O volante Adilson chegou sob desconfiança geral e está conquistando, com bom futebol, a confiança da torcida e da imprensa
Que nenhum cabeça cozida pense que qualquer tentativa e até agressões verbais e físicas a jogadores do Atlético na porta da Cidade do Galo tenha tido algum efeito positivo no futebol que o time apresentou na conquista do título sobre o Cruzeiro. Menos ainda em relação ao Marcos Rocha que jogou demais nas duas partidas.
O crescimento e produção do Atlético se deve ao bom senso do Roger que, possivelmente, descobriu a formação tática ideal, escalando Rafael Carioca, Adilson e Elias na formação do meio de campo. Este Adilson, indicado por ele, e que ninguém em Minas conhecia, pode ter sido um achado. Foi bem em todas as vezes que acionado e subindo de produção.
Se alguma pressão funcionou, foi a natural, da torcida nas arquibancadas e da imprensa, já que ninguém estava vendo um futebol convincente na equipe do Roger até começar a fase final do campeonato. O próprio Marcos Rocha declarou após o título que os jogadores sentiram que o treinador estava pagando o pato sozinho e resolveram “correr por ele”. E realmente, parecia que o time estava jogando sem vontade.
E já que a frase “quando está valendo, está valendo”, colou, vamos ver a partir de sábado, se estará valendo mesmo. Começa o Brasileiro, em que qualquer ponto perdido faz falta na reta final e o adversário será da prateleira de cima, o Flamengo, no Rio.
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