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Para quem está na dúvida: avaliação e informações de quem conhece bem o trabalho de Diego Aguirre

Liguei para o Diogo Olivier em Porto Alegre para saber mais sobre Diego Aguirre e o trabalho dele no Internacional. Há 25 anos no Grupo RBS (Jornal Zero Hora, TV e Rádio Gaúcha), Olivier é um dos grandes comentaristas do Rio Grande do Sul, muito bem informado e observador atento. Pelo que conversamos, o começo do treinador no Internacional foi marcado por muitas incompreensões, parecido com o que está acontecendo no Atlético. E mesmo sob fogo cerrado, o uruguaio sempre manteve a linha, educado e profissional em todas as situações, inclusive nos encontros e debates com os críticos mais duros.

Algumas diferenças são fundamentais na comparação com a chegada dele no Inter e no Atlético. Lá, Aguirre foi a quinta opção da diretoria colorada, que queria antes: Tite, Abel Braga, Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo. Quando chegou não pode indicar nenhuma contratação. Teve de recorrer à base para descobrir jogadores que substituíssem àqueles contratados que não estavam dando conta do recado. Por isso mudava demais o time e demorou achar a formação ideal. Encontrou soluções internas, revelando jogadores como Valdívia, Rodrigo Dourado e os laterais Willian e Geferson.

Não abria mão do que a imprensa gaúcha passou a chamar de “rodizio” e que se tornou um carimbo na carreira dele. Gosta de dar oportunidades a todo o grupo, com um número mínimo de partidas para cada jogador. Essas mudanças constantes também visavam preservar a condição física de todos. Era a única crítica que Diogo Olivier fazia a ele, já que, taticamente, considera-o muito bom treinador.

__ Nem os maiores clubes do mundo que têm elencos excelentes, completos, poupam tanto os seus jogadores. Messi jogou 95% dos jogos pelo Barcelona na temporada passada – Lembra Olivier.

Aguirre usou o Gauchão como “laboratório” e este revezamento de jogadores funcionou bem, mas no Brasileiro costumava dar errado e o Inter perdia pontos preciosos por isso, como no jogo contra o Sport Recife, em que entrou com seis não titulares e tomou de 3 a 0.

Por outro lado os jogadores reconhecem o senso de justiça dele e com isso o respeitam ainda mais. Aguirre tem a capacidade de unir o grupo e todos acatam as suas decisões sem criar caso. Antes da chegada dele ao Internacional o ambiente entre os jogadores era complicado. Com ele, o zagueiro Juan não chiou quando foi para a reserva; D’Alessandro não reclamava quando era substituído e os mais jovens corriam dobrado em busca de espaço porque sabiam que seriam reconhecidos pelo comandante.

Um treinador cujos times jogam normalmente no sistema 4–2–3-1, exploram a velocidade e jogadas muito bem ensaiadas que resultam em gols e futebol bonito. Substituições difíceis de entender são outra marca dele, mas o maior problema do uruguaio no Colorado não era este e nem o “rodizio” e sim a preparação física do time, na visão de Olivier. Ele lembra que o preparador permanente do clube, Élio Carravetta, discordava, desde o início dos métodos do também uruguaio Fernando Pignatares, o da confiança do Aguirre, por causa das peculiaridades do calendário e da extensão territorial do Brasil. Mas Aguirre não dava ouvidos aos alertas dele e o time caía de produção no segundo tempo.

Entretanto, Diogo Olivier entende que Aguirre teve mais acertos do que erros no Inter e que a demissão foi um erro. Neste dia ele comentou no portal do Zero Hora que a atitude da diretoria era “um filme repetido, em que os reforços não dão certo e o culpado é sempre o treinador”.

Isso depois um 0 a 0 em casa com a Chapecoense. Depois do jogo a manchete do Globoesporte.com foi ““Com show de goleiros e bola na trave, Inter e Chapecoense ficam no 0 a 0 no Beira-Rio – Colorado pressiona muito, mas tem dificuldade diante da marcação adversária e não consegue balançar as redes; Verdão do Oeste assume postura defensiva, arrisca nos contragolpes e volta a pontuar fora de casa”.

O time ocupava a 11ª posição e a demissão ocorreu 72 horas antes do Grenal, aquele que o Grêmio ganhou de 5 a 0.

aguirrepgnateres

Com o preparador físico Fernando Pignatares

Além da conversa com o companheiro Diogo Olivier, li algumas reportagens do Zero Hora e Correio do Povo, dos tempos do Aguirre lá, inclusive a única entrevista que ele concedeu depois de demitido, em dezembro, já contratado pelo Atlético, em que ele manifesta a gratidão ao Inter, pela oportunidade de lhe abrir as portas do futebol brasileiro e do aprendizado que teve para se adaptar ao nosso calendário e as longas viagens para percorrer este “continente” que é o nosso país. Certamente não repetirá os erros que cometeu, principalmente na questão da preparação física. O Fernando Pignatares veio com ele para Belo Horizonte, mas o entrosamento com Carlinhos Neves, um dos melhores preparadores físicos do nosso futebol é o melhor possível e eles conversam muito. Antes de ser contratado, em duas conversas com Daniel Nepomuceno e Eduardo Maluf, Aguirre foi informado do retorno do Carlinhos ao Galo na função de Coordenador Técnico. Este foi um dos principais temas do papo entre eles.

No Inter, Aguirre teve outros problemas que o atrapalharam, tipo: o vice-presidente de futebol Luiz Fernando Costa, principal responsável pela contratação dele em dezembro de 2014, morreu em janeiro de 2015. Em seu lugar entrou Carlos Pellegrini, que não tinha simpatia por dele e não escondia isso em suas conversas com jornalistas.

