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De goleiro do América de Paraopeba a nome do jornalismo da Itatiaia e do Brasil

Goleiro no time da Escolinha do América de Paraopeba. Mas ele se orgulha mesmo é de dizer que é de Araçaí, vizinha de Paraopeba, também integrante da “Grande Sete Lagoas”. Samuel Venâncio, grande repórter de uma das maiores emissoras de rádio do país. E acima de tudo uma figura humana sensacional. Vale a pena ler esta entrevista feita com ele pelo Renato Alexandre, para o jornal SETE DIAS:

* “Foi uma chance que agarrei com unhas e dentes pra nunca mais soltar”

Por Renato Alexandre

Samuel Venâncio não esconde o orgulho de ter sido criado em Araçaí. Natural de BH, ele foi com a família para a cidade quanto criança e lá viveu até os 18 anos. Depois de tentativas frustradas de ser jogador de futebol decidiu apostar nos estudos para ficar mais próximo do mundo da bola. A aposta deu muito certo. Formado em jornalismo começou na Rádio Itatiaia como estagiário e depois de “testar a paciência de muita gente na emissora” conseguiu um lugar ao sol. Samuel Venâncio é um dos repórteres mais atuantes da Itatiaia atualmente e como setorista do Cruzeiro vive o clube 24 horas por dia. 

SAMUITATIAIA

Quais suas principais lembranças, de maneira geral, de Araçaí?

Samuel Venâncio – As melhores. Era o tempo em que não me preocupava com nada. Aliás, me preocupava com uma coisa: sair sempre com a Turma dos Panelas. Jogava bola descalço no asfalto, fazia farra com os amigos praticamente sete dias por semana, participava de grupo de jovens na igreja e assim foi passando o tempo durante meus 18 anos em Araçaí. Fiz grandes amigos que tenho até hoje. Alguns são como irmãos, cito os gêmeos Arlon e Armando com quem mantenho contato sempre.

 

De alguma forma, Sete Lagoas fez parte de sua fase de criança e adolescência?

Samuel Venâncio – Claro que fez. Em Sete Lagoas dei alguns passos tentando ser jogador de futebol. Era goleiro no Paraíso de Araçaí e fui chamado pelo Serginho e pelo Sr. Tote pra jogar o Campeonato Mineiro Júnior pelo América. Éramos eu e o Thiago de Araçaí no time. Nos treinos até fui titular, mas no jogo de estreia outro goleiro foi contratado e acabei perdendo a posição. Até hoje brinco com o Serginho e com o Tote que eles encerraram a minha carreira (risos). Depois disso o Imbé me levou pro Ideal, fiz alguns jogos e como vi que não ia dar em nada na bola era a hora de estudar, né? (risos). E ainda voltei em Sete Lagoas depois pra jogar uma Copa Eldorado pelo Nova Geração. Na época acho que chegamos as quartas de final. Bons tempos. Se não me engano o ano era 2004.

 

Como surgiu o interesse em trabalhar em comunicação?

Samuel Venâncio – Eu sempre gostei de rádio. Minha infância toda foi ouvindo os jogos na Rádio Itatiaia. E a gente que ama futebol tem dois sonhos: o primeiro de ser jogador (não deu). O segundo estava mais fácil: trabalhar com o futebol de alguma forma e vi essa chance no Jornalismo Esportivo.

 

Como foi o início de sua carreira profissional?

Samuel Venâncio – Eu comecei aos 21 anos como estagiário na própria Rádio Itatiaia. E aí fazia de tudo – produção, algumas reportagens e por aí vai. Até começar o meu estágio, testei a paciência de muita gente. Do Júnior Brasil, que era coordenador na época, do João Vitor Xavier porque toda sexta pedia pra acompanhar o programa no estúdio até o dia que surgiu a oportunidade.

 

Você já trabalhou em TV e agora é um dos repórteres de destaque da Itatiaia. Porque decidiu escolher o rádio?

