Foto Lucas Figueiredo/CBF/https://fotospublicas.com
Meus amigos e amigas do blog, o Márcio Amorim é um dos americanos mais fiéis que conheço, frequentador de quase 100% dos jogos do time, muito bem informado sobre o clube e o futebol em geral, além de Conselheiro do Coelho. Tenho sempre um respeito especial pelo que ele fala e escreve. O que ele comentou no blog merece destaque e reflexão por parte de todos os americanos, principalmente da cúpula dirigente e da imprensa, já que o alerta é importante nestes momentos de grande euforia pela conquista. Como ele próprio diz, “. . . é assunto que ainda vai render e reconheço que posso estar enganado em relação a alguns que citei . . .”.
Ele fala de paciência estranha de grande parte da imprensa em relação a alguns jogadores, dentre eles, Renan Oliveira. Mas eu que sempre fui um duro crítico do Renan no Atlético, me surpreendi com a performance dele no América. Tudo bem, que não vi todos os jogos, como o Márcio, porém, cresceu demais com a camisa americana, com espírito guerreiro e decisivo em muitos momentos.
Com as senhoras e senhores, dedo americano no que podem ser feridas:
“Caro Chico!
Passada a festa, o que mais tenho ouvido é que o América deve manter esta base para o ano que vem. Para mim, a base é a comissão técnica e uns 6/8 jogadores do grupo. Não se pode enganar na Série A com uns atletas que jogaram (sofrivelmente) a maioria das partidas. Série A não está ao alcance da maioria deles. Fizeram o que podiam no nível deles, que é o nível fraco da B. A Série B, com certeza, ainda será o destino da maioria.
Não vou me furtar, agora de cabeça fria, depois do acesso, e nem tanto pelo bi-campeonato, de citar nomes, embora muito agradecido a eles. Cumpriram o papel para o qual foram contratados. Só que Série B é coisa do passado para o América, não para eles.
O maior erro da diretoria em 2016 foi valorizar um grupo campeão mineiro e apostar na maioria. Foi um fracasso, um vexame. Jogadores como Juninho, Ernandes, Renan Oliveira e Felipe Amorim são limitadíssimos. O Renan conta com um apoio estranho da maioria esmagadora da imprensa mineira: o Juninho, que eu vi dar chutão para o alto com apenas 16 segundos de jogo, tem a igualmente estranha preferência do técnico; o Felipe (Amorim?) entrou também estranhamente, faltando 5/6 minutos para o final, mais os descontos, no jogo contra o Inter, após o América levar o segundo gol em um jogo parelho, disputadíssimo. O estranho é que ele não jogava desde março, amargando reserva. Seria para empatar o jogo? Duvido. De lá para cá, entrou em todos os jogos com a mesma inoperância que lhe é característica.
Esses que citei, juntando-se a Mike, Lima, Hugo Almeida, Hugo Cabral, Neto Moura e vários outros devem dar espaço para novas contratações. Times da B/C/D não lhes faltarão. A base (a da casa) deve ficar: Messias, Roger, Matheusinho, Zé Ricardo, Christian e os outros que surgirem na próxima Copa São Paulo.
É assunto que ainda vai render e reconheço que posso estar enganado em relação a alguns que citei. Entretanto, é muito difícil que toda a torcida que perdeu a paciência com quase todos eles, em todos os jogos de que participaram, esteja errada. Isto em um torneio em que alcançamos o objetivo.
Vamos aguardar…
Por Márcio Amorim
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