Diferente da torcida que confiava em seu trabalho. Tanto que o GloboEsporte.com fez enquete sobre a sua contratação e 78,5% dos torcedores aprovaram.

Vale a pena ler a entrevista do Aguirre ao Alexandre Ernst, do Zero Hora, do dia 11 de dezembro “Diego Aguirre rebate críticas: “Meu preparador é um dos melhores que já passaram pelo Inter”” e também do discordante preparador físico Élio Carravetta ao Correio, no dia quatro de dezembro.

“Uruguaio se diz grato ao Inter e fala pela primeira vez após demissão no Beira-Rio: “Saímos da Libertadores e nada mais prestava”

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/inter/noticia/2015/12/diego-aguirre-rebate-criticas-meu-preparador-e-um-dos-melhores-que-ja-passaram-pelo-inter-4927705.html

“Élio Carravetta: “Acredito na inocência dos jogadores do Inter””

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/dialogos/?p=209

 

 


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Comentários:
48
  • Tião disse:

    Galo acabou com a concentração, né?! Hoje vi o Júnior Urso sentado na porta do hotel, provavelmente esperando transporte do clube para a Cidade do Galo (acredito que o almoço deve ter sido lá). Vai fazer mais um gol hoje. Mas que o Aguirre deveria escalar time titular hoje, deveria.

  • TIAGO ALVES disse:

    Chico, você não pode tomar como base depoimentos de gente do Rio Grande do Sul.

    Futebol mineiro é outra conversa, muito diferente.

  • Fausto Peixoto disse:

    Rs…. depois que o Chico disse aqui que vai publicar os melhores “POSTs”, começaram a escrever cada testamento…rs…….

  • Pedro Vítor disse:

    Gente o Atlético tinha tornado público em dezembro que disputaria a Primeira Liga Sul Minas e Rio com a equipe sub 23, ainda sim utilizou o time titular em um jogo.

    Hoje, querem achar um motivo, um porque em o Aguirre não colocar o time titular contra o América. Um jogo que vale classificação para o Coelho, e serve para teste no Galo, é o momento dos dois clubes.

    Enquanto o Atlético vem dando produção aos jogadores reservas, o América de Givanildo esta montando um time, uma nova base, pra disputar o Brasileiro sem passar dificuldades, e tem uma grande chance de se classificar para semi final da Liga, ao Atlético o foco é pequeno.

    Quanto a partida do próximo fim de semana, fica uma duvida se vai mais uma vez os reservas ou os titulares que viajam logo em seguida para o Chile, decisão da vaga contra o Colo Colo.

    Ultimo jogo dos titulares foi contra o Independente Del Valle, que venceu ontem o Melgar pela Libertadores assim como o Atlético na estréia da competição, o jogo contra o Colo Colo é de extremamente importante, uma vitória no Chile coloca o Atlético como um dos times de maior favoritismo dentro da competição, inclusive com maior potencial pra ser primeiro lugar geral.

    Acompanhando a Libertadores hoje tem Corinthians e Grêmio contra Independente Santa Fé, que nós atleticanos conhecemos bem, pegamos os cara em 2014 e 2015, grandes jogos lá na Colômbia e difíceis jogos no Horto, O Corinthians vai ter muitas dificuldades, e o Grêmio que perdeu na estréia para o Toluca recebe a LDU que esta jogando o fino da bola, e uma derrota em casa praticamente deixa o time do Sul em malas lençóis, uma situação que o Atlético viveu em 2015, duas derrotas em dois jogos.

    Vamos aguardar, mas vamos acompanhar também!

    • Pedro Vítor disse:

      Olha o time pra hoje

      Giovanni, com a política do Aguirre já vai pra terceira partida.

      Carlos Cesar, Ed Carlos, Tiago e Patrick;

      Eduardo e Júnior Urso; Datolo e Casares;

      Thiago Ribeiro e Hyuri;

      Mudança de Ribeiro no lugar do Robinho, e Patrick no de Lucas Cândido.

      Pablo, Capixaba menino do Juniores no banco, acho um bom time encorpado pelo Datolo, Casares e Jr Urso que vão brigar por vaga

    • Tião disse:

      Não estamos preocupados com o resultado do jogo de hoje. A crítica é no sentido da estratégia para a temporada. Jogou contra o “del Valle” com o time (quase) titular no dia 24/02 (se o Patric for titular e o Robinho não, aí eu desisto), única partida com esta formação no ano. Aí vai voltar a escalar este time somente no dia 10/03? Sem jogo, como conseguir entrosamento? Este erro é capital. Tão capital quanto abrir mão da possibilidade de fazer treinos de luxo no Independência e levar jogadores importantes para os pastos do interior. Hoje nós temos banco. Um jogador que machuque em BH (risco muito baixo de acontecer) não compromete o trabalho. Da mesma forma, time reserva tem condições de ganhar tranquilamente dos times do interior. Coloca todo mundo com ritmo de jogo. E ainda dá sequência para entrosamento da equipe titular. Aguirre não me parece um estrategista.

    • juninho disse:

      Duvida cruel ,não é Pedro Vítor ? Poupa com receio de perder algum titular para jogo importante da Libertadores, escala time titular em uma partida que hoje não vale nada, e,no domingo poupa novamente.Se ganha “tá de boa”, se perde ” fu*** com tudo,perde atleta como aconteceu na temporada passada é burro,tinha de entrar com os reservas, e aí ?. Como dissestes,o último jogo do time titular foi contra o suco del valle , dito isto, serão 10 dias sem disputar uma partida sequer .Como dar rítimo,entrosamento e situações de jogo ? Minha opinião bate com a de alguns colegas aqui do blog , o time perde fôlego no 2º tempo e os erros bobos aparecem. Tem-se de ver o por que está acontecendo isto. O trabalho do Pignatares foi muito criticado no Sul,muito em conta deste fator, e que no Galo não é novidade , com o Levir ano passado tbm foi assim … Queria estar na pele do treinador não ! abc

      • Pedro Vítor disse:

        Torcida do Atlético não esta acostumada a este tipo de planejamento, porque o Galo não teve um elenco homogêneo e de qualidade como este ano. Outros elencos bons onde o titular superava em todos s quesitos os reservas, ou como ano de 2015 em que o Levir vetou os reforços e manteve o time lá em cima em competitividade com outros times.

