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“Já tomei uns tragos de poesia e prosa pra amaciar a tristeza”

O enunciado deste post é muito bom, não é? Bem que eu gostaria que fosse meu, mas não é. Trata-se do título do livro do Emanoel Ferreira, jornalista da nova geração que já fazia sucesso deste os tempos de estagiário, quando cuidava de uma das mídias sociais do projeto “Por um futebol melhor”, da Ambev. Ele era o responsável pelo “Brahma Cruzeiro”. Também é um grande colaborador do nosso blog e de vez em quando nos honra com seus textos sobre futebol.

LIVRODOMANEL

Emanoel também é poeta e lançará o seu primeiro livro, apesar de parecer um veterano das letras.

Obrigado à jornalista Luciana Mayer, da Partners Comunicação Integrada, que nos enviou todas as informações e fotos:

* “Um belo horizonte para a poesia”

No mês em que a capital mineira completa 119 anos, o poeta Emanoel Ferreira lança seu primeiro livro, que tem diversos pontos de Belo Horizonte como cenários de seus textos

Belo Horizonte, dezembro de 2016 – A história de Beagá confunde-se com a de nomes como Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Pedro Nava, Hélio Pellegrino, Murilo Rubião, dentre outros. Celeiro de grandes escritores, a cidade dá a luz a mais um artista. No próximo sábado, dia 17 de dezembro, o escritor mineiro Emanoel Ferreira lançará seu primeiro livro Já tomei uns tragos de poesia e prosa pra amaciar a tristeza, no Boi Vindo Steakhouse, às 12h.  A editora responsável pela publicação é a carioca Multifoco, pelo selo FuturArte Poesia.

Em redutos da boemia, como o Edifício Arcângelo Maletta, Viaduto Santa Tereza e Savassi, o jovem belo-horizontino apresenta em seu livro algumas poesias, crônicas, contos curtos e aforismos com referências geográficas que vão deixar o leitor mineiro especialmente à vontade. Destacando o regionalismo, Emanoel Ferreira garante que grande parte dos textos se passa em cenários conhecidos de quem vive na cidade.

São mais ou menos 100 páginas de lirismo livre. De acordo com Ferreira esse é um livro propositalmente sem foco, sem tema. “Isso porque nele está parte da minha produção literária no ano de 2016, numa mistura de temas que vão de amor e amizade ‘Os amigos são a prova viva de que, às vezes, sem querer, a cegonha separa alguns irmãos’ à natureza do poeta nos tempos modernos ‘Todo poeta é um neandertal / escrevendo nas paredes de papel / das cavernas modernas’”.

Para Emanoel Ferreira, seu estilo está em desenvolvimento, “o que é natural, um autor só desenvolve sua voz própria com o passar do tempo e das publicações, mas valorizo muito a linguagem informal, às vezes coloquial, para me aproximar do leitor. Falar com as pessoas é falar simples”, explica.

A vontade (e necessidade) de escrever de Emanoel Ferreira é antiga, fruto de horas intermináveis lendo ficção (das séries Harry Potter e O Senhor dos Anéis) e as poesias de Mário Quintana e Drummond. Ele começou a escrever com afinco em 2006, quando ganhou um computador como prêmio pelo segundo lugar no concurso BH Em Prosa, realizado pela Secretaria Municipal de Educação. O texto que o rendeu o prêmio foi uma crônica. “Era meu primeiro computador, já que meus pais não tinham condições financeiras de me dar um. Este foi um grande impulso para que me dedicasse ainda mais a escrita”, comemora.

“Conheci Emanoel Ferreira duas vezes nos últimos sete anos. A primeira vez foi em 2009, quando, organizando o primeiro volume da antologia de contos de Ficção Científica Solarium, recebi o texto de um garoto de 17 anos que morava em BH. O texto foi revisado e publicado, e mantivemos contato nos anos seguintes através do Facebook, onde pude perceber o amadurecimento da escrita do mineiro. Pois bem, sete anos depois daquele primeiro contato profissional,  Emanoel me envia o original de um livro de crônicas e poesias, Já tomei uns tragos de poesia e prosa pra amaciar a tristeza, e eis então que descubro que aquele menino de BH havia crescido e desenvolvido um estilo próprio, um misto de  Bukowski e Leminski com pinceladas de Drummond. Uma combinação de cachaça mineira com bituca de cigarro fumado até o filtro, um misto de início de noite no bar da moda com raiar do dia na birosca de quinta categoria”, comenta o editor Frodo Oliveira.

Ele continua dizendo que as mulheres de Emanoel são um caso à parte: “elas são fortes e maravilhosas, dominam o mundo e deixam sempre o poeta/cronista com cara de bobo – que, aliás, ele já tem. Dessa vez não havia uma vírgula sequer a acrescentar ao texto, porque Emanoel tornara-se um cronista lírico de mão cheia. Leia Por Acaso, Causa, 3×4, e me diga se estou enganado”, destaca.

O título do livro é parte do poema Confissões: “eu já trinquei os dentes e mastiguei o Eu te amo porque não queria assustar uma mulher / eu já memorizei uma gargalhada bonita porque queria ter no que lembrar quando as coisas ficassem ruins outra vez / eu já preferi a espalhafatosa companhia dos cães do que as linhas entediantes dos autores de autoajuda / eu já tomei uns tragos de poesia e prosa pra amaciar a tristeza”. Ferreira traça linhas extremamente líricas, fortes e filosóficas. Além de uma “confissão”, o título deste livro é um convite. E então, vai beber com ele?

O Poeta

Emanoel Ferreira, ou Mano, é mineiro de Belo Horizonte, nascido em 16 de dezembro de 1991. No ano em que conclui seu bacharelado em Jornalismo, lança também este trabalho, seu primeiro livro solo. Além dessa obra, o escritor também publica constantemente em: www.emanoelferreira.tumblr.com

O livro Já tomei uns tragos de poesia e prosa pra amaciar a tristeza está à venda por R$34,  no site da Multifoco Editora: www.editoramultifoco.com.br/loja/product/ja-tomei-uns-tragos-de-poesia-e-prosa-pra-amaciar-tristeza

Serviço

Data/Horário: 17 de dezembro (sábado), às 12h

Local: Boi Vindo Steakhouse (av. Petrolina, 875, Horto, BH-MG)

Entrada: gratuita

Assessoria de imprensa: Partners Comunicação Integrada

Jornalista responsável: Luciana Mayer

(31) 3029.6864 – (31) 8619.2276 – luciana@partnerscom.com.br


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