Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Clubes brasileiros perdem espaço no país para os europeus em escala preocupante

A indicação de leitura foi do advogado Custódio Neto, da Cariogalo. Vejam que bela reportagem do Correio Braziliense, que pode ser constatada por todos nós em nosso dia a dia em qualquer canto do Brasil. E que ridículas e safadas desculpas de cartolas das federações: “Seu filho será torcedor do Barcelona (ou do Real, ou de um Manchester…)”

Como os maiores clubes globais estão roubando o espaço do seu time do coração

Braitner Moreira e Victor Gammaro, do Correio Braziliense

O Barcelona é o time mais popular do Japão. O Manchester United domina China e Índia. Na Argélia, só dá Arsenal. O Liverpool reina na Tailândia. Os maiores clubes da Europa passaram as últimas décadas salteando o público dos países nos quais os times têm nível técnico risível. A novidade é que, agora, estão entre nós. Basta olhar a seu redor, para qualquer aglomeração de fãs jovens de futebol. As agremiações mais ricas do planeta descobriram a América Latina.

Seu filho será torcedor do Barcelona. Se ainda não for: a “ameaça” pode soar até defasada para um pai cuja criança passe o domingo vestindo uma camisa de Neymar ou Messi.

As pesquisas de opinião começaram a encontrar brasileiros natos que se apresentam como torcedores exclusivos de equipes europeias. “Até pouco tempo atrás, isso era impensável para o Brasil. Era uma coisa de Índia e Paquistão. Se esse movimento se confirmar, será um risco para os times daqui”, pondera José Colagrossi, diretor executivo do Ibope Repucom.

O torcedor que passou a ignorar os times daqui é jovem, tem de 16 a 29 anos, está nas classes A ou B e acessa internet rápida pelo celular. O perfil foi traçado pela empresa de pesquisa. “Esse grupo não existia. Agora, passou a existir estatisticamente”, diz Colagrossi. “Ainda está dentro de uma curva de erro que não me permite dizer se é 0,5% ou 2% do torcedor brasileiro, ainda é cedo. Estatisticamente, o importante é que esse grupo não para de crescer.”

A comercialização de uniformes oficiais comprova a tendência do crescimento internacional em nosso solo. A Netshoes vende quatro camisas do Barcelona para cada uma do Botafogo ou do Fluminense.

A oferta crescente de TV a cabo e internet banda larga é a principal parceira dos gigantes europeus. “O amor pelo Barcelona é o amor pelo sublime”, filosofa o sociólogo Luciano Paccagnella, da Universidade de Turim, acrescentando que “vivemos num mundo em que, da classe média para cima, não há mais fronteiras”. Na visão dele, times e atletas vitoriosos seguirão atraindo fãs sem importar o país.

O Barcelona, maior caso de sucesso da década tanto esportiva quanto comercialmente, tem 10,3 milhões de simpatizantes ou torcedores no Brasil — considerando apenas os brasileiros de 16 a 29 anos. Nesta faixa etária, o time catalão já é a quinta maior torcida do país, à frente de Vasco, Cruzeiro e Atlético-MG. O Real Madrid soma 4,9 milhões de torcedores. O Manchester United completa o top 3, com 2,5 milhões.

Sonhos de Camp Nou e Bernabéu

Não, eles não ligam para o time do pai

“Na minha época, não tinha isso”, insiste repetidamente o policial militar aposentado Joseny Lopes, 50 anos, pai de Lucas Lopes, 16, torcedor fanático do Real Madrid. “Eu queria que ele torcesse para o meu time, mas ele acompanha o Real todos os dias”, lamenta o mais velho, morador de Samambaia, torcedor do Goiás.

Lucas diz que “até tentou” acompanhar a escolha do pai e torcer pelo clube goiano. O problema? “Infelizmente, o Goiás não me dava alegrias, títulos, o que o torcedor gosta. Daí eu escolhi um time vencedor. Não dava pra escolher outro no Brasil, seria tenso por causa do meu pai”. Ele se decidiu pelo Real aos 7 anos.

O arquirrival do time de Madri tem a torcida dos primos Pedro Balduíno, 9, e João Lucas Ventura, 7. O sonho da dupla é assistir a um jogo do time do coração no Camp Nou.