        É o planejamento do Aguirre, tem que respeitar, ou então pedir a cabeça do treinador o que seria um equívoco nesta altura do campeonato.

        Pode ser que ele coloque os titulares contra a Tombense, mas se não colocar e o Atlético não ir bem no jogo contra o Colo Colo, muita gente vai criticar, mas um jogo fora de casa na Libertadores quase nunca é certeza de vitória mesmo se o adversário for ruim, que não é o caso.

        De todo modo, não vou criticar o planejamento, vou criticar o que achar que esta errado, como no jogo contra o Sucos del valle, achei que mexeu mal no time, mas transformar minha frustração com a opinião do técnico em uma questão pessoal eu não irei.

        Acho que errou, mas venceu o jogo.

        Quanto a falta de ritmo, creio que não afetará pois o time vem treinando, e 10 dias não atrapalha, se fosse como no Internacional, que ficou 25 dias seria diferente, mas acho que o Aguirre aprendeu com isto!

        • juninho disse:

          Bem por aí ! Se correr o bicho pega ,se parar pega também.Por isso disse não querer estar na pele do treinador . Acredito que deva ter trago boas lições de sua passagem pelo inter, bateram nele demais.Amigos colorados choram sua saída até hj Valeu pela resposta .

  • EDUARDO - BH disse:

    Nas vesperas do inicio da Libertadores 2016 ,o Atletico perdeu atletas que eram espinha dorsal da equipe ( sejam por venda ou por contusao). Em cima da hora, a Diretoria teve de contratar. Contratacoes que demandaram certo tempo. Por isso, no momento o time ainda nao encaixou 100%. É preciso dar tempo ao tecnico para afinar a equipe. Esta instabilidade se deve a este fato. Vaiar ou cobrar agora, julgo muito precipitado e injusto. Creio que com mais tres ou quarto rodadas o time estará correspondendo em campo o que se espera, pois no papel temos uma equipe bem competitiva.

  • Cesar de Freitas disse:

    Não sei não sobre a preparação física. O time caiu de produção assustadoramente em todos os jogos no 2º tempo, inclusive contra a URT.

  • Rodrigo Assis disse:

    Deixem o homem trabalhar

  • Tião disse:

    Pelo que vejo, as críticas feitas ao Aguirre no Internacional se repetem no Galo. Ou, pelo menos, as situações. O time não tem jogadas definidas, daquelas que você percebe que são fruto de treinamento. As substituições são muito estranhas, chegando ao ponto de tirar o melhor jogador de uma partida por opção tática (?). No segundo tempo o time cai de produção, tanto por não haver orientação tática no vestiário quanto por questões físicas. Repito o que disse ontem: torço pelo seu sucesso aqui no Galo (obviamente que em função do meu time de coração), mas sinceramente duvido que isto irá acontecer.

  • Aloísio disse:

    O Aguirre é o Celso Roth do Uruguai….

  • Marcilei Anacleto disse:

    Bela Matéria Chico, Parabéns pelo texto!!!!!
    A solução é simples, e ninguém fala nada!!!!
    “É só o Pratto fazer os gols, nada disso estaria acontecendo!!!”

  • Márcio Luiz disse:

    A propósito, Chico, diante da rejeição (um mais, outro menos) dos dois treinadores, sugiro a seguinte enquete:
    Quem você acha que ainda estará no comando do time no clássico do próximo dia 27:

    A) Somente o D. Aguirre
    B) Somente o Deivid
    C) Os dois
    D) Nenhum dos dois

    Já deixo a minha opinião: Letra A, pois o Aguirre tem com ele o “álibi” da Libertadores enquanto o Deivid; bem, o Deivid…

  • Bruno Tadeu disse:

    Primeiro, para a mídia o melhor técnico é aquele educado com todos e não enfrenta os diversos comentaristas analfabetos de futebol e que ainda querem ensinar.

    Segundo, o que o Aguirre mostrou até agora foi o total desconhecimento do clube em que trabalha; com esse desconhecimento não faz um planejamento adequado para suprir as expectativas do clube e torcedores (perdeu um jogo ridículo por causa das substituições contra um dos nossos maiores rivais que é o flamengo e acabou com a festa de apresentação de um jogar que já está levando a bandeira do time para o mundo, comprovado pelos noticiários quanto ao seu acerto com o Galo) e mostrou a sua incapacidade de ser o comandante do atual time do atlético. Colocar tres volantes num jogo contra o flamengo, perdendo de 1a0 no Mineirão lotado foi de doer. Alguém avisa para ele que a equipe não está em formação.
    Olha a manchete antes da estréia: “Aguirre pede paciência com Robinho: não vai ser de um dia para o outro”… Para com isso cara… Robinho chegou chutando o balde no Santos ignorando sua história feita por lá, liberou um vídeo falando do cruzeirinho e repetindo diversas vezes que sempre teve vontade de jogar a favor desta torcida e você desmerece um jogador de nível mundial e barrra o jogador… Para com isso Aguirre… Vontade não iria faltar, como não faltou nos dois jogos que fez, o seu condicionamento não está 100℅ mas não fica a baixo de nenhum outro jogador do atlético. Inexperiência, falta de experiência para saber como posicionar diante de um momento como este.
    Poderia estender muito mais, falar das sua entrevistas e incoerências, mas resumindo: a minha crítica não é pessoal ao treinador Aguirre… é o atual momento dele como técnico (buscando experiência e iniciando sua carreira como treinador) versus o atual momento do Clube Atlético Mineiro. O Galo iniciou o seu projeto em 2012 para ser campeão de tudo… Somos donos de um dos maoires centro de treinamento do mundo, estamos em um momento de maior maturidade da equipe de gestao e melhor plantel de jogadores e profissionais de fisiologia e fiaioterapia dos últimos 20anos.
    O investimento foi muito alto e esforço foi muito árduo para chegar no nível em que se encontra hoje para o time ser testado a cada jogo. Quem garante que o ano que vem o presidente e sua cúpula vai conseguir manter o time? Se o time não vai passar por uma reformulação como é normal em todas as equipes que estão fora da europa? Quem vai garantir a motivação dos jogadores fazendo passar por mais um período de testes?
    Aguirre, estarei esperando por você ano que vem de braços abertos.
    Presidente e toda diretoria do Clube Atlético Mineiro, faz o que tem que ser feito, mostre sua experiencia, e não repete o início de 2014.

