Numa rodada em que o Avaí venceu o Grêmio em Porto Alegre, o São Paulo tomou de três do Santos, se firmando na vice lanterna e muita confusão, incluindo um morto em São Januário, o Atlético estava conseguindo um resultado fantástico no Engenhão até aos 45 minutos, quando o Robinho desperdiçou a oportunidade mais clara do jogo. Dois minutos antes Cazares foi fominha e ao invés de tocar para o Fred, na cara do gol, tentou driblar e foi dominado. Era para decretar a vitória, mas na sequência da defesa do Jeferson, Mateus Mancini cometeu pênalti, Victor defendeu parcialmente e o próprio cobrador, Roger, empatou. Bem no início do segundo tempo Rafael Moura bateu pênalti, também defendido pelo Jeferson, que retornou de contusão depois de quase um ano e meio em recuperação. A punição por essas falhas de seus atacantes foi dura com este empate já que o time fez uma bela partida e se impôs o tempo todo na casa do adversário.
Mas lamentável mesmo foram mais cenas de selvageria fora do estádio antes do jogo, quando uma das torcidas do Botafogo preparou emboscada para os atleticanos, com mais gente baleada e 13 detidos. A falência das forças de segurança do Rio de Janeiro está sendo materializada na PM do Rio, incompetente para evitar confusões como essa nos jogos de futebol no estado.
Detalhes nesta reportagem do Globoesporte.com:
“Depois das cenas de selvageria em São Januário, o futebol brasileiro teve mais momentos tensos neste domingo, também no Rio de Janeiro, quando torcedores de Botafogo e Atlético-MG brigaram do lado de fora do estádio Nilton Santos momentos antes do jogo entre as duas equipes pelo Campeonato Brasileiro.
Segundo os policiais de plantão, foram 13 detidos. Membros de uma facção organizada do Botafogo – sem uniforme – teriam feito uma emboscada quando torcedores do Galo esperavam para entrar pelo setor sul do estádio. Não foram divulgados os nomes dos presos. Um deles – torcedor do Botafogo – foi encaminhado para o posto médico com a camisa ensanguentada e tontura.”
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