boicotam? Vamos todos ver pela TV! Não vai ninguém no Mineirão. Eu quero ver se fizermos isso pelo menos uma vez por mês, organizadamente, se eles vão viver sem dinheiro.
    Eu já radicalizei, não vou aos estádios tem quase 10 anos. E não pretendo voltar tão cedo.
    Proponha isso, Juca! Uma manifestação, um boicote! Vcs são formadores de opinião, tem poder pra isso! Use esta porcaria do Facebook pra alguma coisa que preste!
    Não fiquem por aqui ruminando, por que ruminar é coisa de gado. E o povo não é gado. Ou será que é?…

  • Pedro Vitor disse:

    Na minha opinião, muita gente não vive a realidade.

    Acham normal, cobrar mil reais num ingresso!

    Imaginem o aluguel das casas subirem 50% por ano ao invés dos 05,73% anual!

    Concordo em subir preço em situações privilegiadas. Seria oitavas de final R$50, Quartas R$100, Semi R$200 e Final R$400!

    Perfeitamente justificável!

    Agora, o Kalil cobrou R$40 nas oitavas. R$50 nas quartas. R$100 nas semis e R$200 na final.

    Já o Gilvan, cobrou 200 na semi, e 1000 na final!

  • Antônio CATÃO Jr. disse:

    Alisson,
    Concordo com você. Em Outubro último estive em Anaheim levando as crianças na Disney e aproveitei para realizar o sonho de assistir “in loco” uma partida de Baseball. Fui ao Angel Stadium assistir Angels x Royals pelos playoffs da divisão. Consegui um lugar no “club level” atrás do Home Plate pela “bagatela” de US$420 com os impostos. Lembrando que era um jogo de playoff e segundo conversei com torcedores ao meu lado, durante a temporada normal o preço médio naquele local fica em torno de U$280.
    Na World Series, no último jogo em Kansas City, Missouri, ingressos que durante a temporada normal são vendidos em média a U$60 para determinado local (isso se você não comprar o “carnê” para a temporada inteira que cai o preço para U$40) estavam saindo por U$180.
    Isso comparando eventos semelhantes nos esportes mais populares dos dois países. Estádios lotados, torcidas misturadas, bebida alcóolica liberada “a rodo” e nenhuma briga.
    Pelo que conversei no dia do jogo, parece-me que a exceção fica por conta dos torcedores dos LA Dodgers que são “agressivos”, numa tradução literal.

  • Ederson disse:

    Quem começou com isso tudo foi o ovo ou o Galo? Acho que essa bobagem de falar que foi um ou outro parece coisa de menino mimado. A verdade é que tanto Galo quanto o ovo não foram justos com o torcedor. E o pior que o ignorante torcedor fica acusando um ou outro como se isso fosse uma justificativa para tal absurdo. Meus pesâmes!

  • @faninhobh disse:

    Desde do tempo da briga pelo banco de reservas,kalil discute o mando dos.classicos mineiros,depois a palhacada da pm em criar o evento torcida unica,e o kalil ppr motivos
    comercias nao quiz o.mineirao,criando um desiquilibrio logistico para pm,ja que a tprcida.azul nao consegue fica proxima sem briga,nos frigir dos ovos…destruiriam p maiprevento cultural e popular mineiro..mataram o galo x cruzeiero

  • J.B.CRUZ disse:

    Viajei no tempo;
    Nas asas da lembrança, fechei os olhos e desembarquei no dia 04 de maio de 1.969..Domingo festivo, ensolarado; dia de ATLÉTICO E CRUZEIRO..
    A expectativa para o CLÁSSICO acabou provocando um clima todo especial em Belo Horizonte e o MINEIRÃO ficou lotado como nunca..As duas equipes viviam
    a ‘velha’ e tradicional rivalidade.
    O CRUZEIRO mostrava craques do nível de RAUL, FONTANA,NATAL,PIAZZA,DIRCEU LOPES,TOSTÃO,ZÉ CARLOS.
    E coube a um deles, o ponta-direita NATAL decidir o jogo e levar ao delírio a CHINA AZUL..
    O ATLÉTICO tinha DARIO(recém chegado do RIO), craques como: Lôla,Vaguinho,Ronaldo(primo do TOSTÃO) e estreava o lateral esquerdo Uruguaio HECTOR CINCUNEGUI, que ‘caçou’ NATAL o tempo todo; e mesmo assim, coube ao ponta CRUZEIRENSE, decidir a partida com um golaço(chutou do meio campo e encobriu MUSSULA) aos 7 minutos do segundo tempo..
    Olha o público pagante: 123.351 pagantes(maior público de ATLÉTICO E CRUZEIRO)..
    DETALHE: Nenhuma briga,só as gozações que não passavam de “”um,dois,três,,o galo é freguês””, enquanto os atleticanos retrucavam com um; ”vocês vão ver é no próximo jogo””..Bons tempos aqueles…Eu vi e vivi aqueles bons momentos…