  • Márcio Luiz disse:

    “Um dia um velho vizinho ancião me perguntou se sabia de alguém muito bom para redigir testamentos, pois diante de tantas posses que adquirira durante a vida, precisava de algum escriba com essa qualidade.

    Aí, eu disse pra ele: dá um pulinho lá no Blog do Chico. Vai ser até difícil para o sr. escolher.”

  • Márcio Luiz disse:

    Alguém já viu ou ouviu ou leu, enfim, algum jornalista esportivo brasileiro dizer claramente ou textualmente que a demissão de determinado treinador (de time, não da seleção) foi um ACERTO?
    Se alguém sabe, me conte, por favor.

    • Edson Dias disse:

      Cara… eu já vi isso em torno de nomes como o Celso Roth (tanto no Galo quanto no Cruzeiro) e o Paulo Autuori (este especificamente no Galo). Comum, de fato não é. Mas eu já vi.

  • edson dias disse:

    Bom… até agora, eu fico reticente em relação às mexidas do Aguirre, que sempre parecem piorar o time, ou mexidas onde do nada, ele cisma de colocar um terceiro volante (normalmente Lucas Cândido) sem necessidade aparente.

    Quanto ao rodízio, há nitidamente prós e contras. Por um lado, realmente vc pode demorar mais pra entrosar o time. Por outro, precisa conhecer o que seu elenco é capaz de fazer e produzir em jogos, e não em treinos. Nesta linha, se o campeonato mineiro não servir para que jogadores reservas do Galo ou do Cruzeiro mostrar o que podem, então nem o campeonato serve pra nada e nem os reservas dos times servem pra nada. Hora de lançar moleques e ver o potencial dos seus reservas é agora mesmo ué. Vai esperar uma decisão no La Bombonera para saber que determinado reserva não aguenta a pressão?

    Notem que, no cenário atual, não haverá treinador que vai agradar a torcida do Galo. Quando muito Cuca, que está cobrando como treinador europeu, e que não é bem quisto pela diretoria do Atlético (Nepomuceno tem severas restrições ao seu nome). No mais, quem pode treinar o Atlético?

    Não vejo, sinceramente, razão forte para que a cabeça do cara esteja a prêmio. O time já fez bons jogos esse ano. O Galo trouxe seis jogadores, e o time ainda está sendo montado. Peças importantes como Dátolo e Thiago Ribeiro estavam contundidas, e só agora estão voltando ao time. O fato é: o time não está pronto. Pra que esse desespero?

    Importante realmente questionar as alterações do Aguirre, assim como a insistência com o Patric, coisa que o Levir também tinha. Como o Raws disse, Patric é a desgrama do jogador que faz pataquadas em três ou quatro jogos, faz um jogaço, e vai se mantendo firme ao menos como peça importante ao elenco. Eu não gosto dele como jogador… mas não dá pra dizer que ele nos prega peças em certos jogos.

  • Raws disse:

    Sobre o Patrick, concordo que ele tem momentos de “Pelé e também de Macalé”, porem por sua versatilidade e voluntariedade, talvez seja o melhor reserva do Brasil. Superfaturam Yuri e subfaturam Patrick. Fazer o quê, para quem tanto vaiou Mancini, nornal.

  • Marcos Neiva disse:

    Belo texto, porém, continuo achando Aguirre fraco.
    Futebol é RR, resultado e repetição, mudar o time toda hora é burrice. O conjunto depende do entrosamento, da repetição e da complementação das características dos jogadores.
    O resto é sorte ou o “improvável futebol clube”.
    Em tempo, quem escala Patric de atacante não deve conhecer futebol.

  • Raws disse:

    Em tempo, a metade cheia do copo.

  • Raws disse:

    Peço aos colegas críticos do Aguirre e principalmente os que vaiaram, para assistirem novamente o jogo contra o Del valle até os 30 min.
    Um time bem treinado, consciente do que queria e com algumas jogadas ensaiadas. Essa é a metade do copo cheio. Provavelmente vocês questionarão o resto do jogo e as substituições, eu também questionei, mas vamos lá, alguns jogadores perderam o pique, Patrick não estava bem e o adversário cresceu. Eu tiraria Patrick e colocaria Dátolo em seu lugar, essa foi a metade vazia do copo. Discordo da opinião de quem prematuramente pede a saída desse promissor treinador, mas respeito. Agora, sobre as vaias sou radicalmente contra. Não se vaia durante o jogo. Não se pode ofender daquela forma quem no máximo cometeu um equívoco por convicção própria. Aguirre pode não dar certo, Aguirre pode não conseguir os resultados que esperamos, porém que nós, junto com a imprensa, não sejamos os colaboradores desse suposto fracasso.

