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Equilíbrio absoluto nos jogos entre Galo e Raposa na história do Brasileirão

Excelente reportagem do Alexandre Simões, maior especialista em estatísticas e história do futebol mineiro, no Hoje em Dia, de hoje:

* “Tira-teima no clássico: retrospecto mostra empate entre Atlético e Cruzeiro no Brasileirão”

Apesar de os dois times estarem brigando no meio da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, um clássico entre Atlético e Cruzeiro, mesmo que no início de uma competição por pontos corridos, vale sempre muito mais que os três pontos.

O que os dois rivais vão disputar domingo, às 16h, no Independência, pela 11ª rodada da Série A, tem ainda um ingrediente a mais. Será o 65º confronto entre atleticanos e cruzeirenses pelo Brasileirão, considerando-se a unificação promovida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 2010.

E em meio século de história, pois o primeiro clássico foi disputado em 5 de março de 1967, pela extinta Taça de Prata, e terminou com goleada cruzeirense por 4 a 0, cada clube ganhou 22 partidas. Foram registrados ainda 20 empates.

Domingo, quem sair com os três pontos, além de poder se aproximar do G-6, passará a ter a hegemonia nos clássicos pelo Campeonato Brasileiro.

Hegemonias

CLASSICOS2

Cada formato do Campeonato Brasileiro tem o domínio de um dos dois rivais. E quem levou vantagem na primeira parte da história do clássico pela principal competição nacional, entre 1967 e 2002, foi o Atlético, num período dominado pelos empates, que foram 16 em 38 partidas. O Galo venceu 14 confrontos e o Cruzeiro ganhou oito.

A partir da Era dos Pontos Corridos, os empates passaram a ser raridade no clássico mineiro. Em 26 confrontos, apenas quatro terminaram empatados. Nos outros 22, foram 14 vitórias cruzeirenses e oito atleticanas.

O jogo que pode valer a hegemonia do confronto terá em campo dois especialistas, um de cada lado. Fábio é o jogador que mais disputou clássicos pelo Brasileirão, com 18 participações a partir de 2005, quando chegou à Toca da Raposa.

Capitão atleticano, Leonardo Silva completa neste domingo seu 12º jogo contra o Cruzeiro pelo Brasileirão, desde 2011, e se iguala ao lateral-esquerdo Paulo Roberto Prestes e ao atacante Marques, jogadores que mais defenderam o Galo no confronto.

Público

Um aspecto que impressiona é a queda da média de público do clássico, no Brasileirão, com o passar do tempo. E nesta década, quase quatro vezes menos torcedores vão ao confronto, numa comparação com os números registrados na década de 1960.

Os primeiros cinco clássicos pelo Brasileirão, disputados entre 1967 e 1970, tiveram média de mais de 87 mil pagantes por partida.

Os 14 clássicos disputados a partir de 2010, num período em que o Mineirão esteve fechado para reformas por causa das Copas das Confederações e do Mundo, e o Atlético passou a usar o Estádio Independência, a média de público do confronto caiu para pouco mais de 24 mil pagantes por jogo.

Os mais de 3,2 milhões de torcedores que assistiram aos 64 clássicos dão ao confronto uma média de 50.471 pagantes por partida.

CLASSICOS

Para o clássico de domingo, foram disponibilizados 22.261 ingressos. Se o jogo tiver menos de 19.779 torcedores, a média de público do confronto, pelo Campeonato Brasileiro, será inferior a 50 mil pagantes pela primeira vez numa história de meio século.

http://hojeemdia.com.br/esportes/tira-teima-no-cl%C3%A1ssico-retrospecto-mostra-empate-entre-atl%C3%A9tico-e-cruzeiro-no-brasileir%C3%A3o-1.539572


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Comentários:
27
  • ZéCarlosveloso disse:

    Estatistica seletiva essa, heim!!!

  • Jean disse:

    Me desculpe Chico, mas não se faz galo x raposa como antes.

