No dia seguinte à entrevista de despedida do Levir Culpi, do Atlético, me encontrei com o Desembargador Eduardo Machado Costa na homenagem que a Assembleia Legislativa fez à Associação dos Magistrados Mineiros – Amagis -, pela passagem dos 60 anos da entidade, que é muito bem presidida pelo amigo e conterrâneo de Conceição do Mato Dentro, Dr. Herbert Carneiro.
Dr. Eduardo conhece futebol. Atleticano, já foi vice-Presidente e Corregedor do Tribunal de Justiça Desportiva da FMF, durante quatro mandatos. Integrou também ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD. Ele estava irritado com o choro do Levir, que comoveu a muita gente, e como grande argumentador que sempre foi, manifestou uma interessante visão sobre as lágrimas vertidas pelo ex-técnico do Galo:
“Não sei a razão pela qual deram tanta ênfase às lágrimas do Levir.
Qual o torcedor que não queria se despedir do seu trabalho com tanto dinheiro no bolso e já com um novo e milionário Contrato de Trabalho, principalmente depois de fazer com que a massa também chorasse com os quatro do Santos, mais quatro do Sport, mais quatro do São Paulo e, para piorar, mais três dentro de casa contra o Corinthians. Tudo, não se esquecendo, da vergonha de ser desclassificado pelo inexpressivo Figueirense na Copa Brasil.
Então Levir, resumindo, que tem que chorar somos nós, torcedores, e não você privilegiado como sempre foi.”
Eduardo Machado
Levir chora e toma água durante a despedida na Cidade do Galo
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