Mãe do primeiro e tia do segundo, Fernanda Balduíno lamenta o custo da paixão dos meninos. “Gasto dinheiro com camisa e eles pedem para assistir a uma partida no estádio. Tenho parentes na França, quem sabe um dia?”, projeta a nutricionista.

A onipresença dos maiores times do mundo na TV contribui para a criação de um ambiente capaz de atrair o público muito jovem. “A gente percebe crianças pequenininhas, de 3 anos, verbalizando Messi e Neymar. Para elas, o futebol é muito próximo do brinquedo”, avalia a psicopedagoga Telma Gualberto. “Os jogadores ganham muito dinheiro, são famosos, viajam, moram em outro país. É só encantamento, não há uma dimensão concreta.”

Nós vamos invadir o seu mercado

Comprar camisa do Paysandu é coisa do passado

Belém, capital do Pará, tem a maior feira a céu aberto da América Latina. Mais de 50 mil pessoas visitam o Mercado Ver-o-Peso todos os dias. Nos pavilhões, divididos por setores, alinham-se garrafadas, ervas medicinais, patos vivos, peixes frescos. A sequência de barracas na Boulevard Castilhos França se encerra num setor que mistura confecções locais e produtos piratas.

Enquanto as páginas esportivas dos jornais da cidade se limitam a escrever sobre Paysandu e Remo, a vida é diferente longe do papel. Na banca da ponta, sob bonés promovendo o açaí, estavam duas camisas do Palmeiras, três do Borussia Dortmund e uma da Juventus. No quiosque ao lado, uniformes do Barcelona e do Chelsea. Em seguida, espaço para o Real Madrid. Eis a realidade do Ver-o-Peso: por R$ 10, é mais fácil comprar uma camisa falsificada de um gigante europeu do que dos dois times que, juntos, têm 90 títulos estaduais.

A oferta no Ver-o-Peso é a mesma Brasil afora. Em Brasília, a situação se repete na Feira dos Importados e na Feira do Guará, por exemplo. Também sobra opção de equipes internacionais em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde jogam os times mais ricos da Série A.

O país testemunha, hoje, uma segunda invasão. Entre os anos 1970 e 1980, na era de ouro do rádio e no princípio da transmissão ao vivo da TV, “os times do Sul” ameaçavam as potências de Norte e Nordeste, roubando-lhes torcedores. Agora, graças à popularização da internet banda larga e da TV a cabo, os conquistadores são os superclubes da Europa — afetando também os grandes centros nacionais.

Estrangeiro desde 1979

Nottingham Forest, Malmö, Roma e Avellino: conheça os pioneiros das transmissões de futebol europeu

O primeiro jogo entre dois clubes estrangeiros exibido para o Brasil foi uma gravação da final da Liga dos Campeões de 1979, quando o inglês Nottingham Forest foi campeão diante do sueco Malmö. A pioneira foi a TVS, rede de Silvio Santos. O primeiro jogo ao vivo só seria transmitido em 1º de maio de 1983. Naquele domingo, a Bandeirantes mostrou, ao vivo, Roma 2 x 0 Avellino, gols de Falcão e Di Bartolomei. O time da capital ganharia o título do Campeonato Italiano na semana seguinte, com transmissão para o Brasil.

A Globo estrearia no futebol internacional em 30 de maio de 1984, com Roma 1 x 1 Liverpool, decisão da Liga dos Campeões. A última estreia da década foi a da Manchete, que em 1º de abril de 1989 exibiria Barcelona 0 x 0 Real Madrid, clássico pelo Campeonato Espanhol.

Em 2016, muito mudou. Somados, 16 canais das TVs aberta e fechada transmitiram 728 jogos de futebol ao vivo no primeiro trimestre deste ano. Em média, são nove jogos por dia — sem contar partidas oferecidas exclusivamente pelo sistema pay-per-view.

A oferta é longa. O público brasileiro teve acesso a 224 times estrangeiros, oriundos de 30 países diferentes. Da Inglaterra, foram exibidos jogos de 37 equipes de quatro divisões, por seis competições diferentes. A Itália viu-se representada por 35 clubes de três divisões. O Alessandria, da terceirona, foi tão exibido na TV fechada quanto Cruzeiro e Vasco, de janeiro a março.