  • ivan junior disse:

    Informação do UAI.COM.BR: http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/classico500/2017/07/02/noticia_classico_500,412108/almanaque-do-classico-500-entre-atletico-e-cruzeiro.shtml

    499 jogos entre CAM e CEC
    200 vitorias do Galo
    166 vitorias do CEC
    133 empates
    Gols marcados pelo Galo: 708
    Gols marcados pelo CEC: 634

    Maior hegemonia é do Galo: de 1985 a 1987: 13 jogos: 5v, 8e.

    Algumas goleadas do Galo:

    9×2 – eterno e imbativel – 1927
    6×1 – 1936
    6×1 – 1942
    6×2 – 1947 (agora entendo porque as marias se descabelam com o solitario 6×1 que aplicaram sobre o Galo)
    5×1 – 1948
    5×2 – 1949
    5×0 – 1953
    5×3 – 2004
    4×3 – 2010 e 2011

    Diante dos fatos não há lugar para chororo, mimimi e fantasias purpurinadas:
    #cruzeiroeternofregues
    #mariaeuseiquevocetreme
    #26/11/14 eterno e inesquecivel

  • Marcão de Varginha disse:

    Interessante essa suposta “torcida” celeste: mesmo tendo um dirigente réu-confesso declarando ter comprado arbitragens, eles ainda vão ao estádio… em pequeno número, mas vão: é muita cara de pau!
    – #benecyeternomito

  • Alex disse:

    “Mano não vê Cruzeiro em vantagem por mais tempo de descanso: “Não tem diferença”

    Treinador não acredita que Raposa chega na frente por ter um dia a mais de descanso que o Atlético-MG”
    Ps: cara, nem óleo de peroba aguenta esse RECLAmano…..até outro dia estava brigando por que em alguns jogos ,o time dele tinha descansado menos…..esse aí é mais falso do que nota de 3…..fica tranquilo Money, no Galo não esse negócio de ficar arrumando desculpas….

  • Thiago disse:

    Para o poeta do grupo que gosta de números contei seis goleadas cruzeirenses e apenas duas atleticanas (considerando mais de quatro gols e pelo menos 2 de diferenca).
    Amanhã vamos ver a conversa do ta valendo!

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    O engraçado é que a diferença de gols marcados entre um e outro é de 6 a favor do Cruzeiro. Deve ser por causa de um certo jogo em Sete Lagoas…kkkk

  • Regi.Galo/BH disse:

    Caro Chico,
    as estatísticas são interessantes, mas cada clássico é único.
    Neste atual, espero uma postura parecida com o 2º clássico do mineiro por parte do Galo.
    Menos filosofia de chutão e mais filosofia de posse de bola.
    Está na hora de olhar com orgulho para a historia já construída e, no entanto, almejar escrever uma nova página importante.
    Aqui é Galo, ontem, hoje e amanhã.
    Vamos cantar alto aqui nas Gerais.
    Vamo agitar Galo!!!

  • Spereira disse:

    6×1 Eterno…

    • ivan junior disse:

      De 6×1 o Galo enfiou nas marias tres vezes: 1936,1942 e 1947. Sem contar o eterno e inesquecivel 9×2. Mas eu prefiro o 1×0 de 26/11/14 – GALO CAMPEAO DA COPA DO BRASIL tendo como nosso eterno vice, ADIVINHEMMMMM….KKKKKKKKK….MARIA EU SEI QUE VOCES TREMEM DESDE SEMPRE.
      #freguesdecaderninho

    • Joey disse:

      9×2 eterníssimo.
      rss…

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    Gostaria de aproveitar este post, para publicamente me desculpar pelos meus excessos em relação ao Caicedo, zagueiro do Cruzeiro. Hoje eu almocei na Sede Urbana do Cruzeiro, ali no Barro Preto e lá fiquei sabendo de uma coisa que até então não tinha saído na Imprensa. Fui informado que já há vários dias o Caicedo tem vivido um grande drama familiar. Sua mãe está com um severo câncer, em estágio avançado e isso tem deixado o jogador muito abatido. A Diretoria já o comunicou que caso queira viajar para acompanhar sua mãe, ele estaria liberado, mas ele, mesmo diante deste drama, fez questão de ficar, sabendo da necessidade que o Cruzeiro está no setor, devido às lesões do Dedé e do Manoel. Ou seja, se o cara tá sendo capaz de fazer isso, passando por cima de um drama familiar, pra mesmo com as suas limitações tentar ajudar o Cruzeiro, ele merece todo o meu respeito. Confesso que ao saber disso, fiquei muito mal comigo mesmo, com a consciência pesada por estar sendo tão duro em relação a ele nas minhas críticas. Então, apresento aqui o meu sincero pedido de desculpas e a partir de agora não critico mais esse jogador. Independente se venha voltar a falhar ou não.