  • José Eduardo Barata disse:

    Parece que contra o América vai o time reserva.
    Certíssimo , o Aguirre .
    E digo mais : é um absurdo levar o time titular
    para o jogo no Chile .
    É arriscar demais da conta .
    Um jogo a cada quinze dias , os meninos não
    vão aguentar .
    E tem o problema da viagem , desgastante .
    QUATRO HORAS de vôo , em avião fretado .
    Os caras podem chegar no limite .
    Além do nervosismo com a possibilidade de
    um terremoto . Vai saber .
    Deixa a turma descansar , um jogo por mês
    ‘tá de bom tamanho .
    E sem treinamento com bola .
    Não podemos nos esquecer do Carlos , que
    teve lesão no CT .
    É preciso preservar o plantel .
    Chega de tanto jogo . Vítor , Silva , Santos ,
    Pratto , Carioca , os caras não têm preparo
    para essa maratona .
    Descanso já . E com comida balanceada .
    Treinamento só virtual . E ‘tá bom demais .

    • Raws disse:

      Também discordo de poupar todo o time. A não ser que ele esteja querendo preservar o time titular de possíveis críticas por uma suposta partida ruim.

  • Tarcísio Coimbra disse:

    Ele pode ser o que for, vai depender das vitórias.

  • Silvio torres disse:

    Chico, sou talvez o primeiro a questionar a competência do Aguirre, principalmente depois que vi ao vivo os jogos contra o mengo e caldense. Os sufocos contra Melgar e independiente e a derrota para a Urt fizeram o caldo entornar com o grosso da torcida. Mas, em respeito à sua pesquisa e á sua experiência no ludopédio, vou parar de cornetar até que o Galo decida sua participação no estadual e, principalmente, na Libertadores. Oremos!

  • Audisio disse:

    Cuca quando chegou ao Atlético estava nas piores condições que se possa imaginar e conseguir livrar o time espetacularmente da queda para a segunda o que seria um passo para um desastre na história do clube. Muito desse seu mérito ficou apagado por aquela partida final contra o cruzeiro, mas sua espetacular campanha, com os mesmos jogadores que estavam destinados ao fracsso com Dorival Junior.
    Futebol é um mistério. Não existe fórmula exata para o sucesso mas alguns passos aumentam muito suas chances para o fracasso. Senão porque não se contrata o Celso Roth? Se a questão é somente plantel, qualidade dos jogadores, estrutura e finanças em dia? O perfil do técnico é fundamental.
    Martino chegou ao Barcelona e foi um desastre. O time desmontou como um castelo de cartas.

  • Audisio disse:

    “Aguirre usou o Gauchão como “laboratório” e este revezamento de jogadores funcionou bem, mas no Brasileiro costumava dar errado e o Inter perdia pontos preciosos por isso, como no jogo contra o Sport Recife, em que entrou com seis não titulares e tomou de 3 a 0”.
    Gosto de me referenciar em figuras vitoriosas. Telê Santana dizia que era fundamental a repetição do time titular para que a equipe ganhe entrosamento. Todas as grandes equipes que acompanhei tinham seus protagonistas e os coadjuvantes de fundamental importância. Diferenciando situações as disputas de mata-matas tem características muito próprias e muitas vezes são determinadas por fatores alheios à competência e aos treinos, no entanto, em campeonatos de turno e returno, onde a regularidade é um elemento fundamental para se conquistar estes teóricos de rodízio e outras invencionices acabam se tornando técnico com fama em somente um formato de competição. Aguirre não tem muita experiência. O Atlético é somente o segundo time brasileiro que está treinando. O futebol Uruguaio é 10 vezes menos competitivo do que o mineiro. O país tem menos de cinco milhões de habitantes. Ter sido campeão da Libertadores como jogador não acrescenta nada. Richarlyson e seu irmão foram campeões da Libertadores.
    Não quero derrubar Aguirre, só não acredito que seus métodos funcionarão. Como atleticano tenho o direito de expor a minha opinião sem querer ser parte de conspiração. Simplesmente duvido da sua competência e este é um direito que tenho!

  • Vinicius Campos disse:

    É o que eu penso. Na minha opinião não da para sair condenando o trabalho dele desta forma. Está no início.
    Na minha opinião Aguirre é um bom treinador e acredito que fará um bom trabalho no Galo.

    Somente discordo com relação ao Patrick no ataque, que creio que perdera espaço diante das opções que temos.

    Vamos aguardar.

    Saudações Atleticanas.

  • luiz disse:

    enfim…continuo incrédulo.

  • Tavares disse:

    É “só” ganhar os clássicos e a Libertadores que tudo fica lindo. Os jogadores gostam dele, taticamente o time na minha visão é até melhor que o do Cuca. Falta a ele ter um melhor jogo de cintura com a situação do Patric. Com tantos jogadores bons no elenco, ele não pode jogar de ponta esquerda, tem que saber preservá-lo pois é um excelente jogador.
    Vai ter um mês de parada por causa das Olimpíadas, vai ser uma parada muito benéfica para o Atlético para voltar com os cascos afiados para o segundo semestre. #FechadoComAguirre #AquiÉGalo #BicaBicudo #TemosTimePraGanharTudo

  • Zé Carlos disse:

    Boa noite Chico,
    parabéns pela reportagem, como sempre trazendo opiniões e informações de alto nível. O Aguirre é competente e concordo com a utilização do suplentes para jogar e ganhar ritmo de jogo no rural e sul minas. A torcida precisa acreditar no seu trabalho e dar apoio e parar com essa vaias rídiculas q só prejudicam o time. abs.

