O que eu mais gosto do José Trajano é o carinho que ele tem pelo América do Rio e pelas pessoas e coisas simples. As opiniões dele são como de todos nós, jornalistas e radialistas: muita gente concorda, discorda, gosta, não gosta ou tanto faz. O que importa é que é um grande profissional e a saída dele da ESPN, esta semana, repercutiu muito em nosso meio.
O Andre Rizek @andrizek fez dois comentários via twitter:
“Não tenho nenhuma intimidade com José Trajano. Só admiração e respeito por um dos maiores de minha época. Que seja (ou continue sendo) feliz
O que o Trajano fez, por tanto tempo, na construção da Espn Brasil é sem dúvida um dos maiores trabalhos da história da imprensa nacional.”
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O Igor Assunção @Igortep da 98FM lembrou um fato importantíssimo sobre ele e de um outro grande companheiro:
“Tudo que eu penso sobre José Trajano fica pequeno perto do que ele fez por um dos meus melhores amigos, o @lbertozzi. Que seja feliz. É isso”.
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O Fernando Rocha, comentou na coluna dele, que circulará amanhã no Diário do Aço, de Ipatinga:
* “O jornalista José Trajano, depois de 21 anos na ESPN/Brasil, que ajudou a fundar, foi demitido na última sexta-feira, por não aceitar as restrições impostas pela direção da emissora, cuja sede fica nos Estados Unidos, com relação às suas posições políticas. Aos poucos, a única emissora entre os canais fechados, com críticos diferenciados, inteligentes, imparciais, mas às vezes nem tanto, vai caindo na vala comum da imprensa festiva nacional. Lamentável!”
A coluna completa está aqui:
* “Mudanças na arbitragem”
Finalmente, depois da enxurrada de críticas dos dirigentes, imprensa, torcidas, de norte a sul do país, a CBF resolveu mudar o comando da arbitragem nacional. Mas, e daí? Vai mudar alguma coisa? Vai melhorar? Sei não.
Agora, o “novo” homem forte é um velho conhecido do torcedor paulista, da confiança do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, com quem trabalhou na Federação Paulista, exercendo função parecida por 11 anos, até ser demitido ao escalar um árbitro que estava suspenso.
Muitos problemas aguardam pelo Coronel Marcos Marinho, como por exemplo este que infelizmente está voltando: as reclamações seguidas dos jogadores e técnicos durante as partidas, os cercos para intimidar os árbitros, algo que interrompe e mancha os jogos.
Nossa arbitragem no geral já está ruim há muito tempo, e continua piorando, a cada ano, mas outro absurdo ainda maior, a falta de critério, se repete a cada rodada, em todas as competições.
A impressão é que cada um, cada juiz, tem um critério particular, diferente uns dos outros, ou mesmo que não tem critério algum, adotando julgamentos diferentes no mesmo jogo.
Marca uma falta aqui, outro ignora a mesma falta ali, assim vai. O nosso árbitro marca ou deixa de marcar conforme sua conveniência ou conforme a conveniência do jogo, dependendo da situação.
O maior exemplo de todos é a marcação, ou não, de faltas e de pênaltis com bola na mão ou mão na bola. Não há crítico, torcedor, que consiga compreender a regra adotada por alguns juízes e não adotada por outros.
Outra aberração é o comportamento pessoal dos nosso árbitros. Recentemente, o catarinense Héber Roberto Lopes, um dos melhorzinhos que tem por aí, deu um empurrão em Dudu, do Palmeiras, que não é flor que se cheire.
Antes, o lateral Fágner, do Corinthians, deu uma entrada violentíssima em Éderson, do Flamengo, mas esse mesmo assoprador de apito nem falta marcou e, pior ainda, em julgamento por causa dessa omissão foi absolvido pela Justiça desportiva; como “prêmio” pelo seu gesto incivilizado, Fágner foi convocado por Tite para a seleção brasileira; Éderson continua afastado sem previsão de volta ao futebol.
- A omissão no combate à violência dentro de campo é a falha mais grave da arbitragem brasileira, sem que a CBF tome qualquer providência. Os árbitros devem ser exatamente os responsáveis pela lisura do jogo, e pelo dever de proteger aqueles que entram em campo para jogar futebol, de outros que entram para matar o jogo, as jogadas e os adversários. A indiferença é, há tempos, a característica da arbitragem brasileira em relação ao jogo sujo. E parece ser esta, também, a característica da CBF, portanto, não acredito que esse Coronel Marinho, com esse currículo, tenha condições de alterar o atual quadro caótico.
- Depois de décadas, finalmente surgiu algo de novo na justiça brasileira, alguém com inteligência, coragem, capaz de combater esses marginais que comandam torcidas organizadas. Em São Paulo, o juiz de Direito Ulisses Augusto Pascolati Júnior determinou o bloqueio das contas bancarias de 12 dirigentes da torcida uniformizada do São Paulo, acusados de invadir e saquear recentemente o CT do clube paulista. O que ele fez de diferente, além das medidas já conhecidas previstas no Estatuto do Torcedor, foi mexer no bolso dessa gente, que sobrevive à sombra dos clubes contando com a conivência de dirigentes inescrupulosos. Sem estardalhaço, simples assim.
- A decisão do América de “vender” o mando de campo de seu jogo contra o líder, Palmeiras, previsto para o próximo domingo, em Londrina, ao invés do Independencia, é um ato de imoralidade contra todos os demais clubes, seus torcedores, mas sobretudo Flamengo e Atlético, que disputam diretamente com o clube paulista, o título nacional. Muito parecido isso com a política atual, onde os partidos pequenos vendem por muito dinheiro, seu tempo de propaganda na TV para siglas maiores. Mas a CBF, que deveria coibir este abuso, nada faz.
- O jornalista José Trajano, depois de 21 anos na ESPN/Brasil, que ajudou a fundar, foi demitido na última sexta-feira, por não aceitar as restrições impostas pela direção da emissora, cuja sede fica nos Estados Unidos, com relação às suas posições políticas. Aos poucos, a única emissora entre os canais fechados, com críticos diferenciados, inteligentes, imparciais mas às vezes nem tanto, vai caindo na vala comum da imprensa festiva nacional. Lamentável!
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