Blog do Chico Maia

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Na relação custo/benefício Thiago Neves é o campeão das assistências do futebol brasileiro. Fred é o 17º

Como diria o Alencarzinho, presidente do América, “este dá resultado”. Provou ter sido um excelente investimento. Além de assistências chama o jogo para ele e marca gols decisivos.

ASSISTENTE

Um dos melhores e mais assíduos comentaristas aqui do blog, José Eduardo Barata, não gosta muito das estatísticas. Eu valorizo algumas, que têm a ver com o resultado prático que elas produzem. Essa por exemplo, demonstrada pelo analista gaúcho Gustavo Fogaça Guffo, que recomendo:‏ @pitacodoguffo, direto de Porto Alegre:

“QUEM FOI MAIS DECISIVO?”

Quem participou mais dos ataques de gol da sua equipe no Brasileirão? Ninguém supera #ThiagoNeves do @Cruzeiro, com 25 participações. Ou seja, 53% dos gols da Raposa tiveram o meia envolvido (média de 0,8 por jogo).


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Comentários:
16
  • José Eduardo Barata disse:

    Alô , CHICO MAIA ,
    tive que pensar muito para postar alguma coisa nessa
    sua referência a meus comentários .
    É muita responsabilidade para qualquer participante o
    ser citado por você .
    Mas vamos lá :
    e daí ?
    Pelo visto você gostou mesmo do Fogaça ,o criador
    de sardinhas e da monumental descoberta a que os
    teóricos de Harvard chegaram , na explicação do
    ultrapassado treinamento de dois toques , de fazer a
    bola correr , para levar a campo o lendário “toma
    chocolate , paga lo que debes” (Jair Bala adora a
    expressão) .
    Os acadêmicos propõe diminuir em segundos os
    toques de lá para cá .
    Sinceramente ….
    Outro dia , um cara que gosto de ouvir mas que não
    mais que de repente começou a encher a paciência,
    o Milton Leite , começou a passar informações que
    determinado time gastava 1, 7 ataques para chegar
    ao gol adversário , e que tais ataques , em 45% das
    chances , a bola ia na direção do gol , e blablablá .
    Há que se ter estômago de avestruz ….
    Mas , quem sou eu para ser referência nesse mundo
    da bola , não é mesmo ?
    Antes desta minha resposta , malcriada , respondi lá
    embaixo , no RENATO CÉSAR , e escrevi o que uma
    das minhas filhas acha das estatísticas .
    Filha de peixe , ….

    • Alisson Sol disse:

      Desculpe-me José Eduardo Barata, mas o contínuo deboche em relação ao estudo e entendimento de Estatística é o que leva milhões de brasileiros ao desemprego, apesar de existirem muitas posições de trabalho esperando gente qualificada no país.

      Os EUA adicionaram ao mercado no último mês mais de 200mil empregos, e a taxa de desemprego está a 4,1% (link). No Brasil, sequer há estatísticas mensais, e os números mais recentes que achei são trimestrais, e indicam uma taxa de desemprego de 12,4% (link). Mas há muitas vagas, tanto nos EUA quanto no Brasil, para os chamados “Cientistas de Dados”. Mas falta gente…

      Voltando ao futebol, nada tenho contra os chamados craques, e todos gostamos de vê-los jogar. Contudo, a desobediência tática sistemática encorajada no Brasil é que gera casos como o goleiro “Muralha”, do Flamengo: apesar de inúmeras falhas anteriores, ainda insiste em driblar e arriscar perder a bola, jogando por terra o trabalho do time inteiro devido às suas “convicções pessoais”. Isto não é aceitável em nenhum outro lugar do mundo.

