Bruno Vicintin anunciou a saída dele do Cruzeiro
A frase “no futebol não há verdade que dure 24 horas”, voltou a funcionar, agora no Cruzeiro. A declaração do Dr. Gilvan de Pinho Tavares de que nada mudaria no comando do futebol profissional do Cruzeiro causou estranheza poucas horas depois das eleições de segunda-feira, já que ele não será mais presidente na próxima temporada e não tinha combinado isso com o sucessor eleito, Wagner Pires de Sá, que tem outros nomes de sua confiança para o comando do futebol. O primeiro deles é Itair Machado, ex-presidente do Ipatinga, que foi fundamental nas articulações políticas que deram a vitória à chapa da situação. Com isso, Bruno Vicintin, homem de confiança do Dr. Gilvan, pediu o boné e anunciou que está fora, conforme mostra reportagem do Thiago Nogueira, no SuperFC:
* “Bruno Vicintin deixa a vice-presidência de futebol do Cruzeiro”
Vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Bruno Vicintin não seguirá no clube. Em reunião, nesta quarta-feira, com o atual presidente, Gilvan de Pinho Tavares, e o presidente eleito para o triênio 2018-2020, Wagner Pires de Sá, ficou acertado que Vicintin deixa a função, depois de dois anos no cargo.
Segundo a assessoria de imprensa do clube, Vicintin já havia manifestado à presidência a vontade de deixar o clube após a decisão da Copa do Brasil. Durante as eleições do clube, na última segunda-feira, Vicintin esteve no Parque Esportivo do Barro Preto e vestiu a camisa do candidato Wagner Pires de Sá (veja abaixo).
Segundo apurou a reportagem, a vontade de Wagner é colocar Itair Machado, ex-presidente do Ipatinga, como diretor de futebol no lugar de Klauss Câmara, decisão que não agrada a Vicintin e, por isso, a decisão de sair. Gilvan e Wagner até tentaram convencê-lo do contrário, mas não conseguiram.
A saída de Vicintin pode provocar ainda o desligamento de Tinga da gerência de futebol. O ex-jogador já teria uma proposta do Internacional. A diretoria do Cruzeiro tem pela frente a renovação de contrato com o técnico Mano Menezes, cujo vínculo termina em dezembro. A vontade da cúpula é pela sua permanência para 2018.
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