Samuel Venâncio – Sempre me vi trabalhando no rádio. Sempre sonhei trabalhar na Itatiaia e tive esse privilégio até bem antes do que eu sonhava. Quando tive a chance de trabalhar na Alterosa vi como uma oportunidade de crescimento, mas no fundo eu sabia que um dia voltaria pra casa. Sou grato demais também à TV Alterosa por ter me proporcionado tanta coisa no jornalismo. Quando os times mineiros brilharam nas temporadas 2013 e 2014 fui, praticamente, em todos os jogos. Viajava toda semana com os clubes. Mas quando recebi o convite da Úrsula Nogueira, hoje nossa Diretora de Esportes, não pensei duas vezes. Voltei pra fazer o que eu fazia anteriormente, mas com a mesma vontade de sempre. E seis meses depois veio a chance que eu sempre sonhei, mas jamais imaginava alcançar assim. Me tornei setorista do Cruzeiro. Agradeço demais à Úrsula Nogueira, ao Emanuel Carneiro pela oportunidade na emissora. Foi uma chance que agarrei com unhas e dentes pra nunca mais soltar.

 

Existe alguma referência, um nome que você considera um ídolo em sua profissão?

Samuel Venâncio – Hoje como setorista me inspiro no que foi o saudoso Carlos César Pinguim. Não tive a oportunidade de trabalhar com ele, mas o que ouço sempre e o que ouvia durante a infância em Araçaí são as melhores referências que um setorista do Cruzeiro pode ter. Ele foi e sempre será inigualável!

 

Ser setorista do Cruzeiro, um dos clubes de maior torcida no Brasil, exige muita aplicação principalmente na busca pelo furo de reportagem. Como você convive com este tipo de pressão?

Samuel Venâncio – Hoje eu vivo o Cruzeiro 24 horas por dia. Claro que existe a pressão, mas mais do que isso eu me preocupo primeiramente em informar com credibilidade. Apurar bem uma notícia é a primeira coisa que busco. A gente mexe com a paixão de milhões e não dá pra jogar qualquer informação no ar sem ter certeza. Dou um pouco de sorte, ou seria competência, porque consigo apurar algumas coisas em primeira mão. E isso claro que faz uma diferença no meu dia a dia.

SAMUCAMELO

Em Marrakesh durante o Mundial de Clubes de 2013 pela TV Alterosa

Durante sua carreira no rádio qual notícia você considera a de maior repercussão e que, obviamente, marcou a sua vida?

Samuel Venâncio – Sinceramente não me recordo de algo assim marcante. Foram várias as situações. Uma que teve foi com a primeira vinda do técnico Mano Menezes. Eu liguei pro Mano antes mesmo da diretoria do Cruzeiro. E na primeira fala dele: “como você conseguiu meu telefone?”. Claro que um jornalista não ia falar como, né? (risos). E depois desse contato, veio a proposta do Cruzeiro. Tentei ligar novamente e o Mano Menezes enviou apenas uma mensagem: “Samuel, a partir de agora existe uma negociação com o Cruzeiro. Não podemos nos falar mais”. Ali a informação caiu no meu colo em primeira mão.

 

Sua conta no Twitter é muito movimentada e sempre traz informações em primeira mão. Como você avalia este poder das redes sociais na comunicação atualmente?

Samuel Venâncio – Quem não se adaptar a este poder das redes sociais vai ficar pra trás. Eu fico até impressionado com a força do twitter. E acaba que ali faço amizades. Gosto muito do twitter e sempre que posso tento responder a todos.

 

Trabalhar na maior rádio de Minas com futebol, uma paixão dos mineiros, provoca algum contratempo, tipo perseguição ou críticas de torcedores?

Samuel Venâncio – Até que não tenho esse problema. Acho que no geral o pessoal gosta do meu trabalho. Claro que tem hora que aparece algo nas redes sociais, mas faz parte.

 

Como você mata a saudade dos amigos e familiares que estão em Araçaí?