  • Renato disse:

    Muito esquisito e maldosa a pergunta de um repórter carequinha da “rádio de Minas” do SNSB ao Coronel da PM.
    Ele perguntou ao Coronel se a PM tem algum esquema montado para pegar torcedores atleticanos que tem costumes de INVADIR o mineirão.
    Essa é o tipo de pergunta que tem como finalidade jogar a PM contra a massa

  • Thiago disse:

    Vamos dar nome aos bois. E que as corujas que ficam em cima do muro sejam menos parciais.
    A peleja sempre e iniciada pelo presidente atleticano, endeusado pela sua torcida, se acha no direito de dar a de torcedor corneteiro e arruma toda a picuinha no primeiro jogo. Agora vemos o revide, o revanchismo besta, mas justificável. Pior e que agora com os ânimos exaltados, a contaminação na torcida já começou e 6000 torcedores podem sofrer violência as vésperas ou no pôs jogo pela rivalidade incendiada sem proporções. Meu recado e um só, quem for ao estádio pense que tem família e precisa voltar pra casa. Será que vale a pena se colocar em risco por uma paixão clubistica?

  • Alisson Sol disse:

    Antonio Catao Jr: eu sou este aí mesmo, apesar de não ter o prazer de conhecer seu cunhado. Mas minha situação profissional nada tem a ver com minhas posições aqui. Sou um torcedor de futebol como qualquer outro (aliás, pratico e acompanho futebol até para tirar a cabeça dos outros assuntos!)

    Eu só gostaria de dizer novamente que as pessoas tem de se preparar para um dia em que uma Liga gerenciar o futebol no Brasil. Fica todo mundo pedindo Liga, união dos clubes, etc. Quando isto ocorrer, o que vocês acham que vai acontecer?

    Para imaginar o que vai acontecer, imagine a Copa do Mundo no Brasil. Se você deu sorte e se inscreveu corretamente, até pode ter comprado um ingresso “relativamente barato”. Mas a maior parte das pessoas pagou foi caro no “mercado alternativo” (e o sujeito da FIFA que desviou ingressos? Está preso???)

    Hoje li a bobagem de que “a final da Champions League é mais barata que a final da Copa do Brasil”. Nem em sonho. Talvez para um indivíduo que comprou ingresso lá no terceiro nível do estádio da Luz. E lembremos que a final entre Real Madrid e Atlético de Madrid foi em Lisboa. Comparam o ingresso mais para barato daquele jogo com o mais caro da final da Copa do Brasil, e fazem populismo com isto. Só para ter-se uma idéia do problema, o Real Madrid recebeu mais de 73,000 pedidos de ingressos dos seus sócios, para pouco mais de 13,000 ingressos alocados para o clube.

    Acho que, exceto pelo exibicionismo dos dirigentes, é a primeira vez que os presidentes de Atlético-MG e Cruzeiro valorizam seu produto. A renda de R$4,7 milhões do primeiro jogo é uma das maiores da história, mesmo com a partida no Independência. É mais que o dobro da partida contra o Newell’s Old Boys (R$2,1 milhões). Tivessem resistido ao exibicionismo, iam estar rindo a toa no futuro, dividindo uma renda de deixar Corinthians a Flamengo com inveja. Mais não resistiram…

  • AlexSouza disse:

    Houvesse sabedoria tudo teria sido acertado para os dois jogos; os clubes tiveram a oportunidade e não fizeram acerto algum. Mais um vez a mídia silenciou diante dos absurdos que aconteceram na 1ª partida e que levaram o CEC a ficar sem os ingressos para sua torcida. Todos sabiam que daria nisso mas preferem justificar o Kalil: “é passional”. Agora aparece o MP, depois de se omitir quando o mando de jogo era do CAM. Palhaçada.
    Para o próximo ano algo dever ser feito para que qualquer clube tenha 10 da carga de ingressos no Independência ou no Mineirão. O laudo de vistoria do estádio deve estabelecer em qual setor o direito de qualquer visitante será observado, de modo a evitar que haja manobras como a do 1º clássico, quando a PM foi usada para, de última hora, interditar lugares dos torcedores (afinal há um laudo de capacidade aprovado e não se pode simplesmente diminuir a lotação repentinamente). A vistoria deve ser feita levando em conta onde será colocada a torcida visitante em caso de lotação máxima. É uma relação matemática. Simples.
    Ao omitir-se na 1ª partida e aparecer para dar pitaco na 2ª partida o MP dá a entender que só está disponível e atento para atender ao consumidor/torcedor do CAM: deveria enfiar a “viola no saco” e desaparecer. O seu papel era garantir 10 da carga de ingressos para o jogo no Independência e Mineirão, além de preço justo para ambas as torcidas.