O levantamento aponta que 115 times brasileiros tiveram suas partidas transmitidas nacionalmente nos três primeiros meses de 2016. A conta acabou inflada pela chegada do Esporte Interativo ao mercado.

O canal transmite competições antes ignoradas, tais como Copa do Nordeste, Copa Verde e campeonatos estaduais de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sem as transmissões da rede, o número de equipes contempladas chegaria apenas a 62. Cada brasileiro passa, em média, 3 horas e 40 minutos on-line pelo celular todos os dias. A maior parte desse tempo é gasto em acesso a redes sociais, segundo a GlobalWebIndex. É um recorde mundial.

Um mercado tão amplo para o crescimento dos clubes da Série A, contudo, frequentemente acaba ignorado. Apenas três times do Brasileirão alcançaram 1 milhão de seguidores no Instagram; nenhuma equipe chegou a meio milhão de assinantes no Youtube. No Facebook, só três equipes têm mais curtidas entre usuários daqui do que os 5,6 milhões de brasileiros do Barcelona:CorinthiansFlamengo e São Paulo. E o crescimento não tem sido animador.

Entre os 12 clubes mais tradicionais do Brasil, o Fluminense é o dono do pior rendimento da internet. A cada mês, a página oficial tricolor recebe 1.624 novos fãs. O Barcelona vê movimento seis vezes maior. O Flu posta em português; o Barça, em espanhol, inglês e catalão. As equipes atualizam seus perfis com a mesma frequência, mas o time de Messi e Neymar ganha na interação e no conteúdo multimídia.

Muitas torcidas ultrapassaram o limite da internet. A Unidos por el Real Madrid é considerada a maior organizada gringa no país. As atividades da peña — como são chamados os movimentos de torcedores espanhóis — são acompanhadas por mais de 40 mil pessoas.

O ponto de encontro dos fanáticos é um bar de São Paulo, no qual cerca de 100 torcedores se reúnem para acompanhar os jogos mais importantes, com faixas e bandeiras. “Uns torcem igual para o Real Madrid e para um clube do Brasil. Para mim, é estranho”, diz Alessandra Brandão, 26 anos, presidente da peña.

Os associados da torcida brasileira do Real Madrid têm uma série de vantagens, como descontos em restaurantes espanhóis e camisas autografadas pelo elenco, por exemplo. A torcida é reconhecida pelo clube e tem até página própria no site do time.

Os maiores clubes do planeta buscam a internacionalização, hoje, tanto quanto os cavaleiros da távola redonda procuravam o Santo Graal. Desde 2014, os times de primeira divisão das cinco maiores ligas da Europa passaram por 56 cidades de 15 países fora do Velho Continente em amistosos, nos últimos dois anos. As turnês não se limitam mais aos gigantes. O Nice, da França, desbravou a Tunísia; o Mainz, da Alemanha, e o Bournemouth, da Inglaterra, foram aos Estados Unidos; o Celta de Vigo, da Espanha, mandou jogo no Uruguai.

Os clubes buscam no exterior aquilo que o Real Madrid já conquistou. O maior vencedor da história da Liga dos Campeões investe em imagem além do continente desde o século passado. Assim, tornou-se o primeiro superclube global.

Hoje, 75% das vendas de material esportivo oficial do Real Madrid ocorrem no exterior. Tão importante quanto isso é a extensão da torcida oficial. O clube registra 550 mil madridistas em 180 países, fãs que pagam de 15 a 30 euros anuais. O faturamento do Real com essa rubrica é de 10 milhões de euros por temporada — o suficiente para pagar o salário de Cristiano Ronaldo por seis meses.

A busca por madridistas é infindável. Em Brasília, em junho, uma clínica da Fundação Real Madrid deu a carteirinha de torcedor oficial por um ano aos 250 adolescentes de 12 a 17 anos atendidos. Para renová-la, claro, será preciso pagar por isso. “Isso é uma forma de trazer torcedores. A carteirinha dá descontos, sorteios, vantagens, conteúdos exclusivos na internet e viagens para a Espanha. O menino fica feliz com isso e continua durante a vida toda sendo torcedor do Real”, projeta José Loureiro, diretor do projeto no Brasil.