Samuel Venâncio – Como setorista, acaba faltando tempo. Mas sempre que posso vou a Araçaí até porque meu pai mora lá. Participo de grupos de whatsapp da cidade pra me manter informado e assim a vida segue. Claro que queria ir lá com mais frequência. Araçaí é minha vida e sempre que dá gosto de exaltar isso na Rádio Itatiaia.

SAMUFAMILIA

Junto com a família: Flávio, Nathan (sobrinho), João Venâncio, Giovanni e Samuel

Quem é Samuel Venâncio:

Nasceu em Belo Horizonte, mas desde criança morou em Araçaí onde vivia grande parte de sua família. É filho de João Venâncio e de Ângela (falecida em 1992), irmão de Flávio e Giovanni.  Tem 32 anos. Fez o Ensino Fundamental na Escola Maria da Conceição Silva, em Araçaí, e o Ensino Médio no CNEC de Caetanópolis. Jornalista formado pela Universidade Salgado de Oliveira de BH. Começou seu estágio na Rádio Itatiaia aos 21 de idade e, após uma passagem pela TV Alterosa, retornou a emissora de maior audiência de Minas Gerais na equipe de ponta. Atualmente é o setorista que cobre a rotina diária do Cruzeiro. É casado com a também jornalista Bárbara Vasconcelos. SAMUTURMA

 

Escola Maria da Conceição Silva em Araçaí

Acesse e conheça o jornal SETE DIAS: www.setedias.com.br


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Comentários:
26
  • Guilherme Leôncio disse:

    O Tímido Povo, digo Treme de Novo rachou fora.
    Gilvan ficou puto por terem colocado time reserva em Londrina. Pra um time que está devolvendo jogador por falta de pagamento, um clássico numa final daria uma boa grana.

  • Bernardo Montalvão. disse:

    Que draga… Desclassificado por um time da Série B.

  • Lucas H. Nobre disse:

    A 1ª Liga realmente seria um “caneco” sem muita pompa, mas ganhou importância depois que o Galo classificou, numa semana sem futebol, e um desfecho com uma disputa entre os rivais de Minas esquentaria a competição. Tenho certeza que os azulinos devem estar com dor de cotovelo, seria a chance de se redimir diante dos fiascos perante o Galo no ano. Também pelo fato de novo encontro em competição distinta do Mineiro, depois da CB 2014, mancha que fez um estrago nos anais azuis. Lógico, depois do vexame de hoje a competição não vai valer nada mesmo. Kkkk!!!

  • Marcão de Varginha disse:

    Londrina humilhou os celestes… com certeza a dor de cotovelo aparecerá e a primeira liga “não tem importância alguma, queremos CB…” e outras baboseiras com extrema inveja serão empregadas. Pelo menos dessa vez não ficarão frustrados em ser vice-CAMpeão!
    – #benecyeternomito

  • Thiago disse:

    Eh dose pra Leão ver esse Alex jogar hoje. O cara errou duas bolas claras de gol por puro descaso e displicência, não deu um combate, nenhum carrinho e ainda no pênalti decisivo o cara bate mal.
    Não serve pra jogar no Cruzeiro nao , mas Rafinha, lenon, elber e Bryan podem pegar aviso prévio pra 2018…São muito fracos.

  • Raws disse:

    O BLOG. Demorei a participar das redes sociais. Meu início foi com esse blog, procurando pessoas que eu admirava, seu criador, as informações, o bate papo, as zueiras e interatividades me cativaram, e como muitos, nos apoderamos do espaço. Sim, o blog se tornou “nosso”, pois principalmente na área da comunicação, o objetivo maior é cativar os seres, e esses se sentiram cativados. Só que nós, seres humanos com a nossa soberba, temos de atrapalhar o que está bom, nos achamos acima da nossa real significância, pelos diversos temas, principalmente o futebol, nos apropriamos da razão, desmerecemos opiniões contrárias, agredimos uns aos outros, mesmo que seja com o desdém e prejudicamos nosso habitat. Não, senhores , o blog e seu criador, não tem alternado bons e maus momentos, seus participantes sim. Seja pelo momento de cada time, seja pela intolerância crescente em nossa sociedade, seja pelo momento ruim do país, mas cabe a cada um de nós fazer um exame de consciência, (e certos “bons moços” principalmente), para percebermos quão errada está nossa postura. Independente de nossas diversas falhas, máscaras estão caindo, e essa exposição é decepcionante.