  • Jeferson Cruz disse:

    Eu percebo que tem muita paixão, por outro lado, tem gente que lê os comentários, pra depois escrever o seu. Não opina conforme o texto, mas sobre os comentários. É sempre do contra… Se pegarem os posts passados, vão ver que suas opiniões são contraditórias. Mas ser contra faz bem ao ego. É o Kalil fazendo escola, mas quem muda de opinião, é sempre o Kalil.

  • Alexandre Luiz disse:

    Eu e o Kalil temos algo em comum: não gostamos de cruzeirenses. Ademais, ele cedeu os 10% ao time azul. Não foram porque não quiseram ir. Não condeno o Kalil.

  • Stefano Venuto disse:

    O Gilvan tá certo, tem que cobrar caro mesmo, ele já deve estar cansado de preparar o salão pros outros fazerem festa. Por mim pode colocar a 5 mil reais.

  • Estudo e diploma (especialmente os adquiridos na “faculdade” da Pça Sete) jamais serão sinônimo de inteligência e competência! Para quem sabe ler… e vc deve saber, ô infeliz!

  • Carlos Moraes disse:

    Essa situação maluca foi desencadeada pelo Sr. Alexandre Kalil, que muda de opinião como deve mudar de cueca, pois a camisa é sempre cor de rosa!
    Ou seja a bola murcha está aí desde a semana passada. Acho esquesito que só agora, quando o Cruzeiro revida o golpe baixo, que a questão é tratada com indignação seletiva.

  • J. Araújo disse:

    Muita coerência em seu texto Chico, mas gostaria de deixar duas perguntas no ar. 1) Quem começou tudo isso? (Para cada ação sempre haverá uma reação) 2) Ano passado o Kalil declarou publicamente que o maior objetivo de sua vida é destruir o Cruzeiro. Alguém já viu esse tipo de declaração vinda do Gilvan? PS: Seria essa declaração do Kalil complexo de inferioridade? É típico do ser humano tentar destruir aquilo que julga superior a ele.

  • Antônio CATÃO Jr. disse:

    Alisson Sol,
    Você Trabalha na Microsoft ASG SPAA em Bellevue no Estado de Washington?
    Meu cunhado, Ricardo Loureiro, é Gerente da Microsoft para a América Latina, ele fica baseado em Sampa Capital, e outro dia estávamos conversando e surgiu o assunto do KINECT for WINDOWS.
    Se for você, PUTZ, VOCÊ É O CARA!!!!!

  • Alisson Sol disse:

    Clauber,

    Um jogo entre equipes profissionais como Atlético-MG e Cruzeiro tem um componente apenas de “esporte”, mas é essencialmente um evento, um show, e tem de ser explorado como qualquer outra atividade econômica. Há um estádio construído com um bilhão de reais para palco. Há jogadores em campo com enorme valor de mercado. Há uma campanha inteira que levou a este jogo. Há patrocinadores que pagaram durante anos, e agora vão colher o retorno do seu investimento. Já há no Brasil a “freguesia com o chapéu alheio” na figura da “meia-entrada”.

    Seu análise econômica é absurda, pois desconsidera que um parque da Disney tem em média 30 anos para dar o retorno no investimento. E dá retorno apenas porque cada dia de operação é lucrativo. Da mesma forma, cada jogo de futebol “profissional” teria de ser lucrativo. Mas este não é cenário que temos hoje no Brasil. Quando Atlético-MG e Democrata de GV pelo jogaram para 489 pessoas no Mineirão, ninguém reclamou de preço do ingresso, reclamou? Agora, temos Atlético-MG x Cruzeiro, numa decisão de Copa do Brasil. Você acha mesmo que os torcedores estão pagando apenas por aquela hora de uso durante a partida? E a campanha? E o fato único dos times estarem localmente disputando uma final?

    Do ponto-de-vista econômico, os presidentes do clubes e suas diretorias estão fazendo o certo, e o que a administração de uma liga fariam. Estão aproveitando para aparecer, mas isto é um colateral. O que é exorbitante no Brasil hoje é o populismo com o futebol. Estamos voltando aos tempos do “onde a Arena vai mal, mais um time no nacional”. Daqui há pouco, o país vai criar “cotas para torcedores”, ou “bolsa torcedor”.

    Fica todo mundo dizendo que o caminho é o “profissionalismo”, mas quando dirigentes tem decisões das quais eles não gostam, são criticados. Se já houvesse no Brasil uma liga de clubes, alguém acha que o ingresso para este jogo custaria (no MÁXIMO!) R$1000/torcedor? Provavelmente, assim como ocorre na Liga dos Campeões, o palco da final seria escolhido um ano antes. Atlético-MG e Cruzeiro poderiam estar para decidir a Copa do Brasil em Manaus. E aí? O custo da passagem, mais acomodação, alimentação e ingresso seria exorbitante?