As clínicas também passaram por Florianópolis e Fortaleza, oferecendo treinamentos conduzidos por treinadores espanhóis a 750 jovens. O ex-atacante Sávio, tricampeão da Liga dos Campeões pelo Real, é o embaixador do projeto no país. “É legal você ter seu nome vinculado ao Real Madrid. O projeto me chama atenção pelo cuidado, qualidade e profissionalismo. Até o Real, do tamanho que é, precisa de ações como esta”, argumenta.

Por que não nós?

Engolidos pelo sucesso dos times europeus, representantes brasileiros ouvem alerta de especialistas: “Se não mudarmos, morreremos”. Federações não largam mão dos estaduais

Enquanto os gigantes europeus avançam no mercado consumidor do Brasil, os clubes daqui ainda não começaram o contra-ataque. “A prioridade do clube brasileiro é ser pequeno… Flamengo, Santos, Palmeiras, todos eles”, ataca Amir Somoggi, especialista em gestão esportiva, pós-graduado em marketing pela Universidade de Barcelona. “Os times daqui ficam contentes em fazer patrocínio pontual e pagar as contas”, completa.

O Corinthians ensaiou se tornar o primeiro superclube global brasileiro em 2013, época em que pagou 15 milhões de euros por Alexandre Pato. O Timão havia acabado de ganhar o Mundial de Clubes; a pequena fortuna surgiu graças a novos acordos de patrocínio, de material esportivo e de direitos de TV, além da proximidade da inauguração da arena em Itaquera. O atleta fracassou, a bolha estourou e hoje o Timão vive grave crise financeira. A diretoria alvinegra enfrenta dificuldades em pagar o estádio e, por isso, já diminuiu o investimento no elenco.

A desvalorização das marcas dos times daqui foi identificada pelo coordenador do curso de aperfeiçoamento em gestão de esportes da Fundação Getulio Vargas, Pedro Trengrouse. “A frequência nos estádios cai todo dia, é horrorosa. Há uma globalização de mão única.” Para ele, antes de pensar em se internacionalizar, as agremiações devem se preocupar primeiro em defender seu mercado no Brasil.

A Série A precisa ser rejuvenescida com urgência, prega Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). “É difícil concorrer com quem faz o negócio direito”, avalia. O especialista acredita que, com o passar do tempo, será mais difícil convencer os mais jovens a se tornarem torcedores exclusivamente de equipes brasileiras: “Imagine uma criança palmeirense que vê seu ídolo indo para o Manchester City (Gabriel Jesus se apresentará na Inglaterra em janeiro). A chance de ele virar admirador do time inglês é grande”.

Os especialistas ouvidos pelo Correio avaliam que o menor fluxo financeiro e a desvalorização do real não podem servir de pretexto para a pouca influência global dos brasileiros. O desafio precisa ser “entender o futebol enquanto negócio”. “O futuro é sombrio, é uma tendência quase irreversível. Ou mudamos ou morremos”, prevê Amir Somoggi.

Os estaduais como salvação?

O regulamento do Campeonato Pernambucano fará com que os três clubes mais populares do Recife — Náutico, Santa Cruz e Sport — possam jogar até 39 vezes de janeiro a maio, numa maratona de confrontos pouco atrativos. Além disso, as datas marcadas poderão sofrer alterações na medida em que os clubes locais avancem na Copa do Nordeste.

Ainda assim, para o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, a tabela criada por ele “deveria ser modelo para outros estados”. O dirigente acredita que o interesse do público brasileiro tenderia a crescer com “uma modernização dos campeonatos estaduais”.

As federações estaduais precisam da valorização dos clubes para seguirem vivas, por meio de taxas de transferências e de venda de ingressos. Mas, como forma de manter força política, ainda concentram a atenção nos campeonatos regionais, que representam uma parcela pequena do faturamento das equipes da Série A, apesar de ocupar um terço do calendário dos clubes de elite: 15 semanas.

A grande aposta da Federação de Futebol do Rio de Janeiro para aumentar a visibilidade o futebol do estado é a transmissão das partidas do Campeonato Carioca para países da Europa e da Ásia. O presidente da entidade, Rubens Lopes, cita o Bangu como exemplo de atrativo para o próximo estadual. “A contratação de Loco Abreu vai reacender a paixão do torcedor. O fortalecimento dos clubes é fonte de manutenção e rejuvenescimento da paixão”, aposta o cartola. No último Carioca, o Bangu não levou mais de 5 mil torcedores ao estádio nem na partida contra o Flamengo.