    • Heitor disse:

      Perfeito RAWS! Mas peraí, não era o Alex o “problema” do blog?! Definitivamente, NÃO! Tem gente aqui que não se enxerga e não se emenda.

      • Raws disse:

        Heitor, se o Alex era “mala” para alguns, bastava ignorá-lo e não municia-lo. Eu percebia ele retrucando, só os que zuavam o nosso time, depois ele pode até ter excedido, não me cabe julgar, mas nunca percebi ele agindo com desrespeito. A minha postura com os que não me agradam é de não municia-los, prefiro assim. Seu comentário é pertinente, o Alex se ausentou mas…

    • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

      Caro Raws,

      Perfeita sua explanação !
      A responsabilidade está sim sobre nós, participantes. Cada qual à sua forma, pode se enquadrar no que você colocou e sua consciência o acusará se ele teria que fazer uma mea-culpa, mesmo que fosse somente para si próprio, ou não.
      Outro ponto que nos trai, é aquele subliminar desejo as vezes até inconsciente, de traçarmos o perfil psicológico de A ou B, baseado num contexto limitado que nós mesmos determinamos, em cima daquilo que vemos ou da forma que automaticamente nos engessamos a ver. Te confesso que eu mesmo já errei e continuo errando muito por causa disso.

      Abraços

      • Raws disse:

        Claytinho, nós dois no início também tivemos uma “rusga”, coisa besta, você lembra? Fato é que logo depois nos encontramos no seu barzinho, e você me tratou com muita educação e simpatia, atitude que quebrou qualquer resquício de animosidade que poderia ter ficado. Só que essas rusgas que tem acontecido ultimamente, não serão resolvidas sem esses encontros pessoais, então é muito ruim. O Alex por exemplo, depois que estamos interagindo no grupo, se mostra um cara muito bacana, e por causa de intolerância, vocês podem estar perdendo a oportunidade de ter um grande amigo. Então nessa toada, reafirmo meu ponto de vista sobre certas atitudes. Eu mesmo, depois de exagerar no “chá”, me irritei ou irritei alguns, as vezes pela revolta com certos políticos, também passei da medida e reconheço meus excessos, porém tento me policiar. Acho que como escrevi no comentário inicial, todos que estão se degladiando, devem fazer uma autocrítica e se perguntar, eu que comecei? Se não, me excedi na réplica ou tréplica? Valeu a pena? Alicercei minha simpatia ou antipatia? É o que penso. Abraço.

        • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

          Grande Raws !