  • Antônio CATÃO Jr. disse:

    Cosme Rímoli resume muito bem toda essa pendenga

    “Publicado em 19/11/2014 às 08h27
    O Cruzeiro exige R$ 1.000,00 de atleticanos para a final da Copa do Brasil. Por trás da vingança de Gilvan e do medo da festa do rival no Mineirão, há algo pior. A exploração do amor do brasileiro ao futebol…

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    84 Comentários Tags: Cruzeiro e Atlético, final Copa do Brasil Mineirão, mil reais

    1reproducaonacaocincoestrelas O Cruzeiro exige R$ 1.000,00 de atleticanos para a final da Copa do Brasil. Por trás da vingança de Gilvan e do medo da festa do rival no Mineirão, há algo pior. A exploração do amor do brasileiro ao futebol…
    Os dirigentes brasileiros conseguiram. Atingiram a barreira dos R$ 1.000,00 para um jogo de futebol. O presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, resolveu se vingar. Do ódio que sente dos bandidos infiltrados nas próprias organizadas cruzeirenses, que o ameaçaram de morte quando contratou Marcelo Oliveira. E que impediram a comemoração do título brasileiro de 2013. Fazendo arrastões, elas forçaram a PM a proibir a festa.

    Gilvan também pune o presidente Alexandre Kalil. De acordo com o cruzeirense, ele teria voltado atrás na sua promessa de aceitar torcida única nas finais da Copa do Brasil. Teria quebrado a sua palavra diante da Polícia Militar, oferecendo 10% dos ingressos no Independência. Depois, a PM liberou apenas 8%, 1.871 ingressos.

    Como o Mineirão é muito maior do que o estádio onde o Atlético joga, o presidente cruzeirense enxergou uma jogada esperta de Kalil. Cedeu 1.871 ingressos para ter 5.817 ingressos, 10% no Mineirão. Gilvan recusou os ingressos no Independência. Mas ficou claro que haveria troco.

    E ele veio pesado. O dirigente separou o setor roxo do Mineirão para a torcida atleticana. Mas apenas 2.736 ingressos, 4,5% das entradas para o jogo. E cobrando R$ 1.000,00 pelo ingresso. 40% desses torcedores poderão pagar meia, se comprovarem serem estudantes, e pagar R$ 500,00.

    “Quando se leva 10%, 8% ou 5% do torcedor, você não leva a nata da sua torcida. De modo geral, vão aqueles que querem gerar confusão”, resumiu, Gilvan Tavares.

    O presidente do Cruzeiro prejulgou. Na sua visão, só organizadas terão coragem de ir em um jogo na casa do adversário, com um número reduzido de ingressos. E, como Gilvan generaliza, todos são bandidos, vândalos. Não são ‘a nata’ como ele se refere. Ele constrói o caminho perfeito para exigir o absurdo preço de R$ 1.000,00.

    Irônico, Gilvan diz que cobrará esse preço também para os cruzeirenses que não forem sócios-torcedores. E desejarem sentar no setor roxo. Ele sabe que só se forem suicidas para serem minoria entre os rivais. Nem se apenas freiras atleticanas acompanharem a decisão haveria confusão. O presidente cruzeirense chega a ser cruel, lamentando que não haja tempo hábil para os atleticanos virarem sócios-torcedores do Cruzeiro, assim garantiriam desconto.

    Independente de os prejudicados da partida na próxima semana serem atleticanos, o que acontece em Belo Horizonte é simbólico. Mostra o quanto o torcedor está nas mãos dos dirigentes. Na semana passada, Alexandre Kalil, não teve pena. E cobrou entre R$ 200,00 e R$ 700,00 pelos ingressos no Independência. O acanhado estádio não lotou. 18.578 atleticanos acompanharam o jogo de torcida única. Mas a arrecadação foi muito alta R$ 4.741.300,00.

    2reproducao7 O Cruzeiro exige R$ 1.000,00 de atleticanos para a final da Copa do Brasil. Por trás da vingança de Gilvan e do medo da festa do rival no Mineirão, há algo pior. A exploração do amor do brasileiro ao futebol…

    Para os cruzeirenses, os preços da decisão no Mineirão estão entre R$ 200,00 e R$ 700,00. Sócios-torcedores têm desconto de 30%. São altíssimos para a realidade brasileira.

