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Verdades verdadeiras de quem conhece do assunto: meses perdidos, incompetência dos grandes e o sumiço dos craques que decidem

Para a nossa honra, todos participantes aqui do blog e do facebook/blogdochicomaia. Agradeço ao João Cavalieri, Raws Miranda e ao jornalista, sempre brilhante, Wagner Augusto Álvares de Freitas. Concordo a opinião dos três, quase que 100%:

João Cavalieri

“O Campeonato Mineiro é semi-profissional, cheio de jogadores veteranos e de péssima qualidade, times sem o mínimo apelo, estádios horrorosos, uma tiriça. São praticamente 5 meses jogados no lixo.
Mas os bananas dos dirigentes da capital sempre aceitam imposições destas coisas do interior.
Arrisco a dizer que dos 4 principais estados, RJ, SP MG e RS, o nosso é o pior. Eu não perco meu tempo acompanhando este campeonato, cruz credo.”

 

Wagner Augusto Álvares de Freitas

“Por que Atlético e Cruzeiro não deixam de disputar o Campeonato Mineiro, já que ele é tão ruim? Porque precisam dos R$13 milhões da Globo e não têm competência, juntamente com os outros clubes brasileiros chamados de grandes, para criar Ligas consistentes. Então, como não é possível fazer apenas dois jogos, um na Toca da Raposa e outro na Cidade do Galo, precisam dos times do interior para a disputa do Mineiro. Já que é impossível se livrar dessa companhia incômoda, que respeitem a decisão soberana do Conselho Técnico e parem de mimimi.”

 

Raws Miranda

“Eu não percebo quase nenhum jornalista esportivo abordar um tema preponderante nesse ano, a falta de talentos individuais na criação de jogadas. Todos os times estão sofrendo quando jogam em casa e enfrentam uma defesa bem postada. O exemplo da semana foi o Palmeiras, que rodava, rodava e rodava a bola até perder. Apesar de ter o Keno e Dudu, que são acima da média, raramente eles partiam para cima do marcador e obtinham sucesso. Antes do Cruzeiro fazer o segundo gol, chegou a ser irritante a inoperância dos atacantes palmeirenses com tamanha necessidade de vencer. Agora, em termos de emoção, pela situação foi ótimo jogo de se ver. Desde o começo do ano muito se falou da qualidade do plantel do time verde, porém ter como titulares, Dracena, Maicon e Egídio não merece essa supervalorização de forma alguma. E vamos seguindo em frente com o Corinthians doido para entregar a rapadura e os outros, diabéticos.”


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Comentários:
11
  • Dalmo Costa disse:

    José Eduardo Barata, falar que Zico e Dirceu Lopes não pensavam o jogo de seus times, que não eram o 10? E você acha que entende de futebol mais que todos? Reveja seus conceitos.

    • José Eduardo Barata disse:

      Prezado DALMO ,
      primeiro nunca me considerei um grande entendedor de futebol ,
      ainda mais me colocando acima de qualquer outra pessoa , para
      justificar a sua afirmação “mais que todos” .
      Apenas tenho a minha vivência a me amparar nos comentários
      que produzo .
      E eu já vi futebol demais da conta ( e continuo a ver ) .
      Quanto a rever conceitos , se você viu jogar Dirceu e Zico, e viu
      jogar Ademir e Gerson , e Didi , e não consegue ver diferenças no
      tipo de jogo de cada um , desculpe , meu caro , mas quem tem que
      revê-los (os conceitos) é você .
      Dirceu e Zico eram incisivos , agudos , ofensivos , pura explosão .
      Ademir , o Divino ; Didi , o Príncipe Etíope , Gerson , o Papagaio;
      com eles era outro ritmo em campo , era a cadência , a bola bem
      lançada no momento certo , para atacantes como Quarentinha ,
      como César , como Roberto ….
      Apesar de no Flamengo ter jogado o Nunes , jogador de área ,
      as jogadas para ele eram geralmente construídas pelas pontas,
      com Junior e Leandro .
      Zico vinha mais com o Adílio , na explosão , como eu disse .
      Você deve se lembrar .
      E o Dirceu tinha uma “brecha enorme” para entrar com a intensa
      movimentação de Tostão e Evaldo , monstros .
      Desculpe , DALMO , mas estamos aqui para qualquer discussão
      sadia sobre “conceitos” .
      Afinal , cada qual com sua visão , não é mesmo ?
      p.s.
      Absolutamente desnecessária , a meu ver , a sua provocação .
      Um abraço .

  • Regi.Galo/BH disse:

    Aproveitando a temática das verdades verdadeiras, estão lá no Superesportes as matérias sobre os primeiros passos na futura gestão no Galo, onde a verdade é que teremos mais um “ano difícil”, segundo palavras de quem sabe.

    Pude notar a prioridade que será dada para o saneamento de dívidas, coisa que demonstra zelo e compromisso com o futuro e é, de fato, muito necessária ao resgate da credibilidade. O Kalil fez as dívidas, o Nepomuceno não cumpriu com os devidos pagamentos e cabe a próxima gestão honrar com os tais compromissos.

    Em segundo quesito está o valor previsto de 10 milhões de reais para contratações. Espero que a gestão tenha inteligência para negociar muitos dos atletas atuais e que possa trazer outros com condições e postura ideais para envergar a camisa do Galo.