          Sinceramente, não lembro da nossa rusga no início, como vc disse… Mas aí tem duas questões… A primeira, é que naquela época entre 2010 à 2011 mais ou menos, eu tinha uma linha aqui mais provocativa mesmo e só depois de ir percebendo quem era quem aqui naquela época e de um acidente futebolístico que tive, quando fraturei o braço e o anestesista no dia da minha cirurgia era um Atleticano que me falou muita coisa que me fez refletir, que eu resolvi mudar minha postura aqui da linha até então só provocativa, pra linha mais da interatividade. E a segunda coisa é que se eu não lembro da nossa rusga é porque realmente não me afetou em nada, ou que talvez eu possa ter agido errado contigo na ocasião. Aí fica aquela coisa do “quem bate esquece, mas quem apanha sempre se lembra”… Então se foi isso, se em alguma ocasião agi errado contigo e nunca te pedi desculpas, registro aqui o meu pedido de desculpas tardio,mas sincero, pela pessoa que eu sei que você é, não só pela sua postura aqui, mas também pelo pouco que te conheci pessoalmente e até pelo Facebook.
          Eu concordo com praticamente tudo que você colocou. Reconheço que já errei por aqui, já me excedi, mas quando minha própria consciência me acusou ou quando alguns dos senhores me chamaram na chincha, reconheci e apresentei aqui meu pedido de desculpas.
          No entanto, eu só me desculpo de forma sincera, com quem eu acho que devo ou que a minha própria consciência me acusou. Fora isso, é sem chance !!
          E vc pode observar que eu sou um dos poucos que tem essa postura de reconhecer publicamente qualquer excesso, de me desculpar, de dar a cara e até de revelar nome completo, e-mail e telefone. Porque sou o que eu sou aqui, no Facebook, no trabalho ou no cara a cara da vida como ela é. Não me escondo em nenhum nick. Não uso Fake. Não troco de nome e de PC / IP . E respeito a todos. Exceto como falo sempre, aquele que de alguma forma me ofendeu ou desrespeitou. Como por exemplo no meu embate que vc citou. Porque vc realmente não sabe do nascedouro da coisa. E o que eu posso te falar é que tive os meus motivos. Mas até aquilo serviu de aprendizado pra mim. Pois agora, assim que na minha avaliação eu identifico qual é a do cidadão, eu já passo a ignorá-lo logo… rs
          Vc sabe que sou um cara que não nasceu ontem né ?? Que já tem uma certa experiência de vida e que sabe ler nas entrelinhas… rs Então é óbvio que eu sei que a minha pessoa lá no Grupo do Dudu Galomaio que vcs participam, se tornou uma persona non grata, principalmente depois que o Alex parou de participar ( ? )… rs Eu devo ter me tornado um vilão pra vcs… rs Mas tudo bem. A vida me ensinou que o tempo é realmente o senhor da razão e que a verdade sempre prevalece. O que sinceramente mais me incomoda, é que até então eu tinha vc e o Dudu Galomaio como amigos e achava que pelo pouco que nos conhecíamos, vcs dois principalmente já sabiam um pouco do meu jeito e caráter e poderiam não se deixar levar pelo que ouviram falar ou pelo que chegou até vocês. Porque se fosse ao contrário, se alguém viesse falar isso ou aquilo de vcs dois comigo , seja num grupo de Whatsapp ou pessoalmente, pelo pouco que eu os conheço, eu falaria de cara com a ou as pessoas: “Calma, conheço o fulano e ele não é isso não. Talvez vc ainda não o conheça o suficiente”. Mas isto claro, se eu realmente tivesse certeza do que estaria falando e defendendo. Caso contrário, eu poderia também me deixar levar e ao invés de defendê-los, passar é a concordar com seus acusadores. Cada um toma o real partido, de acordo com a sua personalidade ou ponto de vista. E neste ponto, pelo menos pra mim ficou claro que a minha consideração e amizade talvez não tenha sido recíproca. Mas longe de isso ser um erro seus. Na verdade o erro foi meu pelo grau de expectativa que eu mesmo tinha criado. Fica a lição.