    O que chama a atenção em Minas Gerais é o silêncio da Promotoria da Justiça da Defesa do Consumidor. No ano passado, a diretoria do Flamengo quase foi presa, acusada de lesar seus torcedores. O motivo: o aumento considerado abusivo dos ingressos para a final da Copa do Brasil, contra o Atlético Paranaense. Na semifinal, contra o Goiás, os preços tinham ficado entre R$ 100,00 e R$ 280,00. Na decisão, pularam para R$ 250,00 e R$ 800,00. Depois de muita confusão e, omissão da CBF, o Flamengo venceu. Cobrou o que quis.

    Mas nem esse trabalho, a diretoria cruzeirense terá. Não há na sociedade mineira até a agora a revolta pelo preço dos ingressos desta final. Mesmo na semifinal envolvendo Cruzeiro e Santos, os preços tinham ficado entre R$ 50 e R$ 200. A CBF, para variar, outra vez se cala. R$ 1.000,00 por um ingresso, quando o salário mínimo do brasileiro é de R$ 724. Cobrar entre R$ 200 e R$ 700, como fez o Atlético, já seria um abuso. Mas pelo menos teria um precedente. Foi o dinheiro exigido na primeira partida da final. Cobrar a mais é absurdo.

    Além de toda essa vingança de Gilvan das organizadas e de Alexandre Kalil há o mais antigo dos sentimentos. O medo do vexame. Se o Cruzeiro não conseguir reverter o placar de 2 a 0 do Independência, o Atlético Mineiro será o campeão da primeira competição nacional decidida entre os rivais. E na casa cruzeirense. Se não houver atleticanos nas arquibancadas, a dor será menor. A festa dos jogadores de Levir Culpi se restringirá ao gramado.

    1ap5 O Cruzeiro exige R$ 1.000,00 de atleticanos para a final da Copa do Brasil. Por trás da vingança de Gilvan e do medo da festa do rival no Mineirão, há algo pior. A exploração do amor do brasileiro ao futebol…

    Kalil já percebeu o lance de xadrez de Gilvan Tavares. E não cometerá o erro previsto pelo cruzeirense. Não abrirá mão dos ingressos aos atleticanos. Ele tem a certeza que mesmo se forem em 4,5%, contra 95,5% de rivais, estarão no Mineirão. Tirando o dinheiro do leite dos filhos, da comida do dia seguinte. Mas darão seu apoio ao time do coração. Assim como muitos cruzeirenses não deveriam pagar tanto para ver a final. Mas vão pagar.

    Com a conivência bandida das autoridades. E os braços cruzados da CBF, os dirigentes vão esfolando cada vez mais aquele que deveria ser seu maior patrimônio. Não são os atleticanos os sacrificados com R$ 1.000,00. Cobrar entre R$ 200,00 e R$ 700,00 dos seus próprios torcedores é inaceitável. Principalmente em um país do Terceiro Mundo, com tanta desigualdade social. E o futebol deveria ser o esporte mais popular.

    A final da Champion League entre Atlético de Madri e Real Madrid, disputada em Lisboa, em maio, tinha preços similares. As entradas ficaram entre R$ 217,00 e R$ 1.200,00.

    Se dentro do campo, Minas Gerais dá um exemplo de organização e talento. Domina com justiça o futebol brasileiro. Fora dele é motivo de vergonha. A exploração no preço dos ingressos da final da Copa do Brasil ficará na história. A primeira a atingir a barreira dos R$ 1.000,00…”

  • Luciano disse:

    A torcida do cruzeirofutebolclube de pirangi do sul demonstrou sua truculência, arrogância e vaidade habitual ao promover três espetáculo deprimentes:

    – brigar entre si no Independência;
    – brigar entre si no concretão durante a festa do tri q nunca foi bi;
    – ser presa junto da torcida do flamengo em um jogo do Galo.

    Óbvio q o gilvan não ia querer colocar gente desse tipo no horto, sabendo do risco de aprontarem mais uma vez e o cruzeirofutebolclube de pirangi do sul pagar o pato. Alia-se a isso o fato do cruzeirofutebolclube de pirangi do sul ter um histórico péssimo de desempenho no Indepa e uma possível falta de dinheiro de quem deve até o açougueiro.

    O circo já tava armado pro gilvan inventar tudo quanto é desculpa pra fugir do Horto. Aí vem a sequência de fatos:

    1) A CBF define, as 14:00 do dia 06/11 os mandos de campos das finais da Copa do Brasil. O cruzeirofutebolclube de pirangi do sul não se manifesta sobre 10%. A desculpa foi: “o Kalil disse q não iria pedir ingressos de visitantes”. Problema do Kalil, o gilvan é presidente do Galo ou do cruzeirofutebolclube de pirangi do sul? Se o Levir dissesse que escalaria time misto o Marcelo teria poupado titulares? Aqui o gilvan começa a demonstrar desconsideração com a torcida do cruzeirofutebolclube de pirangi do sul.

    2) As 17:00 do mesmo dia o cruzeirofutebolclube de pirangi do sul inicia, na internet, a venda de ingressos. No dia seguinte, menos de 18 horas depois, vários ingressos se esgotam, cerca de 10 mil.

