Ganhou quem não errou no tempo normal e nem nos pênaltis. Jogo típico de decisão, conforme previu o Renato César aqui no blog, ontem às 12h44:
* “Chico, futebol apresentado hoje será o preguiçoso feijãozinho com arroz. Dois times jogando cautelosamente até uns 30 minutos do segundo tempo. Goleiros assistindo ao jogo, cobrando um ou outro tiro de meta.
Reinaldo Rueda, com tempo de trabalho, ainda gosta de colocar seu time mais avançado e com posse de bola. Como está recente no clube carioca, terá que apostar na estratégia conservadora.
Mano Menezes nunca soube mandar seu time à frente. Todo mundo atrás da linha da bola praticamente o tempo todo.
Tem tudo para ser uma belíssima decisão, com umas duas ou três finalizações para cada lado e um gol marcado. Brilhante 1×0 com a imprensa amanhã enaltecendo ambos os treinadores e destacando o detalhizinho a mais que decidiu o campeão.”
Não deu outra! O Renato só não acertou no placar, que foi o “detalhe” diferente que ele também previu que poderia acontecer.
Três lances de perigo para cada lado. Uma grande defesa do Fábio em chute do Guerrero quase no fim do jogo. E Fábio novamente brilhando ao defender a cobrança do pênalti do Diego, a estrela maior do Flamengo, que esta noite não brilhou.
Méritos totais do Mano Menezes, desses treinadores considerados “espécie em extinção”, que faz o papel do técnico e diretor de futebol ao mesmo tempo. Xerifão, primeiro a chegar ao local de trabalho, um dos últimos a sair, que olha todos os detalhes, bem ao estilo do que fazia Telê Santana, mas cuja inspiração são os treinadores gaúchos que fizeram história igual ele está fazendo: Carlos Froner, Ênio Andrade, Felipão e outros que o Brasil não conheceu porque ficaram restritos às terras “farroupilhas”, na filosofia de quase 100% dos gaúchos do “desistir nunca”.
E o Dr. Gilvan também obriga gente demais dentro do próprio Cruzeiro a engoli-lo: dois títulos brasileiros e uma Copa do Brasil.
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