Esta foto publicada há algum tempo pelo Superesportes representa bem a situação: os astros principais davam o tom e coadjuvantes como Jô, Borges e tantos outros tinham as vidas facilitadas e faziam a parte deles. Até conseguir substitutos para jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Tardelli, Ewerton Ribeiro e Ricardo Goulart, leva tempo.
Os cruzeirenses “zoaram” muito menos do que se imaginava aos atleticanos depois da derrota do Galo no Horto para o Atlas, do México. Mas o motivo é simples: eles seguiam a máxima do Flávio Anselmo que diz: “melhor guardar a minha boca para comer a minha farinha”, ressabiados que estavam com a remontagem do time pelo Marcelo Oliveira. Vale para os dois lados, com razão!
Atlético e Cruzeiro estão em situações parecidas neste princípio de temporada. Foram protagonistas em 2013 e 2014, apontados precipitadamente como favoritos a “bichos papões” novamente em 2015, mas que foram atropelados, por vendas, contusões e outros fatores que lhes obrigaram a recomeçar.
E começos e recomeços nunca são fáceis! O negócio, como diz o Ivan Lins, é: “Desesperar, jamais!”
Quem se precipitou e apontou Galo e Raposa como “papões” novamente em 2015 foi a imprensa do Rio e São Paulo, que só acompanha o futebol mineiro durante o Brasileiro. Antes e depois, nem tomam conhecimento do que se passa aqui em Minas. O clássico de domingo poderá servir para o início da reação de um, de crise no outro ou mantê-los na mesma, em caso de empate. Estão mal na Libertadores. E pior: nenhum marcou um gol sequer até agora. O Atlético, péssimo, é o lanterna do Grupo I, com duas derrotas. O líder é o colombiano Santa Fé, 6 pontos, seguido pelo chileno Colo-Colo,3. O Atlas também tem 3 pontos.
O Cruzeiro está em situação menos ruim, pois é terceiro do Grupo III, com dois pontos, mesma pontuação do segundo, Universitário Sucre da Bolívia, bem atrás do líder Huracán, 4. O lanterna do Grupo é o venezuelano Mineros, próximo adversário, que tem um ponto.
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