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O América tem retrospectos de recuperação em sua história e certamente dará a volta por cima, visando o retorno em 2018

O América perdeu mais uma e continua naquela de “jogou até bem”, mas não conseguiu aproveitar as oportunidades criadas. Não “consegue” porque não tem jogadores à altura para isso. Joga bem, não faz gol e toma um “gol bobo”, que lhe impõe mais uma derrota, ou de 1 a 0, 2 a 1 de virada e até por placares baixos, ou seja, os americanos estão resignados e se contentando em não tomar goleadas.

A culpa não foi do Givanildo, nem do sucessor Sérgio Vieira e muito menos do sucessor Enderson Moreira. Depois do acesso à Série A, ano passado, o Givanildo reclamava que a diretoria não estava segurando alguns jogadores importantes e nem conseguindo peças de reposição de nível superior. O resultado está aí e era previsível. Mas não é o fim do mundo. O Coelho tem retrospecto de tropeços e recuperação em sua história e certamente dará a volta por cima, mais uma vez, visando montar um time competitivo para 2017 e retornar à A em 2018.

Que a diretoria não caia em tentação de dispensar a atual comissão técnica, nem sair contratando mais baciadas neste Brasileiro. Que dê condições e carta branca ao Enderson Moreira para que ele já trabalhe visando o time do ano que vem. O atual Campeonato é um ótimo laboratório. E que acima de tudo, consiga segurar os três ou quatro jogadores de Série A de verdade que ele tem no elenco.


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Comentários:
13
  • Marcão de Varginha disse:

    O grande deca-campeão e atual campeão mineiro sempre merecerá meu respeito… ainda há esperança, América, lute, lute, lute… ainda bem que nunca copiou “àquele” dirigente adversário!
    – #benecyeternomito

  • Jorge moreira disse:

    O Marcio Amorim estou aguardando os seus comentários,por favor apareça
    venha defender as criticas ao seu time

    • Márcio Amorim disse:

      Caro Senhor Jorge Moreira!
      Eis-me aqui!
      Que bom que alguém sinta falta dos meus comentários. Eu os faço sempre dentro de uma lógica que procuro seguir: hora de elogiar, elogio; hora de criticar, eu critico. Se o senhor acompanha, como parece, as matérias do América, deve ter lido a minha última aparição neste post. Foi algo como despedida de fim de ano, em pleno julho, quando mandei a última matéria. Nela, eu fazia as mesmas críticas que todos fazem hoje a tudo que cerca este momento infeliz na vida do meu time.

      Fiz críticas à diretoria, pela gestão equivocada. Falei das contratações ridículas (alguns nem chegaram a jogar) e outros “tentaram” e foram embora assim mesmo, como por exemplo, o Artur, o Adalberto, o Rafael Bastos – este, na minha modesta opinião de peladeiro, divide com o Willians, de péssima lembrança, o título de pior jogador que já vi com a camisa do meu time – e vários outros que se foram.

      Não poupei nem o Givanildo, que caiu pela insistência com Ernandes e com o próprio Rafael Bastos, que participou com as mãos na cintura, de todos os jogos desde o Mineiro. Ele caiu em um dia e o Rafael foi embora no outro.

      Critiquei a gestão de pseudo-diretores que, após vencer o Mineiro, deveriam lotar o independência com preços menos extorsivos, mas optaram por ingressos a 120,00. O resultado todos sabem. Mil e quinhentas pessoas numa estreia na volta à Serie A, uma derrota em casa e o início da derrocada.

      Critiquei também a política de sócio-torcedor que só serve para times de massa, que vai garantir uma renda mínima com os que se aventuram. O América, hoje, não tem público para isto. Já teve e isto eu posso lhe garantir do alto dos meus bem vividos quase 70 anos. E não há como contestar isto. Critiquei, até com veemência, a subserviência de técnicos que aceitam imposição na escalação de jogadores de empresários e que vão dilapidando o patrimônio que são os jogadores da base.

      Não há nenhuma dúvida de que o time, desde o Mineiro, seria mais forte com Cris, Xavier, Bruno Sávio, Matheusinho, Vitinho. Não há como defender tanta incompetência e irresponsabilidade.

      Na ocasião, reclamei apenas da forma como são feitas as críticas por alguns profissionais da imprensa – veja como tratam derrotas ou empates dos outros times, sempre há uma coisa boa para falar – e por alguns torcedores que, movidos por um ódio inexplicável, alimentam-se do deboche. Chegam a debochar da conquista do Mineiro, pela falta de “interesse” dos outros times na disputa. Esta forma de justificar a derrota chega a ser hilária porque na final havia 56.000 torcedores no estádio e, americanos, apenas uns 3.000, se tanto. Os outros 53.000 estariam assim tão “desinteressados”, se até milhares faixas de campeão seriam vendidas após o jogo?

      Nunca vim aqui para fazer críticas negativas ou ofensivas nem a Atlético, nem a Cruzeiro e nem aos seus torcedores. Tenho um histórico de respeito no meu relacionamento com eles e, ainda que virtualmente, fiz boas amizades com Dudu Galomaio e com o Marcão de Varginha. São gozadores que sempre me respeitaram e incentivaram-me a continuar colaborando com o meu amigo Chico Maia, embora, muitas vezes, cheguei a pensar em afastar-me.

      Como não elogiar a atitude da diretoria cruzeirense que encheu o Mineirão, domingo passado, em um jogo comum, por causa dos preços acessíveis de ingresso? Para certas decisões corretíssimas, tira-se o chapéu, independentemente de se saber para quem.