      Ganhou repercussão internacional após a última Copa a frase “Portugal tem [Cristiano] Ronaldo, o Brasil tem Neymar, a Argentina tem Messi, mas a Alemanha tem um time!” (link). Usaram estatísticas na seleção de jogadores, na preparação, esquema tático, seleção do local para a base de treinamento, etc. Não deve valer nada, não é mesmo? Talvez com um improviso aqui e ali o Brasil até ganhe a Copa de 2018. Mas Tite já está errando ao ir contra suas próprias convicções de “levar os jogadores no melhor momento”, ninguém no Brasil sabe qual o esquema tático do time, e escolheram uma base de treinamentos e agora já começam a reclamar da mesma pois vai gerar enormes deslocamentos na fase de grupos (veja em um mapa onde está Sochi: link, e pense se você não escoheria uma base mais central). O lema do Brasil continue: Que se dane a Estatísticas e análise de dados, e viva o improviso!

      • José Eduardo Barata disse:

        Ok , ALISSON , vamos lá :
        o “não” estudo da Estatística é que leva o desemprego ao país ,
        à sua maneira de ver .
        Para mim , é a canalhice ,é a safadeza , é a bandidagem , é a
        falta de caráter , é a falta de gente qualificada em postos de
        comando , é o roubo com colarinho e sem colarinho , é a dura
        realidade do populismo barato que por aqui grassa como erva
        rasteira e daninha dessa gente boquirrota que se quer dona
        da verdade ao governar para as “minorias” , como se todas as
        pessoas não tivessem os mesmos direitos perante a Lei , e sei
        lá mais o quê poderia ficar aqui a citar .
        Então , meu caro , o que precisamos não é de interpretações ,
        (análise , estudos = estatística) mas, antes, de planejamento ,
        de honradez , de coragem .
        O fato de existirem “posições de trabalho esperando gente
        qualificada” , as vagas ficarão por lá , por terem levado nosso
        ensino técnico e nossas ideias acadêmicas para o lixo , para
        a vala funda da mediocridade .
        Voltando ao futebol , como você precisou :
        você aponta a seleção da Alemanha como resultado prático
        da seleção de jogadores por dados estatísticos .
        Então ‘tá : foram as estatísticas que levaram o Joaquim a
        escolher Neuer , Boateng , Hummels (craque ao quadrado) ,
        Schweinsteiger (monstro) Klose , Podolsky , e mais e mais.
        Vamos ficar aqui a debater ?
        Sem problemas .
        Qual o motivo que levava os times do Yustrich a ter uma
        forma combativa de jogar ?
        E as formações do Telê , lépidas e insinuantes ?
        A formação consagrada do Airton Moreira , que montou
        um time jamais igualado pelo lado azul ?
        Lembra do “tripé” ?
        Sempre que um jogador tinha a bola , dois outros por ali
        encostavam para opção de jogada .
        E o time fluía , atacando e defendendo , como um balé ,
        sempre com uma proteção na defesa , e uma ajuda no
        ataque .
        O que esses caras ( Telê , Yustrich , Moreira – e não
        posso deixar de citar Michels e Barbatana ) devem ter
        se amparado em dados ESTATÍSTICOS não deve ter
        sido brincadeira .
        Como não havia a internet , seguramente eram noites
        a fio debruçados em alguma biblioteca .
        Um abraço .

        • Renato César disse:

          Imagina uma conversa do Telê com o Cafú: em 72,8% das vezes que você aprofundou o jogo, nós fizemos o gol.

          Ou o Yustrich falando para o Dadá no café da manhã na concentração em dia de jogo: “segundo as estatísticas, em 92,8% das vezes em que minhas mãos fechadas colidiram com seu rosto, as bolas aéreas encontraram as redes então, vamos ter que nos apoiar nestes dados para a partida de hoje!”

          E estas conversas depois de passarem a madrugada inteira debruçados sobre livros, revistas e jornais, já que ainda não existia o Google…

  • Alisson Sol disse:

    O Hockey no gelo talvez seja o jogo que mais tenha estatísticas no mundo, e algumas são bem interessantes. Por exemplo: alguns dos jogadores raramente fazem gols. Mas nos poucos minutos em que estão no gelo (time on ice), o time sempre faz mais gols do que quando não estão. Como é um esporte intenso, os jogadores entram e saem o tempo inteiro. Obviamente, se quer ter o jogador que faz o time marcar gols no gelo o maior tempo possível. Mas isto vai desgastar o jogador, que pode ser necessário para a próxima partida.

