Tão revoltante quanto aos crimes cometidos por estes indivíduos é que eles escondem os rostos, não pagam pelo que fazem e continuam aprontando e zombando das vítimas e da polícia.
Ano passado o repórter Guto Rabelo fez ótima reportagem mostrando que os torcedores violentos, condenados a se apresentar à polícia nos dias dos jogos dos seus times, dão uma banana para a punição que lhes foi aplicada e não aparecem para cumprir a pena.
No segundo tempo do clássico de domingo um marginal jogou uma bomba no gramado que levou a nocaute um colega nosso, o radialista Christian Mascary, da Rádio Sucesso, de Divinópolis. Espantoso é que mesmo identificado e preso em flagrante, as primeiras informações dão conta de que ele não não teria sido indiciado por tentativa de homicídio ou, no mínimo, crime doloso. Segundo consta o Ministério Público teria pedido uma pena comunitária para o sujeito. Tomara que esteja havendo um engano nessa informação.
Se for verdade, mais um incentivo para que os marginais continuem agindo na certeza da impunidade. E tantos filósofos, sociólogos e pseudos intelectuais tentando explicar os motivos da violência no futebol e afastamento do público.
Por essas e outras é que os estádios estão cada vez mais vazios, principalmente nos grandes clássicos nacionais. Eu não recomendo mais a ninguém que vá a um estádio de futebol. O risco à integridade física de qualquer um de nós é enorme, nas ruas, perto do estádio e lá dentro.
Os bandidos sempre vão aprontar porque têm a presunção de que não serão punidos. Depois vão se reunir em suas facções para dar risadas às custas das tragédias alheias.
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