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Com jogadores agindo como “pop star”, Tite dá tanto autógrafos quanto eles, ou até mais

O técnico Tite está sendo tão “tietado” quanto à maioria das principais estrelas da seleção brasileira nestes dias em Belo Horizonte, por um motivo simples: ele é dos poucos integrantes do grupo que mora no Brasil. Até fins dos anos 1980, quando o êxodo dos nossos craques de verdade se intensificou para aa Europa, a seleção era formada por maioria que atuava pelos nossos clubes e as relações da torcida eram mais estreitas com o time. E além de jogarem no exterior os atuais integrantes da seleção são frios no contato com o público. Agem como “pop star”, não se interessam pelas multidões que ainda são fascinadas pela “canarinho”.

Tite também faz por merecer. Sujeito simples, faz questão de deixar o hotel em toda cidade onde se encontra para ir à primeira missa do dia. Assim tem sido em Beagá. Na coletiva de ontem, perguntado sobre a possível receptividade dos atleticanos, cuja Cidade do Galo é pela segunda vez em dois anos é a “Cidade da Argentina”, que ainda tem Lucas Pratto, ele fez uma grande média com as maiores torcidas mineiras. Se derreteu em elogios ao Galo e da saudade dos tempos em que morou aqui.

 

Boa lábia

 

O técnico da seleção falou também da vontade que tem de voltar a algum dia a trabalhar no Atlético para “pagar” com um melhor trabalho a frustração da passagem pelo clube em 2005, ano do rebaixamento. Encheu a bola do Cruzeiro e não se esqueceu do América, pedindo o apoio de todos esta noite contra a Argentina. Bom de serviço e bom de fala o senhor Adenor Leonardo Bacchi.


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