    O problema do futebol é que as estatísticas são afetadas profundamente por “eventos singulares”, que não tem “significância estatística”. Por exemplo: todo mundo lembra um ou outro erro de um juiz em uma certa partida, principalmente se afetou o resultado. Com isto, ignora às vezes os outros 89 minutos em que o time jogou mal, se defendendo, simulando contusões, parando o jogo. Perde por 1×0 em uma penalidade duvidosa, e apenas aquilo fica na memória. É algo sem solução, pois mesmo com múltiplas câmeras e o árbitro de vídeo, erros ainda vão ocorrer.

  • Renato César disse:

    Estatística é bom, mas mostra o que a gente quiser mostrar. Se um time for rebaixado tendo feito 20 gols e seu atacante fez 10 gols e deu 5 assistências, nas estatísticas ele seria o melhor jogador do campeonato porque participou de 75% dos gols do seu time.

    Este tipo de situação não é ridícula, acontece frequentemente em Copas do Mundo, por exemplo. Tem casos em que o cara participa de 100% dos gols da equipe.

    Hoje está em evidência este negócio de estatística. Muita gente comprando porque está na moda, pouca gente sabendo usar de verdade. Quem vai entrar nesta, precisa tomar cuidado e saber o que está fazendo.

    • José Eduardo Barata disse:

      Eita , RENATO CÉSAR ,
      você foi preciso !
      Essa história é tão chata que uma das minhas filhas,
      (eu sempre assisto aos jogos com meus filhos) outro
      dia , num lateral a nosso favor, ela disse , a zombar :
      “esse é o terceiro lateral da intermediária pra frente
      que acontece nos primeiros quinze minutos de jogo;
      a última vez que aconteceu foi há quatro rodadas ,
      quando o GALO jogou contra o … , fora de casa” .
      Quase morro de tanto rir ….

  • Regi.Galo/BH disse:

    Caro Chico,
    O problema é o mestre Barata!!!
    Uma referência para nós em vários aspectos, mas que diz não querer fazer contingência ao nosso bando de sardinhas.
    Vê se pode!
    Nesses tempos de FUTEBOL ORGÂNICO, ainda quer insistir em continuar usando agrotóxico.
    (haha..!)

    • José Eduardo Barata disse:

      Ô REGI.GALO ,
      você é uma piada …..
      Abraços !

      • Regi.Galo/BH disse:

        Ô Barata,
        Desde a sua definição de ‘bando de sardinhas’ e ‘Pai do Roger’ que eu não paro de rir dessa estória.
        Por favor, estatisticamente, foi apenas uma brincadeira (para mim, hilária)!!!
        Abraço!

        • José Eduardo Barata disse:

          REGI.GALO ,
          quando das minhas intervenções por aqui você
          tem se mostrado :
          – em concordância com minhas ideias = 49%
          – satisfeito por se distrair com elas = 31%
          – alheio ao comentário = 17%
          – em oposição = 03%
          Acredito que os meus dados estejam dentro
          da margem de erro :
          2,7% para mais ou para menos .
          Me corrija se estiver errado .
          Um abraço .

  • Frederico Dantas disse:

    Nunca chegou a ser aquele jogador de encher os olhos que muitos esperavam que ele fosse. Mas, sem dúvida, foi eficiente. Acabou sendo um bom negócio mesmo. Com algumas peças específicas o Cruzeiro pode montar um bom time para 2018. Este papo de Scarpa e Bruno Silva, se não ficar só na especulação, vai ser bom. Mas tá faltando um centroavante de área mesmo para o time.

  • Tonho ( Mineiro ) disse:

    Acabei de ler que nosso camisa 10 esta sem time, Oscar Romero. Vamo Galo

  • J.B.CRUZ disse:

    THIAGO NEVES é a Referência do CRUZEIRO..
    Disparado o Melhor Mineiro do Brasileirão; Foi Peça Chave na Conquista da Copa do Brasil (Penta); e Coordenou a Equipe Para os Jogos nos Momentos Cruciais ( Disputa de Penalty ) Contra Grêmio e Flamengo….É um Jogador diferenciado…Nasceu Estrela……..