    3) O Galo cede 10% dos ingressos, mas a PM limita a cerca de 8%.

    4) O cruzeirofutebolclube de pirangi do sul alega q quer os 10% e o Galo estaria boicotando. Mas é fato comprovado q é a PM quem limita a carga, não o Galo. A carga limitada é a mesma usada em jogos anteriores, e nunca o cruzeirofutebolclube de pirangi do sul havia questionado.

    5) Não podendo mais se esconder com esse desculpa o cruzeirofutebolclube de pirangi do sul inventa outra lorota: “não há tempo hábil para vender 1800 ingressos em 36 horas”. O time se organiza e vende mais de 10 mil ingressos enter as 14 horas de um dia até as 10 horas do dia seguinte (20 horas) e não consegue vender 1800 ingressos em 36 horas?

    Q o gilvan assuma sua culpa:

    – o cruzeirofutebolclube de pirangi do sul tem medo d jogar no horto.
    – cruzeirofutebolclube de pirangi do sul tem receio q 5 mil atleticanos calem 35 mil azuis no concretão.
    – a parcela da torcida do cruzeirofutebolclube de pirangi do sul q iria ao indepa é truculenta, arruaceira e vaidosa, e por isso o gilvan não queria se comprometer.
    – cruzeirofutebolclube de pirangi do sul não tinha o dinheiro para pagar os ingressos a vista.

    Seria muito mais honesto q o gilvan assumisse essas 4 verdades ao invés de pagar de bom moço.

    O Kalil comete erros e fala muito, mas nesse episódio o gilvan pisou na bola e ainda se colocou como bom moço.

  • Vinicius Campos disse:

    Perfeito Chico.

    não precisa adicionar mais nenhuma palavra. Você disse tudo e mais um pouco. E eu que sonhava ver os dois jogos das finais no Mineirão com torcidas meio a meio. Doce ilusão.

    Ao mesmo tempo que temos os melhores dirigentes do Brasil, temos os piores. É incrível.

    Fazer o que?

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    E o pior que o cara ainda “reclama” de hipocrisia… Santo Deus!

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Basta ler os comentários parecidos com esse:

    “bandock disse:
    19 de novembro de 2014 às 14:25”

    Para entender-se porque os dirigentes são tão patéticos.

  • clauber disse:

    Alisson Sol, até entendo seu raciocínio lógico, talvez o que você insiste em defender que é a economia de mercado, nem os europeus estão fazendo, ou seja, cobrando preços absurdos.

    A finalidade de qualquer evento é o público, seja ele in loco, pela tv, rádio, internet, sinal de fumaça e qualquer coisa mais. Neste ponto o torcedor in loco está sofrendo um abuso que é desnecessário.

    Não se esqueça que temos uma cultura e tambem uma economia muito diferente da Europa ou EUA. O que estamos defendendo é um preço que caiba na realidade brasileira, principalmente num pais que considera classe média a família que ganhe R$ 2.000,00 ou U$ 770,00.

    Sabemos que os clubes precisam ter renda para sobreviver, mas não será matando a galinha que eles terão os ovos.

    Você citou que um dia na disney, a entrada custa US$ 100,00 ou seja US$ 12,50 por hora se considerarmos um dia de 8 horas. Se tratando desse jogo, a torcida do Galo pagará a bagatela de U$ 256,00 por hora, isso mesmo, a hora custara 20 vezes mais. Brincar com numero é sempre bom.

    O fato é: O preço está exorbitante. Lembrando que a concepção do futebol é a massa, ou seja a presença de muita gente.

  • Cleyton disse:

    Infelizmente toda essa celeuma começou, pq o Kalil nao honrou sua palavra quando disse q nao queria mais ingresso nos clássicos. Nunca fui a favor do tal 10% para visitante. Sempre fui a clássico com as duas torcidas, as vezes, mais atleticanos, outros com mais cruzeirenses. Porém, devido aos últimos acontecimentos, grande parte dos torcedores e a maioria da imprensa ja estava concordando com esse papo de torcida única. Embora o Brasil nunca tenha sido um pais muito civilizado, de um tempo para cá, o bicho tá pegando. Inconsequentes são aqueles q irão a esse jogo. Eu ficarei no conforto da minha casa, ao lado da minha família. Se meu Cruzeiro ganhar, maravilha. Se perder, vou continuar minha vida do mesmo jeito. Acho q a maioria deveria ter essa visão, pois afinal ganhando ou perdendo, no outro dia nossa luta continua.