  • Adolfo disse:

    Mais cedo, o Lúcio comentou no post anterior sobre a matéria de capa do cadernos de esportes do Estado de Minas, que coloca fotos de Aguirre e David com a chamada “ Acabou a Lua de mel”. Iria comentar na mensagem dele, mas como o Chico postou sobre o trabalho do Aguirre, farei aqui o comentário, embora faça o link com as situações dos treinadores mineiros, que pra mim, são diferenciadas.
    Existem pressões sobre os treinadores, mas na minha opinião, são diferentes. Farei uma analogia que, embora pareça “viagem na maionese”, creio que exemplifica a diferença das cobranças: Aguirre está sendo cobrado assim como o Gilvan, enquanto a cobrança do David é igual a do Patrick. Explico: A principal cobrança sobre o treinador do Galo é manter no time titular um jogador que, embora aplicado e esforçado, é escalado erradamente, fora da posição e compromete o futebol do time. Tal qual o Gilvan é cobrado por manter um treinador que, ainda que seja esforçado e estudioso, não tem experiência e “know how” para o cargo. Tanto Patrick quanto David se tornaram ícones da insatisfação da torcida por um erro, que eles não cometem por si só. Como foi demonstrado no estádio no último jogo da Liberadores, assim como se percebe nas redes sociais, a bronca da torcida do Galo é contra a insistência com o Patrick de atacante e quer a saída DO JOGADOR do time titular, pelo menos na posição de atacante. E, também como se percebe nas redes sócias, a torcida do rival entende que é necessária a saída DO TREINADOR, pois com ele não há como almejar sucessos esse ano. Portanto, no meu entendimento, existe a diferença entre as pressões sobre os treinadores, embora a saída do Aguirre possa ser pedida em breve, caso insista em manter sua teimosia.
    O treinador parece perdido em suas convicções. Não utiliza de decisões que, a princípio, parecem fáceis, como a escalação de jogadores em suas posições, evitando essas improvisações constantes, mesmo tendo elenco com boas opções.
    Alias, simplicidade passa longe do Aguirre nas substituições, pois quase ninguém entende o que ele pretende. E aqueles que dizem entender, não conseguem explicar o “entenderam”. Formam equívocos em quase todos os jogos, com inversões de posições ou mudanças erradas de jogadores.
    Outra coisa que me chama atenção é a sequencia do time considerado titular: foram 5 partidas, sendo uma derrota (flamengo) e 4 vitórias( duas no mineiro – Uberlândia e Caldense -duas na libertadores). E olha que nesse time esteve sempre o Patrick, de atacante, e contra o flamengo e Uberlândia o time não pode contar com contratados em 2016. Amanhã, contra o América, o time “reserva” do Galo jogará pela quinta vez!! A mesma quantidade de jogos do time titular!! ( Figueirense, Guarani, Boa, URT e, amanhã, América) E alguns jogadores, como Patrick, que jogará de lateral, e o Tiago já têm mais partidas que alguns titulares, pois jogaram em alguns jogos no time titular. Fica difícil estabelecer entrosamento e ritmo ao grupo principal.
    Como o Tião disse no post anterior, não torço pelo fracasso do Aguirre. Mas fica difícil confiar (embora eu seja Atleticano e lógico, torcerei para o Galo, seja quem for o treinador, seja qual elenco for ), que o Aguirre consiga fazer esse time jogar o que sabe, render o que pode, se não mudar sua maneira de trabalhar o futebol. Essa filosofia de rodízio deverá ser aplicada no tempo correto, senão, mais atrapalha do que ajuda. Saudações Alvinegras!!!

    • Pedro Vítor disse:

      É uma opinião, mas há desacordo também

      Aguirre colocou os titulares nos principais jogos da temporada, e deu oportunidades aos reservas, criando inclusive disputa por posições na equipe.

      Hoje, Robinho, Hyuri, Thiago Ribeiro disputam a vaga do Patrick, que não deve durar muito tempo, essa escalação dele na lateral quer dizer muita coisa.

      Uma que o Atlético não tem reserva para o Douglas. Dois que ele já não conta com ele no ataque, e três que o Patrick enfim esta entre os reservas.

      Datolo e Casares, vão brigar por vaga no meio de campo, Luan e Hyuri por vaga no lado direito. Robinho e Thiago Ribeiro do outro lado, com o Clayton correndo por fora. Ainda tem Pablo e Henrique, alem do Patrick que não poderá ser descartado.

      Vejo o time e elenco bem motivados a disputarem estas vagas.

      Agora ano passado o Levir tinha elenco no primeiro semestre, faltou motivar todos os jogadores, ele escolheu 15 ou 16 pra jogar, e os outros apenas treinavam, resultado a diretoria dispensou André, que foi artilheiro no Sport, Guilherme, Jô, Maicossuel, Berola, Emerson, Marion, todos fizeram falta no Brasileiro e não queriam de forma alguma continuar por aqui.

