De Thiago Nogueira para O Tempo:
“Era preciso vencer. De qualquer jeito. O time ainda está longe do ideal mas, num momento de instabilidade, o Cruzeiro mostrou o mínimo que a torcida exigia: gana e raça. Dos pés do incansável Henrique, a equipe celeste bateu o Grêmio, na noite deste sábado, no Mineirão, aliviando a pressão na briga contra o rebaixamento.
A vitória por 1 a 0 põe fim ao período de quatro partidas sem triunfo e tira o time do Z-4. Os três pontos também melhoram a incômoda classificação como mandante. Até o início da rodada, a Raposa era a pior equipe atuando em casa. A vitória deste sábado foi a quarta em 14 duelos.
No próximo sábado, contra a Ponte Preta, também em BH, o Cruzeiro tem nova oportunidade de se afastar da área vermelha.”
Dificuldades. O Cruzeiro começou o jogo disperso. Por três vezes, em 10 minutos, os atacantes do Grêmio saíram na cara de Rafael. Lento e como pouca movimentação, a Raposa demorou a incomodar. Só aos 18 min, o time celeste resolveu acordar, com duas oportunidades seguidas de Ábila e Sóbis.
Só que a partida, tecnicamente, ainda estava abaixo da crítica. Bruno Grassi pegou uma cabeçada a queima-roupa do xará Bruno Rodrigo, na mais clara chance cruzeirense na primeira etapa. Ábila, criticado por recentes gols perdidos, também teve uma oportunidade nos pés.
A segunda etapa manteve a toada: aquele jogo feio, de perde e ganha e disputas de cabeça. De melhora, o Cruzeiro conseguiu mais posse de bola. Mas as chances eram escassas. E quando as construía, as desperdiçava, como a de Élber, que acabara de entrar e isolou debaixo das traves.
O tempo passava e a apreensão pelo gol era nítida. Nessa altura, o Grêmio se limitava apenas aos contra-golpes. Era preciso insistir. E foi assim, mais na raça do que na técnica, que enfim, as redes balançaram. Henrique foi o dono do gol, aos 27 min. O time gaúcho nada mais conseguiu.
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