O Boca venceu o Cerro em Assunção por 2 a 1 e hoje venceu de novo, em casa, por 3 a 1. O Grêmio perdeu em casa de 1 a 0 na semana passada e hoje de 3 a 0 em Rosário. Mas gostei da sinceridade e senso crítico do técnico Roger Machado depois do jogo, coisa rara no futebol: “O jogo se perde e ganha dentro de campo. Perdemos para um adversário que foi melhor que a gente. Competimos, brigamos, mas o adversário foi melhor nos dois jogos. Temos que entender que se perde e se ganha”, disse na entrevista coletiva.
O uruguaio Diego Aguirre e o argentino Edgardo Bauza comandam os brasileiros que restaram na Libertadores e que vão se enfrentar nas quartas de final. Ambos, também muito contestados pelas respectivas torcidas e boa parte da imprensa.
Para mim, Aguirre está escalando e mexendo certo desde que, segundo ele, acabou a fase de testes com as chegadas das semifinais do Mineiro e mata-mata da competição continental. E outra onda que se fazia contra dele também foi pro espaço: a preparação física do time. O que não tem faltado é correria e fôlego. Jogou o clássico contra o América domingo e ontem voou contra o Racing. O Corinthians teve uma semana sem jogo até receber e perder a classificação para o Nacional.
Sobre estes temas, veja que interessante a opinião e dúvidas que o Tostão tinha antes dos jogos de ontem e hoje, na coluna dele no O Tempo:
“Quantos dos quatro brasileiros vão se classificar na Libertadores? Atlético-MG e Corinthians empataram em 0 a 0, precisam de uma vitória, mas não podem empatar com gols. Isso é perigoso.
O Atlético-MG é o time brasileiro com mais jogadores de boa qualidade. Por outro lado, possui sete titulares (Victor, Marcos Rocha, Douglas Santos, Leonardo Silva, Erazo, Rafael Carioca e Pratto) muito superiores aos reservas, um dos motivos de os sete terem jogado contra o América-MG (Pratto entrou no segundo tempo). Será que os jogadores estarão fisicamente desgastados? Já o Corinthians teve uma semana para treinar. Isso será importante?
Será que o Toluca, em casa e na altitude, vai golear, como fez o São Paulo no Morumbi? A chance de a equipe mexicana se classificar é mínima, mas não impossível. Será que Bauza vai barrar Ganso, para formar uma linha de cinco jogadores à frente dos quatro defensores, como fez contra o Strongest?
Será que o Grêmio vai pressionar, dominar a partida e ganhar, como fez o Rosario Central em Porto Alegre? Será um jogo dificílimo para o Grêmio, mas é possível. Ou a melhor estratégia seria marcar mais atrás para contra-atacar? Assim, o Palmeiras fez três gols em Rosario….”
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