Estádio Bernardo Rubinger, casa do Esporte Clube Mamoré, em Patos de Minas, que não serve para receber URT x Atlético pela semifinal do Mineiro
Tecnicamente é de se esperar jogos melhores entre os quatro finalistas. A URT foi o melhor do interior pelo segundo ano consecutivo, mas se tinha alguma motivação a mais, de fazer um dos jogos semifinais em casa, empurrado pela torcida, já era, pois seu mando de campo será o Mineirão, domingo às 11 horas. Os dois estádios de Patos de Minas não atendem ao regulamento, que exige capacidade mínima para 10 mil pessoas. Dizem que o do Mamoré está sem os “laudos”.
Ridículo! E os dirigentes vêm com o velho bla, bla, bla de sempre, para enganar e iludir os torcedores. A cartolagem do interior se finge de besta para faturar um dinheirinho a mais e entrega a alma, para não dizer o jogo. Aceitas certas coisas no regulamento para poder levar vantagens como essa, por exemplo. Seu torcedor, a sua cidade e até a sua região, que se lasquem. Se quisesse fazer valer um mínimo de interesse do seu público a URT poderia mandar um jogo como este em Uberlândia, por exemplo, no Parque do Sabiá, a 222 quilômetros de distância. Certamente teria milhares de patenses e triangulinos torcendo por ela nas arquibancadas e cadeiras. Mas prefere vir para a Capital, a 400 quilômetros, encarar a torcida do Galo.
Cruzeiro e América jogarão a primeira no Independência, também domingo, 16 horas, e o jogo da volta no Mineirão.
Não dá pra cravar quem vai pra final, já que zebras são cada vez mais comuns no mundo da bola, porém, em “condições normais de temperatura e pressão”, lá vão Atlético e Cruzeiro decidir mais uma vez o estadual.
E o que ganhar iludirá a muitos torcedores campeões, que acharão que o time está pronto para brigar pelo título brasileiro. Mas não está! Nem um nem outro. Ambos terão de melhorar muito e corrigir muitas deficiências graves.
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