      No mais, espero que tenha atendido ao seu convite. Quando participei aqui pela última vez, achei que tinha dito tudo que havia para ser dito até dezembro. Grande abraço!

  • Marcelo disse:

    Chico, boa noite! O que acontece em resumo é o seguinte: na série B, o América consegue jogadores razoáveis, que usam o clube como trampolim na carreira. Não segura os que se destacam, porque sabe que subindo receberá mais com os empresários que tomam conta do clube. Exemplo disso: a base só começa a ter vez agora, que a “vaca já foi para o brejo”. E mais…ingressos caros na bilheteria. Não tem segredo. Time fraco, técnico desqualificado (Sérgio Vieira), campo vazio = rebaixamento. A diretoria jogando contra, ainda, com os valores dos ingressos entre 60 e 100 reais (por favor, sem essa desculpa de cartão torcedor, essa invenção para conseguir dados de pessoas desavisadas – ninguém tem paciência com essas coisas, mas a diretoria do América vende a imagem de que é a ideia do século). Coloquem o ingresso a 20 reais na bilheteria nesses jogos de 11 horas da manhã e garanto que a renda será superior a 7 mil reais, conforme já tivemos esse ano em outros horários (nem assim reconhecem que o caminho foi equivocado). As coisas já são difíceis para o América, mas a diretoria complica também. Isso sem falar nesse sonho de sócio torcedor, para um time que deveria pensar em aumentar a torcida antes. No final do ano a mesma história: ano que vem será diferente…enquanto o comando do clube não for assumido por pessoas que queiram popularizar o clube em vez de fidelizar 2500 pessoas, continuaremos a repetir a história nos exatos termos relatados no texto. Ressurge e cai.

  • Rodrigo Assis disse:

    Onde esta a arrogância do tal Alencar agora. Cá entre nós se o Givanildo não tivesse saído, o América teria ao menos uns 22 pts hoje.

  • Lucas H. Nobre disse:

    Este negócio de comprar mando de campo é só para os palestras, o Palmeiras tem 6 pontos só de inversão de mando de campo, justamente contra a duplinha Fla/Flu, tudo em casa. Mequinha e cru cru, jogo de “cumpades”. Pior foi o Figueira, jogando aquela merda contra o cru cru e comendo grama contra o Santos na Vila. Com certeza Benecy foi na frente.
    Marcelo Oliveira deve está doente da cabeça, o Pratto fica anos esperando uma boquinha na seleção da Argentina, agora é convocado com grandes possibilidades de ser o titular. Será que ele ia colocar a canelinha em dividida? Perdeu o gol da vitória, está merecendo banco.

  • JULIO AVILA (MARIANA) disse:

    pra quem reclama da venda de mando de campo devia prestar masi atenção no seguinte: as cotas de tv são mal distribuidas,a culpa é de quem? dos clubes!então colocar a culpa de derrotas e 45 anos sem ganhar br em cima desses pequenos clubes que a unica coisa que esta fazendo vendendo mando é tentando gerar renda pra ficar mais ano ativo no futebol brasileiro!
    lembrando que pode mudar os valores de cota de tv são os grandes clubes e nenhum deles pensa nisso ou tentou fazer isso até hoje.o choro é livre!

  • Jorge moreira disse:

    Um tal time que tem o melhor conselho gestor(nove presidentes) tem estádio,tem mais patrimonio ,um time que joga por ninharia de salários e ainda vende mando de campo não merece disputar nada nem a terceirona do brasileiro,,A verdade é clara este time tem que disputar a segundona do ruralzão mineiro e olhe lá tem time no interior que leva muito mais de 1200 torcedores por jogo,e ai arrogantes do conselho gestor respondam,principalmente o falastrão

  • Nelson Henrique disse:

    Para torcedor de time que o diretor anunciou ter comprado juiz, para poder vencer, não me espanta achar normal a venda de alguma coisa, como corriqueira. O campeonato de pontos corridos só é considerado o mais justo porque os clubes jogam uma partida em seus domínios e outra nos domínios do adversário. Ou seja, todos contra todos, nas mesmas condições. Quando um clube vende o seu mando de campo está quebrando esta igualdade. Não é preciso ser muito inteligente para perceber isto. Não é mesmo?

  • mauricio souza - serrano disse:

    O meleca, costuma vender duro a derrota para o cru-cru, mas desta vez, estou achando que vai ser de 5 pra cima, vitória certa do time de merda.

  • Stefano Venuto disse:

    Time sem torcida não tem futuro, o América tem mania de grandeza e diretores arrogantes. Nesse passo a única coisa que eles conseguiram foi angariar antipatias e o mequinha foi perdendo o patamar de segundo time de todos os mineiros. Vai ser um eterno série B ou C.

  • Julio Avila (Mariana) disse:

    engraçado que ja vejo choro e mi mi mi até pra quem vende os mandos de campo!
    vamos pensar o seguinte,cada time tem os mesmos adversarios no campeonato e quem quer ser campeão tem que ganhar dentro e fora de casa,ecomo podemos julgar o mequinha,e outros pequenos sendo que vendendo mando de campo é uma das poucas receitas que o clube pode adquirir pra tentar manter o clube organizado? e mais se esses clubes no final do campeonato ja tiverem suas vidas resolvidas e quiser vender o mando o problema é de quem não fez sua obrigação!