      • Adolfo disse:

        Sim Pedro Vitor, as opiniões podem ser diferentes e quando contrapostas trazem boas reflexões. Agora mesmo, aproveitarei alguns pontos abordados por Vc para reforçar, o que na minha opinião, ocorre com o Diego Aguirre: ele provoca, com suas convicções estranhas, uma pressão desnecessária ao seu própria trabalho. Peço desculpas antecipadas, caso me alongue no comentário.
        Começarei pelo fim de sua mensagem. Não creio que o Levir tenha sido responsável, direto, pela desmotivação e saídas dos jogadores mencionados. Maicossuel foi emprestado em uma situação financeira vantajosa ao clube e jogador, quando o mesmo tinha sua melhor sequência no time. Berola perdeu espaço com a chegada do Levir, que coincidiu com o episódio da “briga” com os jornalistas. Foi emprestado e não mais voltou. Emerson sofreu grave lesão no início do ano passado, ficou longo tempo sem poder jogar. Jô e André se queimaram por conta própria, com o extracampo, até juntos em uma situação, quando Levir conseguiu a manutenção dos jogadores no clube. Tiveram chances no início do ano passado, mas não se firmaram. Guilherme manteve o histórico de lesões que o impedia de ter sequência, mas sempre teve oportunidades. Teve uma saída frustrada pro México e viu o crescimento do Giovanni Augusto. Reclamou do banco, do posicionamento em campo e por fim, apresentou nova proposta, concretizada. Realmente, não entendi a saída do Marion, que jogava constantemente no fim de 2014, inclusive nas fases finais da Copa do Brasil. Embora não fosse jogador essencial, era uma opção regular ao banco (pelo menos, melhor que improvisar o Patrick). Defendi a saída do Levir, mesmo sendo bom treinador, pois creio que ele já não tinha a mesma motivação e ambição necessária para conduzir o Galo aos títulos importantes. E penso que ele teve parcela considerável de culpa na falta de elenco do ano passado e não nas dispensas de jogadores, mas por insistir que não eram necessárias contratações.
        E aí vem uma comparação inevitável com o trabalho atual do Aguirre. Levir ano passado não tinha boas opções no início da libertadores, quando utilizou Cezinha, P. Botelho, André (em má fase) e Cárdenas . Nos primeiros jogos, não pode contar com o Pratto, Marcos Rocha, Leonardo Silva e Jô (só jogou o primeiro), nos quais o Galo foi derrotado. Mesmo com uma situação difícil no grupo, não houve questionamento sobre a capacidade do Levir pois o que a torcida reclamava, e com razão, era do planejamento errado da Diretoria, que enfraquecera o elenco em comparação ao ano anterior. Ainda que tenha tido desfalques, penso que o Aguirre, ao optar por Patrick como atacante titular, não deve ter conseguido motivar o Dodô, Pablo e Enrique, no primeiro jogo da LA, Dátolo no segundo, mostrando a eles que “quem se esforça é titular”. Ao contrário. Que motivação terá o jogador que fica no banco para um jogador improvisado em sua posição? Terá que aumentar muito seu condicionamento físico, pois esse é critério?
        Como vc mesmo disse, a entrada do Patrick, que não teve culpa de ser escalado como atacante, no jogo de hoje como lateral esquerdo demonstra muitas coisas e concordo com suas observações: o Galo não tem reserva pra lateral, o time agora pode contar com os reforços para o ataque e, a principal, o Patrick volta para o time reserva. E, referente a isso, aponto outra observação feita por vc, e já destacada de alguma forma em meu comentário anterior: o que está distinguindo o time titular do reserva é a “importância da competição”, ou seja, a Libertadores. Porém, penso que detalhes que necessitam de atenção, dos quais destaco alguns: os principais jogadores precisam de ritmo de jogo e entrosamento, mas não atuam; e será que, jogar no “time reserva” pode ser considerado um fator motivador? Até mesmo para os titulares, será motivador está no time principal, sem jogar? Imagine a motivação do Leandro Donizete, jogador do time titular, vendo que o Júnior Urso está tendo oportunidades maiores (4 participações nos últimos 4 jogos) de mostrar seu futebol, adquirindo ritmo de jogo no “time alternativo”, e entrando em seu lugar no decorrer dos jogos do time titular. Será que o Donizete prefere treinar e ver o outro ganhar espaço? Acho que não. Senão, vejamos o Victor!!
        Por fim, depois de me alongar demais (rsrsrsr…) lembro que ano passado Levir foi criticado por ter escalado o time titular no mineiro e perdido alguns jogadores para um jogo da Libertadores. Mas o Aguirre poupou demasiadamente o time no brasileirão e foi eliminado na semifinal da libertadores, com a crítica de que falta ritmo de jogo aos atletas. Não seria melhor mesclar a escalação, poupando titulares diferentes em jogos alternados?
        Saudações alvinegras!

        • Pedro Vítor disse:

          Boa percepção

          Concordo contigo em vários aspectos

          Agora é mais simples fazer critica observando de fora e principalmente do que já passou. Neste momento vejo com satisfação a mescla do time, só não entendo a insistência com o Patrick, acho que o Aguirre tem dado importância demais ao jogador, que foi bem contra Melgar, e ponto!

          Vamos observar se será sentida realmente a falta de ritmo.

          E o Donizete tem que se preocupar com sua postura em campo, tomar menos cartão, tocar mais a bola, ser sempre o melhor, senão o Jr Urso pegará a vaga, pois tem jogado bem, mas ainda vejo o General na frente!

          Este é o modo do Aguirre trabalhar, por isso ele durou pouco no Internacional, a imprensa, torcida estão acostumados com os Felipoes da vida, então Joel Santana, entre outros, o Levir esteve muito tempo fora do país mudou radicalmente, e este momento os técnicos estrangeiros estão cada vez mais ganhando terreno no futebol brasileiro, mesmo que a forma de trabalho seja diferente, com adaptação iremos aceitar e colher os frutos dessas mudanças.