    E em terceiro, está o início da reestruturação do Departamento de Futebol. E começando pelo lugar certo: a base. Não defendo a contratação do Alexandre Gallo para a função, mas acredito que já seja um começo interessante quando se aposta em alguém que teve passagem pelas categorias de base da seleção.

    Enfim, na verdade, eu só queria entender o que significa “ano difícil”, logo após termos sobrevivido (com sequelas) aos “anos com a tarja Nepomuceno de qualidade”. Ou seja, isso é bom?

  • Raws disse:

    Obrigado Chico, pela deferência.

  • jorgemoreira disse:

    Começando muito mau, seram mais tres anos de sofrimento, é voltaremos aos tempos de eu acredito só que começamos muito mau com esta escolha , se bem que ele não deve ficar tres meses e o clube ira pagar os seus salários até…………existem apostas que ja começam perdedoras.

  • Silvio T disse:

    Bem, com todo o respeito ao jornalista Wagner, mas acho que ele inverteu os polos. Atletico e cruzeiro são, no máximo, covardes e burros. Federação, globo e os clubes perebas do interior é que precisam deles. Senão, a federação e os perebas fariam o estadual o ano inteiro sem os dois. E a globo? Pagaria o que paga pelo estadual sem a presença de Atlético e cruzeiro? Transmitiria os jogos dos perebas? Quais índices de audiência teria? É fácil deduzir quem precisa de quem…

  • José Eduardo Barata disse:

    Ao RAWS :
    no tocante ao Atlético o que mais ouço é comentarista pedir
    um 10 no time , principalmente quando se perde um jogo .
    Infelizmente,a safra ruim no futebol não se restringe apenas
    aos jogadores, vai de narradores a repórteres,comentaristas
    e afins .
    Vive-se hoje de chavões e lugares-comuns, essa turma veio
    dos bancos de escola para o campo e somos brindados com
    um jornalismo de prancheta .
    “Ah! , sem um 10 o time não vai .”
    “Ah! , é preciso alguém para “pensar” o jogo .”
    ‘Tá bom !
    A pensar dessa forma o Flamengo de Zico não teria sido
    o que foi .
    O Atlético de Reinaldo não jogaria nada .
    Até mesmo o time azul de Tostão e Dirceu não existiria.
    Cadê o 10 clássico para “pensar” o jogo naqueles times?
    Ele existiu no Palmeiras , com Ademir .
    Ele existiu no Botafogo , com Gérson (um 10 que era 8)
    No Fluminense e também no Botafogo com Didi .
    Com Mengálvio no Santos .
    Mas em muitas formações brilhantes que assistimos ao
    longo dos anos valiam a lucidez e a categoria de beques
    como Luiz `Pereira (hoje diriam que é o jogador-surpresa),
    de laterais insinuantes como Leandro e Junior ou grandes
    “passadores” como Nelinho ( ah!, Marcos Rocha , como é
    que esses caras não conseguem aproveitar seu potencial)
    e as fantásticas jogadas dos autênticos pontas que com as
    investidas na linha de fundo desarrumavam todo o sistema
    defensivo dos adversários , como o faziam o Cafuringa , o
    Sérgio Araújo , o Edu Bala , o Hilton de Oliveira e o Natal ,
    o Joãozinho , o Romeu , o Paulo Borges ….
    (Hoje tem um tal de “pelos lados do campo” que eu vou te
    dizer …)
    O que é preciso , e me atrevo a dizer isto , é permitir que
    jogadores na fase de sua formação , possam exercer a
    sua criatividade sem interferência de “professores” que
    querem impor “métodos” num esporte em que ela teria
    que prevalecer .
    Por tudo isso que deixo em testamento é que os caras
    ficam a tocar de um lado pro outro ,pois não há como
    entrar nesses sistemas defensivos que privilegiam os
    times a jogar “por uma bola” .
    (meu Deus ! , fui contaminado)
    BOTA PONTA , TELÊ !!!!

  • Rodrigo Assis disse:

    O presidente do Villa falou uma verdade, pros clubes do interior, ao jogar um mineiro super tiro curto desses, 11 rodadas, não da pra ficar lançando jogador, apostando em jovens, pq o rebaixamento é logo ali. Não da tempo de ficar se recuperando se as coisas começam mau, pros clubes do interior seria melhor um campeonato mais longo. Já pros grandes devido ao deficit é ruim. Então são pontos de vistas diferentes e válidos.

    • José Eduardo Barata disse:

      Caro RODRIGO ,
      os times têm o ano anterior para preparar uma equipe
      para o campeonato .
      Se começar a “peneirar” em setembro eles terão de
      três a quatro meses de preparação .
      Sem dinheiro , e eles não o têm , não vão conseguir
      montar um elenco com campeonato “em andamento” ,
      mesmo que dure trezentos anos .
      O passado nos traz lições meritórias , quando equipes
      do interior conseguiam apresentar esquadrões muito
      bem montados com promessas que iriam vingar nos
      grandes clubes .
      Aqui mesmo no blog o Chico nos presenteou com a
      formação do Democrata dos anos 60 , o que mostra
      os celeiros de jogadores que nos dias de hoje não
      têm mais como aparecer, a não ser se conseguirem
      uma carta de apresentação do prefeito ou deputado
      para abrir a porta dos CTs dos grandes times .

  • Rodrigo Assis disse:

    Só acho que contratar Alexandre Gallo é uma besteira, cara não deu certo em lugar nenhum, só porque o cara tem galo no nome sempre tentam ligar ele ao Atlético.