A fuga da realidade é o consolo da Federação Gaúcha de Futebol. “Não vejo os torcedores deixando de ser gremistas e colorados, por exemplo. O que existe é só uma admiração”, acredita o vice-presidente da entidade, Luciano Hocsnan. Para ele, o desafio do futebol brasileiro é reconquistar o crédito do torcedor: “Quando tivermos credibilidade nas nossas ações, o nosso futebol tem tudo para crescer. O berço do futebol é aqui”. A terceira camisa mais vendida no Rio Grande do Sul, no ano passado, foi a do Manchester City.

Expediente

Reportagem

Braitner Moreira
Victor Gammaro*

*Estagiário sob a supervisão de Leonardo Meireles

Fotos

  • Torcedor do Barcelona (capa): Josep Lago/AFP
  • Meninos fãs do Barcelona: Minervino Júnior/CB/D.A Press
  • Mercado Ver-o-peso: Braitner Moreira/CB/D.A Press
  • Transmissão direto de Verona: Reprodução do YouTube
  • Fundação Real Madrid e avião do Real Madrid: Divulgação
  • Estádio vazio: Daniel Ferreira/CB/D.A Press

Vídeos

  • Meninos fãs do Barcelona: Minervino Júnior/CB/D.A Press
  • Chamada de Verona x Udinese: Reprodução do YouTube

http://especiais.correiobraziliense.com.br/time-do-coracao

 


» Comentar

Comentários:
17
  • Carlos Almeida disse:

    É que antigamente não havia venda de camisas de clubes estrangeiros, e até as camisas oficiais dos clubes brasileiros eram escassas, não eram fabricadas em larga escala para atender a demanda de torcida.

    E há um outro ponto aí.

    As camisas e todo o material oficial desses grandes clubes é de uma qualidade impecável, além de serem belíssimas.

    Tenho uma camisa do Bayern de 2009, que além de mto bonita, está em melhores condições do que a do Galo de 2014 campeão da Copa do Brasil por ex.

    As Lupos e Olympikus da vida são materiais de segunda e com preços nem um pouco vantajosos.

    O dia que o Atlético fechar com Nike ou Adidas, explodirão as vendas de camisas e de todo tipo de material oficial.

  • James disse:

    E de pensar que eu fico p da vida com mineiro torcendo pra time do eixo, acho-os uns baba-ovos, submissos e traíras dos infernos..

    • Jorge moreira disse:

      E tem mais a radio cbn, globo, esta transmitindo programas esportivos e jogos aqui pra bh, isto é o cumulo do lixo do eixo invadindo as gerais, não basta as transmissões pifias da radio de minas ainda tem a invasão da radio do eixo do mau

  • José Eduardo Barata disse:

    AQUI É GALO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    A reportagem atesta o que a imprensa do país
    faz com nossa cultura e educação .
    A rede de informações que domina o Brasil faz
    de nossa população refém de suas sandices .
    Ninguém propõe mudança alguma .
    É só reclamação e aceitação dos fatos .
    Quando se discute alterações no calendário ,
    vem a “mandona” e faz o que quer com as
    novas ideias .
    Em acordos com os dirigentes , claro .
    Os articulistas , comentaristas , bloguistas ,
    são de uma pobreza abissal .
    Temos aqui o Tostão , o GÊNIO , tomado
    por todos como o rei da sapiência .
    Repetitivo , cansativo , com aquelas notas
    a respeito do Barcelona , do Barcelona , do
    Barcelona , do Real , do M.City e Chelsea e
    mais nada .
    É o samba de uma nota só .
    E essas pesquisas ? Tudo com um objetivo :
    vender , vender e vender .
    Será que não nos damos conta do absurdo ?
    Quantos times existem por lá na Europa ?
    Citem mais de seis , de TODA A EUROPA ,
    que estejam nas mentes brasileiras .
    É tudo uma farsa .
    Nessa não entro . Nem meus filhos .
    TODOS GALO , TODOS MASSA .

    • Paulo H disse:

      Boa meu caro!A minha parte eu estou fazendo: minha menininha é Galo Doido desde pequenininha!Encheu a minha paciência pra eu comprar o uniforme completo do Galo…em breve quero ela entrando em campo com os jogadores no Indepa!