    E pra confirmar isso que eu disse acima, fui ver agora a pouco no site do Super Esportes, na coluna “Nós somos Cruzeiro” do Pedro Henrique, que isto realmente é verdade, conforme vocês podem conferir no link: http://blogs.uai.com.br/nossomoscruzeiro/2017/06/30/nao-se-pode-esquecer-o-lado-humano/

    #forçacaicedo

  • José Florentino de Castro disse:

    Eu estive presente nesse jogo de 06/03/1967 ,onde o Cruzeiro venceu de 4 x 0 ! foi a minha segunda ida ao Mineirão. Foi muito bom vir jogar , Tostão ,Natal,Evaldo e outros bons jogadores.

  • Luiz Pereira disse:

    O Cruzeiro levará vantagem com relação ao público nesse confronto. A sua torcida será reforçada por: Aécio, Andrea (irmã), Fred (o primo) e Menderson (o assessor).

  • J.B.CRUZ disse:

    A Primeira vez ninguém esquece……….
    Foi no dia 05/03/67 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa – um dos vários nomes que o Campeonato Brasileiro teve, até Firmar-se definitivamente como Campeonato Brasileiro de Pontos corridos – o ATLÉTICO fazia uma Grande Campanha e ganhava todos os Jogos que Disputava no Mineirão..
    No dia 05 de Março daquele Ano o Adversário era o CRUZEIRO..
    Apesar da Rivalidade no Clássico, os Jogadores Atleticanos Garantiam que a Invencibilidade seria Mantida..
    O Jogo balançou Belo Horizonte e mais de 100 mil Pessoas Foram ao Estádio Da Pampulha..
    Mas, dentro de campo, a Promessa Atleticana não foi cumprida, pois o MAIOR e MELHOR BRASILEIRO das AMÉRICAS no SÉCULO XX, fez uma das Maiores Exibições da HISTÓRIA DO CLÁSSICO, aplicando uma Inesquecível Goleada de 4 x 0..
    EVALDO abriu o Placar aos 30 minutos do Primeiro Tempo..Na Segunda Etapa, o ATLÉTICO saiu em busca do empate e Facilitou as coisas para O MAIOR DE MINAS, que construiu a Goleada com gols de: EVALDO aos 7, NATAL aos 32, e WILSON ALMEIDA aos 37 do Segundo Tempo..
    No Dia Seguinte (Segunda-feira), o Jornal DIÁRIO da TARDE estampava em sua Manchete:
    ”103 MIL VIRAM O CRUZEIRO FAZER QUATRO”…
    A Grande Mídia Nacional, já de olhos Voltados para os Grandes Espetáculos Oferecidos pelos Torcedores no MINEIRÃO, Principalmente pela MÁQUINA CRUZEIRENSE DE FAZER GOLS, também destacou o Grande Público, e o SHOW de BOLA ESTRELADO…………
    Ficha do Jogo:
    Data- 05/03/1.967.:
    Local: MINEIRÃO.
    CRUZEIRO:
    Raul – Pedro Paulo – Celton – Procópio e Neco..
    Piazza e Dirceu Lopes.
    Natal – Tostão – Dirceu Lopes – Evaldo e Hilton Oliveira..
    Substituições (Zé Carlos no lugar de Dirceu Lopes -Wilson Almeida no Lugar de Natal – Marco Antonio no Lugar de Tostão)..
    ATLÉTICO;
    Hélio – Canindé – Grapete, Wander e Warley..
    Vanderley e Lacir..
    Buião – Edgar Maia – Ronaldo e Tião..
    Substituição: (goleiro) Luizinho no lugar de Hélio..
    Velhos Tempos…Eu estava lá…
    CRUZEIRO SEMPRE !!!…

    • José Eduardo Barata disse:

      Eu também .
      Foi nessa que acusaram o Hélio ?