          Abraços

          • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

            Grande Raws,

            Eu raramente erro nas minhas avaliações. E por mais que eu tenha te falado que posso ter criado uma expectativa a mais em relação a vc sobre a reciprocidade da nossa admiração ou amizade, ainda assim eu sei que não errei em relação a vc e sei do ser humano que vc é e que eu respeito. E essa sinceridade explícita pra mim é mais uma virtude. Eu prefiro mil vezes que seja assim comigo, do que rir comigo, dê tapinhas na minha costa e por fora trame contra mim. Como diz o velho ditado: “É muito melhor um inimigo declarado, do que um falso amigo”…
            Quanto ao que eu falei que vc não soube do nascedouro da coisa, vc realmente não soube. Isso de vcs ficarem com indiretas pra mim como “falso bom moço” ou “homem de máscara”, eu só posso lamentar, mas tenho que respeitar o direito de vcs por pensar assim. Agora, eu fui o único aqui que falou até demais, se excedeu em algum ponto sim, mas que assumiu tudo que falou, sustentou pra quem tinha que sustentar, se desculpou com quem achava que tinha que se desculpar e se pré-dispôs a confirmar, repetir e assumir tudo que falou, expondo aqui até meus dados pessoais. Aí eu te pergunto: “Quem que tivesse a intenção de se portar aqui como homem de duas ou mais caras, faria isto ??” Quem realmente tem essa intenção, fala demais, acusa, provoca, ofende, mas na hora do “vamo vê” mesmo, se esconde ou arrega. E se vc teve o desprazer de acompanhar pelo menos o final do meu embate que vc citou, vc sabe muito bem do que estou me referindo agora.
            Infelizmente Raws, eu também acabo pagando um preço alto por ser sincero até demais. Também falo na cara de quem for aquilo que eu penso. E enquanto fica no campo das discordâncias de opiniões, eu vou levando numa boa, discordando às vezes de forma veemente sim, mas sem apelar ou muito menos ofender a pessoa. Mas a partir do momento que a pessoa me ofende, aí meu nobre, infelizmente eu replico com a carga amplificada. O que pra quem não pegou toda a história soa como apelação. Acabo não medindo as palavras e vou até o final. Até a discussão acabar e pronto. Até resolver na palavra, ou até mesmo a sair na porrada, ou resolver com polícia ou justiça. Porque como seeeempre falo aqui, sou humano e não sou santo. Ainda não atingi por exemplo o estágio muito superior do J.B. Cruz por exemplo… rs
            Mas de todo meu coração e com toda minha sinceridade, o que eu te falo é o seguinte… Vc e todos os demais seja lá do grupo de vcs ou aqui do Blog que já formaram essa opinião a meu respeito, continuem exatamente assim. Não tenho o direito de pedir que mudem de opinião só porque eu estou pedindo. Apenas peço-lhes que realmente continuem avaliando minha postura aqui, que talvez um dia lá na frente alguns de vcs podem reconhecer que de repente se precipitaram a me crucificar. Como falei anteriormente, o tempo é o senhor da razão.
            O que eu falo aqui eu sustento.

            Obrigado pela sinceridade e pelo tempo desprendido para me responder.

            Abraços

          • Raws disse:

            Claytinho, temos de separar certas coisas. Apesar do Claytinho Nova Vista, ser o Claytinho do blog e ser o mesmo Claytinho que tive o GRANDE prazer em conhecer e que nos tornou amigos, existem certas diferenças. Se não fosse pela correria da vida e tivéssemos a oportunidade de conversamos mais, eu como amigo diria, você excedeu, você apelou, mostrou uma faceta não condizente com o Clayton que conheço, inclusive continuou mesmo depois a saída do Alex. Como você citou, e talvez por as vezes eu não participar tanto, não fiquei sabendo, ou não percebi algo de agravante, porém pelo que lhe conheci e continuo acreditando, você desviou de sua conduta. Falo isso para que você entenda porque está difícil lhe defender nas redes sociais, você mesmo com a amizade que eu separo do futebol (pois podemos e devemos ultrapassar essa fronteira tão pequena), também me irritou com certos adjetivos que usou sobre os atleticanos ausentes. Carrego uma frase que eu mesmo criei, você ficará com raiva de mim por ser franco, nunca por ser falso. Posso até pensar que eu poderia, ter lhe contactado para conversar sobre isso, mas como expliquei antes, o Claytinho que me irritou, foi o do blog que teve uma recaída do início do mesmo, então tudo ficou no “campo de jogo”, na resenha é outro papo. Obs. Com relação ao nosso grupo, não comento pois além de ser um grupo de pessoas diferentes, penso também que lá é um “campo de jogo”. Abraços.

    • J.B.CRUZ disse:

      ESTÁ AÍ UM COMENTÁRIO; Forte, Pertinente e de acordo com nossos dias…
      Muitos comentam para si mesmos; e não aceitam contraditórios…
      Parabéns !! RAWS…

    • José Eduardo Barata disse:

      Muito bom , RAWS !