  • Julio Cesar disse:

    Chico, praticamente todos dias as 17hs e 45min começam jogos pelos campeonatos europeus (ontem mesmo ESPN transmitia Borussia Dortmund X Hertha Berlim, e foi um jogaço). E paro pra assistir. E por estes dias recomeçam liga europa e champions. Sempre com grandes jogos. O brasileiro agora, começa a ter jogos 19:30hs se quiser levar o filho pro estadio. Ou então, o tradicional domingo a tarde. Mas, ainda temos outros problemas. Transporte pessimo, violencia e custo elevado, em relação a impensavel distribuição de renda inerente a nossa economia. Grandes contratações requerem custos altos mas, a maior parte da renda nos estadios ainda são das administradoras.
    Meu texto se alongou porque fui parar não na crise economica mas na crise moral haja visto o que rola no país com Temer, Moreira Franco e agora parece, a imagem do STF vai ficar mais comprometida ainda com a presença daquela figura que foi nomeado sucessor do Teori.. Basta abrir os jornais. Então, deletei os detalhes. A crise moral invade todos setores da vida no pais e atinge em cheio o futebol com Marins, Del Nero, e a origem, João Havelange.
    A tal primeira liga sucumbiu, ja era, não era nem pra existir mais. Era o sonho de ficar independente, longe da CBF. O sonho nem começou direito.
    Vamos ao Pratto. Ele não queria China e o Atletico precisava fazer caixa. A contratação de Elias pesou. O time ficou mais fraco sem duvida. Vida que segue.

    E penso que evolução principalmente politica. O que esta ocorrendo junto com o que ocorreu no Brasil e agora veio a tona é algo assombroso. A melhor solução talvez penso ser manifestação popular intensa e constante contra o atual estado de coisas. Aqueles que foram pedir “fora Dilma” ou “fora PT” estão vendo (ou fingem não ver) que a verdadeira quadrilha se instalou no poder. E o PT se encrencou todo quando foi se aliar a justamente com Temer e seu PMDB. Em nome da “governabilidade”. Bem feito. Tem que se exigir fim definitivo pra essa coisa nojenta chamada foro priveligiado e criar-se meios não so de fiscalizar mas de barrar legislaturas em causa propria principalmente criando regalias. O presidente em exercicio foi o segundo mais citado nas delações da grande empreiteira (so perdeu pro Jucá ou Caju como esta nas planilhas).
    E todos seus aliados que foram defender a bandeira da honestidade foram citados por todos delatores e estão nos postos estrategicos no poder em Brasilia. E agora nomeia o sucessor do Teori, um cara que tentou livar a cara de Eduardo Cunha e outros no mensalão. O cara que sera o revisor da lava jato pra segurar a onda de Temer, Jucá, Moreira Franco, Renan Calheiros e etc. Vai comprometer mais ainda a imagem do STF que ja esta desgastada principalmente pelo falastrão Gilmar Mendes.
    Por enquanto so afastaram a Dilma que so foi citada junto com Temer, porque a chapa recebeu dinheiro pra campanha irregularmente. Então todos pra rua , inclusive e principalmente os tais coxinhas que foram apoiar um golpe que ja estava desenhado. Não estou desviando o assunto. Nossa crise é moral e invade todos os setores do país. Chega ao futebol com Marins , Del Nero e a origem de tudo João Havelange.

  • Geraldo Magalhães disse:

    Questão de geração e a presença da Internet em nossos lares. Campeonatos regionais tem seu público, mas os times grandes deveriam disputá-lo com os times de bases. Até os anos 70 e 80 os campeonatos regionais eram mais importantes que Libertadores e o Brasileiro. A violência nos estádios contribui para o aumento do torcedor virtual. Ingressos caríssimos afugenta o torcedor dos estádios. O futebol arte deu lugar ao futebol de resultados. Tal qual a política, no futebol grassa a corrupção, jogos com resultados duvidosos, muitos erros de arbitragens e tudo que é bom no futebol Brasileiro vai para o Eixo.

    • Fausto disse:

      estava quase terminando a leitura ai deparei com “grassa”?????? o que é isso????

