O feriadão começou da melhor qualidade. Eu queria estar em Conceição do Mato Dentro, mas o clássico me impediu. Sem problemas!
A minha roça aqui perto, quase em Capim Branco é também, boa demais da conta, e no caminho tem o Haras Neves, onde está rolando o encontro da turma do Martminas. Depois, por recomendação do meu cunhado Nonô, tive que ir a Sete Lagoas buscar algumas promoções do Epa, que realmente estão imperdíveis.
Na volta, passei na porta do famoso “Bar do Peitudo”, uma das referências maiores do futebol de Sete Lagoas e da minha vida pessoal e profissional, no grande “Garimpo”, bairro equivalente ao Santa Teresa ou Floresta em Beagá. Vi o Jackson, e parei.
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Passou um filme na minha cabeça! Um dos maiores camisas 10 e 8 que já vi jogar. Meu começo como repórter. Ele, o Vicentão e o Celso foram os melhores jogadores que vi jogar antes de me tornar repórter em Belo Horizonte. E por mais absurdo que pareça, ainda comparo-os a estes que tenho visto e entrevistado desde de que me tornei alguém na imprensa. Que me perdoem os argentinos, mas Vicentão continua sendo o maior 10 que eu vi jogar. Era do Textil, o time da Cia. Cedro e Cachoeira, essa grande tecelagem nacional, que resiste bravamente a todas as investidas chinesas e etecetera e tal. Pelé, só vi e vejo em filmes; portanto,sem discussão!
Apesar de ser sinônimo de Bela Vista, o maior rival do Democrata, Jáckson é uma figura especial. Jogava muito. Hoje é um grande papo; contador de histórias que algum dia virará livro!
Ele tem nove irmãos, mas a irmã Celinha virou destaque: única cruzeirense, e radical!
Faz a cabeça de todos os sobrinhos e agregados a se tornarem cruzeirenses. Lamentavelmente ela foi embora antes que eu fizesse essas fotos, mas há um detalhe fundamental na história que a incomoda: ela jogou no time feminino do Atlético e foi uma grande artilheira. História para ser contada no futuro neste blog!
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