  • edson dias disse:

    O que o Chico disse, endossado por alguns dos colegas, é a mais pura realidade: de tanto ficarem nessa idiotice (que está contaminando as duas torcidas de maneira DOENTIA) de um querer exterminar o outro, corremos o risco de ver os dois no buraco. O fato é um só: ganhe quem ganhar a Copa do Brasil, na verdade, o título fica em Minas, mas o estado ainda assim saiu perdendo nessa. As medidas tomadas pelos dois presidentes foram de uma infantilidade sem precedentes na história dos clubes.

  • Carlos Costa disse:

    Por questão de justiça devemos dizer que o causador de todo esse imbróglio foi o presidente do Atlético que por se julgar mais experto do que todo mundo, por se achar o rei da cocada preta tentou dar uma rasteira no Cruzeiro. O resultado está aí com a resposta do Cruzeiro à sua prepotencia: “privar o torcedor do Atlético de participar de uma possível conquista (considero que não tem nada decidido).
    Não me venham crucificar o Gilvan, ele simplesmente está pagando ao presidente do Atlético com a mesma moeda.
    Fazendo uso das palavras do infeliz: “ESTÁ OS CAGANDO PARA O ATLÉTICO”.

  • @cabrito2606 disse:

    Chico,

    Pergunta que não quer calar: Quem ganha com isso?
    Resposta: A Rede Globo.
    A TV quer ver é o circo pegar fogo e que ninguém vá aos estádios, tanto que joga o futebol para depois de suas novelas, ou seja, em um horário indecente para a família brasileira, tudo com a conivência dos orgãos reguladores que beijam as mãos da plim..plim…

    Liberdade, o Rede Globo, Brasil! 🙁

  • Neto Neves disse:

    Matemática de Cru cru nunca foi exata, desde quando 10% da capacidade do Mineirão é esta mixaria de ingressos. Gilvan não aceitou os reais 10% da capacidade do Indepa, que foi reduzido pela PM e não pelo Galo e a culpa ainda é do Kalil. O único erro do Kalil, foi ter voltado atrás na questão dos 10%. Como nós somos uma “metamorfose ambulante”, perfeitamente compreensível. No mais é catimba do Cru cru.
    Já é a 3ª vez que ouço isso na mídia: deu na Band, Renata Fan disse que o Cru cru está muito próximo de ganhar as duas maiores competições do Brasil. Depois dos 6×1, em que os atletas do Galo assistiram o Cru cru jogar, cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça.

  • Rodrigo Galodoido disse:

    Juvenal Juvencio e Andres Sanches.
    Kalil e Perrela.
    Agora Kalil e Gilvan.
    Os torcedores sempre comprando a briga, dando razão ao presidente do seu clube e pagando a conta.
    Na verdade, a partir de 2015, com reflexos em 2016, esta situação vai aumentar e enfraquecer os dois. Ridículo!

  • Douglas Oliveira disse:

    Ridículo esses dois dirigentes fazerem isso. Se Gilvan fosse alguém mais bem preparado, deveria, então, dar o bom exemplo e demonstrar um pouco mais de elegância. Os jogadores têm se respeitado dentro e fora de campo, de 2 anos para cá. Somente esses dois cabeças de bagre não se respeitam. São ótimos gestores, mas pecam, e muito, quando o assunto é cordialidade. Isso não é bom exemplo para as torcidas. Se algo violento acontecer, tem mesmo que cair na conta dos dirigentes. Muitas vezes são culpados por essa baderna. Lamentável.

  • Pedro Vitor disse:

    Assim não ligo do preço do ingresso ser mais caro na final. Acho que por ser final, tem um preço maior, só que precisa de bom senso.

    Quando o time vai mal, num abaixam o preço. Então quando o time vai bem aumentam o preço. Isso é justo!

    Agora não vejo motivo para aumentarem 1000% ou agora 2000%. O aumento tem que ser gradativo, 20% na semi final, e enfim 50% na final.

    O que passa é que os dirigentes querem descontar no torcedor a sua incompetência na administração de recursos. Porque não conseguem cumprir um planejamento!

    Assim como clube tem que ter um planejamento, o torcedor, o cidadão mais ainda, pois a verba aqui em baixo é mais curta, e outra “se num meter a cara no serviço”, ela num vem. Já o clube tem sua situação orçamentária anual garantida, se gastam mais do que arrecadam, é por incompetência!

  • Antônio CATÃO Jr. disse:

    Não me lembro de Fábio Fonseca, Elias Kalil, Nelson Campos, Minhoca, Paulo Kury, Nélio Brant, Felício Brandi, Carmine Furletti, Benito, Salvador e César Masci, fazerem os que os dirigentes atuais fazem hoje.
    Voltando no passado recente, tudo se iniciou após o José de Oliveira Costa começar a ganhar os primeiros títulos com o cruzeiro, após longos e tenebrosos invernos, e iniciar com chacotas em relação ao GALO, esquecendo da representatividade do cargo que ocupava e deixando aflorar seu lado torcedor. O resto foi somente reação em cadeia, ou melhor, uma distorção da 3ª Lei de Newton. Houve reações exacerbadas e desproporcionais para cada ação feita, isso num ciclo contínuo, apoiado pela imprensa que era patrocinada pelo cartão cinco estrelas.
    Estamos presenciando hoje a continuidade e cada vez mais ações desproporcionais, do processo que o atual senador da República iniciou.