      • Geraldo Magalhães disse:

        O Verbo Grassar significa: propagar, alastrar, espalhar, reinar(sentido figurado) e outros sinônimos.

      • Nelson Henrique disse:

        Fausto, e ai antes de terminar a leitura você foi ao pai dos burros e descobriu que grassa e diferente de Graça. Néééééé. Grassa é a conjugação na 2 pessoa do verbo Grassar. “Difundir-se, alastrar com caráter epidêmico, desenvolver, propagar”. Como não conhecia e não foi ao dicionário antes de criticar espero que tenha ido depois.

  • Alisson Sol disse:

    Calma lá! O que tem de “analista de dados” no Brasil com dado errado é impressionante. Fossem assim tão bons, o país não estava em crise…

    O problema do Brasil hoje, em Fevereiro de 2017, é simples: chama-se crise econômica. Não adianta fazer análise de “preferência” diante de uma situação econômica incompatível. Quando o país estava em boa situação, há não mais do que uns 3 anos atrás, tinha americano mudando para o Brasil! Hoje, a situação é diferente. O sujeito não vai comprar cadeira-cativa ou plano de sócio-torcedor e deixar de pagar as contas prioritárias. E isto quem está empregado no Brasil.

    Mas é só lembrar o que ocorria há uns 4 anos, quando o citado Botafogo tinha Seedorf, ou quando disputou a Libertadores. Torcedor não é bobo e nem obrigado a comparecer a jogo que nada vale, em disputas em que o próprio clube coloca reservas em campo. Reverter a situação é simples: melhora-se a economia do país, dá-se segurança para famílias irem a campo, e se colocam em campo jogadores que vale a pena ver, em disputas entre clubes que realmente existem. Querer que alguém saia de casa para ir ver jogo de “rural” contra time que daqui há 3 meses não mais existe é ilusão.

    E “classe média” gosta de estrangeirismos em qualquer país. Quem acha que a classe média do Brasil é “boba” com seus estrangeirismos não conhece a classe média da China, ou mesmo a dos EUA… A Internet democratizou o acesso à informação. Os jovens de classe média para cima são e sempre serão consumistas da “moda do momento”. E a moda do momento é diferente da de outros tempos. Para cada velhinho aposentado barrigudo que fica na Internet falando “no meu tempo”, a tal UFC conquista 10 fãs. Para cada sujeito bairrista que acha que os que seguem jogos de clubes do exterior são “bobos”, o Barcelona vai ter 10 mais seguidores.

  • Tonho ( Mineiro ) disse:

    E por negocios como este do Nepomuceno que o Galo nao vai a lugar nenhum, e um passo a frente e dois para atras, e la vai Pratto reforçar o Sao Paulo.

  • Tonho ( Mineiro ) disse:

    Esta acontecendo o que a Globo quer, no Brasil vao ficar flamerda e curintians. E este presidente do Galo caiu como uma luva nas pretensões da poderosa globo.

  • Leandro Fábricio disse:

    os melhores jogadores estão na europa… os melhores estádios estão na europa….as melhores competições são da europa…a melhor organização é da europa…. distribuição de cotas de tv igualitárias são na europa….os melhores dirigentes estão na europa….o torcedor mais educado é o da europa….
    ufaaaaa quem está torcendo pra times de outros paises também tem bons motivos pra isso…

    cabe a nós tentar mudar esse cenário e como??? Poderia começar mudando essa tal lei pelé… e ceifando e colocando na cadeia os dirigentes corruptos que fazem parte das grandes entidades futebolisticas daqui (conmebol, cbf, afa e por aí vai)

    • Jorge moreira disse:

      Só duas coisas, a rede globo só tem transmitido jogos do eixo do mau mesmo não tendo jogos dos dois aqui de bh certo principalmente jogos do fla e do cur, até jogos do bota estão sendo transmitiddo pra bh além da radio bobo e cbn que fecharam as portas e transmitem programas esportivos e até mesmo jogos(isto é uma vergonha) voltamos a ser roça iluminada, voltamos a ser distrito do rj e sp e ninguem fala pn, pra que torcer pro Galo se a tv só mostra jogos do eixo do mau

  • Marcos Assunção disse:

    Esses sim, são os famosos torcedores de modinhas.Geração play stastion…✌✌✌