      • Helio Antonio Corrêa disse:

        JOSE EDUARDO BARATA.
        Sempre te acompanho , e esta pergunta eu posso responder, pois estava lá e vi.
        , Nao, o jogo que acusaram o goleiro de Helio de estar rindo após tomar um gol no clássico, foi naquele 3 x 3 , lembra-se?
        Foi no ultimo gol, o gol do Piaza de penalti
        Praticamente acabaram com a carreira dele.
        Abraçao amigo

        • ZéCarlosveloso disse:

          No penalty que o Piazza cobrou ele só levantou as mãos sem esboçar muita vontade de defender e a bola entrou bem acima de sua cabeça e ainda bateu no travessão. Se pulasse talvez pegava. e era uma cobrança manjada, me lembro do Sasso cantando: ” olha que o Piazza chuta alto, heim!”

        • José Eduardo Barata disse:

          Ele foi buscar a bola no fundo das redes e tiraram uma foto
          que interpretaram como se ele estivesse satisfeito em ter
          tomado o gol .
          Foi uma das maiores maldades do futebol …..

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    Como eu sempre falo nos dias que antecedem os clássicos, qualquer placar ou resultado que eu falar agora antecipadamente, não passará simplesmente do meu “achômetro”, ou daquilo que eu gostaria que fosse o resultado final. Fora isso, é lero-lero, é zoação e provocação natural de Torcedor.
    Só espero que aquela “bendita” zaga do Cruzeiro não resolva facilitar as coisas para o Atlético Mineiro e que o ataque possa conseguir concluir em gol alguma ou algumas das chances que criar.

  • Amaury Alkimim - Montes Claros disse:

    Pessoal, acho os dois times muito parecidos neste momento, tanto nas qualidades como nas deficiências. Meu Cruzeirão simplesmente não tem zaga! Todos os torcedores e imprensa estão vendo isso. Mano, claro, fica na dele de não perder o grupo, fazendo vistas grossas. Léo, pela enésima vez escrevo aqui, é lento, pesado, tecnicamente limitado e se posiciona mal marcando a bola. Caicedo também não fica longe desses defeitos.Esse é meu medo. Nos outros setores o time evoluiu satisfatoriamente. Por outro lado, nunca assisti a um clássico Cruzeiro x Atlético sobrando confiança, pq há tantos fatores que contribuem para o resultado (concentração, arbitragem, vacilos, dia em que o talento faz a diferença, etc). Por isso acho que o Mano vai começar “cozinhando o galo” esperando o momento oportuno para a raposa dar o bote. ACHO!

  • Pedro Vítor disse:

    É sem dúvida um ingrediente a mais pra justificar ir ao estádio no domingo uma pena que acho que não poderei ir.

    Agora o Atlético precisa demais de uma Vitória neste clássico pra dar moral pra Libertadores e marcar a retomada de confiança da torcida, do time pra sequencia aí.

    Este mês de Junho foi tenso na Cidade do Galo contusões, lamentações, perdas lastimaveis como a do Maluf, derrotas inacreditáveis dentro e fora de casa, foi realmente um tsunami de coisas negativas…

    Então pra virar a maré uma Vitória neste clássico dos desempates seria uma honra a que for no estádio é pra guardar o ingresso independente do resultado do jogo, mas lógico se for com Vitória do Galo muito melhor né

    Roger que escale que tem de melhor e motive bastante o time e siga as estratégias do Campeonato Mineiro pois deu certo e o Mano ficou perdidinho

  • Renato César disse:

    Desde 2003, tivemos 26 clássicos e apenas 5 tiveram público superior a 45.000. Neste período, foram 17 clássicos (16 no Mineirão e 01 no Parque do Sabiá) em estádios com capacidade superior a 50.000. Apenas 02 jogos tiveram público superior a 50.000 neste período.

    Então, não é um problema do Independência ou da Arena do Jacaré. Futebol mudou. Torcidas mudaram. Existe muito mais coisa envolvida do que apenas o palco do jogo.