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Argentinos vão tomando conta de Santiago e o técnico paraguaio Ramon Diaz deu injeção nos chilenos

A seleção argentina chegou quarta-feira à noite em Santiago, depois de treinar pela última vez em Concepción. Ontem começaram chegar os seus torcedores, que até por volta das 15 horas já tomavam conta dos principais atrativos turísticos de Santiago, dos bares e comércio. Muitos com as camisas dos times do coração, com destaque para Boca, River, Independiente, Estudiantes, Rosário e Newll’s, mas a maioria com a listrada da seleção comandada por Tata Martino. Não são tantos como na Copa do Mundo no Brasil, mas igualmente festivos e barulhentos. Mas, nesta área, quem se destacou também na Copa América foram os colombianos, em quantidade e agitação, como no Brasil em 2014. Lotaram as cidades e estádios onde a Colômbia jogou e muitos ainda podem ser vistos nas ruas de Santiago, apesar de a seleção deles já ter ido embora há cinco dias, depois de eliminada pela Argentina nas quartas de final, nos pênaltis. Depois da Colômbia, o Peru foi o país que mais teve torcedores a seu favor, seguido da Argentina. Segundo o experiente agente de turismo Alfredo Savi, da SS Viagens, não foram tantos os brasileiros torcendo para a seleção do Dunga aqui no Chile, e poucos vieram exclusivamente por causa da Copa América. Aproveitaram que a competição seria aqui e incluíram um jogo ou outro na programação turística. “Qualquer jogo servia, inclusive da seleção brasileira”, disse Savi, já que a frustração de quem veio para brincar na neve do Vale Nevado foi grande nesta temporada, em função da falta de neve.

O técnico dos paraguaios é o argentino Ramon Diaz, que irritou aos chilenos com declaração ontem em entrevista coletiva, de que o Chile não tem nenhuma chance contra a Argentina na final amanhã. Segundo ele, o time comandado por Tata Martino é o melhor do mundo no momento e uma das melhores seleções argentinas de todos os tempos. Ramon Diaz falou com a experiência de quem tomou de 6 a 1 na semifinal contra Messi e cia, e arrematou: “É só esperar até sábado para se confirmar o que estou dizendo”.

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O trabalho da imprensa em geral foi muito tranquilo nesta Copa América, para rádios, jornais, TVs e mídias digitais. Além das facilidades disponibilizadas pelo comitê organizador, a estrutura do país não deixa faltar nada, principalmente internet, a nossa ferramenta mais preciosa no dia a dia, de alta qualidade aqui. Wi-fi estatal e privado em quase todos os lugares, à disposição do público em geral, de graça. Eficiência como essa, só na Alemanha em 2006.

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Em compensação, nestes tempos de crise econômica na América do Sul, a presença de profissionais da mídia foi das menores da história da Copa América. Poucos jornalistas brasileiros e menos ainda argentinos. São os países que mais investem nessas coberturas. Os veículos de comunicação que tradicionalmente enviam grandes equipes, reduziram para menos de 1/3; outros, optaram por contratar os serviços de agências de notícias, bem mais em conta, e não enviaram profissionais.

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Estas fotos mostram o principal Centro de Imprensa da Copa América, que está no ginásio poliesportivo ao lado do Estádio Nacional e teve ocupação muito menor que a esperada pelo Comitê Organizador da competição.


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