          Aguardemos…

  • rodrigo barbosa /cons. lafaiete disse:

    O problema está em outro lugar:
    http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/estavamos-esperancosos-presidente-do-cruzeiro-deixa-escapar-o-que-todos-sabem-em-belo-horizonte-ele-errou-deivid-ainda-e-imaturo-para-ser-o-tecnico-do-cruzeiro-o-barato-saiu-caro-01032016/
    mas a “tendenciosa e parcial imprensa azul, bajuladora do Clube do Pó”, e que todos sabem que existe, insiste um criar um dilúvio, terra arrasada no Galo.
    E o pior, é quem, por inocência, compra essa idéia.
    Por favor, deixem o Aguirre trabalhar e ter condições de implantar seus métodos de trabalho em paz

  • José Eduardo Barata disse:

    Do meio pra frente : Luan , Dátolo , Cazares ,
    Hyuri , Clayton , Pratto , Pablo , Henrique ,
    Lucas Cândido (?) , Robinho ..esqueci alguém?
    Ah! , o titular Patricão da Massa . Em qualquer
    posição .
    É , Aguirre , a vida no GALO não é fácil !

  • Gil disse:

    O Aguirre é excelente técnico e tem uma equipe de alto nível trabalhando com ele. Eles precisam de ‘certo tempo’ para implementar conceitos, formas e ritmo de trabalhar; absorver a ‘forma’ do time jogar, bem como conhecer as características de cada jogador. Isso leva ‘algum tempo’!
    O surrado imediatismo e a ânsia por resultados “para ontem”, precisam acabar urgentemente.
    O Daniel precisa manter o treinador custe o que custar, mesmo não alcançando os resultados esperados pelos “afobados”.
    Demitir técnicos para solucionar problemas dos ‘porquês’ do time não render o que se espera (ex. Palmeiras), é do século XX.
    Galo tem uma Grande e Fanática Torcida, tem planejamento, tem estrutura, bom plantel, etc. Temos que apoiar o técnico e a equipe o máximo que pudermos.
    Temos que parar de “cornetar” e termos um pouco mais de paciência. (GALO).

  • Guilherme Bicalho disse:

    Diego Aguirre é um técnico competente sim. Já provou isso com bons trabalhos no Inter e Penarol, sendo semi-finalista com um e vice-campeão com o outro, na taça Libertadores. Agora é chegada a hora de vôos mais altos e ele tem plena consciência disso. Ano passado, Aguirre sofreu para se adaptar à realidade do futebol no Brasil. São muitos jogos, viagens desgastantes, campos ruins em algumas cidades e falta de paciência da torcida e imprensa. Agora ele está vacinado, sabe quais foram os erros e acertos que cometeu. Tem a oportunidade de subir mais um degrau na carreira. Está com fome de títulos, assim como nós torcedores. É um treinador estudioso e gosta de variações táticas. Tem tudo pra “vingar” aqui. Elenco de qualidade o Galo tem, com boas opções de banco, coisa que Levir Culpi não teve. Algumas peças ainda não se encaixaram, mas é questão de tempo. Robinho será um ótimo parceiro para Lucas Pratto, que está jogando sozinho desde o ano passado. Clayton é um jovem com potencial para estourar, basta ser bem trabalhado. Cazares já mostrou qualidade e pode assumir a camisa 10. Os volantes passam muita segurança. Os dois laterais são de nível de seleção, assim como o goleiro Victor. O único setor vulnerável é o miolo de zaga, pois o excelente Léo Silva já não é nenhum garoto mais e Erazo não inspira a confiança que tínhamos em Jemerson, o melhor zagueiro revelado aqui nos últimos 30 anos. Os dois reservas, Edcarlos e Tiago, são limitados. Portanto, o desafio maior de Diego Aguirre será acertar a defesa, porque o restante do time tem qualidade de sobra. Vamos torcer para que o uruguaio se estabeleça definitivamente entre os grandes técnicos e escreva seu nome na história do nosso glorioso Clube Atlético Mineiro.

  • Paulo Aguiar de Rezende disse:

    E o time já foi eliminado na Sul, Minas, Rio, jogando muito mal no segundo tempo. Na libertadores, passou sufoco no segundo tempo e no Mineiro acontece a mesma coisa. Suas substituições pioram o time sempre, até mesmo contra equipes sem expressão. Time muito mexido e sem sequência, com improviso de jogadores. Se continuar nesta batida vai perder o emprego rapidinho.

  • ita disse:

    Sou da turma do ‘deixa o cara trabalhar’, colocar pressão agora é ignorância, agir sem real conhecimento de causa.

    Dito isso, não posso negar a sensação de ‘deja vu’ que tem acontecido nos últimos jogos. Time perdendo gols e tomando 1×0, Patric improvisado no ataque (pior agora, pois tem opções), time corre até certo ponto do jogo e depois morre. Isso era o Levir do 2o semestre ano passado.

    Sobre o rodízio, tenho uma opinião de leigo no que diz respeito a esporte profissional, mas de quem pratica esporte amador com dedicação há muitos anos. Você só chega ao ponto ideal fisicamente, depois de um certo tempo de esforço, depois vc administra, não precisa se tanto esforço e regularidade pra manter. Rodízio no começo de temporada NA MINHA HUMILDE OPINIÃO, leva à situação em que ninguém vai estar 100% realmente.

    Outra crítica é que essa história de que ninguém é titular, parece querer reinventar a roda. Acho melhor definir um time e dar chance a ele ter liga, com alterações pontuais, ficar trocando sempre acaba que nenhuma formação é realmente testada e treinada. Se for pra agradar elenco, isso pra mim demonstra insegurança no trato com o grupo, treinador tem que ter respeito, não ficar agradando pra conquistar confiança e dedicação. Jogador precisa apenas sentir o senso de justiça, dedicou e está melhor? Titularidade sem churumelas.

  • Rodrigo Leite disse:

    Se o Galor não ganhar a Libertadores, vai ser como foi no Inter. O Aguirre diz que joga por resultados, que o importante não é jogar bem e sim ganhar. Tem todo direito, mas se o importante pra ele é ganhar e isso não acontecer vai perder o cargo. Simples e justamente na minha opinião.