Este foi o melhor time de futsal que vi jogar. O Huracan de Sete Lagoas, cujos únicos concorrentes no Brasil, naquele fim de década de 1970, eram o Olímpico de Beagá e o Sumov, de Fortaleza. Da esquerda para a direita, Ronaldo, Aluizio e Toniquinho, Paulinho e Edmilson.
Infelizmente o Ronaldo, irmão do Paulinho, que também jogava muito, morreu há cinco anos. Nesta foto, de 1979, eu o entrevistava, poucas semanas antes da minha saída da Rádio Cultura para começar na Rádio Capital. Foi minha última transmissão pela equipe do Geraldo Padrão. No ginásio do Huracan, no Bairro Canaã. Tempos em que Sete Lagoas era referência no esporte mineiro e nacional.
Mais detalhes da morte do Paulinho, no site do jornal Sete Dias:
* “Morreu na manha desta sexta-feira, 19, às 8h40, Paulo Antônio Nunes, o Paulinho Tenaz, um dos maiores jogadores da história do futebol de salão do Brasil. Ele sofreu um ataque cardíaco na madrugada da última terça-feira, 16, e desde então estava internado no Hospital Municipal de Sete Lagoas. Seu quadro de saúde piorou e, no fim da manhã de quinta-feira, 18, a morte cerebral havia sido constatada pelos médicos. A notícia abalou a cidade já que, Paulinho, possuía um grande número de amigos.
Paulino Tenaz jogou em grandes clubes do país. Em Sete Lagoas, fez história no Huracan, time que conquistou vários títulos e se tornou uma referência do esporte. Como um dos destaques da equipe sete-lagoana ganhou o Brasil e foi atuar em potências como Atlético Mineiro, Perdigão, Minas Tênis Clube e Banfort. Em sua trajetória estão conquistas como a Taça Brasil (atual Liga Nacional), sul-americano e campeonatos estaduais. Paulino Tenaz ainda serviu a Seleção Brasileira por sete anos onde fez mais de 100 jogos e marcou época sendo, inclusive, campeão mundial. No futebol de campo atuou no Democrata, Ideal e Cruzeirinho.
Nos últimos anos, Paulino Tenaz administrava o bar do Campo do Ideal, no bairro São Geraldo. Reduto de amantes do futebol era um dos seus ambientes preferidos. Dono de um conhecimento profundo do esporte gostava dos debates e de uma boa roda de prosa.
Paulino Tenaz, 58 anos, deixa a esposa Tânia e as filhas Mariana, Juliana e Ana Flávia. O velório começa às 15 horas na Capela do Asilo. O sepultamento será às 9 horas deste sábado, 20, no Cemitério Santa Helena”.
Por Renato Alexandre
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