  • Heitor disse:

    Ótimo repórter. Não podemos nos esquecer que foi para ele que o Riascos disse aquela frase famosa.

  • Renato César disse:

    Peço licença para comentar um pouco sobre a Pequena Liga…

    Galo e Cruzeiro tendo chegado às semifinais desta Pequena Liga acabou se tornando um grande problema. Levar a sério e se enfrentar numa eventual final ou deixar para lá como todos queriam até então?

    O ano do Galo já ficou comprometido. Caso enfrente o rival em uma final e eventualmente perca, não mudará muita coisa. Vamos continuar lutando para pontuar no Brasileirão e, quem sabe, conseguir que o afastamento do Z4 não nos coloque no G6.

    Já para o Cruzeiro vejo que o risco é maior. Se não ganhar a Copa do Brasil e ainda perder uma final deste “campeonato de porrinha” para o Galo, aí estabelece a crise talvez no momento mais crítico do Brasileirão (que é a reta final).

    Ambos caíram em uma “sinuca de bico”. Resta saber como vão se livrar desta.

  • Jorge moreira disse:

    Uma opnião jamais deixe de votar no melhor em campo mesmo que este jogador não seje do time ao qual voçê é setorista, siga o exemplo do Roberto Abras , do Willy Gonzer, que com a sua honestidade e profissionalismo nunca deixaram de reconhecer o merito dos outros, profissionalismo jamais será a cegueira do clubismo( sabe quando voçê não reconhece a qualidade dos outros fica-se a impressão que voçê trabalha pro clube, recebe do clube) nunca da emissora que o contratou para ser profissional, etico honesto. honestidade conciencia limpa, Parabens até aqui humilde e muito bom profissional Samuel Venancio

    • Renato César disse:

      Também o acho muito parcial, bem na linha do Arthur Moraes. No jogo da Pequena Liga, ele interrompeu o Milton Naves para falar que já tinha saído a escalação. Só torcedor do Galo não está nem aí para escalação celeste.

      Milton seguiu o jogo e não o chamou. Ele encheu o saco interrompendo mais uma duas ou três vezes e deu a escalação mesmo sem solicitação do Milton. Ficou feio porque foi até falta de educação dele (basta pegar a transmissão do jogo para confirmar).

      Pode ser competente e tudo mais, mas não é carismático e nem educado.

  • J.B.CRUZ disse:

    Os melhores Setoristas do CRUZEIRO pela ordem a partir de 1.965:
    1-) Carlos Cezar Franco Gomes o ”pinguim”.
    2-) Arthur morais..
    3-) Valdir Barbosa..
    4-) Orlando Augusto.
    5-) Samuel Venâncio..

    Obs: Afonso Alberto, mesmo sendo Atleticano (me enganou muito tempo, achando que era Cruzeirense), foi um bom setorista lá pelos idos de 79-80 na Rádio Capital…

  • Julio Avila (Mariana) disse:

    Deus perdoa! Samuel Venâncio não!excelente profissional!

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    O Samuel Venâncio sim, tem o respeito da maioria da Torcida do Cruzeiro. Ele faz as perguntas que precisam ser feitas. Coloca o dedo na ferida e não é de ficar babando ovo da Diretoria do Cruzeiro.
    Esse me representa ! Toda sorte e sucesso para ele !!

  • Regi.Galo/BH disse:

    Agradecemos ao Jornalismo por nos salvar (haha!) de muitos ‘mãos de alface’.
    E parabenizar pelo contrário, por nos ofertar vários ótimos profissionais.

    O Jornal Sete Dias ‘tá pegando’ currículo??
    Mandar pra lá o do Muralha; do R. Ribeiro, entre outros, se não tomarem um rumo na vida…

  • José Eduardo Barata disse:

    Muito boa a leitura !
    Não conheço o trabalho do profissional , até porque
    cobre o time azul .
    Mas a gente vê pela fala tratar-se de jornalista com
    boa dose de articulação .
    Sucesso pra ele !!!!