O Cruzeiro tentou surpreender o Atlético logo de cara, na esperança de fazer um gol nos primeiros minutos para inverter a vantagem. Mas conseguiu dar o primeiro chute ao gol do Victor somente aos 35 minutos, com Diogo Barbosa, que chutou pra cima, sem nenhum perigo. A outra finalização no primeiro tempo só veio aos 47, com Rafael Sóbis, no único vacilo da defesa atleticana. A bola também foi bem acima do gol. Foram 69% de posse de bola, mas apenas dois chutes a gol.
O Atlético entrou com a mesma formação de meio campo que funcionou bem no jogo contra o Sport Boys, com Rafael Carioca, Adilson e Elias. Marcos Rocha teve boa cobertura e pode atacar sem riscos. O lateral do Cruzeiro que mais vai ao ataque é o Diogo Barbosa, e foi por ali que o Galo concentrou a maioria das suas jogadas ofensivas. Aos 12 minutos, tabela do Robinho com o Fred que estava naquele setor e devolveu para o colega fazer 1 a 0.
Aos 29, Robinho fez 2 a 0, mas o bandeira Ricardo Júnio de Souza, marcou impedimento, erradamente. Mas, um erro que só poderia ser confirmado pelo olho mecânico.
Precisando virar o jogo, Mano Menezes voltou para o segundo tempo na base do tudo ou nada, com Ábila no lugar do Hudson, que tinha tomado cartão amarelo aos três minutos de partida e estava inseguro em campo. Pelo menos em princípio funcionou, já que o argentino, sempre oportunista, empatou aos sete minutos.
O jogo que já era bom, ficou melhor ainda. Roger Machado se apressou em mexer no time para evitar que o Cruzeiro crescesse mais em campo. Pôs Maicosuel no lugar de Otero e poucos minutos depois, Cazares no lugar do Rolbinho. O equatoriano entrou com tudo e na segunda participação no jogo, recebeu de Marcos Rocha e achou Elias entrando pela direita. Mesmo sem ângulo o meio campista chutou forte e fez o segundo do Galo, aos 24 minutos.
Aos 35, Elias foi substituído por Danilo. Ele, Adilson e Rafael Carioca estavam com cartão amarelo.
Aos 38 Danilo recebeu cartão amarelo por falta no Alisson que tinha entrado no lugar do Rafael Sobis. Aos 39, Rafinha foi expulso por ter feito falta no Adilson, que aos 42 também foi expulso. Ambas expulsões erradas, diga-se.
Aos 48, Cazares desperdiçou a melhor oportunidade do jogo, cara a cara com Rafael, chutando pra cima.
O público pagante no Independência foi recorde depois da reforma: 22.411 para renda de R$ 1.602.000,00.
O Sportv homenageou o Galo com esta imagem na TV e em suas mídias digitais
» Comentar