  • ZédoGalo disse:

    Parece, mas só parece que está sendo reproduzida no futebol mineiro, guardadas as devidas proporções, a rivalidade ríspida entre árabes e judeus do oriente médio. As partes não se entendem e desejam que a outra se exploda. Isso não tem futuro, mas sim uma tragédia anunciada: a derrocada de tudo que conquistamos com muito esforço que é colocar os dois maiores de minas em projeção nacional e mundial. Eu quero ver meu Galo ganhar do cruzerin é dentro das quatro linhas. Fora delas eles têm de se unir contra a corrupta hegemonia do eixo. Gilvan, Kalil e Nepomuceno: vamos repensar?

  • Alisson Sol disse:

    Eu não estou entendendo mais nada de Economia, ou não vejo qualquer relação entre os outros problemas do Brasil, e um ingresso a R$1000. Aproximando um pouco, isto seria cerca de U$400.

    Ora senhores, a classe média brasileira é hoje frequente “gastadora de U$400” com coisas de muito menos retorno. De bolsas Louis Vuitton a celulares que mal sabem usar, compram bens de mais de U$400 o tempo inteiro. E antes que comparem “bens de consumo” com “experiências de entretenimento”, o que dizer do que está acontecendo no turismo? Eu hoje estou pagando praticamente 100% a mais do que pagava há uns 4 anos para viajar de férias para o Brasil no final do ano. Por que? Porque os vôos de Belo Horizonte para Miami no final de ano já estão lotados em Setembro! Cheios de gente indo passar férias na Disney em Orlando, cujo tíquete de entrada mais barato custa U$100/dia. E você vê famílias de 4 pessoas ou mais indo e passando semanas em Orlando… E antes que alguém diga que estas famílias estão viajando “a negócios”, favor consultar o que disseram no formulário entregue à imigração americana, sob o risco de perjúrio (link).

    Temos milhões de brasileiros pagando mais de U$1000 por passagem aérea, mais acomodação, mais ingressos, e viajando o mundo inteiro, e não entendendo nada (conheço uma pessoa que foi a Paris, e “não achou” a Monalisa no Louvre, mas viu uma tal de “La Gioconda”, que tinha uma monte de sinais indicando o caminho!).

    Agora, se vamos levar o esporte para o debate de “luta de classes”, e entretenimento passar a ser “direito”, ao invés de uma opção de conforto, então o debate muda de figura. Mas listas e mais listas que tenho visto comparando preço relativo de ingresso no Brasil com salário mínimo são curiosidades, e não dados econômicos relevantes.

  • Anderson Palestra disse:

    Ingressos à parte gostaria de parabenizar o atleticano.
    Hoje é dia de São Marinho. Como esquecer a série B? Impossível!
    Oito anos voam. Parabéns! Não é todo dia que se consegue um acesso à série A.

  • roberto disse:

    Vamos ser sinceros sem paixões:

    A grande verdade é que o Gilvan tá é TREMENDO de medo do Galo mais lindo do mundo assim como todo time do cruzeiro e a torcida do cruzeiro que sabem que 6000 Atleticanos calam as 54000 Cruzeirenses.

    É aguardar e ver o choro azul e do Tales.

  • bandock disse:

    Essa confusão só começou porque o presidente do A. Mineiro não cumpriu sua palavra, liberou menos ingressos, disponibilizou depois do prazo legal e depois que o Cruzeiro desistiu, vendeu os ingressos pela metade do preço. Esse Sr sempre tenta prejudicar o Cruzeiro de alguma maneira. O que queriam? Que o Cruzeiro aceitasse tudo calado? Há muita hipocrisia nesse mundo……

  • Claytinho ( Nova Vista/BH ) disse:

    Parabéns Chico Maia ! Você disse tudo e mais um pouco !

    É exatamente isso. Dirigentes passionais, temperamentais e que em função da rivalidade e provincianismo, perdem uma ótima oportunidade, praticamente única, de tornar a coisa o mais comercial e pacífica possível.

    E essa “picuinha” dos Dirigentes foi só o começo da tragédia pré-anunciada após o apito final do jogo, seja o resultado que for.

    Realmente, todos perderam e vão perder muito mais.

    Lamentável !

  • Carlos Moraes disse:

    Alexandre Kalil já disse que um dos seus desejos era exterminar o Cruzeiro. Só isso!!