Esta foto me foi enviada direto de Porto Alegre pelo Cláudio Vaz de Melo, natural de Cachoeira da Prata-MG, gerente do Banco do Brasil em Sete Lagoas. Ele é o de camisa branca, à esquerda, segurando a bandeira do Galo. A torcida do Grêmio recebeu a do Atlético com “honras de Chefe de Estado”, assim como os atleticanos a recebeu em Belo Horizonte no primeiro jogo.
As torcidas dos maiores clubes do país têm sintonias entre elas nos diferentes estados, porém seletivamente, na maioria dos casos. Nessa relação Rio Grande do Sul/Minas Gerais a sintonia dos torcedores do Internacional é com a torcida do Cruzeiro.
Quando se fala em Rio de Janeiro, é Galo/Vasco, Cruzeiro/Flamengo. Em São Paulo, apesar da mesma origem palestrina, a sintonia cruzeirense é com a do São Paulo; do Galo com a do Palmeiras.
O ideal seria este bom entrosamento entre todas, para que não tivéssemos tantos fatos lamentáveis de violência nessas rivalidades. A razão de ser do futebol em sua origem é confraternização, motivo de festa e integração.
Aquele outro belo exemplo que vimos na Arena Condá, das bandeiras da Galoucura e Máfia Azul juntas, prestando homenagem à Chapecoense, poderia se perpetuar e se espalhar país e mundo afora. Que a rivalidade fosse civilizada, normal, e que ficasse dentro das quatro linhas. Fica aqui o meu pedido à Papai Noel para o ano de 2017.
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