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E lá se foi o Nival Dias de Sá, eterno presidente do Venda Nova!

Nival, em foto do Pedro Silveira, para o jornal O Tempo

Muito bonita a atitude do técnico Enderson Moreira que, na entrevista coletiva de sexta-feira, fez questão de prestar homenagem póstuma ao Nival, com palavras emocionantes sobre ele, que o dirigiu como técnico e presidente. Na realidade ele foi tudo no Venda Nova, e o seu nome se confunde com o do tradicional clube, que revelou tantos jogadores para o futebol brasileiro, como o atacante Euler e o goleiro Bruno dentre outros.

Só hoje fiquei sabendo que ele se foi, na sexta-feira. Nival era uma ótima figura humana, além de grande guerreiro do futebol amador. Irmão do humorista Geraldo Magela, o “Ceguinho”, pai da jornalista Ludymilla Sá, sempre discreto e muito trabalhador. Merece todas as homenagens que o futebol mineiro lhe prestar.

O jornalista Ricardo Plotek, Subeditor de Esportes do jornal O Tempo, também o homenageou na coluna dele de sábado:

* “Minha Homenagem”

 Outro assunto que gostaria de abordar, assim como Enderson Moreira, é o falecimento de uma das maiores figuras do futebol amador de Minas Gerais, em especial, de Belo Horizonte.

Foi cremado ontem, no Parque Renascer, em Contagem, o corpo do eterno presidente do Venda Nova Futebol Clube, Nival Dias de Sá, que morreu aos 66 anos devido a problemas no coração.

Nos últimos 40 e tantos anos, Nival dedicou muito, mas muito tempo mesmo de sua vida ao clube, que nunca abandonou e ao qual sempre se entregou, mesmo com as inúmeras dificuldades que um time amador tem.

A sua família, em especial à viúva Graça e à filha Ludymilla Sá, jornalista das melhores e que herdou do pai o amor pelo futebol e pelo desporto, fica sincero e enorme abraço.

A imagem que fica para mim de Nival Dias de Sá é de um abnegado, que não tinha fim de semana, feriado, dia santo, chuva, sol, frio ou calor.

Ele sempre tentou fazer e fez o melhor para o Venda Nova, que está de luto, assim como todo o futebol amador da capital. E ainda arrumou tempo para formar uma família amorosa e acolhedora, que dele deve se orgulhar. Viva o Nival!


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Comentários:
8
  • Renato Sérgio disse:

    Boa noite amigo trabalho com rádio e TV e estou precisando de um comentarista esportivo.quem souber entre em contato WhatsApp 31989457600

  • António Eustáquio de almeida disse:

    conheci Nivaldo, barbozinha,trabalhei na mercearia canarinho enfrente a elmo!antes de falece Nivaldo foi na minha casa, assunto foi regularizar o campo do venda nova junto a prefeitura de bh, sou herdeiro de alguns terrenos no Bárrio são João batista, Nivaldo vai fazer muita falta

    • Rogério di Paula disse:

      Olá, eu tambem trabalhei na mercearia canarinho, depois deixei meu irmão, Roger, o pantera, que acabou ficando lá por 5 anos. Nos nascemos ao lado do estadio de venda Nova, e o Nival nos conheceu desde criança. Morando desde 1983 no Barreiro, acabei me encontrando com nival na estação de metro do
      Eldorado, em Contagem, onde batemos um papo rápido, relembrando os tempos passados no bairro Benda Nova. Moramos naquele beco que divide nosso terreno com o campo, no numero 301, ao lado do portão principal. Isso até o início de 1983. Depois, meu irmão Roger ainda morou por muito tempo, até se divorciar e deixar a ex esposa e 2 filhos no local.

  • João Paulo de Oliveira disse:

    Era um gigante da várzea , joguei lá por alguns anos. Deus o sem um bom lugar

  • Marcão de Varginha disse:

    Meus sinceros sentimentos à familiares, amigos, colegas…

  • jorgemoreira disse:

    Só lembrando ele parece muito com o Mussula quando bem jovem quando ainda jogava no gol do Galo, por falar no Mussula por onde anda, o saudoso ex goleiro do Galo e até da seleção Mineira campeão do Brasil no torneio de seleções de 1963, era um timaço, é claro que o Barata se lembra daquele time, cuja base era o time do Galo com alguns jogadores do tambem saudoso Siderurgica de Sabara Ô Barata lembra daquela seleção foi a ultima seleção campeã do torneio de seleções

  • jorgemoreira disse:

    Absurdo dos absurdos um dos clubes mais tradicionais do futebol de varzea de BH perde um abnegado,sim abnegado e nem uma homenagem, dos politicos , que cançaram de ir até ele para fazer campanha politica, mas a vida é deste jeito, Muita paz e conforto aos familiares e torcedores do Venda Nova, que se ainda existe é porque este Sr Nivaldo Dias lutou bravamente pela sua sobrevivencia, pena que nem mesmo a copa itatiaia o Venda Nova disputa mais

    • João Paulo de Oliveira disse:

      Conheci Nivaldo eu muleque joguei por lá ,cara as vezes minha mãe não tinha dinheiro para pagar mensalidade ele abria um sorriso e falava vai treinar …um enorme abraço a graça Deus de um bom lugar a ele …